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Prévia do material em texto

Indaial – 2023
EmprEsarial
Prof.ª Marina Rozin
2a Edição
OrçamEntO
Elaboração:
Prof.º Marina Rozin
Copyright © UNIASSELVI 2023
 Revisão, Diagramação e Produção: 
Equipe Desenvolvimento de Conteúdos EdTech 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada pela equipe Conteúdos EdTech UNIASSELVI
Impresso por:
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI.
Núcleo de Educação a Distância. ROZIN, Marina.
Orçamento Empresarial. Marina Rozin. Indaial - SC: Arqué, 2023.
174p.
ISBN 978-65-5646-636-1
ISBN Digital 978-65-5646-630-9
“Graduação - EaD”.
1. Orçamento 2. Empresarial 3. Administração
CDD 658.15
Bibliotecário: João Vivaldo de Souza CRB- 9-1679
Neste livro didático, apresentaremos os conceitos essenciais da Administração 
Orçamentária. Em um contexto em que as organizações precisam constantemente 
inovar e enfrentar desafios para atender às demandas do público consumidor, é 
necessário conhecimento sobre planejamento e orçamento empresarial. De donos de 
seu próprio negócio a integrantes do quadro de colaboradores das empresas, a todos 
é imprescindível compreender como o orçamento é constituído, quais os requisitos 
para sua implementação e os benefícios que podem trazer para a organização. 
Além disso, é necessário estar ciente de que a tecnologia é uma grande aliada nos 
processos de controle e monitoramento de processos, oferecendo ferramentas de 
gestão, controle e auxílio na geração de resultados da organização. Para conhecermos 
mais sobre esses e outros aspectos da administração orçamentária, nosso conteúdo 
será apresentado em três unidades.
Na Unidade 1, abordaremos os elementos que compõem o orçamento 
empresarial. Iniciaremos apresentando o conceito de orçamento empresarial e suas 
principais características, Também serão apresentados os componentes de um sistema 
orçamentário e as premissas necessárias para sua elaboração. Por fim, aprenderemos 
como elaborar metas orçamentárias para a organização, conhecer as condições para 
implementação e como realizar o controle do orçamento.
Em seguida, na Unidade 2, estudaremos os tipos de orçamentos, peças 
orçamentárias e planejamento. Conheceremos as características e diferenças entre 
os orçamentos estático, flexível, contínuo, base zero e por atividades. Na sequência, 
abordaremos as peças orçamentárias de uma empresa, que estão diretamente ligadas 
às principais operações empresariais. Encerramos a unidade explicando o que é o 
planejamento empresarial, tema que será aprofundado na terceira unidade.
 
Por fim, na Unidade 3, aprenderemos mais sobre o planejamento e orçamento 
empresarial. Conheceremos os tipos de planejamento e sua relação com o tempo, 
essencial para sua execução. Falaremos também sobre quais são as etapas que devem 
ser seguidas para realizar o planejamento empresarial, os aspectos limitantes de sua 
aplicação e sua relação com a missão e visão da empresa. E finalizamos a unidade e 
também nosso livro unindo o planejamento ao orçamento, possibilitando a previsão 
financeira e aplicação prática. Ao concluir seus estudos, você será capaz de criar um 
orçamento, relacionando todos os seus aspectos fundamentais junto ao planejamento 
para sua execução em contextos empresariais.
Bons Estudos!
APRESENTAÇÃO
Olá, acadêmico! Para melhorar a qualidade dos materiais ofertados a você – e 
dinamizar, ainda mais, os seus estudos –, nós disponibilizamos uma diversidade de QR Codes 
completamente gratuitos e que nunca expiram. O QR Code é um código que permite que você 
acesse um conteúdo interativo relacionado ao tema que você está estudando. Para utilizar 
essa ferramenta, acesse as lojas de aplicativos e baixe um leitor de QR Code. Depois, é só 
aproveitar essa facilidade para aprimorar os seus estudos.
GIO
QR CODE
Olá, eu sou a Gio!
No livro didático, você encontrará blocos com informações 
adicionais – muitas vezes essenciais para o seu entendimento 
acadêmico como um todo. Eu ajudarei você a entender 
melhor o que são essas informações adicionais e por que você 
poderá se beneficiar ao fazer a leitura dessas informações 
durante o estudo do livro. Ela trará informações adicionais 
e outras fontes de conhecimento que complementam o 
assunto estudado em questão.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos 
os acadêmicos desde 2005, é o material-base da disciplina. 
A partir de 2021, além de nossos livros estarem com um 
novo visual – com um formato mais prático, que cabe na 
bolsa e facilita a leitura –, prepare-se para uma jornada 
também digital, em que você pode acompanhar os recursos 
adicionais disponibilizados através dos QR Codes ao longo 
deste livro. O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura 
interna foi aperfeiçoada com uma nova diagramação no 
texto, aproveitando ao máximo o espaço da página – o que 
também contribui para diminuir a extração de árvores para 
produção de folhas de papel, por exemplo.
Preocupados com o impacto de ações sobre o meio ambiente, 
apresentamos também este livro no formato digital. Portanto, 
acadêmico, agora você tem a possibilidade de estudar com 
versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador.
Preparamos também um novo layout. Diante disso, você 
verá frequentemente o novo visual adquirido. Todos esses 
ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos 
nas pesquisas institucionais sobre os materiais impressos, 
para que você, nossa maior prioridade, possa continuar os 
seus estudos com um material atualizado e de qualidade.
ENADE
LEMBRETE
Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma 
disciplina e com ela um novo conhecimento. 
Com o objetivo de enriquecer seu conheci-
mento, construímos, além do livro que está em 
suas mãos, uma rica trilha de aprendizagem, 
por meio dela você terá contato com o vídeo 
da disciplina, o objeto de aprendizagem, materiais complementa-
res, entre outros, todos pensados e construídos na intenção de 
auxiliar seu crescimento.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que 
preparamos para seu estudo.
Conte conosco, estaremos juntos nesta caminhada!
Acadêmico, você sabe o que é o ENADE? O Enade é um 
dos meios avaliativos dos cursos superiores no sistema federal de 
educação superior. Todos os estudantes estão habilitados a participar 
do ENADE (ingressantes e concluintes das áreas e cursos a serem 
avaliados). Diante disso, preparamos um conteúdo simples e objetivo 
para complementar a sua compreensão acerca do ENADE. Confi ra, 
acessando o QR Code a seguir. Boa leitura!
