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Câncer de mama 1 Câncer de mama 🗒 não se faz mamografia em mulher jovem apenas acima de 40 anos, pois precisamos de mais tecido glandular como podemos classificar Carcinoma intraductal (“in situ”) → não precisa ser necessariamente microscópico, pode ser visto macroscopicamente porém sem invasão Carcinoma invasivo → não precisa necessariamente ser macroscópico, pode ser miscroscopico e invasivo, ou seja, rompeu a membrana basal quais os tipos histológicos estudados Carcinoma ductal invasivo – não especial (80%) Carcinoma lobular invasivo (10%) Carcinoma tubular, mucinoso, medular, papilífero, metaplásico qual a classificação molecular 🗒 Receptor hormonal, Her-2, Ki-67 {índice de proliferação} • Luminal A: RE+, RP+, Her-2, Ki-67 <14% • Luminal B: RE+, e/ou RP+, Her-2, Ki-67 >14% • Her-2 + e os outros negativos (25%) • Triplo negativo: RE-, Her-2-, RP- (15%) Explicação: os principais hormônios da mulher são o estrogênio e a progesterona. Onde é produzido o estrogênio? maior parte no ovário, mas pode ser produzido na adrenal e no tecido gorduroso. Onde esses hormônios agem? locais que tem receptores para esses hormônios, mama, endométrio, etc. Os tumores podem ser receptores positivos Câncer de mama 2 ou negativos para os hormônios da mulher. O melhor para paciente é ele ser positivo. E o que é o HER-2? é uma protéina que pode estar presente na célula tumoral, lembrando que não existe somente nos tumores de mama. O que é o Ki-67? índice de proliferação celular, nos mostra algumas alterações no núcleo da célula quais os fatores de risco associados 💡 70% das pacientes com CA de mama não tem fator de risco! • Menarca precoce (12 anos) • Menopausa tardia (55 anos) • Nuliparidade; 1o filho após os 30 anos • História familiar • Mutação do BRCA1 ou BRCA2 (70%) • Idade (muito importante) • Obesidade (pós-menopausa) • Álcool • Tabagismo • TRH quais os fatores de proteção associados • Amamentação • Atividade física (< estrogênio/resistência à insulina) • Alimentação pobre em gorduras • Controle de peso (evitar obesidade) • Evitar radiação ionizante (exames, RDT) • Rastreamento precoce: diagnóstico precoce (>40 anos/ >25 anos BRCA) quais os fatores prognósticos • Status linfonodal (principal) • Tamanho: pequeno é <1cm • Grau histológico Câncer de mama 3 • Idade: status menopausal • Receptor hormonal quais os testes de expressão gênica estudados oncotype dx: 21 genes mama print: 70 genes como pode ser realizado o diagnóstico Exame clínico: anamnese e exame físico Exame de imagem: USG, mamografia, RNM Exame histopatológico (só esse confirmar): biópsia por agulha grossa, excisional, mamotomia sinais e sintomas do câncer de mama • Aumento e deformidade da mama • Retração da pele ou mamilo • Gânglios axilares • Sinais inflamatórios: dor, calor, rubor, aumento de volume • Descarga papilar: hemática, incolor • Homens com nódulo ou dor quais as opções de tratamento? Cirurgia Halsted 1894: masctectomia radical {peitoral maior, menor e linfonodos} • Patey 1948: mastectomia radical modificada {preserva o peitoral maior} • Madden 1965: mastectomia preservando o peitoral maior e menor • Veronesi 1981: QUART • Setorectomia → cirurgia conservadora • Oncoplástica → reconstrução imediata • Adenomastectomia Radioterapia Tratamento conservador → todos Tratamento radical → T3 ou T4; linfonodos + Adenomastectomia? Quimioterapia Quimioterapia adjuvante → pós-op Quimioterapia neoadjuvante → pré-op Câncer de mama 4 Quimioterapia sistêmica → metástases Hormonioterapia Primeiro tratamento para o ca de mama avançado Usado para doenças RH+ Tratamento neoadjuvante, adjuvante e paliativo Usado na pré-menopausa e pós-menopausa Resposta clínica → resistência tipos de hormonioterapia Ablativa: Ooforectomia bilateral {cirúrgica, actínica} Competitivas: tamoxifeno, estrogênio Supressivas: inibidores de aromatase {Anastrozol, Letrozol} e GnRH Imunoterapia Terapia alvo: Trastuzumabe, Pertuzumabe (Her-2+) Imunoterapia: Pembrolizumabe, Atezolizumabe Tratamento combinado: cx, radio e quimio Nathália Farias oxford handbook Cerca de 5-10% dos casos de câncer de mama são causados por mutações nos genes BRCA1 (no cromossomo 17q) ou BRCA2 (no cromossomo 13q). Ambos os genes atuam como supressores de tumores, embora sejam dominantes: um fenótipo de câncer pode se manifestar quando uma cópia do gene é normal. Uma mutação no BRCA1 confere um risco vitalício de 55-65% de câncer de mama e um risco de 39% de câncer ovariano. No caso do BRCA2, o risco de câncer de mama é de 45% (6% em homens afetados) e 11% para câncer ovariano. As mutações também estão relacionadas ao câncer de próstata, peritônio e pancreático. Mutações no TP53 (soma > hereditária) também aumentam o risco de câncer de mama. Encaminhe para avaliação se: Câncer de mama 5 Parente de primeiro grau com câncer de mama <40 anos, câncer de mama masculino, câncer de mama bilateral <50 anos. Parente de primeiro e segundo grau com câncer de mama ou câncer ovariano. Três parentes de primeiro ou segundo grau com câncer de mama. Cálculo de avaliação de risco de >3% em 10 anos ou risco vitalício ≥17%. Outros fatores: ascendência asquenaze, sarcoma <45 anos, múltiplos cânceres em idade jovem. Aconselhamento genético e teste para mutações em BRCA1, BRCA2 e TP53 são oferecidos se o risco calculado de mutação for >10%. Se houver uma mutação conhecida em BRCA1/2, ofereça às mulheres uma ressonância magnética anual dos 30 aos 49 anos e mamografia anual dos 50 aos 69 anos (ressonância magnética dos 20 aos 69 anos se houver mutação no TP53). O uso profilático de tamoxifeno ou raloxifeno pode ser apropriado, dependendo da tolerância e do risco de tromboembolia venosa/câncer de endométrio. O manejo cirúrgico (mastectomia/ooforectomia) deve ser realizado apenas por uma equipe especializada. Diagnóstico de câncer: Encaminhamento urgente se: >30 anos com nódulo mamário inexplicável, >50 anos com sintomas ou alteração em um mamilo. Considere o encaminhamento urgente se: alterações na pele, >30 anos com nódulo axilar.
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