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Cânceres em Mulheres

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Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
- O câncer é o principal problema de saúde 
pública no mundo e já entre as 4 principais 
causas de morte prematura (antes dos 70 anos de 
idade) na maioria dos países. 
- A incidência e a mortalidade por câncer vem 
aumentando no mundo, em parte pelo 
envelhecimento, crescimento populacional e 
também pela mudança na distribuição e na 
prevalência dos fatores de risco de câncer, 
especialmente aos associados ao desenvolvimento 
socioeconômico. 
- Transição dos principais tipos de câncer 
observados nos países em desenvolvimento, com 
um declínio dos tipos de câncer associados a 
infecções e o aumento daqueles associados à 
melhoria das condições socioeconômicas com a 
incorporação de hábitos e atitudes associados à 
urbanização (sedentarismo, alimentação 
inadequada, entre outros). 
 
- Para mulheres, a mama feminina é campeã de 
casos novos de câncer. 
 
- Comparativo dos cânceres mais prevalentes em 
ambos os sexos. 
- O câncer de próstata é campeão nos homens. 
 
- O número de óbitos em mulheres relacionado ao 
câncer de mama é o mais prevalente. 
BRASIL 
- A estimativa para cada ano do triênio 2020-
2022 aponta que ocorrerão 625 mil novos casos 
de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer 
de pele não melanoma). 
- O câncer de pele não melanoma será o mais 
incidente (177 mil) para ambos os sexos, seguido 
pelos cânceres de mama em mulheres e próstata 
nos homens (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), 
pulmão (30 mil) e estômago (21 mil). 
- Sub-registro: aponta para 685 mil novos casos. 
- Mulheres: serão os principais os cânceres de 
mama (29,7%), cólon e reto (7,4%), pulmão 
(5,6%) e tireoide (5,4%). 
- O câncer de pele não melanoma representará 
29,5% em mulheres. Continua sendo o primeiro 
em incidência tanto na população masculina 
quanto feminina. 
- A distribuição da incidência por região 
geográfica mostra que a Região Sudeste concentra 
mais de 60% da incidência, seguida pelas Regiões 
Nordeste (27,8%) e Sul (23,4%). Existe, 
entretanto, grande variação na magnitude e nos 
tipos de câncer entre as diferentes regiões do 
Brasil. Nas Regiões Sul e Sudeste, o padrão da 
incidência mostra que predominam os cânceres 
de próstata e mama feminina, bem como o de 
pulmão e de intestino. 
 
 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
CÂNCER DE MAMA 
- Para o Brasil, estimam-se que 66.280 novos 
casos de câncer de mama, para cada ano do 
triênio 2020-2022. 
- Valor corresponde a um risco estimado de 61,61 
casos novos a cada 100 mil mulheres. 
- Risco estimado para a Região Sudeste: 81,06 por 
100 mil habitante: risco bastante elevado e de alta 
prevalência na população. 
ANATOMIA 
 
- A mama está na cavidade torácica. 
- É preciso entender a anatomia da mama para 
depois compreender a localização dos cânceres. 
MAMA FEMININA 
- Corpo glandular: repousa sobre a parede do 
tórax. 
- Envolto pela fáscia, recoberto por pele, se 
estende até a axila: prolongamento axilar. 
- A pele se diferencia em sua porção central 
(aréola) e papila (complexo areolopapilar). 
- Além de ser uma composição do corpo femi/87 
nino, está muita ligada a feminilidade. 
 
