Atividade 2_ História do Pensamento Econômico

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Atividade 2
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0,2 / 0,2 ptsPergunta 1
Leia o texto a seguir:
Veremos melhor este ponto a propósito de Marx. Por agora, interessa
acentuar que, apesar destas limitações, surge em Smith, com toda a
evidência, a estrutura da sociedade capitalista. Esta é constituída por três
classes fundamentais: 1) os trabalhadores produtivos, cujo produto, por
efeito da divisão do trabalho, contém mais do que é necessário ao seu
sustento, ou seja, contém um excedente, o produto líquido, que sustenta
as outras classes; 2) os proprietários fundiários que se apropriam de uma
parte do produto líquido sob a forma de renda; 3) os capitalistas —
frequentemente designados por Smith ‘patrões’ (masters) ou
‘empresários’ (undertakers) —, que se apropriam da outra parte do
produto líquido sob a forma de lucro.
A+
A
A-
https://famonline.instructure.com/courses/31487/quizzes/159034/history?version=1
Os capitalistas, uma vez pago o salário aos trabalhadores produtivos,
tomam-se senhores do produto destes últimos e, portanto, são os
primeiros a recolher o produto líquido como tal; se são rendeiros
agrícolas, entregam uma parte deste produto líquido ao proprietário
fundiário, retendo o resto como lucro. Paralelamente a estas três classes
fundamentais, é necessário considerar, no esquema de Smith, uma
categoria de trabalhadores improdutivos, constituída por todos os que não
são pagos pelo capital dos empresários como operários assalariados,
mas são pagos pelo rendimento dos capitalistas e proprietários enquanto
fornecedores de serviços susceptíveis de serem consumidos.
Fonte: NAPOLEONI, C. O valor na ciência econômica. Lisboa:
Presença, 1977. p. 23
A respeito dos conceitos de trabalho produtivo e trabalho improdutivo em
Adam Smith, avalie as afirmações abaixo:
I. Segundo Smith, são trabalhadores produtivos: ferreiro; operário da
indústria de alfinetes e camponês (trabalhador rural), e, em todos esses
três casos os capitalistas podem repor o capital investido.
II. Segundo Smith, são trabalhadores improdutivos: eclesiásticos,
advogados e médicos, e, em todos esses três casos os capitalistas não
podem repor o capital investido.
III. Segundo Smith, são trabalhadores produtivos: dançarinos de ópera e
trabalhadores domésticos, e, em todos esses três casos os capitalistas
podem repor o capital investido.
IV. Segundo Smith, são trabalhadores improdutivos: homens de letras de
todos os tipos, atores, palhaços e músicos, e, em todos esses três casos
os capitalistas não podem repor o capital investido.
É correto o que se afirma em:
 I e IV, apenas. 
 I e II, apenas. 
 I, II, III e IV. 
 II e IV, apenas. 
A+
A
A-
 I, II e IV, apenas. Correto!Correto!
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações I, II e IV
estão corretas.
Os trabalhadores produtivos são o ferreiro, operário da indústria de
alfinetes e camponês (trabalhador rural). Os trabalhadores
improdutivos são os eclesiásticos, advogados, médicos, homens
de letras de todos os tipos, atores, palhaços e músicos.
Em suma, os trabalhos produtivos para o autor obedecem a duas
condições: produção de uma mercadoria, e possibilidade de
reposição de capital para novos investimentos.
A afirmação III está incorreta, pois os dançarinos de ópera e
trabalhadores domésticos, segundo Smith, são trabalhadores
improdutivos.
Em suma, os trabalhos produtivos para o autor obedecem a duas
condições: produção de uma mercadoria, e possibilidade de
reposição de capital para novos investimentos.
