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SESC JUNDIAÍ Estudo de Caso PROJETO DE ARQUITETURA: CULTURA E QUALIDADE DE VIDA Setembro 2023 Sumário 01 04 07 02 05 08 03 06 Introdução 1 Teuba Arquitetura e Urbanismo 2 Projeto 5 Programa Arquitetônico 15 Materiais 78 Soluções e Ténicas 91 Bibliografia 109 Agradecimento 110 Métricas-chaveIntrodução A interseção entre arquitetura e cultura desempenha um papel crucial na criação de espaços que vão além do funcional, para se tornarem catalisadores de experiências enriquecedoras. Nesse contexto, o Sesc Jundiaí emerge como um exemplo notável de como a arquitetura pode ser empregada para impulsionar interações sociais, cultivar o desenvolvimento cultural e redefinir o tecido urbano. Este estudo de caso se concentra em analisar os projetos do Sesc Jundiaí, destacando as contribuições inovadoras e transformadoras trazidas pelo escritório Teuba. Da concepção à materialização, exploraremos as realizações arquitetônicas que moldam esse espaço distintivo. 01 01 TEUBA Escritório de Arquitetura e Urbanismo 02 03 Elaboraram 19 projetos voltados para lazer e cultura, 60 para fins educacionais, 10 projetos de restauros em edificações históricas, 13 projetos voltados para administração, habitação e comércio, e 7 projetos de estações para transporte ferroviário. Escritório dirigido pelas arquitetas Rita e Christina, que há 35 anos desenvolvem projetos multidisciplinares nas áreas de planejamento, arquitetura e urbanismo com ênfase na área pública e institucional. Realizaram o plano diretor de 6 municípios e incluindo o projeto de reurbanização da área central de Mauá e do trecho do córrego dos Meninos em São Bernardo do Campo. teuba arquitetura e urbanismo Medalha de Ouro na 9º Quadrienal de Praga com o projeto de restauração do Teatro São Pedro; Premiação IABSP/1983 pelo conjunto de obras educacionais; Primeiro lugar em Concurso de projetos para edifício da FAPESP em 1991; Premiação IABSP/2006 com o Planetário do Carmo; Prêmio O Melhor da Arquitetura da Revista Arquitetura e Construção Editora Abril Prêmio Categoria Hotéis, em 2009. Prêmios 04 Métricas-chaveObras ORQUESTRA MÁGICA SESC ITAQUERA 1994 ACOMODAÇÕES SESC BERTIOGA 2009 SESC BIRIGUI 2017 05 PROJETO 06 Ficha Técnica Jundiaí Tipo: Construção Arquitetos: Teuba Arquitetura e Urbanismo (Rita de Cassia Alves Vaz e Christina de Castro Mello) Construtora: Paulitec Localização: Av. Antonio Frederico Ozanam, 6600 - Jardim Botânico, Jundiaí - SP Ano do Projeto: 2004 Ano da Construção: 2008 a 2014 Ano da Inauguração: 2015 Área do Terreno: 16.054 m² Área Construída: 19.752 m² 07 Jundiaí 08 Dados Gerais Capacidade de Atendimento: 4000 pessoas por diaNúmero de Funcionários: 220 funcionários + 70 terceiros Coeficiente de Aproveitamento (CA): 1,23 Número de Assentos (Teatro): 222 assentos Número de Assentos (Ginásio): 750 assentos/lugares Número de Vagas: 124 vagas para carros, 9 vagas PCD, 24 vagas para idosos e gestantes, 30 vagas para motos e 54 vagas para bicicletas Número de Títulos: Biblioteca com 5 mil títulos 09 Conceito e Partido O terreno escolhido para a implantação do projeto, está localizado em uma região privilegiada da cidade de Jundiaí-SP. O terreno faz parte da Macrozona Urbana e está na Zona de Qualificação dos Bairros - ZQB. O terreno esta em uma área com grande variedade de vegetação, já que ao lado do Sesc está localizado o Jardim Botânico, tornando um ponto fundamental para a integração entre os espaços. Visualmente, um complementa o outro. Escolha do Terreno 10 Principais Pontos SESC Jardim Botânico Prefeitura Rio Jundiaí Av. Ant ônio Fre derico O zanam 11 12 Terreno longo e estreito, com características especiais, foi aproveitado ao máximo a beleza do entorno. Com uma abordagem criativa, o projeto consiste em dois volumes distintos: um horizontal longo e outro em curva suave, que lembra um cilindro vertical e envolve parcialmente o primeiro bloco. O ponto de interseção entre os dois volumes cria um amplo vazio