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Cadu – 4°β / TIII • Retina é a região do olho que é sensível à luz. - Cones: permitem a visão em cores. - Bastonetes: detectam a penumbra e permitem a visão em preto e branco na condição de baixa luminosidade. ANATOMIA CAMADAS DA RETINA • Pigmentar. - Tem melanina. - Impede a reflexão da lux pelo globo ocular. • De bastonetes e cones. - Se projeta para a camada pigmentar. • Nuclear externa. - Tem os corpos celulares dos bastonetes e dos cones. • Plexiforme externa. • Nuclear interna. • Plexiforme interna. • Ganglionar. • De fibras do n. óptico. • Membrana limitante interna. FÓVEA • É uma área no centro da retina que permite a acuidade visual e detalhada. • A central é formada pelos cones. • Nela, os vasos sanguíneos, as células ganglionares e as camadas nuclear interna e plexiforme são deslocados para o lado dos cones, de moque que é permitido à luz passar sem impedimento até os cones. BASTONETES • Estreitos e longos que os cones. • Mais delgados na fóvea. • Segmentos funcionais - Externo: abriga a substância fotoquímica sensível á luz. - Interno. - Núcleo. - Corpo sináptico. • Rodopsina como substância fotoquímica. FUNÇÕES RECEPTORA E NEURAL DA RETINA Cadu – 4°β / TIII CONES • Mesmos segmentos funcionais dos bastonetes. • Pigmentos coloridos como substâncias fotoquímicas. - Sensível ao azul. - Sensível ao vermelho. - Sensível ao verde. FOTOQUÍMICA DA VISÃO • As substâncias dos cones e dos bastonetes são decompostas pela luz, o que excita as fibras do nervo óptico. CICLO VISUAL DA RODOPSINA EXCITAÇÃO DO BASTONETE • O potencial receptor do bastonete é hiperpolarizante e não despolarizante. • A excitação do bastonete resulta em aumento da negatividade do potencial de membrana, gerando a hiperpolarização. • Quando a rodopsina é decomposta, a contundência da membrana dos bastonetes diminui para o Na no segmento externo do bastonete, o que causa a hiperpolarização de toda a membrana da célula. - O segmento interno bombeia Na para fora da célula e K é bombeado para dentro, vazando pelos canais de K sem comportas que ficam no segmento interno. - Essa bomba Na / K cria um potencial negativo no interior da célula. - No segmento externo a membrana do bastonete na escuridão é permeável ao Na que flui pelos canais dependentes de GMPc, os quais estão em grande quantidade no escuro, permitindo que o Na difunda para o interior do bastonete e neutralize a negatividade no interior da célula. Assim, quando o bastonete não está excitado ocorre redução da eletronegatividade. • Quando a rodopsina do segmento externo é exposta à luz, é ativada e começa a decompor. - Canais dependentes de GMPc são fechados. - Contundância de membrana do segmento externo para o interior do bastonete reduz: 1° - A luz é absorvida pela rodopsina, o que causa fotoativação dos e- na porção retinal. 2° - Rodopsina estimula proteína G, que ativa o GMPc. 3° - Canais dependentes de GMPc são fechados e o influxo de Na diminui. 4° - Na continua sendo bombeado para fora, de modo que sai mais do que entra. 5° - Eletronegatividade aumenta na face interna da membrana de forma diretamente proporcional a quantidade de energia luminosa. Cadu – 4°β / TIII ADAPTAÇÃO À LUZ • Exposição à luz por muito tempo faz com que grande parte das substâncias fotoquímicas dos cones e dos bastonetes sejam reduzidas, ou seja, suas [ ] nas células diminui, e a sensibilidade do olho à luz também. • Permanência do escuro por um longo período aumenta a conversão das substâncias fotossensíveis aos pigmentos sensíveis à luz. FUNÇÃO NEURAL DA RETINA • Fotorreceptores - Cones. - Bastonetes. - Transmitem sinais para a camada plexiforme externa, onde ocorre sinapse com as células bipolares e horizontais. • Células horizontais - Transmitem sinais horizontalmente na camada plexiforme externa dos cones e dos bastonetes para as células bipolares. • Células bipolares - Transmitem sinais verticais dos bastonetes, dos cones e das células horizontais para a camada plexiforme interna, onde há sinapse com as células ganglionares e amácrina. • Célula amácrinas - Transmitem sinais das células bipolares para as ganglionares ou das células bipolares para as ganglionares ou para amácrinas. • Células ganglionares - Transmitem sinais da retina pelo n. óptico para o cérebro. • Célula interplexiforme - Transmite sinais da camada plexiforme interna para a plexiforme externa. - Esses sinais são inibitórios, controlando a propagação lateral dos sinais visuais pelas células horizontais da camada plexiforme. - Controlam o contraste na imagem visual. Cadu – 4°β / TIII • Via visual dos cones - Cones. - Célula bipolar. - Célula ganglionar. • Via visual dos bastonetes - Bastonetes. - Célula bipolar. - Célula amácrina. - Célula ganglionar. • Neurotransmissores liberados pelos