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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB CAMPUS VIII – CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO HUMANO II Professora:Aldelany Ramalho Freire (aldelanyramalho@hotmail.com) Monitora: Thaís Santos de Souza MATERIAL DE APOIO PRÁTICA: ESMALTE A: AMELOBLASTOS B: ESMALTE C: CÉLULAS DO ESTRATO INTERMÉDIO D: CAPILAR SANGUÍNEO E: TERMINAÇÕES DOS AMELOBLASTOS (BARRAS TERMINAIS) F: PROCESSO DE TOMES G: DENTINA H: JUNÇÃO AMELO-DENTINÁRIA http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiS9OPZy8LLAhVGfpAKHTikAe4QjRwIBw&url=http://www.uepb.edu.br/conselho-universitario-aprova-novo-logotipo-da-universidade-estadual-da-paraiba-por-unanimidade/&psig=AFQjCNHR4WMilLK_9ivYr2dqxFwy9lSwhQ&ust=1458127856429253 Importância do processo de Tomes: Como consequência da deposição da primeira camada de esmalte, os ameloblastos afastam- se em direção ao estrato intermediário, desenvolvendo uma curta projeção cônica a partir do seu citoplasma distal, é o processo de Tomes. Com o surgimento desse processo de Tomes no polo distal dos ameloblastos, inicia a segunda parte da fase secretora, pois essas projeções passam a comandar a orientação do esmalte em formação. A formação do esmalte prismático ocorre pelos processos de Tomes: Após o desenvolvimento dos processos de Tomes, os ameloblastos formam um esmalte estruturalmente diferente, constituído pelo arranjo dos cristais de mineral em unidades características denominadas prismas, devido à mudança na movimentação dos ameloblastos durante a deposição da matriz e mineralização. Com o avançar da secreção, os outros componentes do órgão do esmalte (o estrato intermediário, o retículo estrelado e o epitélio externo) completam seu colapso. Ao finalizar a fase secretora, o ameloblasto não mais apresenta processo de Tomes. Entretanto, mais algumas camadas podem ser ainda depositadas, estabelecendo o esmalte aprismático superficial. Tufo do esmalte Fuso do esmalte B: LAMELA DO ESMALTE TUFOS, LAMELAS E FUSOS: são três estruturas encontradas no esmalte e se originam em diversas fases da amelogênese, e são detectadas nas preparações de dente desgastado, principalmente em cortes transversais. TUFOS – são áreas levemente hipomineralizadas que contêm a proteína tufelina. São finas e curtas fitas onduladas que se originam na junção amelodentinária, alcançando no máximo um terço da espessura do esmalte. Como as preparações por desgaste têm espessura considerável, a ondulação dessas áreas levemente hipomineralizadas resulta na aparência de tufos. FUSOS – originam-se nos primeiros momentos da amelogênese, na fase de diferenciação. Quando os odontoblastos em diferenciação começam a secreção da matriz orgânica da dentina do manto e a lâmina basal torna-se descontínua, alguns dos seus processos penetram entre dois pré-ameloblastos em diferenciação, invadindo, portanto, a região do futuro esmalte. São a continuação dos túbulos dentinários. LAMELAS – são também áreas hipomineralizadas em forma de fita, porém, estas são mais longas, alcançando frequentemente a superfície externa do dente. Por essa razão, nas preparações por desgaste as lamelas parecem verdadeiras rachaduras do esmalte. Estrias de Retzius: durante a formação do esmalte, ocorrem períodos de repouso, que se refletem na formação de linhas incrementais de crescimento, são as Estrias de Retzius. Refletem a mudança de direção dos ameloblastos durante a formação dos prismas. - Após os períodos de repouso, os ameloblastos recomeçam a deposição de matriz, com a consequente mineralização inicial, mudando levemente de direção. Dessa maneira, aparecem linhas que nas preparações longitudinais de dentes desgastados são escuras, dando a falsa impressão de serem hipomineralizadas. Bandas de Hunter-Schreger: o trajeto sinuoso que seguem faz com que, quando observadas preparações por desgaste em sentido longitudinal de dentes não descalcificados, os prismas apareçam cortados em planos diferentes nas regiões em que ocorrem as leves curvaturas. Desse modo, ocorre desvio da luz incidente durante a observação ao microscópio de luz, originando bandas claras e escuras denominadas de Hunter-Schreger. Estrias de Retzius Bandas de Hunter- Schreger Esmalte nodoso: nas regiões dos vértices das cúspides, alguns prismas entrecruzam-se irregularmente uns com os outros desde a junção amelodentinária até a superfície externa do vértice da cúspide, constituindo a região denominada esmalte nodoso. Bandas de Hunter- Schreger Esmalte nodoso Estriações transversais: em algumas regiões de esmalte desgastado são observadas também leves estriações que aparecem transversais em relação ao longo eixo dos prismas; - Podem representar o ritmo circadiano na produção do esmalte pelos ameloblastos; - Em contrapartida, outras hipóteses sobre o significado dessas estriações têm sido formuladas: micrografias eletrônicas de varredura, às vezes, mostram leves constrições nos prismas, as quais poderiam ser observadas na microscopia de luz como estriações; - A dificuldade em se obterem cortes de esmalte devidamente orientados compromete a exata interpretação dessas estriações nas preparações por desgaste. Estriações transversais