central, projetado como um espaço de encontro. Esse espaço é utilizado para realizar uma variedade de eventos e pode ser apreciado de várias partes do edifício, oferecendo vistas para os diferentes ambientes da construção. Essa abordagem permite que os visitantes desfrutem das paisagens naturais e urbanas ao redor, integrando a nova edificação de forma harmoniosa com o ambiente circundante. Topografia Especial 13 Av. Ant ônio Fre derico O zanam Av. Ant ônio Fre derico O zanam Cilindro Vertical Bloco Horizontal Acesso de Pedestres Acesso Ponto de Ônibus Acesso Estacionamento SESC Plano de Massa Jardim Botânico SESC Av. Ant ônio Fre derico O zanam 14 Av. Ant ônio Fre derico O zanam Sol NascenteSol Poente Ventos Predominantes Orientação Solar e Ventos Predominantes Cilindro Vertical Bloco Horizontal Evolução Linha do Tempo 2005 2010 2013 2023 15 PROGRAMA “Traduzir espacialmente o programa de atividades do SESC para o público em geral e em particular para os trabalhadores do comércio e serviços, com atividades de lazer, integrando as diferentes manifestações da cultura: os esportes, as artes, a leitura, a saúde, sem hierarquias e sem barreiras. Um programa inovador, multifacetado, democrático e provocador de reflexões.” Teuba Arquitetura 16 Solarium/ Piscinas Externas Piscina Coberta Teatro Exposições Biblioteca Sala Multiuso Odontologia Medicina Convivência Atividade Aquática Atividade Cultural Atividade Educacional Saúde Social Estacionamento Administrativo Vestiário Ginásio Quadras Externa Quadra Squash Sala de Ginástica Pista de Skate EstacionamentoSanitário/ Vestiário Comedoria Terraço Loja Atendimento Administrativo Técnico 17 Fluxograma Atividade Esportiva 18 Subsolo Planta Baixa Entrada/Saída Entrada/Saída 19 Subsolo Planta Baixa Dimensionada Entrada/Saída 20 Subsolo Planta Baixa Setorizada Serviço Área Técnica Estacionamento Vegetação Circulação Vertical Circulação Horizontal Sanitário/Vestiário Entrada/Saída 21 Subsolo Tabela Setorizada 22Fluxo de Funcionários Fluxo de Público Fluxo de Automóveis Subsolo Planta Baixa de Fluxos Entrada/Saída 23D*: 1 pessoa por 7 m2 - Cozinha e área de apoio comedoria D -1 / D- 3: 1 pessoa por 7 m2 - Serviço profissional G - 2: 1 pessoa por 40 vagas de veículo Subsolo Planta Baixa de Lotação J - 2: 1 pessoa por 30 m2 - Todo tipo de depósito Entrada/Saída 8 vagas 86 vagas 3 vagas Vaga de Moto Vaga de Carro Vaga PCD Subsolo Detalhe Vagas 24 Subsolo Imagens 25 Estacionamento Estacionamento Estacionamento EstacionamentoEstacionamentoEstacionamento Pavimento Térreo Planta Baixa 26 Entrada/Saída Pavimento Térreo Planta Baixa Dimensionada 27 Entrada/Saída 28 Pavimento Térreo Planta Baixa Setorizada Educação Cultura EsporteSaúdeServiço Área Técnica Estacionamento Vegetação Circulação Vertical Circulação Horizontal Sanitário/Vestiário Entrada/Saída 29 Pavimento Térreo Tabela Setorizada 30 Pavimento Térreo Planta Baixa de Fluxos Fluxo de Funcionários Fluxo de Público Fluxo de Automóveis Entrada/Saída 31 Pavimento Térreo Planta Baixa de Lotação C - 1: 1 pessoa por 5 m2 - Comércio com baixo risco D -1 / D- 3: 1 pessoa por 7 m2 - Serviço profissional E - 2 / E - 3: 1 pessoa por 1,5 m2 - Salas de Recreação e Esportes F - 1 / F - 10: 1 pessoa por 3 m2 - Local de Exposição H - 6: 1 pessoa por 7 m2 - Sáude Layout: pelo número de assentos Entrada/Saída 32 Pavimento Térreo Planta Baixa Teatro 33 Pavimento Térreo Planta Baixa Setorizada Teatro Foyer Área Técnica Plateia Palco Depósito Camarim Área Total: 857 m² Dimensão Total: 14 x 62 m 222 assentos Plateia: 244 m² Índice Plateia: 1,1 m²/pessoa Dados Gerais: 34 Pavimento Térreo Corte Teatro 35Área Pública Área de Funcionários Área Técnica Pavimento Térreo Planta Baixa Clínica Odontológica 36 Pavimento Térreo Detalhe Rampa 37 Pavimento TérreoDetalhe Quadra de Futebol 38 Pavimento Térreo Imagens Quadra Poliesportiva Quadra de Futebol Biblioteca Academia Teatro Hall Pavimento Superior Planta Baixa 39 40 Pavimento Superior Planta Baixa Dimensionada 