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Glicólise Bioquímica metabólica Definição: Glycolysis tem a sua origem no Grego em que glyk = Doce + Lysis = Dissolução Sequência de reações que convertem a Glicose em Piruvato, havendo a produção de Energia sob a forma de ATP. Ocorre no Citoplasma das Células Pode Ocorrer Em Dois meios diferentes Anaerobiose Aerobiose O produto final é Piruvato que posteriormente é fermentado em Acido Láctico ou Etanol O produto final é o piruvato que depois, por processos posteriores à glicólise, é oxidado em CO2 e H2O Esquema Geral da Glicólise Glicose + NAD + 2ADP + 2Pi → 2Piruvato + NADH + H + 2ATP + 2H2O 1ª Etapa - Ocorre a fosforilação da glicose, pela enzima Hexoquinase. O fosfato é adicionado ao carbono 6 da molécula de glicose, portanto, o produto será glicose-6-fosfato. 2ª Etapa - Há a isomerização da glicose-6-fosfato, formando frutose-6-fosfato. A enzima que catalisa esta reação é a glicose fosfato isomerase. 3ª Etapa - A frutose-6-fosfato é fosforilada, produzindo frutose-1,6-difosfato. Esta reação é acoplada à hidrólise de ATP, constituindo então o segundo gasto de energia. A enzima que cataliza esta reação é a fosfofrutoquinase. 4ª Etapa - Ocorre a divisão da frutose-1,6-difosfato em dois fragmentos de 3 carbonos, formando Diidroxiacetona fostato e Gliceraldeído-3-fosfato. A enzima que catalisa esta reação é a aldolase. P R E P A RAT. P A G A M E N T O Esquema Geral da Glicólise 5ª etapa- A Diidroxiacetona fostato é convertida em Gliceraldeído-3-fosfato, pela enzima triose fosfato isomerase. 6ª etapa- Ocorre a oxidação do Gliceraldeído-3-fosfato a 1,3-difosfoglicerato, pela enzima Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase. 7ª etapa - Há a produção de ATP pela fosforilação do ADP, pela enzima Fosfoglicertato quinase, e o 1,3-bisfosfoglicerato se converte em 3-Fosfoglicerato. Temos então, o pagamento do ATP gasto. Diferentemente da etapa 6, a fosforilação não é oxidativa, pois não há transferência de elétrons, e sim de fosfato, em nível de substrato. Vale ressaltar, portanto, que 2 ATP foram produzidos, já que temos esta reação em dobro. 8ª etapa- Há um rearranjo do 3-Fosfoglicerato, e o fosfato passa do carbono 3 para o carbono 2. Isso acontece pela enzima fosfogliceromutase. Forma-se então o 2-Fosfoglicerato. P A G A M E N T O 9ª etapa- Ocorre a desidratação do 2-fosfoglicerato, formando fosfoenolpiruvato, pela enzima enolase. 10ª etapa - O Fosfoenolpiruvato transfere fosfato ao ADP, pela enzima Piruvato quinase, produzindo então, 2 moléculas de piruvato e 2 ATP (lembre-se que a reação acontece duas vezes). P A G A M E N T O Etapas Da Glicólise - A Glicólise divide-se em duas partes principais: 1- Ativação ou Fosforilação da Glicose 2- Transformação do Gliceraldeído em Piruvato Nesta Primeira Fase temos: - Utilização de ATP (2 Moléculas) - Formação de duas Moléculas de Triose-Fosfato: Dihidroxicetona Fosfato e Gliceraldeído 3-Fosfato Fosforilação da Glicose Glicose + ATP Glicose -6-Fosfato + ADP Gasto de Energia Depois de entrar na Célula a Glicose é fosforilada pela Hexocinase produzindo Glicose-6-P pela transferência do Fosfato Terminal do ATP para o grupo Hidroxila da Glicose Reação Endergônica Reação irreversível Glicose -6- Fosfato Frutose -6- Fosfato Conversão da Glicose -6- Fosfato em Frutose-6-Fosfato pela Fosfoglicose