0 / 0,2 ptsPergunta 2
Leia o texto e analise a charge a seguir:
O combate à pobreza tem sido objeto de preocupação de diferentes
agentes, como o Estado, as organizações não-governamentais e as
instituições multilaterais. A interação desses diferentes atores, aliada ao
papel dado ao mercado neste processo, acaba por determinar os rumos
das políticas de redução da pobreza.
Fonte: MOUNTIAN, A. G. O liberalismo econômico e a pobreza: raízes
teóricas, estratégias de redução e limitações. In: Anais do Encontro
Nacional de Economia Política, XXIII, 2018, Niterói. Disponível em:
https://sep.org.br/anais/#NOME1 . Acesso em: 02 ago. 2023.
Os Empreendedores
A+
A
A-
Disponível em: https://especiais-
pio.clicrbs.com.br/maisserra/34/assets/images/tira26.03.18-1772x598.jpg
. Acesso em: 02 ago. 2023.
Considerando as informações, avalie as afirmações abaixo:
I. O indivíduo da charge só concorda com a intervenção estatal na alta do
mercado.
II. Tanto o texto apresentado como a charge defendem algum nível de
atuação estatal nos mercados.
III. De acordo com o texto e a charge, a intervenção estatal é defendida,
mesmo pelos liberais, para atenuar os efeitos da pobreza.
IV. O combate à pobreza é amplamente defendido pelos agentes
empresariais.
É correto o que se afirma em:
 I, III e IV, apenas. 
 I e IV, apenas. 
 I, II e III, apenas. esposta corretaesposta correta
 II e III, apenas. ocê respondeuocê respondeu
A+
A
A-
A alternativa está incorreta, pois apenas as afirmações II e III estão
corretas.
A afirmação I está correta, pois o personagem da charge não
concorda com a intervenção estatal durante a alta do mercado, mas
sim durante a baixa do mercado financeiro.
A afirmação II está correta, pois tanto o texto como a charge
defendem a intervenção estatal nos momentos de crise social.
A afirmação III está correta, pois ambos os recursos apresentados
mostram a defesa da intervenção estatal, além de outros atores,
vistas a mitigar os efeitos da desigualdade social e crise financeira.
A afirmação IV está incorreta, pois segundo o exposto no excerto
textual não há a previsão expressa dos empresários como
mitigadores da pobreza e a miséria social.
 II e IV, apenas. 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 3
Leia os textos a seguir:
Texto I
A filosofia moral de Smith acha-se vinculada a uma linha de pensamento
que, na Inglaterra do século XVIII, nasce como reação ao Selfish System
de Hobbes, ou seja, a afirmação de um estado natural no qual cada
comportamento humano somente possui como objetivo a mera
autoconservação ou egoísmo, de cada indivíduo, e do qual, se alguma
vez se tornar possível sua realização integral, decorreria uma guerra
geral e desagregadora entre os seres humanos.
Fonte: NAPOLEONI, C. Smith, Ricardo, Marx. 1 ed. São Paulo: Editora
Paz e Terra, 2017. p.40-41.
Texto II
No caso de quase todas as outras raças de animais, cada indivíduo, ao
atingir a maturidade, é totalmente independente e, em seu estado natural,
A+
A
A-
não tem necessidade da ajuda de nenhuma outra criatura vivente. O
homem, entretanto, tem necessidade quase constante da ajuda dos
semelhantes, e é inútil esperar esta ajuda simplesmente da benevolência
alheia. Ele terá maior probabilidade de obter o que quer, se conseguir
interessar a seu favor a autoestima dos outros, mostrando-lhes que é
vantajoso para eles fazer-lhe ou dar-lhe aquilo de que ele precisa.
Fonte: SMITH, A. A Riqueza das Nações: Investigação Sobre sua
Natureza e suas Causas. Volume. 1. São Paulo: Nova Cultural, 1996a. p.
74.
Considerando as reflexões apresentados, assinale a opção correta.
 