CARACTERÍSTICAS DA MAMA 
 
- As mamas NÃO são do mesmo tamanho, 
havendo uma discreta assimetria entre elas. 
- Situações variáveis: idade, lactação, gestação, 
obesidade e período menstrual. 
- Dividem-se em quadrantes superiores (lateral e 
medial), inferiores (lateral e medial) e região 
central. 
- A divisão em quadrantes são importantes para 
localização e correlação dos achados de exame 
clínico e de imagem. 
CÂNCER DE MAMA – INFORMAÇÕES GERAIS 
- É uma doença resultante da multiplicação de 
células anormais da mama, que forma um tumor 
com potencial de invadir outros órgãos. Há vários 
tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem 
rapidamente e outros não. A maioria dos casos 
tem boa resposta ao tratamento, principalmente 
quando diagnosticado e tratado no início. 
- Heterogeneidade patológica: observada por 
variáveis manifestações clínicas e morfológicas, 
genes diferentes e consequente resposta 
terapêutica diferente. 
- Homens: também podem ser acometidos pela 
doença, sendo que a incidência é baixa. Em torno 
de 1%. 
LESÕES PRECURSORAS DO CARCINOMA 
MAMÁRIO 
- Início: células epiteliais (revestem ductos 
mamários no interior da mama). 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
- Velocidade: depende influência hormonal – 
estrogênio/progesterona. 
- Classificações: podem ser de 2 tipos – invasivo e 
não invasivo. 
- Não invasivo (in situ): não se estende além do 
ducto, lóbulo ou ponto de origem. 
- Invasivo (infiltrativo): potencial de metástase 
(caminha para outras regiões do corpo). 
- Os carcinomas mais frequentes são os ductais ou 
lobulares. 
- Tipo mais comum: carcinoma ductal invasivo. 
▪ Carcinoma: tumor maligno no tecido 
epitelial – infiltrativo. 
- Inicia-se nos ductos (rompe parede), invade 
tecido adiposo mamário e propaga-se lentamente 
para linfonodos axilares (por isso a importância 
da palpação das axilar no exame de toque). 
- Relativamente raro antes dos 35 anos, acima 
desta idade sua incidência cresce 
progressivamente, especialmente após os 50 anos. 
- Estatísticas indicam aumento da sua incidência 
tanto nos países desenvolvidos quanto nos países 
em desenvolvimento (os câncer estão sofrendo 
alterações de suas características, por fatores de 
vida que são crônicos). 
FATORES DE RISCO 
- Relacionados a comportamento ou ambiente 
(modificáveis): 
1. Obesidade e sobrepeso, principalmente após a 
menopausa. 
2. Sedentarismo. 
3. Consumo de bebida alcoólica. 
4. Exposição frequente a radiações ionizantes: 
radioterapia em exames de imagem como raios X, 
mamografia e tomografia computadorizada. 
5. Tabagismo: estudos ainda não evidenciam por 
completo, mas ainda sim deve ser cessado. 
- Fatores genéticos/hereditários (não 
modificáveis): 
1. Mutações genéticas transmitidas na família, 
especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2. 
2. Histórico de laços consanguíneos, 
principalmente em mulheres jovens com histórico 
de câncer de ovário ou câncer de mama em 
homens. 
ESTROGÊNIO RECEPTOR 
- Alguns estudos apontam que a agressividade dos 
tumores se deve ao fato de estarem relacionados 
ao estrogênio receptor (ER) positivo ou 
negativo: nas nossas células, tem esses 
estrogênios relacionados com os hormônios, e os 
hormônios estão correlacionados com o 
desenvolvimento do câncer de mama. 
- As variações morfológicas também estão 
relacionadas ao ER, como por exemplo, os 
carcinomas medulares se ligam a ER-negativos e 
os carcinomas tubulares e lobulares à ER-
positivos: importante para entender as diferentes 
formas do câncer de mama. 
- Carcinomas medulares: pode-se dizer ainda que 
eles estão associados às mutações no gene BRCA1 
e são mais frequentes em populações de baixo 
risco, como as japonesas. 
- Carcinomas tubulares e lobulares: têm 
associação com as mutações do gene BRCA2 e são 
mais comuns em populações de alto risco, como 
os EUA. 
DETECÇÃO 
- As estratégias incluem o diagnóstico precoce: 
abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas 
iniciais da doença. 
- Rastreamento: aplicação de teste ou exame 
numa população sem sinais e sintomas sugestivos 
de câncer de mama, com o objetivo de identificar 
alterações sugestivas de câncer e, a partir daí, 
encaminhar as mulheres com resultados anormais 
para investigação diagnóstica. 
 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
SINTOMAS/ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
- São considerados sinais e sintomas suspeitos de 
câncer de mama e de referência urgente para a 
confirmação diagnóstica: 
1. Qualquer nódulo mamário em mulheres com 
mais de 50 anos. 
2. Nódulo mamário em mulheres com mais de 30 
anos, quepersistem por mais de um ciclo 
menstrual. 
3. Nódulo mamário de consistência endurecida e 
fixo ou que vem aumentando de tamanho, em 
mulheres adultas de qualquer idade. 
4. Descarga papilar sanguinolenta unilateral. 
5. Lesão eczematosa de pele que não responde a 
tratamentos tópicos. 
6. Homens com mais de 50 anos com tumoração 
palpável unilateral. 
7. Presença de linfadenopatia axilar. 
8. Aumento progressivo do tamanho da mama 
com a presença de sinais de edema, como pele 
com aspecto de casca de laranja. 
9. Retração mamilar. 
10. Mudança no formato do mamilo. 
 