Isomerase Gasto de Energia Frutose -6-P + ATP Frutose 1,6-BiFosfato + ADP Gasto de Energia A Frutose -6-P é Fosforilada a Frutose -1,6-Bifosfato pela Fosfofrutocinase Ativa por ADP Inibida por ATP e citrato Frutose 1,6-BiFosfato Gliceraldeído 3-P + Dihidrocetona Fosfato Gasto de Energia A Frutose 1,6- Bifosfato é dividida pela aldolase em duas trioses fosfatadas ficando cada uma com um fosfato As duas trioses são: Gliceraldeído 3-Fosfato e a Dihidroxicetona Fosfato Dihidrocetona Fosfato Gliceraldeído 3-P As duas trioses são interconvertíveis por uma reação reversível catalisada pela Isomerase dos Fosfatos de Trioses ou Fosfotrioses Isomerase (TIM) Só o Gliceraldeído é Substrato das reações Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Transformação do Gliceraldeído em Piruvato Nesta segunda fase temos: - Formação de ATP - Oxidação da Molécula do Gliceraldeído 3-P - Redução do NAD+ - Formação do Ácido Pirúvico O Gliceraldeído 3-P é Convertido num Composto intermédio potencialmente energético Enzima Interveniente: Gliceraldeído 3-P Desidrogenase O NADH intervirá na Formação de ATP O Grupo Fosfato deriva de um Fosfato Inorgânico Produção de Energia Gliceraldeído 3-P + NAD + Pi 1-3 Bisfosfoglicerato + NADH + H 1-3 Bisfosfoglicerato + ADP 3-Fosfoglicerato + ATP Formação de ATP Enzima interveniente: Cinase Fosfoglicerato Fosforilação ao Nível do Substrato Produção de Energia Transferência direta do grupo fosfato proveniente de um composto de “alta energia” para ADP. 3-Fosfoglicerato 2-Fosfoglicerato Produção de Energia O 3-Fosfoglicerato é Isomerado a 2-Fosfoglicerato pela Fosfoglicerato Mutase (“Mutase”, pois muda o Grupo Fosfato de Posição dentro da Molécula) 2-Fosfoglicerato Fosfoenolpiruvato + H O 2 Produção de Energia Há desidratação e redistribuição da Energia A Enzima Responsável é a Enolase Fosfoenolpiruvato + ADP Piruvato + ATP Produção de Energia Ultima Reação É Catalisada pela Cinase do Piruvato Transferência do Grupo Fosfato do Fosfoenolpiruvato para o ADP Produto intermédio Enol-Piruvato que é Convertido à forma Ceto Piruvato Reação Exergônica Irreversível Controle da Glicólise A necessidade glicolítica varia de acordo com os diferentes estados fisiológicos Ativa degradação - após uma refeição rica em hidratos de carbono (carboidratos) Acentuada redução - durante o Jejum Regulação - satisfazer as necessidades celulares Controle Da Glicólise Longo Prazo – fígado promove alterações na quantidade de enzimas glicolíticas. Taxas de síntese e degradação Curto Prazo - alteração alostérica (concentração de Produtos) reversível das enzimas e também pela sua fosforilação. As enzimas mais propensas a serem locais de controle são as que catalisam as reações irreversíveis: Hexocinase Fosfofrutocinase Piruvato quinase Importância Biomédica da Glicólise 1 – Principal meio de degradação da glicose 2 – Obtenção de Energia mesmo em condições Anaeróbias 3 – Permite a degradação da Frutose e da Galactose Principais Razões: Outras Razões: Os tecidos têm necessidade de transformar a energia contida na glicose em ATP A Glicólise é fundamental para a produção de Acetil-CoA A Glicólise foi um dos primeiros sistemas enzimáticos a ser esclarecido, contribuindo o seu estudo para a melhor compreensão dos processos enzimáticos e de metabolismo intermediário
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