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Direito Penal I Avaliação Final (Objetiva) - Individual

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06/10/2023, 10:47 Avaliação Final (Objetiva) - Individual
about:blank 1/5
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Objetiva) - Individual
(Cod.:769994)
Peso da Avaliação 3,00
Prova 54283381
Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 5/5
Nota 5,00
A legítima defesa é um instituto dos mais antigos no direito e se constitui em excludente de 
antijuridicidade de um fato típico. Portanto, é consagrada pelo direito como legítima a reação contra 
conduta reprovável de terceiro, uma vez que tem como elemento subjetivo o animus defendendi, ou 
seja, a intenção de defesa legítima. Sobre esse assunto, assinale a alternativa CORRETA:
A A excludente de ilicitude aplica-se na defesa de direito próprio ou alheio, e qualquer indivíduo
que esteja envolvido no ato pode invocar, independentemente da conduta.
B Teoria objetiva: a teoria objetiva considera a legítima defesa como excludente de ilicitude e
funda-se na existência de um direito difuso do ser humano de defender-se.
C O núcleo da conduta é a prevenção, seja para evitar um dano, repelir uma agressão ou fazê-la
cessar, admitindo-se, portanto, a vingança.
D
Teoria subjetiva: que considera como causa de exclusão de culpabilidade e encontra como
justificação a "perturbação" do ânimo da pessoa agredida ou nos motivos determinantes do
agente agressor que permite conferir licitude ao ato daquele que se defende.
Identificar um ato humano como crime depende da relação da conduta com o que é estabelecido 
na lei penal, e é desta relação que se compreende se o agir é antijurídico ou ilícito. A importância de 
saber estabelecer adequadamente esta relação é a mais importante no Direito Penal, pois a 
antijuridicidade ou ilicitude é a essência do crime. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
A A antijuridicidade não constitui uma qualidade do comportamento, pois não ocorre através de um
juízo de valor objetivo consistente na apreciação de sua contrariedade ao direito.
B
A antijuridicidade é a não contradição do fato, eventualmente adequado ao modelo legal, com a
ordem jurídica. Basta, portanto, para haver crime, que uma conduta humana corresponda
materialmente ao tipo que a lei descreve.
C
Antijuridicidade, para os penalistas brasileiros, é considerada como sinônimo de ilicitude, sendo
utilizado com mais frequência o termo "antijuridicidade" para designar relação de contrariedade
do fato humano com o ordenamento jurídico (ilicitude formal), quando há, pela conduta,
exposição a perigo de dano ou lesão a um bem jurídico tutelado (ilicitude material).
D
A antijuridicidade é indicada pelo tipo. Sobre as condutas que a ele se encaixam, recai a
presunção de serem antijurídicas. Existem tipos antijurídicos e não realizações antijurídicas do
tipo.
O princípio da insignificância tem o condão de afastar a tipicidade material do fato quando:
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06/10/2023, 10:47 Avaliação Final (Objetiva) - Individual
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1. A conduta produz mínima lesão ou ofensa ao bem jurídico protegido.
2. Há ausência de periculosidade social na conduta.
3. Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento.
4. Inexpressividade da lesão jurídica.
Assinale a alternativa CORRETA:
A Todas as afirmativas estão corretas.
B As afirmativas I e IV estão corretas.
C Somente a afirmativa II está correta.
D Somente a afirmativa III está correta.
A Teoria do Crime é o núcleo dogmático do direito penal e o ponto de partida para os juristas 
diante do caso concreto, tendo como finalidade identificar se está diante ou não de um fato criminoso. 
Sobre os conceitos de crime, analise as afirmativas a seguir:
I- Fato Típico é a conduta humana que se "molda" perfeitamente aos elementos previstos na lei penal. 
Portanto, a característica de um crime é ser um fato típico. Ação ou omissão descrita na lei penal. 
II- A tipicidade é o trabalho do jurista que analisa a conduta em suas múltiplas faces de modo a 
verificar, com absoluta certeza a relação fiel, perfeita e absoluta entre a conduta e o tipo penal 
existente.
III- Conceito analítico: busca definir crime desde as consequências jurídicas cominadas. É o indicador 
técnico operacional que permite identificar o ilícito penal dentro do ordenamento jurídico.
IV- Partindo do conceito analítico, chega-se a uma das máximas do Direito Penal: crime é uma ação 
ou omissão humana, típica antijurídica e culpável. Observe que os conceitos se complementam. O 
crime considerado tão somente como ação ou omissão (conduta) proibida por lei, sob a qual incide 
uma sanção (conceito formal) é insuficiente, uma vez que restaria em aberto o elemento valorativo.
Assinale a alternativa CORRETA:
A As afirmativas I e III estão corretas.
B As afirmativas I, II e IV estão corretas.
C As afirmativas II, III e IV estão corretas.
D Somente a afirmativa I está correta.
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06/10/2023, 10:47 Avaliação Final (Objetiva) - Individual
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Segundo o Código Penal, não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia 
cominação legal. Acerca dos crimes, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 8 fev. 
