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Juliana Lourenço da Silva Polo Nova Iguaçu Matrícula: 20213110031 Ciência Política Segundo a tipologia formulada por Aristóteles, são três tipos de poder existentes: o poder paterno, exercido pelo pai sobre o filho no exercício de sua função como pai; o poder despótico, exercido pelo senhor sobre o escravo e o poder político, exercido pelos governantes sobre os governados no interesse de ambos. Aristóteles ainda divide as formas de governo em três categorias, o poder estando nas mãos de um, de alguns ou de muitos. O bom governo visa o bem comum; o mau governo, visa o bem próprio, é uma corrupção e promove a injustiça. No século XX, o pensador Norberto Bobbio, formulou a tipologia moderna das formas de poder. De acordo com Norberto, os poderes que constituem essa tipologia são os seguintes: o poder econômico, exercido por todos que em uma situação de escassez, se aproveita da posse de bens considerados necessários para induzir aqueles que não possuem; o poder ideológico, baseado na influência que algumas ideias formuladas por pessoa revestida de autoridade tem sobre o comportamento dos comandos, e o poder político, baseado na posse de poder para exercício de força física, através das armas de qualquer espécie e grau. A relação entre Estado e poder político, ambos será sempre em conjunto, pois o Estado garante sua legitimidade através do seu poder político. O Estado age de acordo com seus interesses que em tese deve ser o mesmo interesse da sociedade, usando meios denominados necessários para manter a ordem e chegando ao extremo, fazendo o uso da força física, se necessário. O Poder Político é o Poder que está em condições de recorrer, em última instância, à força. É uma definição que tem a ver com o meio de que se serve quem detém o Poder para obter os efeitos pretendidos. Mas, para entendermos o conceito atual de Estado, é preciso estabelecer suas dimensões constitutivas básicas, mais especificamente, a dimensão formal ou organizacional e a dimensão funcional. O poder centralizado do Estado nasceu na época da queda do absolutismo. As duas instituições mais típicas dessa máquina governamental são a burocracia e o exército permanente. Marx e Engels falam várias vezes, em suas obras, das inúmeras ligações dessas instituições com a burguesia. A experiência, com vigor e relevo surpreendentes, faz com que se compreenda tão facilmente e assimile tão bem a ciência que proclama a inevitabilidade dos laços no Estado.