SUMÁRIO
UNIDADE 1 - ELEMENTOS DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL ............................................... 1
TÓPICO 1 - O QUE É O ORÇAMENTO EMPRESARIAL? ..........................................................3
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................3
2 O QUE É O ORÇAMENTO EMPRESARIAL? ..........................................................................3
3 INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO MEDICAL ASPEN ..........................................................6
RESUMO DO TÓPICO 1 ...........................................................................................................8
AUTOATIVIDADE ....................................................................................................................9
TÓPICO 2 - CARACTERÍSTICAS E PREMISSAS DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL ............11
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................11
2 CARACTERÍSTICAS DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL ....................................................11
3 SISTEMA ORÇAMENTÁRIO ............................................................................................... 13
4 PREMISSAS DO ORÇAMENTO ..........................................................................................14
RESUMO DO TÓPICO 2 .........................................................................................................16
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................. 17
TÓPICO 3 - METAS, IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO ........................... 19
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 19
2 METAS ORÇAMENTÁRIAS ................................................................................................ 19
3 CONDIÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO ORÇAMENTO ................................................ 21
4 CONTROLE DO ORÇAMENTO ........................................................................................... 24
LEITURA COMPLEMENTAR ................................................................................................. 31
RESUMO DO TÓPICO 3 .........................................................................................................37
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................. 38
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 40
UNIDADE 2 — TIPOS DE ORÇAMENTOS, PEÇAS ORÇAMENTÁRIAS E PLANEJAMENTO 43
TÓPICO 1 — TIPOS DE ORÇAMENTO ................................................................................... 45
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 45
2 ORÇAMENTO ESTÁTICO .................................................................................................. 45
3 ORÇAMENTO FLEXÍVEL ................................................................................................... 48
4 ORÇAMENTO CONTÍNUO .................................................................................................. 51
5 ORÇAMENTO BASE ZERO ................................................................................................ 54
6 ORÇAMENTO POR ATIVIDADES .......................................................................................57
6.1 BEYOND BUDGETING .........................................................................................................................58
RESUMO DO TÓPICO 1 ........................................................................................................ 62
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................. 63
TÓPICO 2 - PEÇAS ORÇAMENTÁRIAS ............................................................................... 65
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 65
2 ORÇAMENTO EMPRESARIAL .......................................................................................... 65
3 ORÇAMENTO DE VENDAS................................................................................................ 66
3.1 MÉTODOS DE ESTIMAÇÃO DE VENDAS .........................................................................................70
4 ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO/FABRICAÇÃO .................................................................. 71
4.1 DETERMINAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO E POLÍTICA DE ESTOQUES .......................................... 74
4.2 ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO ................................................................................ 77
4.3 ORÇAMENTO DE MATÉRIA-PRIMA .................................................................................................78
4.4 ORÇAMENTO DE MÃO-DE-OBRA DIRETA ..................................................................................... 79
4.5 ORÇAMENTOS DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO – CIF. .........................................82
5 ORÇAMENTO DE DESPESAS OPERACIONAIS E ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ..... 83
5.1 ORÇAMENTO DE DESPESAS DE VENDAS .................................................................................... 84
5.2 ORÇAMENTO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS ........................................................................85
5.3 ORÇAMENTO DE DESPESAS TRIBUTÁRIAS .................................................................................86
5.4 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ....................................................................................................87
6 ORÇAMENTO DE CAIXA E ORÇAMENTO DE MARKETING .............................................. 88
6.1 ORÇAMENTO DE CAPITAL DE GIRO ...............................................................................................89
6.2 ORÇAMENTO DE FINANCIAMENTOS ..............................................................................................90
6.3 ORÇAMENTO DE DESPESAS FINANCEIRAS ................................................................................ 91
6.4 ORÇAMENTO DE MARKETING .......................................................................................................... 91
RESUMO DO TÓPICO 2 .........................................................................................................95
AUTOATIVIDADE ..................................................................................................................96
TÓPICO 3 - O QUE É O PLANEJAMENTO EMPRESARIAL? .................................................99
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................99
2 O QUE É O PLANEJAMENTO EMPRESARIAL? ...............................................................100
3 PLANEJAMENTO: MOTIVOS PARA SUA UTILIZAÇÃO ..................................................103
LEITURA COMPLEMENTAR ...............................................................................................105
RESUMO DO TÓPICO 3 .......................................................................................................107
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................108
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 110
UNIDADE 3 — PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL .................................... 113
TÓPICO 1 — TIPOS DE PLANEJAMENTO E RELAÇÃO COM O TEMPO .............................. 115
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 115
2 TIPOS DE PLANEJAMENTO ............................................................................................ 115
2.1 OS TIPOS DE PLANEJAMENTO .......................................................................................................115
2.1.1 Planejamento Estratégico .......................................................................................................116
2.1.2 Planejamento Tático ...............................................................................................................116
2.1.3 Planejamento Operacional .....................................................................................................116
2.1.4 Planejamento de contingência .............................................................................................116
3 RELAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E TEMPO ................................................................117
3.1 RELAÇÃO COM O TEMPO .................................................................................................................. 117
3.1.1 Planejamento de longo prazo ................................................................................................ 117
3.1.2 Planejamento de curto prazo ................................................................................................118
3.1.3 Integrando os tempos .............................................................................................................119
3.1.4 Existe planejamento de médioprazo? ...............................................................................120
RESUMO DO TÓPICO 1 ....................................................................................................... 121
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................122
TÓPICO 2 - ETAPAS E ASPECTOS DO PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL .................125
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................125
2 AS 5 ETAPAS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL ......................125
3 PLANEJAMENTO – ASPECTOS LIMITANTES ................................................................128
4 MISSÃO E VISÃO ............................................................................................................130
4.1 VISÃO .....................................................................................................................................................131
4.2 MISSÃO ESTRATÉGICA .....................................................................................................................131
RESUMO DO TÓPICO 2 .......................................................................................................134
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................135
TÓPICO 3 - PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO .................................................................. 137
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 137
2 PLANEJAMENTO E O ORÇAMENTO ............................................................................... 137
3 FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS .................138
4 ESTUDO DE CASO .......................................................................................................... 140
4.1 ORÇAMENTO DE VENDAS ...............................................................................................................140
4.2 POLÍTICAS DE RECEBIMENTO .......................................................................................................144
4.3 ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO ........................................................................................................ 145
4.4 ORÇAMENTO DAS DESPESAS OPERACIONAIS ......................................................................... 157
4.5 ORÇAMENTO DE MARKETING ........................................................................................................ 159
4.6 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS ............................................................................................... 159
4.7 ORÇAMENTO DE IMPOSTOS E TRIBUTOS ...................................................................................160
4.8 POLÍTICAS DE PAGAMENTOS .........................................................................................................161
4.9 FLUXO DE CAIXA PROJETADO OU ORÇAMENTO DE CAIXA .................................................. 162
4.10 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PROJETADO .....................................................................164
LEITURA COMPLEMENTAR ...............................................................................................168
RESUMO DO TÓPICO 3 ........................................................................................................171
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................ 172
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 174
1
UNIDADE 1 -
ELEMENTOS DO 
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• compreender o que é o orçamento empresarial;
• compreender a importância de realizar o orçamento empresarial;
• analisar as características de um orçamento empresarial;
• criar um orçamento empresarial de acordo com suas premissas;
• criar as metas orçamentárias a serem alcançadas pela empresa;
• avaliar as condições para implementação do orçamento;
• criar o controle do orçamento após sua implementação.
A cada tema de aprendizagem desta unidade, você encontrará autoatividades com o 
objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
TEMA DE APRENDIZAGEM 1 – O QUE É O ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
TEMA DE APRENDIZAGEM 2 – CARACTERÍSTICAS E PREMISSAS DO ORÇAMENTO 
EMPRESARIAL
TEMA DE APRENDIZAGEM 3 – METAS, IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos em frente! Procure 
um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá melhor as informações.
CHAMADA
2
CONFIRA 
A TRILHA DA 
UNIDADE 1!
Acesse o 
QR Code abaixo:
3
O QUE É O ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tema de Aprendizagem 1, abordaremos o que é um orçamento 
empresarial. Sendo um elemento de suma importância para o bom funcionamento 
de uma organização, é necessário conhecer mais a respeito. Veremos que existem 
diversas definições para o que é o orçamento, suas funções e finalidades, mas todas 
elas demonstram que o orçamento está baseado na ideia de planejar e provisionar.
Além disso, o orçamento está diretamente ligado às principais atividades da 
empresa, sendo atrelado aos objetivos organizacionais. Por isso, quando pensamos ou 
vivenciamos o dia a dia de uma empresa não conseguimos imaginar suas operações 
sem a sua presença. 
O orçamento oferecerá a estrutura necessária para garantir o bom desempenho 
da organização. A partir dele é possível realizar projeções futuras para a empresa, definir 
suas prioridades e definir metas a serem alcançadas pela organização. Para garantir sua 
eficácia, é necessário compreender que o orçamento por si só não é capaz de oferecer os 
resultados esperados, por isso, deve estar diretamente ligado aos objetivos planejados 
para a organização e suas principais áreas funcionais.
2 O QUE É O ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
Pode-se dizer que o orçamento pode ser considerado um plano, pois é capaz 
de demonstrar os recursos necessários e a sua forma de utilização. Os recursos 
empresariais são: pessoal, técnicas específicas, equipamentos, espaço de trabalho e 
dinheiro. Por meio do orçamento, é possível comunicar os objetivos e as prioridades 
para o ano, pois o trabalho não será realizado se os recursos necessários à sua execução 
não forem orçados.
O orçamento tem a função de prever o conteúdo dos demonstrativos 
financeiros da empresa durante o ano. Prevê também, detalhadamente, os resultados 
financeiros pertinentes, como receita e custos de todos os tipos, de todos os elementos 
organizacionais da empresa.
Welsch (1996) associa o orçamento às funções administrativas, abrangendo o 
planejamento, execução, controle, avaliação, motivação e coordenação. A seguir, são 
descritos conceitos para que se possa compreender como o orçamento empresarial 
TÓPICO 1 - UNIDADE 1
4
pode ser considerado uma forte ferramenta de planejamento e gestão empresarial em 
uma organização. Segundo Brookson (2000 apud LUNKES, 2003, p. 39): 
Orçamento é um plano de atividades futuras. Ele pode assumir 
diversas formas, mas normalmente reflete os departamentos e o 
conjunto da empresa em termos financeiros, fornecendo as bases 
para se aferir o desempenho da organização. O orçamento é uma 
declaração de planos financeiros para um período que está por vir, 
normalmente de um ano.
Para Lunkes (2003), os orçamentos, além de serem parâmetros para a 
avaliação dos planos, permitem a apuração do resultado por área de responsabilidade, 
desempenhando papel de controle por meio dos sistemas de custos e contabilidade. O 
orçamento está onipresente no ciclo administrativo, ele pode ser definido em termos 
amplos, com um enfoque sistemático e formal à execução das responsabilidadesdo 
planejamento, execução e controle.
De acordo com Padoveze (2004), orçar significa processar todos os dados 
constantes do sistema de informação contábil de hoje, introduzindo os dados previstos 
para o próximo exercício. Segundo Sanvicente e Santos (2000), o orçamento é preparado 
por uma empresa para cobrir as operações no período de um ano, e sua finalidade é 
projetar os resultados das atividades previstas e programadas, além de verificar em que 
medida o lucro ou prejuízo se comparam aos objetivos de rentabilidade desejados pela 
alta administração ou proprietários. Salienta Atkinson (2000) que o orçamento é uma 
expressão quantitativa das entradas e saídas de dinheiro para determinar se um plano 
financeiro atingirá as metas organizacionais.
