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@anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues Sintomas depressivos e de ansiedade ANSIEDADE Estado de angustia, preocupação e/ou apreensão Frequentemente acompanhada de outras queixas mentais, como pensamentos excessivos, medos intensos, insônia e irritabilidade, ou físicas, como palpitações cardíacas, tremores e parestesias periféricas ou perto da boca. Mecanismo de “reação de luta ou fuga”; Às vezes, pode ser benéfica para alguns compromissos. SINAIS E SINTOMAS MENTAIS FÍSICOS Preocupações excessivas, a respeito de um ou diversos temas Dificuldade de concentração; Falta de memória; Insônia Irritabilidade Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo); Medo de perder o controle ou “enlouquecer” Medo de morrer Palpitações, coração acelerado, taquicardia Sudorese Tremores ou abalos Sensações de falta de ar ou sufocamento Fadiga Tensão muscular Dor ou desconforto torácico Náusea ou desconforto abdominal Sensação ou tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio; Calafrios ou ondas de calor Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento) QUANDO QUE A ANSIEDADE VIRA UM TRANSTORNO? Quando essa ansiedade se torna excessiva, porem a ponto de prejudicar o funcionamento da pessoa, seja em seu desempenho ocupacional, social ou até mesmo biológico, como é o caso de pessoas que não conseguem dormir por estarem muito ansiosas INVESTIGUE OUTRAS CAUSAS! Violência domiciliar, assédio moral e disforia de gênero. Em crianças e adolescentes, o bullying; Estressores diversos (ruptura conjugal, desemprego, etc.) ou estresses agudo graves, como assalto, sequestro ou perda traumática de ente querido; Hipertireoidismo, arritmia cardíaca, outros; Abuso de substâncias (álcool e outras drogas); homossexualidade (ou mesmo disforia de gênero); pensamentos obsessivos ou rituais compulsivos por vezes vergonhosos; problemas de humor como depressão; TIPOS DE ANSIEDADE • Transtorno de ansiedade; • Transtorno relacionados a trauma e estressores; • Transtorno obsessiva-compulsivo; • Transtorno dissociativos; • Transtornos de sintomas somáticos. COMO ABORDAR O PACIENTE Deixe o paciente se expressar e tente perceber os sintomas de ansiedade mele; facilite as suas falas; Se o paciente não perceber que tem ansiedade e sobrevalorizar problemas físicos reais, não fale de imediato que os problemas são pela ansiedade! É importante que o medico se aproxime do diagnostico de ansiedade com muito cuidado e, após certificar-se de que não há nenhuma patologia clinica vigente, auxiliar a pessoa a considerar que possa estar sofrendo de um problema de ordem psíquica, que causa seus sintomas físicos; Passo 01 – Diferenciar ansiedade de inquietação, euforia e irritabilidade Posso 02 – Avaliar repercussão da ansiedade na vida da pessoa: causa transtorno? Passo 03 – Esclarecer se a ansiedade é o problema principal ou é parte de um ou mais transtornos subjacentes (reação a estresse ou trauma, abuso de substancias, ansiedade por doenças e somatização, disforia de gênero, depressão, transtorno bipolar, psicose ou um transtorno de ansiedade propriamente dito). DEPRESSÃO Para que seja efetivado um diagnostico de episodio depressivo ou transtorno depressivo (quando já aconteceram dois ou mais episódios), é necessário que esteja presente um elenco de sintomas que compõem os critérios de diagnostico estabelecidos e revisados, de pelo menos uma dessas duas entidades, não havendo qualquer distinção de sintomas por faixa etária para fins de diagnostico; Como o luto é reconhecido como um importante estressor que pode precipitar um episodio depressivo maior em indivíduos vulneráveis, pelo DSM-V não é mais necessária a espera de 60 dias para estabelecimento do diagnóstico. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (DSM V) No mínimo cindo dos seguintes sintomas estiverem presente durante o mesmo período de 2 semanas e que @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues pelo menos um dos sintomas seja humor deprimido ou perda do interesse ou prazer: • Interesse ou prazer diminuídos; • Humor deprimido, sente-se triste ou vazio; • Perda ou ganho significativo de peso ou diminuição/aumento do apetite; • Insônia ou hipersonia; • Agitação ou retardo psicomotor; • Fadiga ou perda de energia; • Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada; • Capacidade diminuída de pensar ou conectar-se; • Pensamento recorrentes de morte, ideação suicida recorrente. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em ouras áreas importantes da vida do individuo Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos direto de um substancia (p. ex. droga) ou outra condição medica A ocorrência de episódios depressivo maior não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno delirante ou outro transtorno especificado ou não do espectro esquizofrênico e outros transtornos psicóticos; Não houve nenhum episodio de mania ou hipomania anterior; SUBTIPOS DE DEPRESSÃO DEPRESSÃO VASCULAR: redução do interesse, retardo psicomotor, prejuízo na percepção. Deve ser suspeitada quando o primeiro episodio ocorre em idade mais avançada (mais de 85 anos) e não tem relação com história de depressão na família. Marcador prognósticos - AVC; SÍNDROME DEPRESSÃO: disfunção executiva com retardo psicomotor, redução de interesse, limitação funcional, insight limitado e sinais vegetativos. Essa síndrome apresenta resposta pobre, lenta e instável aos antidepressivos e requer um cuidadoso plano de acompanhamento; DEPRESSÃO PSICÓTICA: mais frequente em idosos que nos adultos jovens, associa-se a alucinações e/ou delírios; DEPRESSÃO MELANCÓLICA: caracterizada por incapacidade de reagir a estímulos positivos, piora do humor pela manhã, sentimento de culpa excessivo, despertar precoce, marcador retardo ou agitação psicomotora, perda de apetite ou peso; COM SINTOMAS ANSIOSOS: presença de dois ou mais dos seguintes sintomas: • Sentir-se tenso; sentir-se inquieto; • Dificuldade para concentra-se em função de preocupação; • Medo de que algo ruim possa acontecer; • Sentir que pode perder o controle sobre si. RASTREIO EM IDOSO Escala de depressão geriátrica (GDS) é o instrumento mais popular para avaliação de sintomas depressivos em idosos, tendo sido a única desenvolvida para esse grupo etário (escala de rastreio); Pode ser utilizada por qualquer profissional da atenção básica, entrevistadores leigos ou mesmo ser autoaplicável; Vantagem de não incluir sintomas somáticos, reduzindo a interferência de sintomas confundidores em uma população em que a comorbidade é uma realidade; Desvantagem é a limitação do uso na presença de déficit cognitivo, especialmente após estagio moderado; O escore do GDS 30 sugere depressão a partir de 11 pontos e de GDS 15, a partir de 05 pontos; Mesmo sem avaliar objetivamente a gravidade dos sintomas, indica depressão moderada de 11 a 20 e 8 a 9, e grave acima de 21 e 10 pontos para GDS 30 e GDS 15, respectivamente.
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