Buscar

CAMPOS FLEGREOS estudos

Prévia do material em texto

CAMPOS FLEGREOS (Itália)
 A área dos Campos de Phlegrean, para o NW de Nápoles, é caracterizada por movimentos 
verticais conhecidas desde os tempos romanos, chamados bradisismos e que podem chegar 
os 10 metros. Em 1970-72 o processo de elevação foi acelerado, produzindo um 
elevação de 0,7 m que, após um período estacionário de dez anos, retomou em 1982. Em 
Outono de 1984 tinha medido uma elevação de 1,5 metros, começando em 1985 
processo de afundamento suave (Barberi et al., 1984; Martini, 1986b). Demonstrações 
térmica relacionada com a atividade vulcânica passada, o último episódio do qual ocorreu em 
1538, quando o cone Monte Nuovo foi formado, é representado pelos fumaroles Solfatara 
(160°C) e Pisciarelli (98°C).
 Casertano et al., (1976) hipóteseram que um fluxo convectivo de gases poderia ser 
responsável por uma transferência de calor para formação piroclástica saturada em antiga 
caldeira e que isso produziria um aumento no volume por expansão térmica nos poros. 
De acordo com Sartoris (comunicação oral), uma variação aparece no campo local de 
esforços como se tivesse havido uma contração da câmara magmática, com o 
abertura de fraturas pré-existentes nas rochas circundantes. Um aumento no 
fluxo de calor para a superfície, produzindo um aumento na circulação hidrotérmica 
e mudanças nas emissões fumarólicas. A temperatura das manifestações 
Os aquíferos superficiais não podem exceder o ponto de ebulição dos aquíferos mais rasos. 
 A observação sistemática da composição química desses fumaroles começou em 
1980, de modo que as informações estão disponíveis para o período anterior, durante e após o último 
processo de pesquisa (Martini et al., 1991c). Observações periódicas em lapsos 
Resumos podem ser enganosos, especialmente pela influência das condições 
meteorológico, e somente com dados coletados em grandes períodos de tempo é obtido um 
imagem representativa das variações químicas presentes na área. Dados analíticos 
coletado na Bocca Grande fumarole de Solfatara, do qual há um exemplo na Tabela 
3, têm sido utilizados em estudos estatísticos para interpretar mudanças na composição 
química.
Mesa 3. Composição química de gases fumarólios de Phlegrean e Vulcan Fields. 
Coeficientes de correlação representam a maneira mais simples de obter informações 
sobre as relações entre variáveis químicas; o tratamento desses coeficientes de acordo com 
a técnica de análise de grupo (Davis, 1973) revela diferentes componentes de 
um sistema natural. De acordo com este procedimento, o dendrograma na Figura 4 
mostra três braços principais, possivelmente correspondentes aos três mecanismos 
Principais naturais que contribuem para a composição química observada. O ramo que 
O H2O deve estar relacionado às condições de aumento do fluxo convectivo em profundidade; nessas condições, a vaporização da água é favorecida. CO e H2 devem
ser encontrado principalmente no fluxo gasoso. H2S é produzido, possivelmente, por 
reações de soluções ácidas com enxofre e/ou sulfetos dispersos (Cellini Legittimo e 
Martini, 1989). O CH4 pode ser considerado como um produto menor do mesmo processo. O 
ramos do lado direito do diagrama representam um desgassing "normal" em um 
área geotérmica. CO2, como está relacionado aos processos termometográficos, é o 
o componente mais importante, ao qual os gases atmosféricos estão principalmente associados.
NH4 e B, componentes menores típicos de fluidos geotérmicos, caracterizam o outro 
ramo, juntamente com Cl, Br e F que são derivados de soluções salinas de superfície, reciclados 
no fluxo de vapor.
Figura 4. "Dendrograma" da composição de gases fumarólicos solfatara (ver texto).
Seguindo essa interpretação, mesmo como hipóteses de trabalho, as razões quantitativas 
entre os elementos pertencentes a diferentes ramos pode dar uma estimativa do 
importância relativa dos componentes acima mencionados. De acordo com isso, H2S/CO2 e 
O H2/N2 tem sido usado desde 1980 como indicadores da evolução da deformação
do solo; suas mudanças ao longo do tempo permitiram, em dezembro de 1984, prever o fim
da revolta. O acordo com a situação atual do fenômeno (Figura 5) parece 
confirmar a premissa inicial, de modo que essas razões podem ser consideradas como um parâmetro
