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Bioética - Biomedicina


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• Problemática social; 
• Divisão de classes; 
• Ética domina a moral ou a moral domina a ética; 
• Profissão automatizada; 
• Influência sobre a carreira. 
 
• Início em 1970; 
• Van Rensselaer Potter; 
• Ramo do conhecimento que ajudasse as pessoas a 
pensar nas possíveis implicações da ciência; 
• Ponte entre científica e humanística 
• “Nem tudo que é cientificamente possível é 
eticamente aceitável.”; 
• Ética aplicada à vida, um novo domínio da reflexão 
e da prática, que toma como seu objetivo 
específico as questões humanas na sua dimensão 
ética. 
Contexto histórico 
• Paternalismo hipocrático: relação assimétrica 
baseada puramente na beneficência; 
• Cartesianismo: autonomia de uma razão 
dubitativa, científica e subjetivista em relação ao 
primado da autoridade tradicional e da crença 
religiosa; 
• Descoberta de microorganismos; 
Contexto cultural 
• Individualismo; 
• Hedonismo; 
• Utilitarismo. 
Nascimento 
• 1962 – Comitê de Seattle – Eles decidem quem vive 
e quem morre; 
• 1966 – Henry Beecher – Anestesista – Publicou 22 
casos de experimentos usando pessoas; 
• Estudo Tuskegee – 1930 a 1970 - estudo que 
optava por não tratar pessoas com sífilis; 
• 1967 – Christiaan Barnard – Transplante de 
coração na África do Sul. 
Fundamentação 
• A autenticidade na pessoa humana e suas 
diferenças; 
• Dignidade da pessoa humana e seu valor; 
• Pessoa composta por totalidade de diversas 
dimensões (biológica, psicológica, social ou moral 
e espiritual) juntas; 
• Respeito e valor à vida humana; 
• Segundo embriologia se inicia na fecundação; 
• Inicio de uma nova vida: Patrimônio genético 
próprio; A partir desse momento, essa vida deverá 
ser respeitada. 
• A vida é um processo continuo (interrupção gera 
morte), coordenado (código genético e atividade 
molecular) e progressivo (gradualidade); 
• Princípios foram propostos primeiro no Relatório 
Belmont, de 1978, para orientar as pesquisas com 
seres humanos; 
Modelo de bioética principalista 
• Introduzido por Beauchamp e Childress, em 1989; 
• Quatro princípios bioéticos fundamentais: 
1. Autonomia; 
2. Beneficência; 
3. Não maleficência; 
4. Justiça/Equidade. 
• É importante constatar que os quatro princípios 
não estão sujeitos a qualquer disposição 
hierárquica. 
Declaração de bioética e direitos humanos da 
UNESCO de 2005 
• Entre os dias 6 e 8 de abril e, posteriormente, entre 
20 e 24 de junho de 2005, foram realizadas em 
Paris, França, na sede da Organização das Nações 
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – 
UNESCO o texto final da futura Declaração 
Universal sobre Bioética e Direitos Humanos; 
• As nações desenvolvidas, defendiam um 
documento que restringisse a bioética aos tópicos 
biomédico biotecnológicos. O Brasil teve papel 
decisivo na ampliação do texto para os campos 
sanitário, social e ambiental. 
 
 
 
• Inicialmente, a prática dos profissionais de saúde 
era conduzida pelo empirismo, que tem sua origem 
no grego empeiria, que significa experiência 
sensorial; 
• John Locke afirmava que o vasto conjunto de ideias 
que existe na mente humana nasce da experiência, 
que resulta da observação dos dados sensoriais; 
• Atividades profissionais passam da base empírica 
para a profissão regulamentada; 
• Princípios bioéticos e científicos, da lei 
regulamentadora da profissão e código de ética; 
• Gradativamente houve a incorporação, no campo 
da assistência à saúde, de noções vinculadas à 
cidadania, aos direitos do consumidor e à 
responsabilidade ética dos profissionais; 
• O ‘Cuidado em saúde’ é o tratar, o respeitar, o 
acolher, o atender o ser humano em seu 
sofrimento – em grande medida fruto de sua 
fragilidade social –, mas com qualidade e 
resolutividade de seus problemas. 
 