A benevolência humana, para Adam Smith, era uma condição
essencialmente de motivação coletiva, sendo assim, não poderia ser
obstruída pelo egoísmo individual.
 
A benevolência humana, para Adam Smith, era uma condição
essencialmente de motivação coletiva, sendo assim, não poderia ser
obstruída pelo egoísmo individual.
 
As corporações seriam o mecanismo ideal para obstruir o equilíbrio entre aatuação estatal nos negócios individuais afim de atingir a plena riqueza da
nação sem descuidar dos direitos básicos ao indivíduo.
 
O interesse individual e a benevolência humana devem se combinar em
determinada razão, de maneira a sustentar a crise social e a miséria, de
forma a não descuidar da geração da riqueza da nação.
 
A “mão invisível” do mercado é quem guiaria o interesse egoísta dos
indivíduos ao bem-estar comum da nação, sem prescindir da atuação
pontual do Estado.
Correto!Correto!
A+
A
A-
A alternativa está correta, pois ainda que Smith reconheça a força
natural existente nos mercados em plena concorrência que conduz
ao equilíbrio geral entre os fatores produtivos, não isenta o Estado
de sua função coordenativa.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 4
Leia o texto a seguir:
A Lei de Say mais conhecida como Lei de mercados de Say ou Lei da
preservação do poder de compra decorre de uma igualdade entre a oferta
e a demanda. Foi difundida pelo economista francês Jean-Baptiste Say. A
lei se baseia na frase de que “a oferta cria sua própria demanda”, ou seja,
segunda a teoria, não existem as chamadas crises de “superprodução”,
uma vez que tudo o que é produzido pode ser consumido já que a
demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens. Say
afirmava que as pessoas não produziam por produzir, mas para trocar
seus produtivos por outros bens que desejam ou de que necessitam.
[...] Thomas Malthus foi um dos economistas que não se convenceram
com a Lei de Say, seu argumento basicamente era de que os salários
sendo menores que os custos totais de produção, não podiam comprar a
produção total da indústria, fazendo assim que os preços caíssem e
posteriormente os lucros também, assim ocorreria uma generalizada
insuficiência do poder de compra, podendo também haver uma
estagnação no mercado devido a um possível excesso de acumulação de
poupança que faria com quem os preços caíssem também. As soluções
adotadas por Malthus seria reduzir a renda para que não houvesse
poupanças excessivas, promover uma balança comercial favorável, e
realizar gastos com obras públicas durante a crise. Uma intervenção do
governo seria necessária por que segundo ele o livre mercado não era
capaz de criar empregos.
Fonte: MACHADO, L. Controvérsia David Ricardo x R.R. Malthus: Lei de
Say e demanda efetiva. Blog Economista Y. Disponível em:
https://economistay.blogspot.com.br/2014/10/controversia-david-ricardo-x-
rt-malthus.html . Acesso em: 01 ago. 2023.
A+
A
A-
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações abaixo:
I. Por serem autores contemporâneos, Malthus não estabeleceu sérias
divergências com David Ricardo em relação à obra de Say.
II. A Lei de Say diz respeito aos comerciantes, mas exclui os
consumidores.
III. Segundo Malthus, a mera disponibilização de mercadorias não
garante que elas serão adquiridas.
IV. O aumento na oferta de empregos faz com que o Estado não precise
intervir na economia.
É correto o que se afirma em:
 I, III e IV, apenas. 
 III, apenas. Correto!Correto!
 II e IV, apenas. 
 I, II e IV, apenas. 
 I, II e III, apenas. 
A+
A
A-
A alternativa está correta, pois apenas a afirmação III está correta.
A afirmação I está incorreta, pois ainda que Malthus tenha sido
contemporâneo e leitor de Ricardo, estabeleceu sérias críticas em
relação a sua leitura sobre a teoria de Say.
A afirmação II está incorreta, pois ainda que Say considere de
forma incipiente a influência dos consumidores no mercado, ele
não os exclui.
A afirmação III está correta, pois segundo as ideias de Malthus,
contrariamente ao que propagou Say em sua teoria, a oferta de
produtos não garante necessariamente que eles sejam
consumidos, vide a diferença de comportamento e condições de
consumo entre os consumidores de determinado mercado.
A afirmação IV está incorreta, pois o Estado deve intervir
justamente para garantir a estabilidade na oferta de empregos em
momentos de crise.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 5
Leia o texto a seguir:
A água e o ar são extremamente úteis; são, de fato, indispensáveis à
existência, embora, em circunstâncias normais, nada se possa obter em
troca deles. O ouro, ao contrário, embora de pouca utilidade em
comparação com o ar ou com a água, poderá ser trocado por uma grande
quantidade de outros bens. 
A utilidade, portanto, não é a medida do valor de troca, embora lhe seja
absolutamente essencial. Se um bem não fosse de um certo modo útil —
em outras palavras, se não pudesse contribuir de alguma maneira para a
nossa satisfação —, seria destituído de valor de troca, por mais escasso
que pudesse ser, ou fosse qual fosse a quantidade de trabalho
necessária para produzi-lo.
Possuindo utilidade, as mercadorias derivam seu valor de troca de duas
fontes: de sua escassez e da quantidade de trabalho necessária para
obtê-las.
A+
A
A-
Fonte: RICARDO, D. Princípios de economia política e tributação.
Trad. Paulo H. R. Sandroni. São Paulo: Abril Cultural, 1982. p. 23-24.
A teoria do valor de Ricardo tem na sua disponibilidade 
 e sazonalidade seus elementos centrais. 
 
e na quantidade de trabalho necessário para a produção como seus
elementos secundários.
 somente ela como elemento central. 
 
e na quantidade de trabalho necessário para a produção seus elementos
centrais.
Correto!Correto!
 e na utilidade seus elementos centrais. 
A alternativa está correta, pois segundo o próprio autor no trecho
acima “escassez e da quantidade de trabalho necessária para
obtê-las” são os elementos centrais.
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A+
A
A-