AUTOEXAME 
- Orientação é que a mulher observe e palpe suas 
mamas sempre que se sentir confortável para tal 
(seja no banho, no momento da troca de roupa ou 
em outra situação do cotidiano), sem necessidade 
de aprender uma técnica de autoexame ou de 
seguir uma periodicidade regular e fixa, 
valorizando a descoberta causal de pequenas 
alterações mamárias suspeitas. 
- Orientação geral para a população!! 
- É necessário que a mulher seja estimulada a 
procurar esclarecimento médico, em qualquer 
idade, sempre que perceber alguma alteração 
suspeita em suas mamas. 
- O sistema de saúde precisa adequar-se 
para acolher, informar e realizar os 
exames diagnósticos em tempo oportuno. 
- Prioridade na marcação de exames deve ser 
dada às mulheres sintomáticas, que já apresentam 
lesão palpável na mama ou outro sinal de alerta. 
- A estratégia do diagnóstico precoce é 
especialmente importante em contextos de 
apresentação avançada do câncer de mama. 
- Lesões menores que 2cm de diâmetro 
apresentam prognóstico favorável. 
DETECÇÃO PRECOCE 
- Observação e palpação das mamas. Atualmente 
as orientações do INCA não ficam restritas a um 
período exato do mês conforme proposto desde os 
anos 1980. 
- MAMOGRAFIA: de 50 a 69 anos a cada dois 
anos ou em idade inferior quando os benefícios 
forem superiores aos riscos. 
- A mamografia diagnóstica pode ser solicitada 
em qualquer idade a critério médico. 
PREVENÇÃO 
- Não é totalmente possível em função da 
multiplicidade de fatores relacionados ao 
surgimento da doença e ao fato de vários deles 
não serem modificáveis. 
- Baseia-se no controle dos fatores de risco e no 
estímulo aos fatores protetores, especificamente 
aqueles considerados modificáveis. 
- Estima-se que por meio da alimentação, 
nutrição e atividade física, é possível reduzir em 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
até 28% o risco da mulher desenvolver câncer de 
mama. 
- Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, 
por meio da alimentação saudável e da prática 
regular de exercícios físicos, evitar o consumo de 
bebidas alcoólicas são recomendações básicas 
para prevenir o câncer de mama. 
- A amamentação também é considerada um 
fator protetor. 
- A terapia de reposição hormonal quando 
estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso 
controle médico e pelo mínimo de tempo 
necessário. 
- O êxito das ações de rastreamento depende dos 
seguintes pilares: 
1. Informar e mobilizar a população e a sociedade 
civil organizada. 
2. Alcançar a meta de cobertura da população-
alvo. 
3. Garantir acesso a diagnóstico e tratamento 
oportuno em tempo assim que necessário. 
4. Garantir a qualidade das ações. 
5. Monitorar e gerenciar continuamente as ações, 
ou seja, a mulher receber o cuidado longitudinal 
na rede de saúde. 
MÉTODOS DE IMAGEM 
- Mamografia, USG e ressonância. 
 