Welsch (1996, p. 27) define orçamento como um plano administrativo que 
abrange todas as fases das operações para um período futuro definido. É a expressão 
formal das políticas, planos, objetivos e metas estabelecidas pela alta administração 
para a empresa como um todo, bem como para uma de suas subdivisões.
Um orçamento é a expressão de um plano de ação futuro da administração para 
determinado período. Ele pode abranger aspectos financeiros e não financeiros desses 
planos e funciona como um projeto para a empresa seguir no período vindouro. Os 
orçamentos referentes a aspectos financeiros quantificam as expectativas da administração 
com relação a receitas futuras, fluxo de caixa e posição financeira (HORNGREN; FOSTER; 
DATAR, 2000). De acordo com Castro e Santos (2016, p. 62), “ [...] pode-se perceber que os 
orçamentos, além de serem parâmetros para avaliação dos planos, permitem a apuração 
do resultado por área de responsabilidade, desempenhando papel de controle por meio 
dos sistemas de custos e contabilidade, por isso, o orçamento é de extrema importância 
na atividade administrativa. Ele pode ser definido também como um enfoque sistemático e 
formal à execução das responsabilidades do planejamento, execução e controle.
5
Dessa forma, é possível associarmos o orçamento às funções administrativas, 
abrangendo o planejamento, execução, controle, avaliação, motivação e 
coordenação. Sendo assim, o objetivo principal é atingir com maior eficiência as 
diferentes atividades empresariais.
Zdanowicz (1983, p. 21-22) destaca que o processo orçamentário deve 
apresentar as seguintes características: “projeção do futuro, flexibilidade na 
aplicação e participação direta dos responsáveis”. Tung (1994, p. 39) aproveita e 
complementa, apresentando as características básicas do orçamento: “um grau de 
acerto aceitável, a adaptabilidade ao ciclo operacional da empresa e a capacidade 
de demonstrar com rapidez pontos problemáticos e indicar decisões corretivas por 
meio de relatórios emitidos”.
Toda empresa possui metas e objetivos a alcançar e decisões para tomar, e o 
orçamento empresarial oferece informações importantes, evitando tomada de decisão 
no improviso, e este não deve ser tomado como uma ferramenta inflexível, pois o 
mercado exige cada vez mais da empresa o seu potencial de reação às mudanças tanto 
do ambiente interno como externo. As organizações precisam cada vez mais reduzir ou 
minimizar os riscos de uma eventual ameaça, se preparar melhor para as oportunidades 
de negócios, e o orçamento tem grande importância para que os objetivos e metas 
sejam alcançados com maior segurança e viabilidade.
O orçamento empresarial, entretanto, traduz esse planejamento e controle 
em algo mais estruturado, quantitativo e palpável no processo de administração. A 
potencialidade do uso do orçamento deve ser entendida de maneira a reconhecer que 
não se trata de uma técnica separada a ser utilizada independentemente do processo 
de administração como um todo. Ao contrário, os conceitos aplicados à formulação e 
execução de um orçamento devem estar integrados aos diversos estágios e técnicas de 
administração, para gerir uma organização.
A montagem final do orçamento empresarial é tentar definir a previsão 
dos resultados operacionais que são esperados para o período orçado, bem como 
todos os problemas não previstos a serem resolvidos em cada fase de execução 
das atividades que foram orçadas para esse mesmo período. Um dos principais 
objetivos do orçamento é prever os fluxos de caixa, os resultados e o patrimônio da 
empresa, exercer o controle sobre eles e quantificar as metas previamente definidas 
no planejamento estratégico.
O orçamento é uma ferramenta de planejamento e de controle do comportamento 
das organizações, isso pois pode fixar limites para os gastos organizacionais para 
priorizar o atingimento de um objetivo. O orçamento é importante no planejamento, pois 
representa o que se pretende atingir, com base nas metas da organização.
6
Em relação ao controle, ele é importante pois permite que os objetivos 
organizacionais sejam atingidos com base no acompanhamento dos resultados 
planejados. Assim como no ambiente familiar, as empresas podem passar por 
dificuldades caso não utilizem de forma adequada o orçamento.
O orçamento expressa o que a empresa planeja fazer durante o ano em termos 
concretos de pessoal, recursos financeiros, equipamentos, e os resultados esperados 
em termos concretos de pedidos, vendas, lucro e fluxo de caixa. O orçamento prevê 
o conteúdo dos demonstrativos financeiros da empresa – lucros e perdas, balancete 
e demonstrativos de fluxo de caixa – durante, detalhadamente, os resultados 
financeiros pertinentes, como receita e custos de todos os tipos, de todos os elementos 
organizacionais da empresa.
Agora que você já tem conhecimento sobre o que é o orçamento 
empresarial e sua importância, que tal assistir a uma aula 
para aprofundar seus conhecimentos e obter dicas práticas e 
exemplos sobre sua aplicação? Sugerimos uma aula ministrada 
pelo professor tutor Arílio. Você poderá assistir clicando no link: 
https://www.youtube.com/watch?v=rEHmZ1TOtU4. 
DICA
3 INTRODUÇÃO ESTUDO DE CASO MEDICAL ASPEN
A Medical Aspen (empresa fictícia) foi idealizada por dois irmãos com 
visão empreendedora, que moraram mais de 10 anos nos EUA atuando no setor de 
desenvolvimento/fabricação e venda de produtos na área da saúde. Voltaram para o 
Brasil com uma forte influência sobre a importância do planejamento e gestão para que 
as organizações possam prosperar e vasto conhecimento sobre produção e venda de 
produtos inovadores na área da saúde. 
A organização, recém-criada no Brasil já trabalha com planejamento anual (curto 
prazo) e de 5 e 10 anos (longo prazo) e, consequentemente, com a elaboração do seu 
orçamento. E como é tudo muito recente, a organização não possui um histórico, apenas 
projeções a respeito dos números (receitas, despesas, variações, comportamento, dados 
de produção, tempos de processos, entre outros) de todos os setores e departamentos. 
Atualmente, os aplicativos de gestão integrados (vendas, estoques, logística, CRM, 
finanças, compras, produção, contabilidade etc.) que a organização utiliza (softwares 
e serviços de hospedagem de dados), bem como os produtos e matérias-primas 
adquiridas para fabricação e revenda são 80% adquiridos nos EUA.
7
Será que o fato de 80% dos insumos utilizados nas atividades desenvolvidas 
pela empresa serem importados faz que algum aspecto do orçamento deveria ter mais 
atenção? Esse seria o único aspecto a ser um destaque na elaboração do orçamento? 
A cotação do dólar, ou seja, a relação da quantidade de R$ (reais) para se comprar U$ 1 
(um dólar) pode ter variações radicais em um único dia. Imagine em um ano. Isso pode 
determinar que alguns gatilhos fiquem ativos em relação à elaboração do orçamento, 
visando situações em que essa relação entre R$ e U$ se torne elevada ou não prevista. 
E quanto à não existência de dados históricos, face ao empreendimento 
e à implementação do orçamento serem algo recente, faz com que, na prática, a 
preparação do orçamento possa ficar comprometida, não pelas mudanças externas, 
mas pela ausência de informaçõeshistóricas consistentes. Contudo, se você tiver um 
conhecimento aprofundado sobre o sistema orçamentário, características, premissas, 
metas, implementação e controle, isso certamente vai ajudar.
Para você experimentar uma minúscula situação sobre previsão de recursos, 
convidamos você a um desafio. Faça, para o próximo mês, uma relação, pode ser no 
computador, celular, caderno ou utilizando uma planilha do Excel, a ação de listar os 
recebimentos que estão previstos (salário, aluguel, lucro, comissões, juros, doações), 
qualquer recebimento, desde que seja recurso financeiro. Bens não contam, como 
celular, roupas, calçados e até alimentos. Apenas “dinheiro” ou que pode ter acesso 
sacando em uma Instituição Financeira. 
Faça o mesmo agora com o que você vai ter que pagar (energia elétrica, conta 
de celular, internet, telefone fixo, conta de água, impostos, gás, combustível para o carro, 
supermercado, saúde, educação, seguros, pet shop, lazer, assinatura de conteúdos 
digitais etc.). Depois de passar o mês, compare os valores que fez a previsão de receber 
com os de fato recebidos. E também os que fez a previsão de pagar com o que de 
fato pagou. Certamente você vai notar algumas características interessantes e muito 
parecidas quando se fala desse tipo de orçamento, também chamado de orçamento 
pessoal:
a) A diversidade de fontes de receita geralmente é pouca: salário, aluguel, lucro, 
comissões, juros, doações etc.
b) A diversidade de fontes de pagamento geralmente é muita: aluguel, combustível, 
impostos, alimentação etc.