útil. 
A evolução temporal da composição dos gases fumarólicos tem sido investigada por 
meios de análise de fatores estatísticos. Este procedimento resulta em um
simplificação do sistema, trabalhando com um pequeno número de fatores relacionados a 
as diferentes variáveis, que podem explicar as variações temporais (Joreskog et al., 
1976).
Figura 5. Variação ao longo do tempo das razões H2S/CO2 e H2/N2 para fumaroles Solfatara; também
mostra ao mesmo tempo a variação na deformação do solo e a energia sísmica liberada (Extraída de 
Martini et al., 1991c).
De acordo com os resultados na Tabela 4, o fator 1 está possivelmente relacionado a
o fluxo de calor de fonte profunda acima mencionado, explicando 39% da variância 
total, e aparece como o mecanismo natural mais importante que age durante o período 
atencioso. Sua variação temporal, que pode representar as condições gerais do
sistema, mostrado na Figura 6; os valores positivos, culminando no final de 1983, 
pode estar associado a condições favoráveis para o levantamento do solo, enquanto
que a queda forte subsequente está associada a valores negativos até meados
1987. A situação "calma" que continuou desde então parece ser uma consequência do 
exaustão do processo. Uma contração da câmara magmática, localizada em um 
profundidade de vários quilômetros, tinha sido anteriormente assumido como o mecanismo natural 
responsável pelo fenômeno bradysímico; os dados mais recentes coletados parece estar em conformidade com
esta hipótese com bastante precisão.
VULCANO (Itália)
O último processo eruptivo em Vulcano começou em agosto de 1888 e durou até
Março de 1890; desde então, descargas significativas de gases de
intensidade variável. Observação sistemática da composição química dos gases
Os fumarólicos começaram em 1977 e as amostras foram coletadas em intervalos regulares até 1999.
As alterações temporais nas temperaturas máximas são mostradas na Figura 7. Com
no que diz respeito à composição química das emissões gasosas, desde 1978 tem sido
selecionou um representante fumarole localizado dentro da cratera, as variações das quais são
mostrar na Tabela 3.
A história recente de Vulcano é caracterizada por mudanças nas concentrações relativas de dióxido de carbono, enxofre e ácido clorídrico de gases fumarólicos. Como pode ser visto na Figura 8, que apresenta uma sequência cronológica de 1977 a 1993, houve inicialmente contribuições variáveis de CCL, para uma razão constante de C/S; posteriormente, diferentes contribuições de CO2 modificaram o sistema para taxas constantes de S/HCl. A Figura 9 mostra que a variável C/S deve-se principalmente a flutuações nas concentrações de H2S. Além disso, alterações temporárias na concentração de água e na razão H2S/CO2 coincidem (Figura 10). A interpretação desses dados é resumida abaixo (Martini, 1993)
Figura 10. Variação no tempo de água e relação H2S/CO2, em Vulcano.
O período de 1977 a meados de 1984 é caracterizado por uma contribuição para o sistema de água com
alto teor de cloreto (possivelmente água do mar, brackish) em resposta a
aumento da permeabilidade produzido pelos esforços que culminaram nos eventos
sísmico de 1978 e 1984. Em 1984 poderia ter havido um aumento na contribuição do
fluidos magmáticos caracterizados por uma alta relação gás/água. Em 1985 começou
uma recarga mais significativa de água do subsolo para o sistema, com entrada H2S como
consequência das reações das soluções ácidas acima mencionadas com sulfetos e
enxofre disperso.
De acordo com o resultado do tratamento da análise do fator estatístico (Tabela 5), o
fator 1 está associado à contribuição da água quente (recarga quente), fator 2 com
componentes marinhos em aquíferos rasos (recarga a frio) e fator 3 com gases
magmática seca. A variação temporaldos valores dos diferentes fatores (Figura
11) indica aumento da importância do fator 1 de 1985 a 1992; fator 2 apresenta
um pico correspondente ao evento sísmico de 1984, enquanto o fator 3 tem menos
Variações. Portanto, a contribuição dos gases magmáticos secos parece ser o principal processo
de 1977 a 1982. Em 1984 há recarga fria acompanhada de sismicidade, e os
A recarga quente caracterizou o período de máxima instabilidade do sistema.
Mesa 5. Resultados da análise de amostras coletadas em Vulcano de 1977 a 1993

Continue navegando