 
RECOMENDAÇÕES QUANTO ÀS INTERVENÇÕES 
AVALIADAS PARA A DETECÇÃO PRECOCE DO 
CÂNCER DE MAMA 
- Saber quando se é contra ou a favor a 
mamografia. 
- Sempre acompanhando o histórico e cada 
situação. 
- O período de 50 a 69 anos é importante 
para o rastreamento. 
- Mamografia: 
▪ É o único exame cuja aplicação em 
programas de rastreamento apresenta 
eficácia comprovada na redução da 
mortalidade do câncer de mama. 
▪ Mamografia de rotina: 50 a 69 anos a cada 
2 anos. 
- Ultrassonografia: 
▪ Mais importante método de imagem na 
investigação diagnóstica de alterações 
mamárias suspeitas. 
▪ Vantagens em relação à mamografia: 
ausência do uso de radiação ionizante e o 
fato de sua acuidade diagnostica não 
depender da densidade mamária. 
- Ressonância: 
▪ Considerada o método de imagem com 
maior sensibilidade para detecção de 
lesões mamárias, e tem capacidade de 
detectar uma possível angiogênese pelo 
aumento da captação de contraste. Ao 
contrário da mamografia, a RNM não usa 
radiação ionizante e sua acuidade não é 
prejudicada pela densidade mamária. 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
▪ O Ministério da Saúde recomenda contra o 
rastreamento do câncer de mama com 
RNM em mulheres com risco padrão de 
desenvolvimento desse câncer, seja 
isoladamente, ou como complemento à 
mamografia. 
▪ Recomendação contrária forte: os 
possíveis danos provavelmente superam 
os possíveis benefícios. 
 
- Linha de cuidado do câncer de mama. 
- Percebe-se que tudo está interligado. 
- Apesar de ser considerado um câncer de 
relativamente bom prognóstico, se não 
diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas 
de mortalidade por câncer de mama se elevam 
muito provavelmente porque a doença ainda é 
diagnosticada em estágios avançados: demora na 
rede pública de saúde. 
 
- Inspeção dinâmica e estática. 
CÂNCER DE COLO UTERINO 
 
- O útero é um órgão do aparelho reprodutor 
feminino que está situado no abdômen inferior, 
por trás da bexiga e na frente do reto, e é dividido 
em corpo e colo. Essa ultima parte é a porção 
inferior do útero e se localiza dentro do canal 
vaginal. 
CÂNCER DE CORPO UTERINO 
- Corpo uterino: 
▪ O câncer do corpo do útero pode se iniciar 
em diferentes partes do órgão. 
▪ O tipo mais comum se origina no 
endométrio (revestimento interno do 
útero) e é chamado de câncer de 
endométrio. 
▪ O sarcoma uterino é uma forma menos 
comum de câncer uterino que se origina 
na musculatura e no tecido de sustentação 
do órgão. 
▪ O câncer uterino pode ocorrer em 
qualquer faixa etária, mas é mais comum 
em mulheres que já se encontram na 
menopausa. 
▪ Estimativas de novos casos: 6.540 (2020-
INCA). 
▪ Número de mortes: 1.743 (2018 – Atlas de 
Mortalidade por Câncer - SIM). 
FATORES PREDISPONENTES 
- O risco de desenvolvimento de câncer do 
corpo do útero aumenta em mulheres com mais 
de 50 anos. 
1. Predisposição genética. 
2. Excesso de gordura corporal: o excesso de 
gordura corporal promove aumento nos níveis de 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
estrogênio biodisponiveis que, quando não 