Você conseguiu elaborar o orçamento do seu mês? Quantas fontes de entrada 
de recursos e respectivos valores você conseguiu reunir? E de saídas? O orçamento 
que você projetou foi igual às entradas e saídas que realmente ocorreram? Utilize essas 
reflexões para começar a colocar em prática os conteúdos que serão aprendidos no 
decorrer desta unidade.
8
Neste tema de aprendizagem, você aprendeu:
• Que o orçamento é, fundamentalmente, um plano. Ele mostra os recursos necessários 
e a sua forma de utilização. Através do orçamento, é possível comunicar os objetivos 
e as prioridades para o ano.
• Que realizar o orçamento empresarial é importante, pois trata-se de uma condição 
que favorece e auxilia no planejamento da organização, contribuindo também para o 
seu bom funcionamento. 
• Ao elaborar e executar o orçamento, deve ser considerada certa flexibilidade, 
pois o mercado atual encontra-se em constantes mudanças, as quais devem ser 
absorvidas pelas empresas. Dessa forma, o planejamento do orçamento não deve ser 
demasiadamente rígido, pois ele é uma ferramenta essencial a qualquer administrador.
RESUMO DO TÓPICO 1
9
AUTOATIVIDADE
1 O orçamento empresarial possui diversas definições, mas, em linhas gerais, pode 
ser entendido como um plano que demonstrará os objetivos a serem atingidos pela 
empresa em determinado período. Esse plano elucida os recursos necessários para 
alcançar os objetivos propostos, bem como sua forma de utilização. Sobre os recursos 
empresariais, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Os recursos empresariais são: pessoal, técnicas específicas, equipamentos, espaço 
 de trabalho e dinheiro.
b) ( ) Os recursos empresariais não podem ser previstos, pois atendem às demandas 
 emergentes da empresa.
c) ( ) Os recursos empresariais devem ser administrados por terceiros, garantindo, assim, 
 melhor aproveitamento do orçamento.
d) ( ) Para que os recursos empresariais permitam o alcance dos objetivos empresariais, 
 é necessário analisá-los de forma separada do planejamento empresarial.
2 O orçamento é parte integrante essencial da organização e está diretamente atrelado 
às funções administrativas, permitindo eficiência nas atividades empresariais. Para 
que uma organização funcione adequadamente, é necessário estipular metas e 
executar atividades para orquestrar essas duas esferas, de forma a garantir o bom 
desempenho organizacional. Sobre as principais funções administrativas, analise as 
sentenças a seguir:
I- O planejamento faz parte das funções administrativas básicas e tem como foco 
prever os recursos necessários para que a organização opere suas atividades em 
determinado período de tempo.
II- Após o planejamento, deve-se deixar as atividades fluírem de acordo com a 
capacidade de execução do time e suas percepções sobre como realizá-las.
III- A motivação dos colaboradores é função essencial para garantir o compromisso com 
os objetivos propostos, e as lideranças devem estar atentas constantemente atentas 
aos níveis de motivação de suas equipes.
 Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) As sentenças I e II estão corretas.
b) ( ) Somente a sentença II está correta.
c) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
d) ( ) Somente a sentença III está correta.
10
3 Sabendo que o orçamento se trata de um plano que esmiúça os recursos necessários 
para as operações, é importante atentarmos também às suas características básicas. 
Isso significa compreender quais são os parâmetros que definem de fato a atuação 
do orçamento e se ele realmente cumpre com seu objetivo. Sobre as características 
básicas de um orçamento descritas por diversos autores no decorrer da Unidade 1, 
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) O processo orçamentário deve apresentar as seguintes características: projeção do 
 futuro, flexibilidade na aplicação e participação direta dos responsáveis.
( ) O orçamento é parte integrante da área financeira de uma organização e não possui 
 relação com as demais áreas funcionais da empresa.
( ) O orçamento deve possuir como características básicas um grau de acerto aceitável, 
 adaptabilidade ao ciclo operacional da empresa e capacidade de demonstrar com 
 rapidez pontos problemáticos e indicar decisões corretivas por meio de relatórios 
 emitidos.
 Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
4 O orçamento pode ser entendido tanto como uma ferramenta de planejamento como 
de controle no comportamento das organizações. Para as organizações e para as 
pessoas, pode ser de grande valia, já que é capaz de estabelecer limites em relação 
aos gastos para que os objetivos e metas estabelecidos sejam atingidos. Disserte 
sobre como o orçamento pode oferecer esses benefícios para a organização de 
forma prática.
5 O ambiente externo e interno das empresas está em constante mudança, por isso 
é exigido das empresas que respondam às mudanças da melhor forma possível. 
Sem dúvidas, agir de forma planejada permite a redução das incertezas por parte da 
organização e seus interessados, permitindo melhores oportunidades de negócio. 
Nesse contexto, disserte sobre como o orçamento empresarial pode ser um aliado 
para melhor desempenho das organizações. 
11
CARACTERÍSTICAS E PREMISSAS DO 
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
1 INTRODUÇÃO
Sabendo que o orçamento é um elemento importante para as organizações, 
precisamos conhecer melhor suas características. Não basta relatar os recursos 
necessários para sua elaboração, é necessário que o orçamento cumpra com critérios 
básicos para ser considerado eficaz. Esses fatores irão elucidar as principais funções de 
um orçamento e quais as expectativas devem ser atendidas para garantir que cumpra 
com o seu papel. 
Além disso, conhecer e saber utilizar o orçamento oferece diversas vantagens 
para as organizações. O orçamento é uma ferramenta essencial e tem o poder de favorecer 
o desempenho da organização, facilitando o alcance de objetivos e metas estipuladas 
durante o planejamento estratégico.
Veremos que o orçamento não é uma ferramenta isolada, mas sim um sistema 
que envolve atividades operacionais, táticas e estratégicas. Isso significa que, como 
aliado do planejamento, o orçamento contempla todas as áreas da organização e oferece 
um panorama completo sobre os recursos e açõesnecessárias para sua elaboração, 
implementação e controle. O sistema orçamentário possui também características 
específicas, que serão apresentadas no decorrer desta unidade.
Por fim, compreenderemos melhor sobre as premissas básicas de um orçamento, 
que são o norteador para sua elaboração e execução. Essas premissas atendem a 
parâmetros externos e internos da organização. Nesse caso, são levados em consideração 
especialmente fatores econômicos que influenciam a aplicação do orçamento, 
considerando o contexto em que a empresa está inserida.
2 CARACTERÍSTICAS DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL
O orçamento pode ser caracterizado pelas seguintes premissas básicas, segundo 
Zdanowicz (2000):
a) Projeção para o futuro – deverá especificar o quanto e quando as atividades deverão 
concretizar-se, considerando, em parte, o presente para projetar o futuro.
b) Flexibilidade na aplicação – deverá ter mecanismos que permitam a rápida adaptação 
às mudanças que ocorram no mercado.
UNIDADE 1 TÓPICO 2 - 
12
c) Participação direta dos responsáveis – todos os níveis da empresa deverão participar 
do processo e comprometer-se com a execução.
d) Global – todas as unidades e atividades da empresa deverão participar.
e) Prático – a elaboração do orçamento deverá ser em tempo hábil, para que a sua 
execução possa ocorrer no momento certo.
f) Critérios uniformes – é necessária a defi nição de princípios e padrões para ser possível 
a avaliação do orçamento.
g) Quantifi cação – expressa em valores físicos e monetários.
h) Economicidade – deverá revelar, em termos econômicos, o que se terá de fazer e o 
que se pretende fazer na empresa no período orçamentário.
Sanvicente e Santos (2000) consideram as vantagens do orçamento. Dentre as 
mais signifi cativas, pode-se mencionar:
a) A existência e a utilização do sistema para que sejam concretamente fi xados objetivos 
e políticas para a empresa e suas unidades.
b) Por meio de uma investigação de diversos orçamentos parciais em um orçamento 
global, esse sistema de planejamento força todos os membros da administração a 
fazerem planos de acordo com os planos de outras unidades da empresa, aumentando 
seu grau de participação e fi xação de objetivos.
c) Obriga os administradores a quantifi carem e datarem as atividades pelas quais serão 
responsáveis, em lugar de se limitarem a compromissos com metas nos orçamentos.
d) Reduz o envolvimento dos altos administradores com as operações diárias, por 
meio da delegação de poderes e de autoridade que se refl etem nos orçamentos das 
diferentes unidades operacionais.
e) Identifi ca os pontos de efi ciência ou defi ciência no desempenho das unidades da 
empresa e permite acompanhar em que termo está havendo progresso para a 
consecução dos objetivos gerais e parciais da empresa.
f) Finalmente, a preparação de um orçamento para toda a empresa tende a melhorar 
a utilização dos recursos a ela disponíveis, bem como ajustá-lo às atividades 
consideradas prioritárias, para que sejam alcançados seus objetivos.