41 Administrativo Educação Cultura EsporteServiço Área Técnica Solarium Circulação Vertical Circulação Horizontal Sanitário/Vestiário Pavimento Superior Planta Baixa Setorizada 42 Pavimento Superior Tabela Setorizada 43Fluxo de Funcionários Fluxo de Público Pavimento Superior Planta Baixa de Fluxos 44E - 2 / E - 3: 1 pessoa por 1,5 m2 - Salas de Recreação e Esportes Pavimento Superior Planta Baixa de Lotação D -1 / D- 3: 1 pessoa por 7 m2 - Serviço profissional F - 1 / F - 10: 1 pessoa por 3 m2 - Local de Exposição Layout: pelo número de assentos Por Uso: Pelo n° máximo de pessoas D*: 1 pessoa por 7 m2 - Cozinha e área de apoio comedoria 45 Pavimento Superior Corte Ginásio 46 Pavimento Superior Detalhe Piscina Semi-Olímpica 47 Pavimento Superior Detalhe Piscina Descoberta 48 Pavimento Superior Detalhe Piscina Infantíl 49 Pavimento Superior Detalhe Fonte Lúdica 50 Pavimento Superior Detalhe Superior Ginásio 51 Pavimento Superior Detalhe Quadra 52 Pavimento Superior Imagens Ginásio Ginásio Piscina Coberta Piscina Coberta Piscina Descoberta Solarium 53 Mezanino Planta Baixa 54 Mezanino Planta Baixa Dimensionada 55Administrativo Mezanino Planta Baixa Setorizada Serviço Área Técnica Circulação Vertical Circulação Horizontal 56 Mezanino Tabela Setorizada 57 Mezanino Planta Baixa de Fluxos Fluxo de Funcionários 58 Mezanino Detalhe Mezanino 59 Terraço Planta Baixa 60 Terraço Planta Baixa Dimensionada 61 Terraço Planta Baixa Setorizada EsporteServiço Área Técnica Lazer Circulação Vertical Circulação Horizontal Sanitário/Vestiário Cobertura VegetaçãoEspelho d’água 62 Terraço Tabela Setorizada 63 Terraço Planta Baixa de Fluxos Fluxo de Funcionários Fluxo de Público 64 Terraço Planta Baixa de Lotação F - 1 / F - 10: 1 pessoa por 3 m2 - Local de Exposição Terraço Imagens 65 Espaço de Lazer Jardineiras Jardineiras Equipamento Serra do Japi Espaço de Lazer Cobertura Planta Baixa 66 67 Cobertura Planta Baixa Dimensionada Cobertura Ginásio Laje Impermeabilizada - Verde Laje Impermeabilizada Cobertura Metálica Placas Solares Marquises Área Técnica Espelho d’água Circulação Vertical 68 Cobertura Planta Baixa Setorizada 69 Cobertura Tabela Setorizada 70 Cobertura Corte Azul Naval - Eliane Azul Escuro- Portobello Azul Médio - Portobello Azul Oceânico - Eliane Azul Laguna - Eliane1 2 3 4 5 71 1 23 4 5 1 23 4 5 Cobertura Detalhe Cobertura Ginásio Cobertura Detalhe Treliça Metálica 72 73 Cobertura Detalhe Cobertura Metálica 74 Cobertura Detalhe Tesouras 75 Cobertura Detalhe Placas Solares Fotovoltaicas 76 Resumo Setorização 77 Imagens Sesc MATERIAIS 79 80 Estrutura O projeto arquitetônico da sede do SESC realizado pelos profissionais Kurkdjian Fruchtengarten Engenheiros Associados, realizarão o projeto em estrutura convencional de concreto armado (com fck ≥ 40MPa), com algumas partes em estrutura metálica. 81 Fachada A arquitetura da fachada com design contemporâneo e minimalista, com linhas limpas e geometria moderna. O uso de materiais como vidro, aço e concreto confere uma estética sofisticada e elegante a unidade. 82 Paredes Deverão ser executadas em alvenaria dupla de blocos cerâmicos simples, com 190 mm e 140 mm de espessura. Blocos cerâmicos, tijolos de barro maciço para revestimento aparente, tijolo de barro comum, blocos de concreto celular tipo siporex, tijolos laminados e elemento vazado em concreto. 83 Paredes - Revestimentos Pintura Revestimentos cerâmicos Revestimento e pastilhas de vidro Cimento queimado liso Revestimento vinílicos, plásticos e melamínicos Aço Inox AISI 304 (Câmaras Frigoríficas) Revestimentos acústicos 84 Pisos - Revestimentos Piso de Concreto – liso e ou camurçado Piso flutuante de concreto com pintura especial (Quadra Poliesportiva) Revestimento de granito Cimentado Liso Piso drenante de concreto poroso (Calçadas Externas) Piso de concreto intertravado bloco Dreno Pisos Cerâmicos Piso de Pedra Pisos de Madeira 85 Revestimentos - Cozinha Nas paredes foi usado o revestimento Cerâmico de Parede Gail - Linha Revest Mood (Branco Acetinado). Todos os acabamentos de piso e parede nas áreas internas de trabalho da cozinha, vestiários e sanitários foram usados os revestimentos da Marca Gail Linha Industrial. No piso foi usado o revestimento Gail Linha Industrial Kitchen Kerafloor (Cinza Claro), esse revestimento é do tipo hospital, de fácil limpeza e manutenção e antiderrapantes de alta resistência. 