Sigilo profissional em saúde 
• A confidencialidade e o respeito à privacidade 
constituem preceitos morais tradicionais das 
profissões de saúde, indicando o dever de guarda 
e reserva em relação aos dados de terceiro, a que 
se tem acesso em virtude do exercício da atividade 
laboral; 
• O sigilo é simultaneamente direito do paciente e 
dever do profissional; 
• Devem guardar sigilo todos os que tiverem acesso 
a dados pessoais do paciente, tanto na esfera da 
prestação profissional quanto no âmbito do ensino 
e da pesquisa; 
• A garantia do sigilo funciona não apenas como 
fator de adesão ao tratamento, pela confiança 
depositada nos profissionais, mas também como 
espaço para a manifestação mais fidedigna da 
autonomia, representando mecanismo protetivo 
para o próprio exercício da liberdade. 
 
Imperícia 
• Do latim imperitia, é a falta de prática ou ausência 
de conhecimento que se mostram necessários ao 
exercício de uma profissão ou de uma arte; 
• É ignorância, incompetência, desconhecimento, 
inexperiência, inabilidade, imaestria para a prática 
de determinados atos, no exercício da profissão, 
que exigem um conhecimento específico. 
 
Imprudência 
• Do latim imprudentia, refere-se à descautela, 
descuido, prática de ação irrefletida ou 
precipitada, resultante de imprevisão do agente 
em relação ao ato que podia e devia pressupor, ou, 
ainda quando o profissional age com excesso de 
confiança desprezando as regras básicas de 
cautela; 
 
Negligência 
• Do latim negligentia caracteriza-se por ser um 
descuido, desleixo, falta de diligência, incúria, 
desatenção, desídia, falta de cuidado capaz de 
determinar a responsabilidade por culpa, omissão 
daquilo que razoavelmente se faz, falta de 
observação aos deveres que as circunstâncias 
exigem. 
 
Diferença 
• Imperícia: inaptidão, ignorância, falta de 
qualificação técnica ou de conhecimentos 
elementares da profissão; 
• Imprudência: ação precipitada e sem cautela 
(excesso de confiança); 
• Negligência: deixar de tomar uma atitude ou não 
apresentar conduta que era esperada para a 
situação. 
 
• Conselho Federal e Regional de classe da 
Biomedicina; 
• Segunda Reunião Anual da Sociedade Brasileira 
para Progresso da Ciência – 1950 - Prof. Leal Prado 
- Simpósio sobre seleção e treinamento de técnicos 
em saúde; 
• Formar profissionais biomédicos para atuarem 
como docentes especializados nas disciplinas 
básicas das escolas de medicina e de odontologia; 
• Federalização da Escola Paulista de Medicina 
(EPM) – da Lei 4024 de 1961 - estabelecia as 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o 
Regimento foi modificado, sendo aprovado pelo 
Conselho Federal de Educação em 1965; 
• Neste novo regimento previa-se a organização de 
um curso de Graduação Biomédica (capitulo III) e 
cursos de pós-graduação (capítulo IV); 
• Após a publicação do Parecer no 571/66, houve a 
implantação do primeiro curso na Escola Paulista 
de Medicina em março de 1966, (com aula 
inaugural ministrada pelo Prof. Leal Prado, quase 
16 anos após a apresentação inicial da ideia); 
• Leis 6684/79, 6686/79 (e sua posterior alteração 
com a lei 7135/83, que permitiu a realização de 
análises clínicas aos portadores de diploma de 
Ciências Biológicas – Modalidade Médica, bem 
como aos diplomados que ingressaram no curso 
em vestibular realizado até julho de 1983); 
• Decreto 88.394/83, que regulamentou a profissão 
e a atuação dos Conselhos Federal e Regionais de 
Biomedicina; e a Resolução no 86 do Senado 
Federal, de 24 de junho de 1986, ratificando 
acordo realizado no Supremo Tribunal Federal, 
assegurando definitivamente o direito do 
profissional Biomédico de exercer as análises 
clínico- laboratoriais. 
 