O orçamento empresarial é amplamente estudado por cientistas como ferramenta de controle 
das organizações. Pesquisas demonstram que o orçamento é extremamente útil para garantir 
o bom desempenho da organização. O orçamento está diretamente ligado às funções de 
planejamento, apesar disso, existem vertentes que indicam que o orçamento deveria ser cada 
vez mais valorizado pelas empresas e que suas capacidades devem ultrapassar o papel de 
auxiliar do planejamento, pois favorece melhoria nos processos de gestão e permite melhores 
tomadas de decisões e por isso, possui caráter multifuncional. Vamos aprofundar nosso 
conhecimento nas potencialidades do orçamento? Leia o artigo O campo de discussão 
do orçamento empresarial: uma análise das publicações no Brasil, publicado no 
XXVII Congresso Brasileiro de Custos. Disponível em: https://anaiscbc.emnuvens.
com.br/anais/article/download/4784/4805/4922. Acesso em: 28 mar. 2023.
INTERESSANTE
13
3 SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
O orçamento empresarial é parte integrante do planejamento estratégico, 
elaborado a partir do planejamento operacional, tendo nesta fase a influência de todos 
os setores e departamentos de uma empresa. O objetivo principal do Orçamento 
Empresarial, a nível de resultado final, é possibilitar a previsão dos fluxos de caixa, dos 
resultados e da situação patrimonial de uma organização para um determinado período. 
Entretanto, o controle dos itens que formam o orçamento é fundamental para que esse 
propósito seja atingido.
Assim, é necessário o desenvolvimento de um sistema orçamentário completo, 
onde todas as atividades, tanto operacionais quanto de apoio e retaguarda da empresa, 
sejam contempladas no planejamento operacional. Para tanto, é importante também a 
participação de todos os níveis hierárquicos, de forma direta ou indireta, na elaboração 
dos objetivos da empresa.
Antes de abordarmos especificamente o Sistema Orçamentário, é necessário um 
melhor entendimento sobre a definição de “sistema”. De acordo com Oliveira (1999, p. 23), 
“sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, 
formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função”. E 
segundo Catelli et al. (2001), a clara visão de um sistema pode ser contemplada apenas 
com uma visão integral de suas funcionalidades. Por isso, entendemos que as empresas 
são vistas como sistemas, compostos por subsistemas, mas que estas também estão 
inclusas em um sistema maior, chamado de sociedade. Todo sistema empresarial é aberto 
e dinâmico, tem que desenvolver uma capacidade de adaptação ou de influência no meio 
em que está inserido para garantir a sua continuidade.
É interessante observar que em nenhum momento foi mencionado que, 
obrigatoriamente, um sistema é formado por máquinas ou, simplesmente, por softwares 
e hardwares, pois deve ficar claro que o sistema é um conjunto de partes interagentes 
e interdependentes, portanto, como tal, deve ser compreendido como o conjunto de 
homens e máquinas que interagem visando um objetivo comum: produzir informação.
Da mesma forma, o sistema orçamentário não é um software ou qualquer 
outro aplicativo de gestão, mas sim as partes e processos participantes e agentes no 
processo de geração e formalização do orçamento empresarial. Diante do exposto, 
observe a interdependência do sistema orçamentário dentro do ambiente da empresa, 
sua influência, por meio de seus departamentos, e sua realidade com o meio externo. 
De acordo com Santos et al. (2008), as principais características que devem 
compor um sistema orçamentário são:
• Projeção para o futuro.
• Expressão monetária.
14
• Flexibilidade.
• Comprometimento.
• Completude.
• Oportunidade.
• Uniformidade.
• Controle.
4 PREMISSAS DO ORÇAMENTO
Premissas são orientações básicas, ou pressupostos (suposições antecipadas), 
para dar início ao processo de elaboração do orçamento empresarial, que será em 
conformidade com o planejamento estratégico da empresa. As premissas orçamentárias 
são definidas após a definição das estratégias, políticas internas e metas que vão vigorar 
durante o período orçado. As premissas iniciam a elaboração do orçamento empresarial.
Essas premissas são parâmetros para a determinação de fatores que deverão 
influenciar os números do orçamento como, por exemplo: políticas quantitativas 
(estoques), remuneração do pessoal, inflação etc. Elas também devem atender aos 
parâmetros regularmente adotados pela empresa, como moeda e volume (dos itens do 
estoque, dados regionais etc.).
Os diversos departamentos e setores da empresa preparam suas estratégias 
operacionais com base nas políticas e metas com o propósito de atingir o objetivo global 
definido para suas áreas de acordo com o planejamento estratégico.
Ao definir as metas de lucro, consequentemente estamos nos referindo à definição 
de metas de ganhos, despesas e perdas. Esse lucro deve atender à remuneração do 
capital de terceiros (financiamentos) e do capitalpróprio (acionistas).
Com base no desempenho histórico da empresa, sua situação atual e as 
perspectivas projetadas para o cenário, são definidas as metas de desempenho, que 
inclusive possibilitam a identificação de problemas com a finalidade de corrigir eventuais 
distorções. Ao se trabalhar com projeções, deve-se utilizar um cenário previsto, tendo em 
vista tanto o aspecto otimista quanto o pessimista, em que devem ser analisados alguns 
fatores, como os elencados por Santos et al. (2008):
• PIB – Produto Interno Bruto: nível de atividade econômica do país.
• Taxa de inflação: perda do poder aquisitivo da moeda.
• Taxa de juros: custo de oportunidade de reter o recurso.
15
Para a correta projeção de valores em um cenário futuro, é recomendado utilizar-
se de índices econômicos como poupança, Selic (taxa básica de juros da economia), CDI 
(Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa de juros utilizada nos empréstimos 
entre os bancos), dólar (moeda americana), IGPM (Indicador Geral de Preços do Mercado 
bastante importante para entender a economia do país) etc. Estes devem ser considerados 
no cadastro orçamentário para que possam corrigir desvios de mensuração de valor 
observados durante o período orçado. Segundo Frezatti (2007), as premissas podem ser 
divididas em:
1. Operacionais, relacionadas às atividades efetivas da empresa, como, por exemplo:
• Fatores de consumo de materiais e mão de obra.
• Hierarquia de produtos para o período futuro.
• Estrutura organizacional do ponto de partida.
• Relação dos centros de custos e unidades de negócios a detalhar no plano de contas.
• Tendência de obtenção de insumos (importados ou nacionais).
• Pontos de partidas (saldos de balanços, preços dos produtos, preço dos insumos, 
salários etc.).
2. Estruturais, como:
• Moeda de decisão utilizada.
• Período de planejamento (anual, semestral, coincidente com ano civil ou não).
3. Econômico-financeiras, a citar:
• Inflação.
• Juros.
• Variação nos preços dos insumos.
• Variação cambial.
Para saber mais como avaliar fatores macroeconômicos 
brasileiros que afetam as organizações, é possível consultar 
o site do IPEA. Trimestralmente são elaborados relatórios 
denominados "Cartas de Conjunturas", que abordam as 
tendências econômicas do período. Essas informações são 
valiosas e podem ser utilizadas de forma confiável para 
avaliação de fatores externos das organizações. Para saber 
mais, acesse o site do IPEA, busque por Carta Conjuntura e 
acesse a carta do período: www.ipea.gov.br.
INTERESSANTE
16
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tema de aprendizagem, você aprendeu:
• As características básicas que compõem todos os orçamentos empresariais, 
necessárias para sua estruturação. 
• A necessidade do desenvolvimento de um sistema orçamentário completo, onde todas 
as atividades, tanto operacionais quanto de apoio e retaguarda da empresa, sejam 
contempladas no planejamento operacional. Por isso, é necessária a participação de 
todos os níveis hierárquicos, de forma direta ou indireta, na elaboração dos objetivos 
da empresa.
• Que as premissas orçamentárias são definidas após a definição das estratégias, 
políticas internas e metas que vão vigorar durante o período orçado. As premissas 
iniciam a elaboração do orçamento empresarial. Essas premissas são parâmetros 
para a determinação de fatores que deverão influenciar os números do orçamento. 
17
RESUMO DO TÓPICO 2 AUTOATIVIDADE
1 As premissas são orientações básicas, ou pressupostos (suposições antecipadas), 
para dar início ao processo de elaboração do orçamento empresarial, que será em 
conformidade com o planejamento estratégico da empresa. As premissas podem ser 
divididas em operacionais, estruturais e econômico-financeiras. Sobre as premissas 
econômico-financeiras, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) As premissas econômico-financeiras dizem respeito às atividades realizadas no 
 dia a dia das organizações.
b) ( ) Uma premissa econômico-financeira básica a ser considerada no orçamento é o 
 período de planejamento (anual, semestral, coincidente com ano civil ou não). 
c) ( ) As premissas econômico-financeiras são: inflação; juros; variação nos preços dos 
 insumos; variação cambial.
d) ( ) Nas premissas econômico-financeiras, devem ser consideradas a relação dos 
 centros de custos e unidades de negócios a detalhar no plano de contas.