86 Tetos Teto em concreto aparente Teto em Painel Wall Aparente (pavimento superior sob o mezanino) 87 Forros Forro de gesso em chapa única Forro de gesso em placas de gesso Gyprex Laje de bloco de vidro jateado Placas de metalgrade colméia com malha 66x66cm tipo metalgrade 88 Forro - Revestimentos Revestimento acústico com manta Thermobonder e chapa metálica Forro de gesso em uma chapa e manta de lã mineral Placas refletoras Revestimento acústico Sonex da Illbruck Revestimento acústico carpet tipo forração colado na laje Revestimento acústico em painéis Revestimento acústico em placas de lã de vidro Bafles em placas planas Forro em fibra mineral linha sahara da Armstrong Revestimento acústico compensado de madeira e lã mineral 89 Esquadrias Portas de Madeira- PM Portas de madeira especiais- PME Porta Bilndada- PB Portas de madeira em venezianas (potars dos schafts)- PMV Portas de alumínio Porta corta fogo- PCF Porta de Box de sanitários - PTS Portas acústicas- PAC Portas de enrolar – PE Portas de gradil metálico – PG Portões de gradil metálico - PT Portas de enrolar Gradis de fechamento do subsolo Gradis de fechamento das divisas Brises com estrutura em aço e fechamentos em chapas de aço Venezianas Caixilhos em vidros temperado e laminado- VTs 90 Divisórias de Vidro A solução com divisórias de vidro conseguiu trazer a integração visual entre os diversos ambientes, além do efeito estético e versatilidade, criam uma sensação de espaço aberto, dando a sensação de continuidade visual onde as pessoas podem ver o que está acontecendo lá dentro. 91 SOLUÇÕES E TÉCNICAS 92 Ventilação Artificial O projeto foi realizado como uma forma de, controle de temperatura para conforto, beneficiando as áreas da unidade. Foi adotado o sistema de expansão indireta, com utilização de condicionadores tipo fan-coil, alimentados por uma infra-estrutura central de água gelada montada na casa de máquinas central localizada no subsolo. Nas áreas de ocupação diferente dos ambientes gerais foi colocado o sistema de expansão direta, com utilização de condicionadores do tipo split-system. E em alguns casos especifico foram usados sistema de exaustão geral forçada, com exaustor centrífugo. 93 Ventilação Natural Para garantir a ventilação cruzada com permanente renovação de ar natural sem necessidade de equipamentos e gastos com energia foram projetados frisos metálicos no pavimento térreo e no pavimento superior junto à cobertura provocando a renovação do ar por efeito chaminé com saída do ar quente sempre ascendente. 94 Iluminação Natural Com a iluminação natural vinda através dos grandes vidros para seu interior, permitiu-se à unidade uma eficiência energética, reduzindo seu consumo, além de proporcionar bem-estar às pessoas, através da conexão com ambiente externo, com vistas panorâmicas de todo o exterior. 95 Sistema de Som e Vídeos Sala de Expressão Corporal A Sala de Expressão Corporal B Sala de uso múltiplo A Sala de uso múltiplo B Sala de Ginástica Oficina de Artes Piscina Piscina Coberta Odontologia Internet Livre Diversos ambientes na Unidade foram equipados no projeto com sistemas próprios de some vídeo para uso independente dos sistemas móveis. Os ambientes com este recurso são: 96 Som Ambiente O sistema de som ambiente proporciona a propagação de musica ambiente funcional, minimizando a interferência dos ruídos mecânicos da construção predial, tornando mais confidenciais diálogos à baixa voz contribuindo para que o ambiente seja mais agradável e aconchegante. E além disso, pode ser usados para a propagação de avisos e chamadas, podendo se tonar uma importante ferramenta de comunicação com o público. A instalação dos equipamentos deverá estar instaladas no mobiliário, em local de fácil acesso, com condições de ergonomia para a operação dos controles e protegido com porta com chave. 