Avaliação ética de um projeto de pesquisa 
• Toda pesquisa envolvendo seres humanos de 
natureza instrumental, ambiental, nutricional, 
educacional, sociológica, econômica, física, 
psíquica ou biológica, sejam eles farmacológicos, 
clínicos ou cirúrgicos e de finalidade preventiva, 
diagnóstica ou terapêutica, em qualquer área do 
conhecimento, deverá observar as exigências das 
normativas; (ResoluçãoCNS 196/96); 
 
Aspectos éticos – 466/12 
• Consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-
alvo e proteção a grupos vulneráveis e aos 
legalmente incapazes (autonomia); 
• Ponderação entre riscos e benefícios, tanto atuais 
como potenciais, individuais ou coletivos 
(beneficência); 
• Garantia de que danos previsíveis serão evitados 
(não-maleficência); 
• Relevância social da pesquisa com vantagens 
significativas para os sujeitos da pesquisa e 
minimização do ônus para os sujeitos vulneráveis, 
o que garante a igual consideração dos interesses 
envolvidos (justiça e equidade); 
• As pesquisas, em qualquer área do conhecimento 
envolvendo 
• seres humanos, deverão observar as seguintes 
exigências: 
• Ser adequada aos princípios científicos que a 
justifiquem e com possibilidades concretas de 
responder a incertezas; 
• Estar fundamentada em fatos científicos, 
experimentação prévia e/ou pressupostos 
adequados à área específica da pesquisa; 
• Ser realizada somente quando o conhecimento 
que se pretende obter não possa ser obtido por 
outro meio; 
• Buscar sempre que prevaleçam os benefícios 
esperados sobre os riscos e/o desconfortos 
previsíveis; 
• Utilizar os métodos adequados para responder às 
questões estudadas, especificando-os, seja a 
pesquisa qualitativa, quantitativa ou quali-
quantitativa; 
• Se houver necessidade de distribuição aleatória 
dos participantes da pesquisa em grupos 
experimentais e de controle, assegurar que, a 
priori, não seja possível estabelecer as vantagens 
de um procedimento sobre outro, mediante 
revisão de literatura, métodos observacionais ou 
métodos que não envolvam seres humanos; 
• Obter consentimento livre e esclarecido do 
participante da pesquisa e/ou seu representante 
legal (TCLE / TALE), inclusive nos casos das 
pesquisas que, por sua natureza, impliquem 
justificadamente, em consentimento a posteriori; 
• Contar com os recursos humanos e materiais 
necessários que garantam o bem-estar do 
participante da pesquisa, devendo o(s) 
pesquisador(es) possuir(em) capacidade 
profissional adequada para desenvolver sua 
função no projeto proposto; 
• Prever procedimentos que assegurem a 
confidencialidade e a privacidade, a proteção da 
imagem e a não estigmatização dos participantes 
da pesquisa, garantindo a não utilização das 
informações em prejuízo das pessoas e/ou das 
comunidades, inclusive em termos de autoestima, 
de prestígio e/ou de aspectos econômico-
financeiros; 
• Ser desenvolvida preferencialmente em indivíduos 
com autonomia plena. Indivíduos ou grupos 
vulneráveis não devem ser participantes de 
pesquisa quando a informação desejada possa ser 
obtida por meio de participantes com plena 
autonomia, a menos que a investigação possa 
trazer benefícios aos indivíduos ou grupos 
vulneráveis; 
• Respeitar sempre os valores culturais, sociais, 
morais, religiosos e éticos, como também os 
hábitos e costumes, quando as pesquisas 