contrabalançados pela progesterona, aumentam a 
atividade mitótica do tecido endometrial e, 
portanto, promovem a carcinogênese. 
3. Diabetes mellitus. 
4. Dietas com elevada carga glicêmica: 
alimentação com ultraprocessado. 
5. Hiperplasia endometrial. 
6. Ovulação deficitária. 
7. Uso de radiação anterior para tratamento de 
tumores de ovário. 
8. Uso de estrogênio para reposição hormonal 
após a entrada na menopausa. 
9. Menarca precoce. 
10. Menopausa tardia. 
11. Nuliparidade. 
12. Síndrome do ovário policístico. 
13. Síndrome de Lynch: acontece por alteração 
genética autossômica. Acomete o intestino, 
podendo favorecer o câncer de cólon e reto. 
SINAIS E SINTOMAS 
- Sangramento vaginal em mulheres que já 
entraram na menopausa. 
- Dor pélvica. 
- Fadiga, anorexia e perda de peso. 
PREVENÇÃO 
- Alguns fatores são considerados de proteção 
para o câncer endometrial, como engravidar, 
prática de atividade física e manter o peso 
corporal saudável. 
CÂNCER DO COLO UTERINO – INFORMAÇÕES 
GERAIS 
- O câncer do colo do útero, também chamado de 
câncer cervical, é causado pela infecção 
persistente por alguns tipos do Papilomavírus 
Humano – HPV (chamados de tipos 
oncogênicos). 
- A infecção genital por esse vírus émuito 
frequente (relação sexual) e não causa doença na 
maioria das vezes. 
- Em alguns casos, ocorrem alterações celulares 
que podem evoluir para o câncer. Essas alterações 
são descobertas facilmente no exame Papanicolau 
e são curáveis na quase totalidade dos casos. 
- É o terceiro tumor maligno mais frequente na 
população feminina (atrás do câncer de mama e 
do colorretal), e a quarta causa de morte de 
mulheres por câncer no Brasil. 
ANATOMIA 
- Parte interna: canal cervical ou endocervice, que 
é revestido por uma camada única de células 
cilíndricas produtoras de muco – epitélio colunar 
simples. 
- Parte externa: mantém contato com a vagina, é 
chamada de ectocervice e é revestida por um 
tecido de várias camadas de células planas – 
epitélio escamoso e estratificado. 
- Junção escamocolunar (JEC): encontra-se entre 
os dois epitélios, que é uma linha que pode estar 
tanto na ecto como na endocervice, dependendo 
da situação hormonal da mulher. 
- Infância e no período pós-menopausa: a JEC 
situa-se dentro do canal cervical (normalidade). 
- Período da menacme: fase reprodutiva da 
mulher, geralmente, a JEC situa-se no nível do 
orifício externo ou para fora desse – ECTOPIA ou 
EVERSÃO. 
ECTOPIA 
- A ectopia cervical caracteriza-se pela presença 
de epitélio colunar na ectocervice, sendo 
observado frequentemente em adolescentes e 
adultos jovens. 
- Embora seja de natureza benigna, a presença de 
ectopia pode favorecer a instalação de algumas 
doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) pela 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
zona de transição tecidual, como as originadas a 
partir da infecção pela Chlamydia trachomatis, 
Neisseria gonorrhoeae e o Papilomavirus humano 
(HPV). 
- Define-se ectopia como sendo a presença de 
epitélio colunar, incluindo glândulas e estroma, 
na ectocervice. 
 