97 Som e Vídeo Teatro O sistema de sonorização do teatro tem como objetivo atender as necessidades do espaço, tendo uma flexibilidade técnica para a diversidade de atividades. O sistema é composto de caixas acústicas bi-amplificadas, de alta qualidade e alta eficiência, com conexão dos sinais de áudio entre a cabine e o palco do teatro. O sistema de vídeo do teatro foi pensando na projeção de imagens de Bluray/DVD ́s players e microcomputadores. A tela tem acionamento elétrico com localização da botoeira de controle na cabine. 98 Instalação de Gás Pontos Cozinha Aquecedor de água da Cozinha Aquecedor de água da Piscina O abastecimento de gás é feito através de gás natural da Comgás, pelo sistema direto, para isto, foi previsto uma entrada de gás correspondente a um regulador de pressão e um medidor, para a unidade. A instalação de gás abaste: Toda a tubulação foi executada em tubos de cobre, quando aparente foi pintado na cor amarela e quando enterrada está protegida com fita apropriada para evitar a corrosão. 99 Sistema Contra Incêndio NBR 10897/97: Proteção Contra Incêndio por Chuveiro Automático DEC. No 46076/01: Regulamento de Segurança Contra Incêndio Para o desenvolvimento das soluções, foram usadas as normas: O sistema contra incêndio escolhido foram os sprinkler. O sistema utiliza uma rede com pequenos dispositivos (sprinklers) para detectar e controlar os incêndios ainda no início, antes de ocorrer maiores danos. 100 Sistema Contra Incêndio As colunas que alimentam os postos tem o diâmetro de 79mm e está ligada ao fundo do reservatório superior, cuja reserva é de 35.000 litros. Foi previsto uma eletro-bomba no barrilete, em “by- pass”, para a elevação da pressão nos hidrantes mais desfavoráveis, as características desta, estão indicadas no projeto legal do Corpo de Bombeiros. O comando para acionamento desta eletro-bomba é através de chave de fluxo. A fim de prever-se uma alimentação direta de um carro tanque, a tubulação é interligada com um registro de recalque no passeio da Avenida Marginal. Toda a rede é executada em tubos e conexões de cobre classe “E”. As tubulações aparentes estão pintadas na cor vermelha e os registros e válvulas na cor amarela. 101 Captação de águas plúviais NBR 10844:1989 – fixa as exigências necessárias aos projetos das instalações de drenagem de águas pluviais, visando a garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia O projeto de águas pluviais, tem a função principal drenar toda água vinda das chuvas que atinge a cobertura do Sesc, evitando, assim, possíveis alagamentos, infiltrações, excesso de humidade, deterioração da edificação. O projetos de águas pluviais canaliza a água da chuva e a armazena e essa água armazenada será usada na cisterna. 102 Cisternas Esse sistema consiste em um reservatório que faz a captação e armazenamento da água da chuva. É um equipamento economicamente sustentável e seguro utilizado para o reaproveitamento da água. No Sesc essa água é coletada pelos espelhos d’água através das caneletas e assim recebem um pré-tratamento. 103 Sistema de Reuso Abastecimento: Este reservatório terá os seguintes abastecimentos: o O reservatório não potável nas coberturas da piscina, ginásio e administração e poço artesiano. Distribuição: A partir do reservatório não potável inferior a água será recalcada para o reservatório não potável superior que abastecerá os mictórios, válvulas de descarga, hidrante e torneiras de lavagem por gravidade. Foram projetadas 2 caixas de retardo para receber e armazenar as águas de cobertura, nestas caixas existem bombas submersas que recalcam a água para o reservatório não-potável após passarem pelo tratamento químico. 