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Bioestatística Delineamento de pesquisa

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1) Delineamento de pesquisa 
1- Pergunta da pesquisa (Define qual o conhecimento científico que se quer produzir) 
2- Tipo de pesquisa 
 • Definido pela pergunta da pesquisa 
 • Sugere os vícios que devem ser controlados 
 • Ajuda a definir a força da evidência científica 
3- Amostra 
4- Tipos de medições (variáveis) 
5- Análise estatística 
 
2) Tipo de pesquisa 
- Dividido de acordo com algumas características: 
 
• Observacional: Não manipula a amostra, apenas observa 
• Experimental: Ocorre a manipulação da amostra (Todos os tipos de pesquisa que 
envolvem tratamento são experimentais) 
• Transversal: Coleta feita em um único momento 
• Longitudinal: Acompanhamento da amostra ao longo do tempo e realização de várias 
coletas 
• Exploratórias: Apenas a exploração dos dados 
• Descritiva: Descrição da amostra (Quantos são homens, quantos são mulheres...)→ Faz 
um retrato da condição clínica 
• Correlacional: Correlacionar os aspectos clínicos 
• Explicativa: Geralmente envolvem acompanhamentos longitudinais. 
Delineamento de pesquisa 
3) Classificação dos tipos de pesquisa segundo a epidemiologia 
- Classifica os tipos de pesquisa em 3 grandes grupos: Estudo observacional, estudo 
experimental e levantamento de dados 
 • Estudo Observacional: Não há ação do pesquisador (não modifica a variável| sem 
manipulação da amostra) 
 - Descritivos: 
 • Estudo de caso/série de casos 
 - Analíticos: 
 • Coorte 
 • Transversal 
 • Caso-controle 
 • Estudo Experimental: Envolvem tratamento 
 - Ensaio clínico 
 • Levantamento de dados: Trabalha com dados que já foram coletados 
 - Dados primários 
 - Dados secundários 
 - Revisão bibliográfica 
 
4) Estudo Observacional 
- Descritivos: 
 • Determinar a distribuição de doenças ou condições relacionadas à saúde (tempo, o 
lugar e/ou as características dos indivíduos) 
 • Não tem grupo de comparação 
- Analíticos 
 • Examinar a existência de associação entre uma exposição e uma doença ou condição 
relacionada à saúde 
 • Sempre tem grupo de comparação (com ou sem a condição clínica) 
 • Divididos em 3 tipos: 
1- Transversal 
- Avaliação e, a partir dos resultados da avaliação, dividir entre quem tem a condição clínica 
e quem não tem e comparar os dois grupos. 
 
 
 
- Não é necessário aguardar o desfecho 
 • Tempo e custo (Pesquisa mais rápida e com custo menor) 
- Menor número de perdas 
- Define prevalência de uma doença ou fator de risco 
- Fornece redes de associações 
- Não estabelece relações causais, pois não houve acompanhamento do indivíduo 
 
2- Caso-controle 
- Já parte de uma situação em que já se sabe quem tem a condição clínica e quem não tem 
- Grupos com as mesmas características (sexo, idade...) que só se diferenciam pela 
condição clínica analisada para comparação entre os grupos 
 
- Tempo e custo (Requer menos tempo e menor custo) 
- Informações descritivas sobre as características dos casos 
- Magnitude de associação entre a variável preditora e o desfecho (Odds ratio= a razão 
entre a chance de um evento ocorrer em um grupo e a chance de ocorrer em outro grupo) 
- Eficiente para desfechos raros ou com longos períodos de evolução 
 
3- Coorte 
- São longitudinais, acompanhamento ao longo do tempo 
 • Partem de uma amostra que não apresenta a condição clínica para acompanhamento. 
O acompanhamento ocorre até a ocorrência do desfecho. 
 
- Descrevem a incidência (casos novos) de certos desfechos ao longo do tempo 
- Analisam as associações entre os preditores e os desfechos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chance
- Definem causalidade e o risco-relativo 
 
- Conceitos importantes: 
- Prevalência: 
 • Proporção da população que tem uma doença ou condição clínica em um determinado 
momento 
 • Doença com longa duração (aumenta a prevalência) 
- Incidência: 
 • Proporção de indivíduos que adquirem uma doença ou condição clínica durante um 
período de tempo. 
 
5) Estudo Experimental 
- Ensaio clínico 
 • 2 grupos: Um dos grupos receberá o tratamento e o outro não (grupo controle) 
OBS: Grupo controle pode ser o não tratado, tratado com outro procedimento que é mais 
utilizado na rotina clínica ou o grupo placebo. 
- O pesquisador aplica uma intervenção (tratamento) e observa seus efeitos no desfecho 
 • Demonstra causalidade 
 • Possui alocação aleatória 
 • Possui cegamento

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