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SAUDE COLETIVA 09-03-2020 FEBRE AMARELA: · Infecciosa aguda, febril, transmitida por artrópodes. Na área urbana é transmitida pelo AEDES AEGYPT. · O agente causador é um flavivirus que é um arbovirus. · Não há transmissão direta de pessoa para pessoa (feto). · O vírus tem 2 ciclos epidemiológicos de transmissão distintos: Silvestre e Urbano. A doença é a mesma nos 2 ciclos. O silvestre é o macaco gênero haemogogus e sabetheres. A mesma doença que o macaco tem, o homem também tem. · Homem é hospedeiro acidental, porque o homem entra na mata e ai ele é picado que no caso era para o macaco ser picado. · URBANO: o homem é o único hospedeiro- vetor: Aedes aegyptes. · Epidemiologia: o período de transmissão é de dezembro a abril (maior incidência), e de maio a setembro (menor incidência). · Fatores: homem/ animais domésticos (não tem transmissão, mas podem ser reservatório, mas não é comum eles serem picados)entram na mata, alteração do equilíbrio ecológico, falta de alimento na matamosquito na área urbana. · Período de incubação: de três a seis dias, mas pode chegar a quinze dias. · Transmissibilidade: intrinsicono homem 7 dias (1 a 2) antes até 5 dias após os sintomas. Extrinsicosmacaco 8 a 12 dias depois do repasto sanguíneo (fêmeas), transmissão por 6 a 8 semanas. · Suscetibilidade: geral, só não tem quem esta vacinado. · Infecção: imunidade duradoura. · Vigilância epizzotia (quando o animal transmite para o homem): · Primatas: amostra de sangue/tecidos dos animais mortos ou doentes/ossadas · Controle: exames e chip, mosquito na copa das árvores (pois os machos ficam lá ) · Desencadear medidas de Controle e prevenção vacinação · Epizootias: SP, MINAS GERAIS E ES. · Clinica suspeita: Paciente com febre e mais dois sinais, cefaleia, artralgia, mialgia, lombalgia, mal estar, calafrio, náusea, icterícia ou manifestações hemorrágicas, dor abdominal mais comum em pessoas que tiveram contato com mata. · Os casos podem ser classificados em: ASSINTOMATICO, LEVE, GRAVE (letalidade de 50%) · Período infeccioso: ate 3 diasinicio súbito, febre, calafrio, cefaleia, lombalgia, mialgia, prostração, náusea e vômito. · Remissão: horas até 2 dias, cai a febre, os sintomas desaparecem e aparece melhora. · Período toxêmico: reaparecimento dos sintomas febre (pulso lento, é bem pior que o pulso rápido), diarreia, vômitos em borra de café, insuficiência hepato-renal, icterícia, oligúria, anúria, albuminemia, manifestações hemorrágicas, alteração da consciência, coma, óbito. · Tratamento: sintomáticos repouso (no domicilio), repouso hídrica (hospitalização), reposição volêmica, UTI em casos graves (risco de morte), NÃO USAR SALICILATOS E ASPIRINAS. · Exames laboratoriais: hemograma, plaquetas, creatinina, ureia, NA, K, bilirrubina. · Com alterações discretas: reavaliar o caso em 12 horas. (Plaquetas maior 100mil e INR menor de 1,3), sem sinais de alarme (náuseas, vômitos, dor abdominal, sonolência e sangramentos) · Exames com alterações significativas: plaquetas abaixo de 100 mil, TGO e TGP aumentados acima de 1000, internar em enfermarias. · Exames bem alterados: solicitar leitos de UTI · Plaquetas baixo de 90 mil · TGO e TGP acima de 2500 U/L · Bilirrubina diretas aumentadas · INR acima de 1,5 · Ureia e creatinina alteradas · Sangramentos: gengivas, epistaxe, digestiva alta, digestiva baixa. · Oligúria · Sonolência · Diagnostico laboratorial: IgM (colhe de 15 em 15 dias- se tem isso é porque teve a doença), isolamento viral, PCR (partículas virais).
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