104 Sistema de Esgoto NBR 08160/99 : Instalações Prediais de Esgoto Sanitários Ligação na rede de esgoto Sistema de ventilação Sistema de recalque de esgoto Para a realização desse projeto, foi usado a norma: O sistema de esgoto será coletado através de ramais, colunas e sub-coletores, escoando por gravidade até a ligação na rede coletora de esgoto do DAE, os esgotos provenientes do nível da praça e sub-solos serão recalcados para a caixa de ligação no nível do passeio. O sistema de ventilação de esgoto será feito por meio de colunas e ramais até a cobertura do edifício. Nesse projeto foi previsto: 105 Impermeabilização NBR 9574:2008: que se refere à execução NBR 9575:2010: que fala sobre a seleção e o projeto Subsolo: Argamassa polimérica flexível Pavimento térreo, mezanino e superior: Manta asfáltica, 4mm, SBS, tipo III,B,EL, AA aderida com asfalto oxidado Cozinha, panificadora e confeitaria: Manta asfáltica, SBS, 4mm, tipo III-B, EL, AA, com acabamento em alumínio, aderida com asfalto oxidado Poço dos elevadores: Cristalização Para a realização desse projeto, foi usado as normas: Os sistemas de impermeabilização são o conjunto de ações e técnicas construtivas que implementam camadas com o objetivo de proteger as edificações de umidade, chuva, poluentes no ar, entre outros agentes e intempéries, bem como de ações incidindo sobre a estrutura. https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=28575 https://www.normas.com.br/visualizar/abnt-nbr-nm/5948/abnt-nbr9575-impermeabilizacao-selecao-e-projeto 106 Placas Solares A placa solar é o equipamento utilizado para realizar a conversão da luz do sol em energia elétrica por meio da captação dos raios solares. As placas de energia solar fotovoltaicas são compostas por células solares fotovoltaicas, normalmente fabricadas em silício. A capacidade de conversão de energia fotovoltaica em elétrica, é sempre representada por uma porcentagem que leva em consideração a dimensão da placa em metros quadrados. A incidência de luminosidade e os materiais utilizados na confecção do sistema também influenciam a eficiência. 107 Paisagismo O objetivo com a elaboração do Projeto Paisagístico sobre lajes do Sesc Jundiai é a sustentabilidade. A escolha minuciosa das espécies vegetais pretende reduzir ao máximo o consumo de água através de irrigação e também diminuir os custos mensais com manutenção de jardim. 108 Sistema de irrigação O sistema de irrigação escolhido foi o aspersores tipo Spray com bocais fixos e ajustáveis, esse sistema visa uma aplicação uniforme de água em toda a área verde demarcada (5,0 mm/dia). O sistema é automatizado, com válvulas que recebem um comando programável, se abrindo nos horários e duração determinados. Foi instalado um sensor de chuva que acoplado ao sistema, impede o seu funcionamento durante o período de chuvas. Métricas-chaveBibliografia Informações Sesc: https://m.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/teuba-arquitetura-e-urbanismo_/sesc-jundiai/2144 https://archello.com/pt/brand/teuba-arquitetura-e-urbanismo/team https://www.archdaily.com.br/br/767462/sesc-jundiai-teuba-arquitetura-e-urbanismo?ad_medium=gallery http://www.guia-se.com.br/sp/sao-paulo/vila-olimpia/teuba-arquitetura-e-urbanismo Informações Técnicas: https://www.hidromon.com.br/sistema-combate-incendio-sprinkler https://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/sistemas-de- impermeabilizacao/#:~:text=Os%20sistemas%20de%20impermeabilização%20são,ações%20incidindo%20sobre%20a%20estrutura .http://www.mme.gov.br/projeteee/equipamento/ar-condicionado-chiller-e-fan-coil/https://www.portalsolar.com.br/placa-solar-fotovoltaica-o-que-voce-precisa-saber https://projettajr.com.br/uncategorized/projeto-de-aguas- pluviais/#:~:text=O%20projeto%20de%20águas%20pluviais,edificação%20além%20de%20evitar%20o Imagens: Google Imagens da Construção: http://www.kfprojetos.com.br/detalhe/sesc-jundiai Plantas: Produção pessoal Mapas: https://mapstyle.withgoogle.com 109 110 Obrigada!!!
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