neurônios retinianos - Glutamato. - GABA. - Glicina. - Dopamina. - Acetilcolina. - Indolina. • A transmissão dos sinais ocorre nos neurônios da retina por condução eletrônica - Apenas as células ganglionares transmitem sinais por potencial de ação. - Na condução eletrônica permite uma condução graduada da força do sinal, de modo que a magnitude da hiperpolarização se relaciona com a intensidade da iluminação. FUNÇÃO DAS CÉLULAS HORIZONTAIS • As células horizontais se ligam aos terminais sinápticos dos bastonetes e dos cones, bem como aos dendritos das células bipolares. • As saídas das células horizontais são sempre inibitórias, de modo que sua conexão lateral permite a inibição lateral para garanti a transmissão de padrões visuais com contraste visual adequado. • Em vez de o sinal excitatório se propagar amplamente pela retina, por causa da propagação pelas árvores dendríticas e pelos axônios nas camadas plexiformes, a transmissão pelas células horizontais interrompe esse processo pela inibição lateral, gerando uma alta precisão visual para transmitir bordas de contraste na imagem visual. CÉLULAS BIPOLARES • Podem ser despolarizante ou hiperpolarizante. - Algumas despolarizam quando os bastonetes e os cones são excitados, outras hiperpolarizam. • Explicações da existência dos dois tipos - Um tipo responde à despolarização pelo glutamato e outra responde à hiperpolarização. - Uma das células bipolares recebe excitação direta dos bastonetes e dos cones e a outra recebe seu sinal indiretamente por uma célula horizontal (que é inibitória). • A presença desses dois tipos permite que metade das células bipolares transmita sinais positivos e a outra metade sinais negativos. CÉLULAS AMÁCRINAS - FUNÇÕES • Fazer parte da via direta dos bastonetes. • Ser responsiva no início do sinal visual contínuo. • Responder ao desligamento dos sinais visuais. Cadu – 4°β / TIII • Responder quando uma luz é acesa ou apagada, sinalizando a mudança de iluminação. • Responder ao movimento de mancha pela retina em direção específica. CÉLULAS GANGLIONARES - W • Transmitem sinais por fibras do n. óptico. • Baixa velocidade de transmissão. • Recebem a maior parte da excitação dos bastonetes. • São sensíveis à detecção do movimento direcional no campo de visão. - X • Tem capôs pequenos. • Transmitem os detalhes finos das imagens visuais. - Y • Transmitem sinais mais rápidos. • Respondem às alterações rápidas nas imagens visuais. • Notificam ao SNC instantaneamente quando há um novo evento visual em qualquer parte do campo visual. • Não especificam com precisão a localização do evento. - EXCITAÇÃO • São os axônios das células ganglionaresque formam as fibras no n. óptico. • A transmissão de sinais é por potenciais de ação repetitivos. • Transmissão de mudanças na intensidade luminosa - Muitas células ganglionares são excitadas por alterações da intensidade luminosa. - As alterações de respostas de acordo com a luminosidade ocorrem por intermédio das células bipolares despolarizantes e hiperpolarizantes. • Papel da inibição lateral - Muitas células ganglionares respondem às bordas de contraste na cena visual, o que é o meio pelo qual o padrão da cena é levado ao cérebro. - Quando a luz é aplicada uniformemente em toda a retina e todos os fotorreceptores são estimulados de modo igual pela luz, a célula ganglionar de contraste não é estimulada e nem inibida, pois os sinais transmitidos diretamente dos fotorreceptores pelas células bipolares despolarizantes são excitatórios, enquanto os sinais transmitidos lateralmente pelas células bipolares hiperpolarizantes e pelas horizontais são inibitórios. Assim, o sinal é neutralizado pelas vias laterais. - Quando ocorre borda de contraste na cena visual, a vis direta é excitada pela célula bipolar. Como um dos fotorreceptores está no escuro, uma das células horizontais fica sem estímulo, de modo que não inibe a célula bipolar, permitindo excitação extra da célula bipolar. Com isso, ocorrem os contrastes visuais. • Transmissão de sinais de cores - Uma célula ganglionar pode ser estimulada por vários cones ou por apenas alguns. - Quando os 3 tios de cones estimulam a mesma célula ganglionar, o sinal é o mesmo para qualquer cor, de moco que o sinal da célula ganglionar não tem papel na detecção de cores diferentes, o sinal é branco. - Quando as células ganglionares são excitadas por apenas um tipo de cone, mas inibidas por outro, o oposto ocorre. - Mecanismo do efeito oposto de cores: um tipo de cone excita a células ganglionar pela via excitatória direta por célula bipolar despolarizante e outro tipo de cone inibe a célula ganglionar pela via inibitória indireta por célula bipolar hiperpolarizante. - A importância dos mecanismos de contraste de cor é que eles são os meios pelos quais a retina diferencia as cores.