 
- Alteração no epitélio. 
- O controle do câncer do colo do útero é hoje uma 
prioridade da agenda de saúde do país e integra o 
Plano de Ações Estratégicas para o 
Enfrentamento das Doenças Crônicas Não 
Transmissíveis no Brasil, lançado pelo Ministério 
da Saúde em 2011 até 2022. 
- Hoje, temos uma sociedade que prioriza a 
mudança do estilo de vida. 
- Triênio 2020-2022: 16.540 casos novos, com um 
risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil 
mulheres. 
- Região Sudeste: ocupa a quarta posição – 
12,01/100 mil. 
- Em termos de mortalidade, no Brasil, em 2017, 
ocorreram 6.385 óbitos, e a taxa de mortalidade 
bruta por câncer do colo do útero foi de 
6,17/100mil. 
 
PATOLOGIA 
- O câncer do colo do útero é caracterizado pela 
replicação desordenada do epitélio de 
revestimento do órgão, comprometendo o tecido 
subjacente (estroma) e podendo invadir 
estruturas e órgãos contíguos ou a distância. 
- Tem origem principal na junção escamocolunar, 
tanto do epitélio escamoso como do epitélio 
colunar. São reconhecidas duas principais 
categorias de carcinomas invasores da cérvice: 
1. Carcinoma epidermóide: ocorre nas células 
escamosas e representa cerca de 80% dos casos. 
2. Adenocarcinoma: representa cerca de 10% 
dos casos, demonstrando aumento crescente da 
incidência em mulheres mais jovens, talvez pelo 
uso indiscriminado de contraceptivo hormonal. 
Acomete o epitélio glandular. 
- Detecção precoce é muito importante!!!!!!! 
- A detecção e o tratamento das lesões 
precursoras (neoplasias intraepiteliais 
cervicais – NIC) devem ser considerados 
como metas prioritárias para a redução da 
incidência do câncer do colo uterino. 
- Nos estágios iniciais do câncer, os tratamentos 
conservadores como conização ou traquelectomia 
radical com linfadenectomia por via laparoscópica 
devem ser considerados. 
- Para lesões invasoras pequenas menores que 
2cm, devem ser consideradas as cirurgias menos 
radicais, evitando assim as complicações e 
morbidades provocadas por cirurgias mais 
radicais. 
- Para os estágios IB2 e IIA volumosos (lesões 
maiores que 4cm), IIB, IIIA, IIIB e IVA, os 
informes científicos no momento orientam para 
tratamento quimioterápico, combinado com a 
radioterapia (RXT). 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
 
