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Anatomia Juliana Almeida – Medicina UNIRIO Ramos da Aorta – pt 1 aorta ascendente e arco aórtico A artéria aorta começa no ventrículo esquerdo do coração -> que está localizado no mediastino médio. A aorta tem um trajeto ascendente, uma curvatura (arco ou fossa da aorta) e dois trajetos descendentes (aorta descendente torácica e abdominal). Termina aproximadamente no nível da 4ª vértebra lombar -> origina seus ramos terminais – artérias ilíacas comuns direita e esquerda. >> as duas porções superiores da aorta (ascendente e arco) apresentam um diâmetro de 20-25mm, enquanto as porções descendentes têm um diâmetro médio de 18-20mm. logo, entre o arco aórtico e a aorta descendente torácica existe um estreitamento delicado, uma pequena diminuição de calibre. Coarctação da aorta -> quando o estreitamento entre o arco e a aorta torácica é muito grande. ▪ Na semiologia, vai se refletir numa diferença entre os pulsos aferidos nos MMSS e os aferidos nos MMII -> ex. pulso radial vai ser diferente do pulso femoral. Aorta Ascendente • Se origina do ventrículo esquerdo, imediatamente acima da valva semilunar aórtica. • Ramos colaterais originados desse segmento: artérias coronárias (esquerda e direita). • Artéria coronária esquerda -> possui um trajeto de 3-4cm, emitindo, após isso, dois ramos terminais: o Artéria interventricular anterior – se dirige anteriormente em direção ao ápice do coração. o Artéria circunflexa – se dirige posteriormente. • Artéria coronária direita -> não apresenta ramos terminais. o Vai emitindo ramos colaterais até que... o Seu último ramo, é um ramo que desce na direção do ápice do coração por sua superfície posterior – é a artéria interventricular posterior. >> ápice do coração: irrigado anteriormente pelo ramo terminal da artéria coronária esquerda, a artéria interventricular anterior; irrigado posteriormente pelo ramo colateral da artéria coronária direita, a artéria interventricular posterior. >> normalmente, a artéria que irriga o nó sino atrial (situado no AD) é o primeiro ramo que sai da artéria coronária direita. > à medida em que a a. circunflexa faz um arco em direção posterior, emerge um ramo que irriga a margem esquerda do coração -> artéria marginal esquerda (em raros casos, essa artéria pode ser originada da artéria interventricular anterior). Arco Aórtico • Origina três artérias importante – uma para o direito (tronco braquiocefálico) e duas para o lado esquerdo (aa. carótida comum esquerda e subclávia esquerda). • Tronco braquiocefálico – emite seus ramos terminais: o Artéria carótida comum direita. o Artéria subclávia direita. Artéria Carótida Comum • No nível da borda superior da cartiagem tireoide, a artéria carótida comum emite seus ramos terminais -> ramo anterior, a. carótida externa, ramo posterior, a. carótida interna. o Interna: responsável pela irrigação do encéfalo. o Externa: responsável por irrigar a face e o coro cabeludo. • Dilatação no trajeto da a. carótida comum que se estende até o início da a. carótida interna = seio coronário. - no lado esquerdo, ambas artérias carótida comum esquerda e subclávia esquerda saem do arco aórtico. >> o primeiro ramo da a. carótida externa desce e se direciona para o polo superior da glândula tireoide é a artéria tireoídea superior. • A. carótida externa. o Ramos terminais: artéria maxilar (segue anteriormente) e artéria temporal superficial. o Ramos colaterais anteriores: artérias tireoídea superior, lingual e facial. o Ramos colaterais posteriores: artérias faríngea ascendente, occipital e auricular posterior. • A. Carótida Interna. o Ramos terminais: artérias cerebrais anteriores e médias. >> o polígono de Willis -> constituído por uma conexão entre as artérias cerebrais anteriores por uma artéria única, a intercomunicante anterior; e outra conexão entre as artérias cebrais anteriores e as cerebrais posteriores, de cada lado, por duas intercomunicantes posteriores. > a importância da vasculação do encéfalo provir de dois tipos de artérias é para permitir que, no caso de obstruções* de um dos sistemas, a dilatação do sistema contralateral permita que o organismo continue funcionando sem prejuízos. *obstruções por placas ateromatosas lentas e gordurosas.
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