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Q 3 MORTALIDADE DO CÂNCER NO BRASIL

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MORTALIDADE DO CÂNCER NO BRASIL 
		
2014 Questão 36 (Peso 1,00) No Brasil, a mortalidade por câncer, conforme a localização primária da doença, apresenta os cânceres 
(V) de pulmão, estômago, próstata, cólon, reto e mama como as cinco maiores causas de mortalidade por câncer na população brasileira. 
(F) em geral como a primeira causa de morte da população brasileira. → 1ª doença do aparelho circulatório Em 2015, de acordo com as informações de mortalidade (Tabela 2), segundo o Capítulo II da décima edição da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), as neoplasias (tumores) são a segunda causa de óbito na população, o que representou 16,6% do total de óbitos ocorridos no país.
	
(F) associados ao melhor nível socioeconômico – mama, próstata, cólon e reto – têm suas incidências aumentadas, ao mesmo tempo em que se observam taxas de incidência diminuídas de tumores geralmente associados a condições sociais menos favorecidas – colo do útero, estômago, cabeça e pescoço. → Associados ao melhor nível socioeconômico – mama, próstata e cólon e reto –, simultaneamente, temos taxas de incidência elevadas de tumores geralmente associados à pobreza – colo do útero, pênis, estômago e cavidade oral
(F) de traqueia, brônquios, pulmões, próstata e de estômago como as principais causas de óbito entre os homens. → traqueia, brônquios e pulmões; câncer de próstata; câncer de cólon e reto; estomago; esofago; (2018)
(V) de mama, traqueia, brônquios, pulmões, cólon e reto como as maiores causas de óbito entre as mulheres. → (2008) mama; traqueia, brônquios e pulmão; cólon e reto
2015 Questão 41 (Peso 1,00) O câncer do colo do útero é um dos tipos de câncer “[...] que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura. Seu pico de incidência situa-se entre mulheres de 40 a 60 anos de idade, e [...] corresponde a 15% de todos os tipos de cânceres femininos” (INCA, 2002, p.10). Apesar dos programas de prevenção em larga escala, as taxas de mortalidade por câncer do colo do útero continuam elevadas no Brasil. São fatores que contribuem para a elevação da mortalidade por câncer do colo do útero: 
A) início tardio da atividade sexual, alto nível socioeconômico e sedentarismo. 
B) o HPV e o tabagismo. → O câncer do colo do útero está associado à infecção persistente por subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais. Ou seja, a infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente, para o desenvolvimento do câncer cervical uterino. Tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados)
C) alto nível socioeconômico, uso contínuo de contraceptivo oral, multiplicidade de parceiros sexuais, início precoce da vida sexual. → 
D) baixo nível socioeconômico, uso contínuo de contraceptivo oral, multiplicidade de parceiros sexuais, início tardio da vida sexual, tabagismo. → o tabagismo, a iniciação sexual precoce, a multiplicidade de parceiros sexuais, a multiparidade e o uso de contraceptivos orais são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de câncer do colo do útero
E) multiplicidade de parceiros com histórico de doenças infecciosas sexualmente transmitidas, a idade precoce na primeira relação sexual e a multiparidade. 
2018 Questão 38 (Peso 1,00)
Considerando os dados sobre a mortalidade e morbidade do câncer no Brasil, é correto afirmar que
A) as neoplasias são a principal causa de mortalidade na maioria das cidades brasileiras. → Doenças do aparelho circulatório
B) dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontaram o câncer de pulmão como a principal causa de morte por câncer entre os homens desde 2015. → As três principais causas de óbito por câncer entre os homens, em 2018, foram: em primeiro lugar, o câncer de traqueia, brônquios e pulmões, seguido por câncer de próstata e câncer de cólon e reto. • As três maiores causas de óbito por câncer entre as mulheres, em 2018, foram: em primeiro lugar o câncer de mama, seguido por câncer de traqueia, brônquios e pulmões e câncer do cólon e reto. 
C) a distribuição da incidência por região geográfica do país aponta que 70% dos novos casos
concentram-se na Região Nordeste devido ao menor nível de desenvolvimento sociocultural. → A distribuição da incidência por Região geográfica mostra que a Região Sudeste concentra mais de 60% da incidência, seguida pelas Regiões Nordeste (27,8%) e Sul (23,4%). Existe, entretanto, grande variação na magnitude e nos tipos de câncer entre as diferentes Regiões do Brasil. Nas Regiões Sul e Sudeste, o padrão da incidência mostra que predominam os cânceres de próstata e mama feminina, bem como o de pulmão e de intestino. A Região Centro-Oeste, apesar de semelhante, incorpora em seu perfil o câncer do colo do útero e o de estômago entre os mais incidentes. Nas Regiões Norte e Nordeste, a incidência do câncer do colo do útero e de estômago tem impacto importante, apesar de também apresentarem os cânceres de próstata e mama feminina como principais nessa população. A Região Norte é a única do país onde as taxas de câncer de mama e colo do útero se equivalem entre as mulheres.
D) as transições demográficas e epidemiológicas globais, associados ao desenvolvimento impressionante do tratamento do câncer, sinalizam um impacto cada vez menor da carga de câncer nas próximas décadas.
E) o aumento da incidência dos casos de pacientes com câncer está relacionado principalmente ao envelhecimento da população, não demonstrando relação com a mudança dos hábitos de vida e melhoria dos métodos diagnósticos → O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e já está entre as quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de idade) na maioria dos países. A incidência e a mortalidade por câncer vêm aumentando no mundo, em parte pelo envelhecimento, pelo crescimento populacional, como também pela mudança na distribuição e na prevalência dos fatores de risco de câncer, especialmente aos associados ao desenvolvimento socioeconômico. Verifica-se uma transição dos principais tipos de câncer observados nos países em desenvolvimento, com um declínio dos tipos de câncer associados a infecções e o aumento daqueles associados à melhoria das condições socioeconômicas com a incorporação de hábitos e atitudes associados à urbanização (sedentarismo, alimentação inadequada, entre outros) (BRAY et al., 2018).

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