COLO UTERINO 
- Infância / período pós menopausa: JEC dentro 
do canal cervical. 
- Fase reprodutiva: JEC a nível do orifício externo 
ou para fora desse – ectopia ou eversão. 
- Metaplasia escamosa: epitélio da endocervice 
– epitélio da ectocervice se comunicam, 
avançando a partir da JEC original em direção ao 
óstio externo do colo. Isso confere 3 aspectos. 
- 3 aspectos: 
1. Confere ao epitélio maior proteção e é mais 
resistente. 
2. Tira a função muco secretora e a ação dos cílios 
do epitélio colunar, podendo desenvolver 
neoplasias (possibilidade). 
3. Forma uma nova JEC: zona de transformação. 
▪ Zona de transformação: 90% das lesões 
precursoras ou malignas do colo do útero. 
 
- Duas categorias de carcinomas invasores: o 
epidermóide (80% dos casos) e adenocarcinoma. 
 
- NICs= alterações celulares. 
- Displasia: disfunção. 
- Estágios. 
CISTO DE NABOTH 
- Pequeno cisto que se forma na superfície do 
colo do útero pela obstrução das glândulas 
de Naboth ali localizadas. 
- Estas glândulas mucosas podem ficar cheias de 
secreção devido ao bloqueio no ducto, que ocorre 
pela proliferação de células semelhantes as da 
pele, em virtude de infecção do colo uterino. 
- Os cistos de Naboth ocorrem mais em mulheres 
em idade reprodutiva, sobretudo naquelas que já 
foram mães. 
- Ocasionalmente, a mulher não apresenta 
sintomas e o diagnóstico é feito no exame 
ginecológico de rotina. Em alguns (RAROS) casos, 
pode ser necessário fazer-se um exame 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
colposcópico para que se distingam os cistos de 
Naboth de lesões cervicais de outros tipos. 
 
- Imagem a esquerda: junção escamocolunar. 
- Imagem a direita: cisto de Naboth. 
FATORES DE RISCO 
- Infecção persistente por subtipos oncogênicos 
do vírus HPV, especialmente o HPV-16 e o HPV-
18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres 
cervicais. 
- Tabagismo (favorece). 
- Início sexual precoce. 
- Multiplicidade de parceiros sexuais. 
- Multiparidade (história sexual e reprodutiva)e o 
uso de contraceptivos orais são considerados 
fatores de risco para o desenvolvimento de câncer 
do colo do útero. 
- Idade: a maioria das infecções por HPV em 
mulheres com menos de 30 anos regride 
espontaneamente, ao passo que acima dessa idade 
a persistência é mais frequente. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
- A infecção pelo HPV apresenta-se na maioria 
das vezes de forma assintomática, com lesões 
subclínicas (inaparentes) visíveis apenas após 
aplicação de reagentes, como o ácido acético e a 
solução de Lugol, e por meio de técnicas de 
magnificação (colposcopia). 
- As lesões clínicas podem ser únicas ou múltiplas, 
restritas ou difusas, de tamanho variável, planas 
ou exofíticas (perde formato plano no tecido), 
sendo também conhecidas como condiloma 
acuminado, verruga genital ou crista de galo. 
- As localizações mais frequentes são a vulva, 
períneo, região perianal, vagina e o colo do útero. 
Menos comumente podem estar presentes em 
áreas extragenitais como conjuntiva, mucosa 
nasal, oral e laríngea. Dependendo do tamanho e 
localização anatômica, as lesões podem ser 
dolorosas, friáveis e/ou pruriginosas. 
- Lesões precursoras: 
▪ As lesões precursoras do câncer do colo 
do útero são assintomáticas, podendo ser 
detectadas por meio da realização 
periódica do exame citopatológico e 
confirmadas pela colposcopia e exame 
histopatológico. 
- Câncer do colo do útero: 
▪ No estágio invasor da doença, os 
principais sintomas são: sangramento 
vaginal (espontâneo, após o coito ou 
esforço), leucorreia e dor pélvica, que 
podem estar associados com queixas 
urinárias ou intestinais nos casos maisavançados. 
▪ Ao exame especular, podem ser 
evidenciados sangramento, tumoração, 
ulceração e necrose no colo do útero. O 
toque vaginal pode mostrar alterações na 
forma, tamanho, consistência e 
mobilidade do colo do útero e estruturas 
subjacentes. 
TRATAMENTO 
- Entre os tratamentos mais comuns para o câncer 
do colo do útero, estão a cirurgia e 
radioterapia. 
- O tipo de tratamento dependerá do 
estadiamento da doença, tamanho do tumor e 
fatores pessoais, como idade e desejo de ter filhos. 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA 
- Está relacionada a diminuição do risco de 
contagio pelo HPV. 
- O uso de preservativos (camisinha) durante a 
relação sexual com penetração protege 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
parcialmente do contágio pelo HPV, que também 
pode ocorrer por intermédio do contato com a 
pele da vulva, a região perianal e a bolsa escrotal. 
- IMUNIZAÇÃO: benefícios são significativos 
antes do início da vida sexual. 
- Os principais fatores de risco estão relacionados 
ao inicio precoce da atividade sexual e múltiplos 
parceiros. Deve-se evitar o tabagismo e o uso 
prolongado de pílulas anticoncepcionais, hábitos 
também associados ao maior risco de 
desenvolvimento desde tipo de câncer. 
- O Ministério da Saúde implementou no 
calendário vacinal, em 2014, a vacina 
tetravalente contra HPV para meninas de 9 a 
13 anos. A partir de 2017, o Ministério da Saúde 
estendeu esta vacina para meninas de 14 anos e 
meninos de 11 a 15 anos incompletos. 
- Proteção vacinal: contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 
do HPV. Os dois primeiros causam verrugas 
genitais (6 e 11) e os dois últimos são responsáveis 
por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do 
útero. 
- A vacinação em conjunto com o exame 
Papanicolau se complementam como ações de 
prevenção deste câncer. 
- Mesmo as mulheres vacinadas, quando 
alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 
anos), deverão fazer o exame preventivo 
periodicamente, pois a vacina não protege contra 
todos os subtipos oncogênicos do HPV. 
 