envolverem comunidades; 
• Garantir que as pesquisas em comunidades, 
sempre que possível, traduzir-se- 
• ão em benefícios cujos efeitos continuem a se fazer 
sentir após sua conclusão. 
• Quando, no interesse da comunidade, houver 
benefício real em incentivar ou estimular 
mudanças de costumes ou comportamentos, o 
protocolo de pesquisa deve incluir, sempre que 
possível, disposições para comunicar tal benefício 
às pessoas e/ou comunidades; 
• Comunicar às autoridades competentes, bem 
como aos órgãos legitimados pelo Controle Social, 
os resultados e/ou achados da pesquisa, sempre 
que estes puderem contribuir para a melhoria das 
condições de vida da coletividade, preservando, 
porém, a imagem e assegurando que os 
participantes da pesquisa não sejam 
estigmatizados; 
• Assegurar aos participantes da pesquisa os 
benefícios resultantes do projeto, seja em termos 
de retorno social, acesso aos procedimentos, 
produtos ou agentes da pesquisa; 
• Assegurar aos participantes da pesquisa as 
condições de acompanhamento, tratamento, 
assistência integral e orientação, conforme o caso, 
enquanto necessário, inclusive nas pesquisas de 
rastreamento; 
• Comprovar, nas pesquisas conduzidas no exterior 
ou com cooperação estrangeira, os compromissos 
e as vantagens, para os participantes das pesquisas 
e para o Brasil, decorrentes de sua realização; 
• Utilizar o material e os dados obtidos na pesquisa 
exclusivamente para a finalidade prevista no seu 
protocolo, ou conforme o consentimento do 
participante; 
• Levar em conta, nas pesquisas realizadas em 
mulheres em idade fértil ou em mulheres grávidas, 
a avaliação de riscos e benefícios e as eventuais 
interferências sobre a fertilidade, a gravidez, o 
embrião ou o feto, o trabalho de parto, o 
puerpério, a lactação e o recém-nascido; 
• Considerar que as pesquisas em mulheres grávidas 
devem ser precedidas de pesquisas em mulheres 
fora do período gestacional, exceto quando a 
gravidez for o objeto fundamental da pesquisa; 
• Garantir, para mulheres que se declarem 
expressamente isentas de risco de gravidez, quer 
por não exercerem práticas sexuais ou por as 
exercerem de forma não reprodutiva, o direito de 
participarem de pesquisas sem o uso obrigatório 
de contraceptivos; 
• Ser descontinuada somente após análise e 
manifestação, por parte do Sistema 
CEP/CONEP/CNS/MS que a aprovou, das razões 
dessa descontinuidade, a não ser em casos de 
justificada urgência em benefício de seus 
participantes; 
• As pesquisas que utilizam metodologias 
experimentais na área biomédica, envolvendo 
seres humanos, além do preconizado no item 
anterior, deverão ainda: 
• Estar fundamentadas na experimentação prévia, 
realizada em laboratórios, utilizando-se animais ou 
outros modelos experimentais e comprovação 
científica, quando pertinente; 
• Ter plenamente justificadas, quando for o caso, a 
utilização de placebo, em termos de não 
maleficência e de necessidade metodológica, 
sendo que os benefícios, riscos, dificuldades e 
efetividade de um novo método terapêutico 
devem ser testados, comparando-o com os 
melhores métodos profiláticos, diagnósticos e 
terapêuticos atuais. Isso não exclui o uso de 
placebo ou nenhum tratamento em estudos nos 
quais não existam métodos provados de profilaxia, 
diagnóstico ou tratamento. 
 
TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
• Decisão voluntária, realizada por uma pessoa 
autônoma e capaz, tomada após um processo 
informativo e deliberativo, visando a aceitação de 
um tratamento específico ou experimentação, 
sabendo da natureza do mesmo, das suas 
consequências e dos seus riscos. 
• Deve possuir quatro elementos fundamentais: a 
informação; a compreensão; a voluntariedade; a 
autorização para participação. 
• A condição essencial: verificar se a pessoa tem 
capacidade para tomar decisões; 
• Caso o paciente não seja considerado capaz para 
consentir, a autorização pode ser dada pelo seu 
representante legal; 
• A participação de pessoas incapazes em pesquisas 
não deve ser considerada como usual; 
• Preservar a voluntariedade; 
• A institucionalização não é sinônimo de perda de 
capacidade; 
• Os responsáveis pela instituição não podem 
assumir o consentimento para pesquisa de forma 
indiscriminada; 
• Para estas pessoas devem ser cumpridas todas as 
condições anteriormente comentadas; 
• Tamanho de letra compatível com a leitura por 
idosos. 
 
Pesquisa com cadáveres 
• Autorização de familiares ou representantes; 
• Extinção de outras alternativas; 
• Procedimentos previamente descritos no Projeto 
de Pesquisa; 
• Preservação da privacidade; 
• Respeito à memória do envolvido. 
 
Pesquisa em pacientes psiquiátricos 
• Problemas relacionados à autonomia do paciente; 
• O consentimento, sempre que possível, deve ser 
obtido do próprio paciente; 
• Responsáveis: família, tutor legal ou diretor da 
instituição. 
 
Utilização de materialbiológico descartado 
• Obtenção sem causar alteração na rotina; 
• Utilização se descarte habitual; 
• Manutenção do anonimato; 
• Cultura de células somente com consentimento 
informado; 
• Uso com finalidade exclusiva. 
 
Utilização de dados de prontuário e de bases de dados 
• Necessidade de aprovação da CEP; 
• Assinatura do Termo de Compromisso de 
Utilização de Dados; 
• Compromisso com a confidencialidade dos dados; 
• Utilização com finalidade exclusiva. 
 
Pesquisa em animais experimentais 
• Os seres humanos são mais importantes que os 
animais, mas os animais também tem importância, 
diferenciada de acordo com a espécie considerada; 
• Nem tudo o que é tecnicamente possível de ser 
realizado deve ser permitido; 
• Nem todo o conhecimento gerado em pesquisas 
com animais é plenamente transponível ao ser 
humano; 
• O conflito entre o bem dos seres humanos e o bem 
dos animais deve ser evitado sempre que possível; 
• Manejo com respeito; 
• O PP deve passar pelo comitê de ética (CEUA); 
• Garantia de condições de vida adequadas; 
• Número de animais deve ser justificado; 
• Forma de eutanásia dos animais. 
 
• Como através da ciência se pode auxiliar na justiça; 
• É uma atividade técnico-científica prevista no 
Código de Processo Penal, indispensável para 
elucidação de crimes quando houver vestígios; 
• Qualquer cidadão com ensino superior completo, 
que seja aprovado em concurso público pode ser 
perito criminal; 
• Lei 12.030/2009: Art 5º - São peritos de natureza 
criminal os peritos criminais, peritos 
médicos/legistas e peritos odonto/legistas com 
formação superior específica detalhada em 
regulamento, de acordo com a necessidade de 
cada órgão e por área de atuação; 
• O trabalho do perito começa quando o crime 
ocorre; 
• Quando a infração deixar vestígios, será 
indispensável o exame de corpo de delito, direto 
ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do 
acusado; 
• Cadeia de custódia (princípio mais importante da 
ética de perícia) é um conjunto de procedimentos 
que visa documentar a história cronológica do 
vestígio coletado em locais ou em vitimas de 
crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir 
de seu reconhecimento até o descarte; 
• O exame de corpo de delito e outras pericias serão 
realizados por perito oficial, portador de diploma 
de curso superior (autoridade requisitada ao 
diretor); 
• Se em determinadas condições não houver perito 
criminal, o exame será realizado por 2 pessoas 
idôneas, portadoras de diploma de curso superior 
preferencialmente na área específica, dentre as 
que tiverem habilitação técnica relacionada com a 
natureza do exame; 
o Prestarão o compromisso de bem e 
finalmente desempenhar o encargo; 
• Logo que tiver conhecimento da prática da infração 
penal, a autoridade policial deverá: 
o Dirigir-se ao local, providenciando para 
que não se alterem o estado e conservação 
das coisas, até a chegada dos peritos 
criminais; 
• O trabalho do perito criminal é produzir prova 
objetiva (através de exames científicos em 
vestígios forenses coletados em local de crime); 
• A conclusão do trabalho: 
o Laudo pericial – prazo máximo de 10 dias, 
prorrogáveis; 
• Vilipendio de cadáver é a exposição, desrespeito 
ou violação do corpo. 
 