2 O orçamento é uma ferramenta essencial e tem o poder de favorecer o desempenho 
da organização, facilitando o alcance de objetivos e metas estipuladas durante 
o planejamento estratégico. Utilizar o orçamento da forma correta apresenta uma 
série de vantagens para as empresas. Sobre as vantagens do orçamento, analise as 
sentenças a seguir:
I- Esse sistema de planejamento força todos os membros da administração a fazerem 
planos de acordo com os planos de outras unidades da empresa, aumentando seu 
grau de participação e fixação de objetivos.
II- Reduz o envolvimento dos altos administradores com as operações, por delegar 
 poderes e autoridade que se refletem nos orçamentos das unidades operacionais.
III- A elaboração do orçamento deverá ser em tempo hábil, para que a sua execução 
 possa ocorrer no momento certo.
 Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) As sentenças I e II estão corretas.
b) ( ) Somente a sentença II está correta.
c) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
d) ( ) Somente a sentença III está correta.
18
3 Para elaborar e implementar um orçamento, é necessário conhecer suas 
características e quais os parâmetros necessários para que ele cumpra sua finalidade. 
Esses parâmetros são denominados premissas. As premissas irão estabelecer os 
limites de um bom orçamento, sendo indispensável atender a seus critérios para 
torná-lo efetivo. Sobre as premissas do orçamento, classifique V para as sentenças 
verdadeiras e F para as falsas:
( ) O orçamento deverá especificar o quanto e quando as atividades deverão concretizar- 
 se, considerando, em parte, o presente para projetar o futuro.
( ) Uma das premissas básicas é de que deverá revelar, em termos econômicos, o que 
 se terá de fazer e o que se pretende fazer na empresa no período orçamentário.
( ) O orçamento deve relacionar os centros de custos e unidades de negócios a detalhar 
 no plano de contas.
 Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) V – V – F.
d) ( ) F – F – V.
4 Para definir metas de lucro durante a elaboração do orçamento, devemos levar 
em consideração os objetivos organizacionais e necessidade de remuneração dos 
acionistas. Além disso, é necessário compreender mais os fatores internos e externos 
da organização que possibilitem definir o seu cenário atual e realizar projeções 
futuras que irão guiar a confecção das metas estabelecidas. Disserte sobre os fatores 
internos e externos a serem considerados nas premissas do orçamento.
5 O objetivo principal do Orçamento Empresarial, em nível de resultado final, é 
possibilitar a previsão dos fluxos de caixa, dos resultados e da situação patrimonial 
de uma organização para um determinado período. Porém o orçamento empresarial 
é parte integrante do planejamento estratégico elaborado a partir do planejamento 
operacional, tendo nessa fase a influência de todos os setores e departamentos 
de uma empresa. Explique sobre o que é a necessidade de realizar um sistema 
orçamentário completo nas organizações.
19
TÓPICO 3 - 
METAS, IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE 
ORÇAMENTÁRIO
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tema de Aprendizagem 3, falaremos sobre as metas 
orçamentárias, as condições para implementação de um orçamento e também sobre o 
controle do orçamento empresarial. Para que o orçamento elaborado seja efetivamente 
colocado em prática, devemos alinhá-lo ao planejamento estratégico e os objetivos 
organizacionais. Feito isso, é possível estabelecer metas a serem executadas por cada 
uma das áreas funcionais da empresa.Após a definição das metas, elaboradas juntamente com o planejamento 
estratégico, podemos iniciar a implementação do orçamento empresarial. A 
implementação ocorre respeitando condições mínimas para sua implementação, 
atentando aos potenciais fatores críticos que podem afetar seu desempenho, bem 
como mitigar possíveis falhas orçamentárias.
Por fim, após a implementação, é necessário realizar o controle do orçamento 
empresarial. O controle possibilita monitorar o desempenho e as metas estabelecidas 
e o andamento das atividades relacionadas. Com controle, é possível realizar possíveis 
ajustes durante e após a implementação, garantindo, assim, o cumprimento das metas 
estabelecidas. Com esse tema de aprendizagem, encerramos a Unidade 1, esperando que 
você seja capaz de compreender os conceitos e elementos básicos de um orçamento. Os 
temas aqui apresentados servirão de base para darmos sequência aos próximos temas.
2 METAS ORÇAMENTÁRIAS
Observadas em todas as grandes empresas, e talvez temidas pela maioria dos 
executivos, as metas orçamentárias têm o propósito de quantificar os objetivos do 
planejamento estratégico. E nesse momento, as premissas certamente se manifestaram, 
influenciando as metas.
As metas de vendas, de remuneração, de corte de gastos, de contratações, de 
caixa, ou quaisquer que sejam, têm sua origem no Orçamento Empresarial, por isso, 
todas elas são metas orçamentárias. São metas ligadas ao desempenho da empresa 
que devem basear o modelo orçamentário. Algumas metas de desempenho listadas por 
Santos et al. (2008) são:
UNIDADE 1
20
• Aumento do giro dos ativos.
• Aumento ou redução do nível de capital de giro.
• Redução do índice de devolução de vendas.
• Redução do índice de inadimplência dos clientes.
• Redução do custo com mão de obra por meio de produtividade.
• Redução ou aumento do endividamento da empresa.
• Redução do nível de imobilização do patrimônio líquido.
• Redução ou aumento do nível de estoques.
Essa etapa de estabelecimento de metas pode ocorrer unilateralmente, 
sem qualquer troca de informações entre superiores e subordinados, ou pode 
ocorrer mediante um processo de negociação em que constantes interações entre 
superiores e subordinados buscam reduzir as diferenças de visão e informações 
de mercado existentes até que as metas orçamentárias sejam efetivamente 
definidas. Anthony e Govindarajan (2002) explicam que, em termos descritivos, 
no processo de negociação das metas orçamentárias, os gerentes de área, ou 
departamentais, têm a responsabilidade de levantar suas metas, as quais serão 
avaliadas por seus superiores, que poderão aprová-las ou não de imediato. No 
caso de não aprovação, alterações nas metas orçamentárias são negociadas até 
que se alcance a aprovação final.
Interessante atentar ainda para as observações de Anthony e Govindarajan 
(2002), que, segundo eles, a participação dos gerentes na elaboração do orçamento 
provoca motivação por duas razões:
1. A aceitação das metas orçamentárias e o empenho dos gerentes em cumpri-las são 
maiores, pois elas não foram impostas pela alta administração.
2. A participação dos gerentes na elaboração do orçamento promove a troca de 
informações importantes entre os diversos setores.
Quanto à definição de metas, Garrison e Noreen (2001) afirmam que os 
programas orçamentários mais bem-sucedidos são os que adotam o método “debaixo 
para cima”, principalmente se o orçamento for utilizado como base para a avaliação dos 
gerentes. Shim e Siegel (2005) lembram que, apesar do envolvimento dos gerentes de 
nível inferior, a alta administração ainda deve participar do processo orçamentário para 
garantir que as metas combinadas dos vários departamentos sejam consistentes com 
os objetivos de lucratividade da empresa. E de que há desvantagens, visto que é um 
processo demorado de participação e disseminação das informações, e as unidades 
operacionais podem negligenciar alguns objetivos da empresa.
21
3 CONDIÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO ORÇAMENTO
Assim como uma planta que precisa de certas condições ao seu redor 
(temperatura, água, nutrientes, oxigênio etc.) para germinar, crescer e se 
desenvolver, o orçamento também precisa de algumas condições ao seu redor para 
ser implementado. Ou seja, para a implantação de um processo de orçamento em 
uma empresa, exigem-se as mínimas condições, que, a seguir, são descritas por 
Zdanowicz (2000):
1. Estrutura organizacional – compatível com os objetivos e as metas propostas em seu 
plano geral de operações;
2. Contabilidade aberta, informatizada e descentralizada – processo autogerenciável – 
lançamento contábil feito na origem pelo próprio usuário;
3. Fixação dos objetivos e das metas da empresa – análise da situação interna e externa;
4. Disciplina e seriedade.
Welsch (1983) destaca que o processo orçamentário exige da empresa:
a) Um sistema de informação.
b) Dados contábeis.
c) Históricos adequados e apropriados.
Para Lunkes (2003), a organização deve verificar algumas condições a serem 
consideradas para a implementação do orçamento, como ter objetivos operacionais 
(taxa interna de retorno, participação no mercado global e maximização do lucro). 
Recomenda-se que a empresa possua a contabilidade aberta e informatizada, voltada 
para o aspecto gerencial, possibilitando um controle orçamentário.
A organização também tem que fazer uma análise dos fatores macroeconômicos, 
tais como a situação da economia, a evolução do setor em que a empresa atua, 
evolução da taxa de inflação, tendências dos preços dos produtos e as taxas de juros. A 
estrutura organizacional deve estar definida, os níveis hierárquicos existentes têm que 
ser explícitos, deve existir interdependência dos órgãos subordinados, possuir linhas de 
comunicação ascendentes e descendentes e também ter delegação de autoridade e 
cobranças de responsabilidade.