2021.
A A tentativa é quando, iniciada a execução, se consuma por circunstâncias alheias à vontade do
agente.
B Culposo é quando o agente deu causa ao resultado por prudência.
C Doloso é quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
D Há crime quando o agente pratica o fato em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício
regular de direito.
Crime é um conceito jurídico e está relacionado com a previsão normativa estabelecida pelo Código 
Penal. O que estabelece o Direito Penal essencialmente? 
A Essencialmente, o Direito Penal estabelece as punições para quem pratica um ilícito civil. 
B Essencialmente, o Direito Penal estabelece as ações consideradas como crimes e a elas, como
consequência, uma forma de livrar o criminoso.
C Essencialmente, o Direito Penal estabelece o que não é crime.
D Essencialmente, o Direito Penal estabelece as ações consideradas como crimes e a elas, como
consequência, imputa uma pena ou medida de segurança. 
"Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Sobre os 
princípios da legalidade e da anterioridade, assinale a alternativa CORRETA:
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FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848com. Acesso em: 8 fev. 2021.
A São incompatíveis um com o outro, já que pressupõem circunstâncias diversas.
B Tais princípios são sinônimos e significam a necessidade da existência de lei para que uma
conduta seja considerada crime.
C Os princípios da legalidade e da anterioridade pressupõem a existência de lei anterior à prática de
uma determinada conduta para que esta possa ser considerada como crime.
D
Pelo princípio da legalidade compreende-se que ninguém responderá por um fato que a lei penal
preveja como crime e, pelo princípio da anterioridade compreende-se que alguém somente
responderá por crime devidamente previsto em lei que tenha entrado em vigor um ano
anteriormente à prática da conduta.
Um dos elementos relevantes para a formação da culpabilidade penal é a exigibilidade de 
comportamento. Entretanto, prevê a legislação penal duas circunstâncias explícitas de inexigibilidade 
de conduta diversa, a coação moral irresistível e a obediência hierárquica. Sobre esse tema, 
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Coação Moral Irresistível é definida como a situação que atua sobre a vontade do sujeito de 
forma a impor determinado comportamento e, assim, há redução do poder de escolha do agente.
( ) Obediência Hierárquica, prevista no art. 22 do CP, determina que é eximido de pena o agente que 
atua em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico.
( ) A interpretação de obediência hierárquica introduz um elemento de responsabilidade penal 
subjetiva incompatívelcom o Estado Democrático de Direito, ao punir um agente motivado por uma 
vontade não livre. Para a doutrina, em geral, a obediência, nessas circunstâncias, caracterizaria um 
erro de proibição invencível, chamado por Damásio de Jesus, destacado penalista brasileiro, de 
"obediência hierárquica putativa".
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A V - V - F.
B F - F - F.
C F - V - V.
D V - F - V.
Sendo o crime um conceito jurídico, a antijuridicidade constitui o elemento nuclear e 
fundamental do crime. O antijurídico é o que é contrário ao Direito que se define desde a vida social, 
uma vez que tem como essência a ofensa a valores tutelados pela norma. Sobre a classificação 
doutrinária da antijuridicidade, assinale a alternativa CORRETA:
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A A antijuridicidade material define-se como a contrariedade à norma de Direito, a contrariedade
do fato à norma e está contida na conduta típica.
B
Considera-se antijuridicidade subjetiva um juízo de valor que incide sobre a conduta em si, uma
vez que a conduta típica exige, além dos elementos objetivos, que definem a culpabilidade, os
externos, que são os efeitos na realidade.
C
A antijuridicidade material ou substancial é a mera contradição entre o fato e a norma, e não leva
em conta os valores, interesses, bens e necessidades existenciais da vida humana coletiva, que
possibilitam a estabilidade e permanência da vida social e tutelados pelo Direito.
D
A antijuridicidade externa - o fazer ou deixar de fazer - apenas se manifesta quando impulsionado
por uma vontade que determina a culpabilidade, e é esta vontade inicial a primeira fase que se
define como antijuridicidade subjetiva. Já em um segundo momento há o juízo da ação em si, o
querer e fazer, que define a antijuridicidade objetiva.
A excludente de ilicitude resulta da construção histórica penal de um determinado grupo social, uma 
vez que, ao longo do tempo, a dinâmica cultural e valorativa redefine as diversas formas de proteção 
de direitos, estabelecendo as excludentes de ilicitude.
Sobre o exposto, assinale e alternativa CORRETA:
A O Código Penal atual entende que não é possível a aplicação de nenhum tipo de excludente de
ilicitude.
B O núcleo central da lógica punitiva brasileira é a privação de liberdade, consolidando, ao longo
do tempo, uma política criminal essencialmente restritiva de direitos fundamentais.
C A legítima defesa foi contemplada expressamente como artigo específico na Constituição
Federal de 1988.
D O Código Penal de 1969, não previa nenhuma hipótese de excludentes de ilicitude.
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