• Área recente; 
• O exercício do biomédico na estética está 
perfeitamente enquadrado nos princípios éticos da 
profissão, de forma a permitir a plena aplicação de 
seus conhecimentos na área da estética; 
• Estamos em um momento onde a estética é 
valorizada, porém devido a esse jogo de ego, ao 
mesmo tempo se encontra descredibilizada; 
• Não satisfeitos por receberem informações 
discordantes com a fisiologia humana e não 
observarem com senso crítico, os profissionais 
difundem a informação e ainda colocam fotos de 
antes e depois em redes sociais (muitas vezes com 
uso de recursos que editam imagens, trazendo 
resultados fantasiosos); 
• Profissionais imprimem em seus clientes e 
pacientes, sonhos e expectativas irreais, 
prometendo resultados, que para quem estuda e 
conhece um pouquinho de fisiologia humana sabe 
que não vai funcionar; 
• Pontos centrais no dia-a-dia: 
o Tratar todos com dedicação, simpatia e 
cortesia; 
o Não discriminar e nem criticar profissionais 
que atuem na mesma área; 
o Respeitar e cooperar com os outros 
profissionais e com a comunidade 
cientifica da área; 
o Esclarecer todas as dúvidas e posicionar de 
modo real sobre os tratamentos e os 
possíveis resultados; 
o Manter sigilo sobre as informações 
passadas pelo cliente/paciente, inclusive a 
foto documentação; 
• É no preenchimento da ficha de anamnese que o 
profissional tem o primeiro contato com os dados 
informativos e anseios do cliente; 
• É quando, sob forma de entrevista que deve ser 
feita sem pressa, o profissional coleta as 
informações necessárias que, analisadas, 
determinarão o melhor procedimento a ser 
realizado. 
• Quando falamos em estética, um grande leque se 
abre, e nele temos várias atividades, onde em 
algumas são utilizados apenas cosméticos, 
noutras, produtos químicos, e ainda objetos 
perfurantes e equipamentos; 
• Com a globalização e a competitividade do 
mercado, e visando a satisfação do cliente, bem 
como dos funcionários, fornecedores e sociedade 
em geral, a busca por profissionais que atendam 
aos princípios éticos tem aumentado; 
• Desta forma, o profissional no intuito de preservar 
sua integridade individual e da classe, deve 
impugnar qualquer consentimento ou 
envolvimento em trabalhos e negócios duvidosos. 
 
Principais mudanças: forma de contato com o CFBM 
• No novo código de ética, foi definido o conceito de 
propaganda, publicidade ou anúncio: qualquer 
divulgação relativa à atividade profissional oriunda 
ou promovida pelo profissional biomédico, 
independentemente do meio de divulgação; 
• Agora o biomédico poderá divulgar os títulos, 
cursos/capacitações/atualizações que participou, 
mas somente após sua inclusão na área de 
atuação; 
 
Proibido 
• Publicar imagens sem autorização, registrada pelo 
TCLE; 
• Usar expressões que caracterizem ou garantam, 
prometam ou induzam a determinados resultados 
do procedimento, sem efetiva comprovação, bem 
como utilizar-se de expressões como “o melhor, o 
mais eficiente, o único capacitado, resultado 
garantido” ou outras capazes de induzir o usuário 
ao erro, sensacionalismo, a autopromoção, a 
concorrência desleal, a mercantilização da 
biomedicina ou a promessa de resultado; 
• Divulgação de vídeo e imagens que demonstrem as 
técnicas de procedimentos para leigos com 
conteúdo relativo ao transcurso e/ou à realização 
das atividades, exceto em publicações cientificas; 
• Pra quem realizar propaganda, anúncio ou 
publicidade em desacordo com o novo código de 
ética, a pena será multa de até 5 anuidades e /ou 
suspensão de até 12 meses.

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