Dentre as várias condições para implantação do orçamento, podemos ter uma 
síntese delas na Figura 1 a seguir.
22
Figura 1 – Condições para implantação do orçamento 
Fonte: Lunkes (2003, p. 45)
Fatores críticos devem ser considerados para o sucesso na elaboração, 
implantação e acompanhamento do processo orçamentário. Torna-se oportuno 
comentar sobre os fatores críticos para o sucesso na política de gestão orçamentária. E 
para um melhor entendimento, o Quadro 1 a seguir traz esses fatores resumidos:
Quadro 1 – Fatores imprescindíveis para o sucesso na implantação do orçamento
Fatores Imprescindíveis
Abrangência, oportunidades e 
características do sistema orçamentário
Envolvimento da alta direção, dos 
demais executivos e funcionários.
Apoio da alta direção.
Empenho integral e participativo de cada integrante 
do quadro de funcionários da empresa.
Adaptação organizacional.
Adequação da estrutura organizacional.
Evitar duplicação ou diluição de esforços e 
responsabilidades.
Considerar a cultura da organização.
23
Fonte: Oliveira, Perez Junior e Silva (2002, p. 125)
Apesar das vantagens e contribuições do orçamento, ele pode também 
apresentar algumas falhas. Os dados contidos nos orçamentos não passam de 
estimativas, estando, assim, sujeitos aos eventos internos e externos que podem 
afetar o processo de previsão, inviabilizando sua concretização. Dentre tais elementos, 
podemos listar a seguir algumas das principais causas de falhas na implantação de um 
sistema de orçamento:
a) Estrutura organizacional inadequada.
b) Sistema ineficaz de registro contábil.
c) Falta de um sistema de custos definidos.
d) Falta de apoio efetivo da cúpula administrativa.
e) Expectativa grande demais em relação ao novo processo de trabalho.
f) Implantação muito apressada.
g) Supervisão e administração deficientes.
h) Expectativa prematura de resultados.
i) Falta de cooperação necessária.
j) Falta de êxito na análise dos resultados e na apuração das causas das variações.
k) Falta de dados históricos.
l) Papelada excessiva ou detalhes excessivos.
m) Período de projeção longo demais.
Clara definição dos objetivos e dos 
padrõesde desempenho.
Antes do momento de decisão.
Padrões comparáveis com resultados.
Comunicação integral.
Responsabilidades e objetivos.
Todos os níveis da estrutura organizacional.
Definição de expectativas realistas.
Evitar conservadorismo exagerado.
Evitar otimismo irracional.
Procurar alcançar alto nível de eficiência global.
Oportunidade.
Planos de datas.
Relatórios de desempenho oportunos.
Reconhecimento do esforço 
individual e do grupo.
Justo, compreensível, preciso.
Evitar estereótipos e preconceitos na avaliação 
da performance.
Acompanhamento.
Se inferior às metas, adotar ações corretivas de 
formas construtivas.
Se favorável, divulgar para as demais áreas.
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n) Falta de definição do processo de elaboração do orçamento.
o) Falta de flexibilidade na reformulação das estimativas.
p) Pesquisa de mercado malfeita.
q) Falta de decisões globais sobre as políticas de preços, salários, despesas etc.
4 CONTROLE DO ORÇAMENTO
O controle também faz parte de uma das funções administrativas, conforme já 
vimos anteriormente. Sua principal função é assegurar que os resultados planejados, 
organizados e dirigidos se ajustem aos objetivos estabelecidos, ou seja, verifica se está 
ou não atingindo os objetivos desejados. Sua presença no dia a dia da empresa é de 
vital importância, pois, sem ele, não ocorrerá o que foi planejado e não haverá como o 
administrador ter êxito na organização e direção da empresa.
Segundo Atkinson (2000), o processo de monitoramento, avaliação e melhoria 
do desempenho operacional da empresa, no propósito de atingir os seus objetivos 
maiores, ou primários, é denominado de controle organizacional. Este, por sua vez, 
é o conjunto de métodos e ferramentas que os colaboradores da empresa dispõem 
para manter o foco nestes objetivos. Sua essência se embasa na verificação de que a 
atividade controlada está ou não alcançando os objetivos propostos.
O controle é desmembrado em quatro fases:
1. Estabelecimento de padrões: ou seja, desempenhos desejados, que servem como 
balizas para definir o que é normal ou desejável. Alguns exemplos: custo-padrão, 
padrão de qualidade, tempo padrão.
2. Observação do desempenho: refere-se ao conhecimento e acompanhamento das 
operações e atividades das quais se espera um resultado de acordo com o planejado.
3. Comparação entre o desempenho e o padrão: permite detectar variações, erros ou 
desvios, observados os limites estabelecidos como normais ou aceitáveis. Esta pode 
ser feita por meio de estatísticas, gráficos, índices, porcentagens etc.
4. Ação corretiva: tem a finalidade de manter as atividades de acordo com os padrões 
estabelecidos. É a ação decorrente da identificação dos fatos descritos no item 
anterior. O processo de controle não tem nenhuma importância se a empresa não 
exercer as correções necessárias nas suas operações.
Por fim, o controle pode ter abrangência em todos os tipos de planejamento, 
seja estratégico, tático ou operacional. Dentre tais elementos, o controle orçamentário 
é a técnica que procurará acompanhar, avaliar e analisar o planejamento financeiro em 
suas várias etapas, verificando as defasagens entre os valores orçados e realizados, para 
sugerir as medidas saneadoras que deverão ser implementadas na próxima proposta 
orçamentária da empresa.
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Conforme Frezatti (2000, p. 37): “controle orçamentário é a forma de realimentar 
o sistema de planejamento, dependendo do seu grau de sofisticação deste último, ele 
pode ser estruturado de maneira flexível ou rígida, complexa ou simplificada, centralizada 
ou participativa”.
A ideia central de um processo de controle orçamentário é de que não há 
sentido em fazer planejamento sem um esquema de controle ou vice-versa. Na medida 
do possível, no entendimento de Sanvicente e Santos (2000), o controle deverá apoiar-
se num sistema de informações cujos produtos serão os relatórios, que forneçam 
indicações oportunas e rápidas para a tomada de decisões quanto a medidas corretivas 
ou não, apontando os setores e os responsáveis pelos bons ou maus desempenhos.
Cada unidade deve ser responsável pelo controle das suas receitas e de suas 
despesas, os relatórios de acompanhamento devem conter os itens que o administrador 
do centro pode decidir. Os principais objetivos do relatório de acompanhamento do 
controle são:
a) Confrontar os valores realizados com os orçados.
b) Analisar as defasagens positivas e negativas entre os valores realizados e projetados.
c) Auxiliar a empresa em sua contínua conquista de retorno sobre o capital investido.
d) Sugerir medidas preventivas, corretivas e saneadoras, em tempo hábil, para que a 
empresa possa alcançar seus objetivos e metas.
Uma das formas de se acompanhar o orçamento e as metas é por meio de 
indicadores de desempenho. É o processo que objetiva medir a situação real contra 
um padrão, previamente estabelecido e de consenso entre as partes. Deve servir para 
avaliar os valores realizados em relação aos projetados. Para Zdanowicz (2000), as 
características dos indicadores estão relacionadas aos níveis econômicos: mundial, 
nacional, estadual, setorial e interno.
a) Nível mundial – principalmente para as empresas que pretendem exportar ou importar 
produtos:
1. Produto nacional bruto.
2. População economicamente ativa.
3. Distribuição de renda da população.
4. Flutuações da oferta e da demanda de produtos ou serviços no mercado
Internacional.
5. Informações sobre o comportamento de safras agrícolas etc.
b) Nível nacional e estadual:
1. Quantidade e valor da produção por produtos e serviços por ramo de atividade.
2. Quantidade e valor das importações e exportações dos produtos e serviços.
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3. Principais indicadores de preços.
4. Número de estabelecimentos para cada ramo de atividade.
c) Em nível interno:
1. Nível de vendas de produtos e serviços nos mercados local, regional, estadual, nacional 
e internacional.
2. Nível de compras de matéria-prima no mercado interno e externo.
3. Política de preços de venda e de compra.
4. Níveis de estoques.
5. Políticas salariais.
6. Indicadores econômico-financeiros e patrimoniais da empresa e do setor a que 
pertence.
Ainda, quanto à fixação de padrões, é importante o envolvimento dos indivíduos 
na sua elaboração, pois eles serão avaliados pela sua performance quanto ao atingimento 
ou não desses padrões. O ideal num sistema de controle orçamentário é que ele forneça 
informações regulares que consistam em uma comparação entre os valores e níveis 
planejados e os executados, apontando as diferenças entre os dois valores, ou seja, 
explicitando as variações. Avaliando essas variações, a empresa deve considerar se elas 
são importantes; em caso afirmativo, deve identificar as causas; e caso as causas sejam 
controláveis, tomar as providências cabíveis.