- Vacinação nas redes pública e particular. 
 
- Vacinação do SUS. 
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA – DETECÇÃO 
PRECOCE 
- Fase pré-clínica: PAPANICOLAU. 
- Quando diagnosticado na fase inicial, as chances 
de cura do câncer cervical são de 100%. 
- Conforme a evolução da doença, aparecem 
sintomas como sangramento vaginal, corrimento 
e dor. 
- Exame preventivo: 
▪ Principal estratégia para detectar lesões 
precursoras e fazer o diagnóstico da 
doença. 
▪ Pode ser feito em postos ou unidades de 
saúde da rede publica que tenham 
profissionais capacitados. 
- Resultado seguro: 
▪ A mulher não deve ter relações sexuais 
(mesmo com camisinha) no dia anterior 
ao exame, evitar uso de duchas, 
medicamentos vaginais e 
anticoncepcionais locais nas 48h 
anteriores a realização do exame. 
- É importante também que não esteja 
menstruada, porque a presença de sangue pode 
alterar o resultado. 
- Mulheres grávidas também podem se submeter 
ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do 
bebê. 
- Quem deve fazer? 
▪ Toda mulher que tem ou já teve vida 
sexual e que estão entre 25 a 64 anos de 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
idade (limiar de idade, não se prender 
somente a essa estimativa). 
▪ Priorização dessa faixa etária como 
população-alvo justifica-se por ser a de 
maior ocorrência das lesões de alto grau. 
▪ Antes dos 25 anos prevalecem as 
infecções por HPV e as lesões de baixo 
grau, que regredirão espontaneamente na 
maioria dos casos e, portanto, podem ser 
apenas acompanhadas conforme 
recomendações clínicas. 
▪ Após 65 anos, por outro lado, se a mulher 
tirar feito os exames preventivos 
regularmente, com resultados normais, o 
risco de desenvolvimento do câncer 
cervical é reduzido dada a sua lenta 
evolução. 
- Quando fazer o exame preventivo? 
▪ Devido a longa evolução da doença, o 
exame pode ser realizado a cada 3 anos. 
▪ Para maior segurança do diagnostico, os 2 
primeiros exames devem ser anuais. 
▪ Se os resultados estiverem normais, sua 
repetição só será necessária após 3 anos. 
▪ A periodicidade de 3 anos tem como base 
a recomendação da OMS e as diretrizes da 
maioria dos países com programa de 
rastreamento organizado. 
▪ Na prática essa realidade tem sido outra, é 
recomendado o exame anualmente devido 
a multiparidade de parceiros sexuais. 
- Recomendações mais antigas. 
RESULTADO 
- NÃO ESQUECER DE PEGAR O RESULTADO É 
MUITO IMPORTANTE!! 
- Negativo para câncer: sendo o primeiro 
resultado negativo, devera fazer novo exame 
preventivo em um ano. Um resultado negativo do 
ano anterior deverá fazer o próximo exame 
preventivo daqui a 3 anos. 
- Infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: 
repetir em 6 meses. 
- Lesão de alto grau: médico decidira a melhor 
conduta. Colposcopia, por exemplo, será 
necessária. 
- Amostra insatisfatória: repetir o exame assim 
que possível por amostra insatisfatória. 
ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA 
- Satisfatória ou insatisfatória. 
1. Amostra insatisfatória para avaliação: 
▪ Material acelular ou hipocelular (menos 
de 10% do esfregaço). 
▪ Leitura prejudicada (mais de 75% do 
esfregaço) por presença de: sangue, 
piócitos, artefatos de dessecamento, 
contaminantes externos ou intensa 
superposição celular. 
▪ Recomendação: mulher deve repetir o 
exame entre 6 e 12 semanas com correção, 
quando possível do problema que motivou 
o resultado insatisfatório. 
2. Amostra satisfatória para avaliação: 
▪ Designa amostra que apresente células em 
quantidade representativa, bem 
distribuídas, fixadas e coradas, de tal 
modo que sua observação permita uma 
conclusão diagnóstica. 
▪ Células presentes na amostra: células 
escamosas, células glandulares e células 
metaplásicas. 
IMPORTANTE 
- Rastreamento de mulheres portadoras do vírus 
HIV ou imunodeprimidos constitui uma situação 
Saúde da Mulher 
 
Camilla Marcelino 
 
 
 
 
 
Câncer e Mulheres 
especial: defesa imunológica reduzida e, 
consequentemente, maior vulnerabilidade para as 
lesões precursoras do câncer do colo do útero. 
- Realizar exames logo após o inicio da atividade 
sexual, com periodicidade anual após 2 exames 
normais consecutivos, realizados com intervalo 
semestral. 
- Não incluir no rastreamento: mulheres sem 
história de atividade sexual ou submetidas a 
histerectomia total por outras razões que não o 
câncer do colo do útero. 
- É importante destacar que a priorização 
de uma faixa etária não significa a 
impossibilidade da oferta do exame para 
as mulheres mais jovens ou mais velhas. 
- Anamnese bem realizada e a escuta atenta para 
reconhecimento dos fatores de risco envolvidos e 
do histórico assistencial da mulher são 
fundamentais para indicação do exame de 
rastreamento. 
- Por apresentar sinais e sintomas apenas em 
fases mais avançadas, o diagnostico precoce desse 
tipo de câncer é de difícil realização, mas deve ser 
buscado por meio da investigação de sinais e 
sintomas mais comuns como: 
1. Corrimento vaginal, as vezes fétido. 
2. Sangramento irregular em mulheres em idade 
reprodutiva. 
DIRETRIZ DCNT 2011 – 2022 
- Câncer do colo do útero e de mama: fortalecer as 
ações de prevenção e qualificação do diagnostico 
precoce e tratamento dos canceres do colo do 
útero e mama; garantir acesso ao exame 
preventivo e a mamografia de rastreamento de 
qualidade a todas as mulheres nas faixas etárias e 
periodicidade preconizadas, independente da 
renda, raça/cor, reduzindo desigualdades; 
garantir tratamento adequado as mulheres com 
diagnostico de lesões precursoras; garantir 
avaliação diagnostica dos casos de mamografia 
com resultado anormal; garantir tratamento 
adequado aos casos de mulheres com diagnostico 
confirmado de câncer de mama ou diagnostico de 
lesões benignas. 
“SEM ENFERMEIRO NÃO SE FAZ SAÚDE”

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