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ANATOMIA DAS ARTÉRIAS CORONÁRIAS INTRODUÇÃO E SUMARIZAÇÃO · Vasos responsáveis pela irrigação do miocárdio; · Aporte de oxigênio e nutrientes; · Primeiros ramos emergentes da aorte; · Dividem-se no serio aórtico ou de Valsalva, após atravessar o óstio de ambas coronárias: · Artéria coronária esquerda. · Artéria coronária direita. · As coronárias se aportam de sangue durante a diástole. · As artérias coronárias estão localizadas na camada subepicárdica. CRUZ DO CORAÇÃO – CRUX CORDIS · A junção dos septos e das paredes das câmaras do coração: · Sulco atrioventricular direito e esquerdo (sulco coronário) · Sulco interventricular (porção posterior) · A artéria que passar pelo crux cordis será dita como artéria dominante: · Se for a artéria interventricular posterior, ramo da artéria coronária direita, a circulação direita será dominante; · Se for a artéria interventricular posterior, porém como um dos ramos finais da circunflexa, a circulação esquerda será dominante. ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA · Segue o sulco atrioventricular. · Ramo do cone, que se dirige às proximidades do tronco da artéria pulmonar. · Ramos atriais (3 a 4): se dirigem às paredes atriais; · Um destes é o ramo do nó sinoatrial; · Em 60-70% dos casos vem da artéria coronária direita. · Disfunção do nó sinoatrial tem como uma das etiologias a má irrigação da ACD. · Ramos ventriculares: · Um destes é o ramo marginal direito; que se continua pela borda lateral direita do coração; · Não vai ao ápice do coração (ictus cordis); · Irriga o ventrículo direito. · Ramo do nó atrioventricular: irriga o nó AV; · Ramo interventricular posterior ou descendente posterior (70% dos casos): · Alcança o ápice do coração e se une à artéria descendente anterior ou interventricular anterior; · Ramos septais: são ramos penetrantes da AIVP ou ADP; · Irriga 1/3 do ramo interventricular. ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA · Artéria interventricular anterior ou descendente anterior: · Chega ao ápice do coração e se junta à artéria descendente posterior. · Ramos: · Ramos direitos (mais raros) seguem para a parede do ventrículo direito. · Ramos diagonais irrigam a parede do VE anteriormente (4 a 6 diagonais). · Ramos septais Irriga 2/3 anteriores do ramo interventricular. · Artéria circunflexa. · Ramos: · Ramos atriais sobem à parede dos átrios. · Ramo do nó sinoatrial · Em 30-40%% dos casos vem da artéria coronária esquerda. · Disfunção do nó sinoatrial tem como uma das etiologias a má irrigação da ACE. · Ramo marginal esquerdo. · Não atinge o ápice do coração. · Irriga o ventrículo esquerdo. · Ramos descendentes ventriculares. · Mais importante: artéria ventricular posterior. · Ramo interventricular posterior ou descendente posterior (30% dos casos) · Irriga até o ápice e se junta à artéria descendente anterior ou interventricular anterior. REDE VENOSA · Veia cardíaca magna · Acompanha a artéria descendente anterior pelo sulco interventricular anterior. · Forma o seio coronário. · Veia cardíaca média · Acompanha a artéria descendente posterior pelo sulco interventricular posterior. · Veia cardíaca parva · Acompanha a artéria coronária direita. · Ramo menos calibroso que os demais. NOTAS CLÍNICAS · Doença arterial coronariana (DAC) · A doença arterial coronariana (DAC) consiste na limitação do fluxo sanguíneo coronariano para o miocárdio em decorrência de lesões ateroscleróticas limitadoras de fluxo. Pode ser causada por doença não ateromatosa, incluindo angina de Prinzmetal e anomalias congênitas das artérias coronárias em sua origem ou distribuição. · Diagnóstico: · Cineangiocoronariografia · Cateterismo das coronárias via artéria femoral · Angioplastia coronariana · É a destruição mecânica de uma placa de ateroma. · Stents · São estruturas metálicas liberadas por um catéter durante a angioplastia