Os dez mandamentos do controle orçamentário, segundo Zdanowicz (2000), são:
1) A direção da empresa deverá considerar o orçamento como essencial.
2) Os executivos responsáveis deverão sentir entusiasmo pelo controle orçamentário.
3) O controle orçamentário será, em grande parte, um problema psicológico, ou seja, 
ignorar esse aspecto é abrir caminho ao fracasso.
4) Uma análise crítica da empresa deverá ser realizada, antecipadamente, pois será 
essencial à implantação do controle orçamentário, bem como terá de se repetir a 
intervalos regulares de tempo.
5) Deverá haver um gerente responsável para cada orçamento parcial na empresa.
6) A tarefa determinada no orçamento deverá ter uma relação causal com as estimativas 
da empresa.
7) O controle orçamentário deverá ser integral, isto é, deverá abranger todas as atividades 
da empresa.
8) O controle orçamentário será essencial quando se quiser proporcionar à direção da 
empresa uma base para descentralizar a autoridade e a responsabilidade, determinar 
tarefas, controlá-las e estabelecer os preços.
9) Para complementar o controle orçamentário, será necessária a utilização da estatística.
10) Sozinho, o orçamento será estéril, mas, junto com o controleorçamentário, alcançará 
sempre o objetivo, ou seja, a administração eficiente, eficaz e efetiva da empresa.
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Nos últimos anos, as organizações vêm utilizando, cada vez mais, painéis de 
inteligência de negócios, muito conhecidos por sua nomenclatura em inglês, business 
intelligence dashboards, para efetuar o acompanhamento e o andamento do alcance 
de seus objetivos, sendo o acompanhamento do orçamento um dos seus principais 
usos. Pode-se dizer que um painel de BI é uma ferramenta voltada ao apelo visual 
dos indicadores mais importantes que foram definidos pelo planejamento em nível 
estratégico e traduzidos pelas esferas táticas e operacionais em programas, planos e 
objetivos a serem alcançados em um determinado período.
Os painéis de BI geralmente são integrados com o banco de dados da 
organização, reagindo, assim, em tempo real, com as operações efetuadas, de compra, 
venda, aquisições, recebimentos, pagamentos, clientes, produtos, tempo de certos 
processos e muitos outros, de acordo com as características do negócio. Contudo, 
também podem ser abastecidos de planilhas que são alimentadas manualmente, ou de 
dados que passam por uma equipe de TI para depois ser consumida pelos painéis de BI.
Esses painéis combinam variáveis e indicadores, apresentando-os em forma 
de gráficos, o que se torna muito mais interessante do que analisar relatórios estáticos. 
Outra vantagem para o usuário de um painel de BI é que ele é personalizável. Ou seja, 
cada usuário pode configurar o período e até hora das ocorrências, as informações 
desejadas e suas possíveis combinações como métricas de desempenho, estatísticas e 
outras referências. E ainda salvar essa customização sem ter que efetuar uma nova ao 
realizar uma nova consulta no painel.
Isso facilita muito o trabalho do pessoal da controladoria da organização em 
ter que gerar informações de acordo com a necessidade do usuário. Com o uso de um 
painel de BI, o próprio usuário gera a informação que lhe interessa.
Os usuários podem, apenas clicando nas áreas dos gráficos, gerar filtros, 
aprofundar as informações a ponto de poder gerar as tabelas que possibilitaram o 
gráfico e exportar para o Excel.
De acordo com Sutner (2020), existem alguns benefícios e limitações a respeito 
do uso dos painéis de BI. Com relação aos benefícios, relaciona:
• Possibilitar uma tomada de decisão com mais informações estruturadas e relacionada 
ao planejamento estratégico por parte dos executivos de negócios.
• Fazer que informações com origem em grande quantidade de dados e métricas de 
análise de negócios sejam facilmente compreensíveis para usuários que não são 
analistas qualificados.
• Pode auxiliar na identificação de tendências de negócios para que a organização 
possa tomar medidas no sentido de potencializar oportunidades e resolver problemas.
• Permite que a análise de dados seja mais colaborativa e os processos de tomada de 
decisão ocorra com maior compartilhamento de informações.
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Sutner (2020) também relata que os painéis podem representar desafios para 
equipes de BI e usuários de negócios. As desvantagens potenciais dos painéis de BI 
não resultam necessariamente do design do software, mas sim de como os painéis são 
usados e do custo de sua criação, implementação e manutenção. Em muitas empresas, 
os profissionais de BI e TI ainda projetam e atualizam painéis para usuários e também 
são responsáveis por documentar painéis e rastrear seu uso. Outros desafios que as 
organizações enfrentam na construção de painéis eficazes incluem:
• Design de painel excessivamente chamativo ou desordenado que torna os painéis 
difíceis de usar.
• Deixar de fornecer contexto para deixar claro como os indicadores e outros dados são 
relevantes para os usuários finais.
• Dificuldade em criar caminhos de detalhamento para aprofundar os dados subjacentes 
às métricas de superfície.
• Deturpar dados em painéis ou omitir dados relevantes, levando a análises imprecisas.
Sutner (2020) relata algumas possibilidades desses painéis relacionadas às 
suas áreas de interesse de monitoramento, dentre elas:
1. Painéis de vendas e marketing
Esses painéis são amplamente usados por executivos, gerentes de negócios 
e equipes de vendas e marketing. Um painel de vendas inclui dados sobre vendas, 
incluindo filiais, segmento de produtos, regiões, vendedores, custo das operações de 
vendas e outros indicadores, permitindo que os usuários acompanhem o progresso em 
relação às metas de vendas e identifiquem potenciais pontos problemáticos. Da mesma 
forma, um painel de marketing contém dados sobre custos, taxas de resposta, geração 
de leads e outras métricas de marketing.
2. Painéis do cliente
Um painel do cliente permite que os usuários visualizem e analisem dados sobre 
a base de clientes de uma organização, incluindo seu tamanho, taxas de rotatividade 
e retenção, receita por cliente, volume de venda, rentabilidade, volume de captação 
de novos clientes por canal, região ou com base na reação de alguma campanha. E 
outras métricas do cliente que podem ser usadas para ajudar a planejar campanhas de 
marketing e esforços de vendas.
3. Painéis financeiros
Este tipo de painel exibe dados sobre indicadores financeiros para os executivos, 
gerentes de negócios e equipes do departamento financeiro. As métricas em um 
painel financeiro variam de receita, despesas operacionais e lucros a liquidez, ativos e 
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passivos, capital de giro, margens de lucro, valores de impostos e tributos e muito mais, 
como quando recebe, quando paga, tudo para ajudar uma organização a monitorar o 
desempenho dos negócios e fazer planejamento e análise das finanças da organização.
4. Painéis de pessoas
Um painel de pessoas fornece informações sobre a força de trabalho de uma 
organização para uso por gerentes de RH e executivos de negócios. Isso inclui dados 
básicos da força de trabalho, como o número de funcionários, estatísticas de salários e 
dados demográficos, bem como métricas de contratação e recrutamento, rotatividade, 
treinamento e indicadores como satisfação do funcionário, custos para auxiliar na 
gestão de talentos e iniciativas de experiência do funcionário.
5. Painéis de operações
Esses painéis rastreiam o status das operações, processos de negócios e 
equipamentos em uma base contínua para uso diário de monitoramento e gerenciamento. 
Geralmente é utilizado pelos executivos, gerentes e equipes de produção, prestação 
de serviços e suporte aos negócios. Por exemplo, um painel operacional pode mostrar 
métricas na produção de máquinas de manufatura para ajudar os gerentes de fábrica a 
garantir que as metas de produção sejam atendidas e identificar problemas potenciais 
ou gargalos que eles precisam resolver.
6. Painéis de TI
Os departamentos de TI e as equipes de BI, gerenciamento de dados, 
armazenamento de dados e ciência de dados são grandes usuários dos próprios painéis. 
Os painéis de TI os ajudam a rastrear métricas em vários aspectos das operações de 
TI, incluindo o uso de redes internas e externas, desempenho dos sistemas, bancos 
de dados, recursos de TI disponíveis, problemas de desempenho geral, problemas de 
segurança e custos de tecnologia.
7. Painéis de gestão de projetos
O painel de gerenciamento de projetos exibe dados sobre o status e o andamento 
dos projetos de negócios. Os gerentes de projeto podem usar um para rastrear tarefas, 
prazos, custos e outros parâmetros para auxiliar no monitoramento do trabalho, 
identificando problemas e mantendo os projetos dentro do cronograma e do orçamento. 
Esses painéis de negócios não são criados do zero, ou seja, com profissionais de TI 
escrevendo literalmente os códigos, como se estivesse criando um software/aplicativo 
novo. Existem no mercado softwares/aplicativos dedicados a essa tarefa. A maioria 
deles é comercializada com o seu próprio banco de dados, mas geralmente eles são 
muito flexíveis e consomem praticamente qualquer tipo e formato de dado, desde que 
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esteja organizado. Para se

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