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As informações contidas neste catálogo encontram-se atualizadas até a data em que foi impresso. A Blinda reserva-se ao direito de alterar qualquer informação deste livro técnico, a qualquer tempo, independente de aviso ou comunicação e sem incorrer em obrigações ou responsabilidade de qualquer espécie. Todos os direitos reservados. Proibida reprodução total ou parcial deste catálogo sem autorização. CB07 2a Edição Outubro de 2007 Índice Índice ÍNDICE GERAL Produtos para Atmosferas Explosivas e Industriais Manual Básico de Atmosferas Explosivas1 OBSERVAÇÃO: Acompanhe o índice fotográfico ao início de cada capítulo. Caixas de Ligação2 Painéis e Comandos3 Tomadas e Plugues4 Iluminação5 Conexões6 Índice em Ordem Alfabética7 Ín di ce Índice História e Pioneirismo 1.1 Blinda, Segurança em Primeiro Lugar 1.1 Reconhecimento 1.1 Tecnologia 1.1 Blincoat® - Inovação 1.2 Revestimento - Blincover® 1.3 Fastconnect® - Uma Filosofia 1.3 Sistema da Qualidade 1.3 Certificado do Sistema da Qualidade 1.4 Manual Básico de Atmosferas Explosivas 1.5 Informações Básicas Código de Defesa do Consumidor 1.5 Legislação Estadual sobre Segurança e Meio Ambiente 1.5 Legislação Federal sobre Segurança e Meio Ambiente 1.5 A Interpretação da Lei Para as “Normas Ex” e as Responsabilidades Civil e Criminal dos Profissionais “Ex” 1.5 Normas “Ex” 1.5 O Que Deve Ser Entendido Como “Área Classificada” 1.6 Fontes de Ignição 1.6 Áreas Classificadas por Gases, Vapores, Poeiras e Fibras 1.7 Princípios de Classificação de Áreas e Zoneamentos 1.7 Definições de Zoneamentos (para Gases e Vapores) 1.7 Tabela de Equivalência dos Zoneamentos NBR/IEC x NEC 1.8 Características Fisico-químicas de Gases e Vapores mais Comuns na Indústria 1.8 Definições de Zoneamentos (Para Poeiras e Fibras) 1.9 Parâmetros de Explosividade de Alguns Produtos Comuns 1.9 Poeiras Combustíveis 1.10 Aplicação dos Equipamentos “Ex” em Função do Zoneamento 1.10 Demarcação das Áreas Classificadas 1.10 Exemplo de uma Classificação de Áreas 1.10 Conceitos de Proteção “Ex” 1.10 Tipos de Proteção 1.11 Escolha dos Equipamentos em Função do Grupo 1.12 Agrupamento das Substâncias mais Conhecidas 1.12 Tabela de Equivalência para os Grupos de Gases NBR/IEC x NEC 1.12 Classe de Temperatura 1.12 Grau de Proteção Aplicado a Equipamentos (IP) 1.13 Exemplo de Aplicação do Grau de Proteção em Equipamentos “Ex” 1.13 Tabela de Equivalência para Grau de Proteção NBR/IEC x NEMA 1.13 Processo de Certificação de Produtos no Brasil 1.14 Identificação dos Equipamentos “Ex” (Marcação) 1.14 A Legislação Brasileira Aplicada a Sistemas Eletro-Eletrônicos “Ex” 1.14 A Compulsoriedade da Certificação 1.15 A Interpretação do Código Civil Brasileiro 1.15 A Interpretação da NR-10 1.15 A Interpretação das Entidades Ambientais 1.15 A Interpretação do Sistema Segurador 1.15 Segmentos Industriais Sujeitos a Riscos de Explosões 1.15 Risco por Gases e Vapores 1.15 Risco por Poeiras e Fibras 1.16 As Exigências da NR-10 para Indústrias Sujeitas a Riscos de Explosão 1.16 Em Relação à Classificação de Áreas 1.16 Em Relação à Utilização de Equipamentos 1.16 Em Relação à Regularização dos Sistemas 1.16 Em Relação Ao Treinamento dos Profissionais 1.17 Inspeção de Sistemas Elétricos e Eletronicos 1.17 Tipos de Inspeção 1.17 MANUAL BÁSICO DE ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Índice1 Índice Índice CAIXAS DE LIGAÇÃO Índice2 BLEX 2.2 BLX/EKC 2.9BLSX 2.8BLBX 2.6BLRX 2.4 2.21 CDRW e CDRAW2.30CDW/P/Q/M/G2.28CDW2.23 2.33 BLX/LBH 2.10 BLWF 2.19BLWA2.17CDX 2.15CBX 2.11 2.35 2.41BLW/EKC2.39CBP/CE2.37 BLW/LBD 2.42CBPCDW/TAD BLWE CDX/AV Ín di ce Índice PAINÉIS Índice3 PAINÉIS Ex 3.2 BY 3.10BI 3.9BCX, BCDX, BCDX/V e BCTX 3.6CBX/STR 3.4 GHG411 8200 3.24 DRT 3.29GHG411/432/434 3.26GHG411 8300 3.25 BP 3.16 GHG411 8100GHG273 3.213.19BCX e AMCA 3.17 3.22 BETR 3.11 SI 3.15BEY 3.14BEG 3.13BEMO 3.12 DDT 3.30 SGT 3.31 SCT 3.34SIL 3.33SLT 3.32 SLS 3.35 POT 3.36 3.37BCW, BCDW, BCDW/V e BCTW Índice Índice TOMADAS E PLUGUES Índice4 GHG 513 16A 2 e 3 pólos até 50V 4.2 GHG 511 16A 3 pólos até 415V 4.3 GHG 511 16A 4 pólos até 690V 4.4 GHG 511 16A 5 pólos até 500V 4.5 GHG 512 32A 5 pólos até 690V 4.6 GHG 514 63A 4 e 5 pólos até 690V 4.7 GHG 515 125A 4 e 5 pólos até 690V 4.9 Ín di ce Índice ILUMINAÇÃO Índice5 AIXDE 5.3 AIXR 5.17AIX 5.13AIXDE 5.6 STABEX 5.48 AIFEW e AIFEW/E 5.53AIFEX e AIFEX/E 5.51AIFX / AIFX/E 5.49 AIPX 5.37 STABEX-MINIAIPVX 5.44AIPPX 5.41AIFTXi 5.39 5.47 OBX 5.24 BX/6500 5.34AIXi 5.31AIX/H 5.28OBXR 5.26 AIEFX / AIEFX/E 5.55 PTWNA sem aloj. 5.73 PTWNR sem aloj. 5.78PTWNA com aloj. 5.75 PTX/R sem aloj. 5.68 PTX/R com aloj. 5.70 AIEFW / AIEFW/E 5.57 AIFTX/3 AIFTX/3E 5.64AIFTX/2 / AIFTX/2E 5.61AIFTX/1 / AIFTX/1E 5.59 PTX/P 5.66 PTWNR com aloj. 5.80 Índice Índice 5.85 AIWNR AIWNR 5.95AIWNA 5.91AIWNA 5.87 AIWNAR 5.103 AIEW 5.110LCX 5.109AWNR 5.107 OBXRNA 5.99 OBXNA 5.83 5.113 LBAIW Série 100 5.121AIW Série 100 5.117 LPB/10 5.127 RD, RC e RA 5.130OBW 5.129LPB/15 5.128 AIW 5.126AIPW 5.112 Ín di ce Índice CONEXÕES Índice6 A2F 6.3 CG/I 6.7JP 6.6E1F 6.5A2 6.4 UX/MF e FF 6.20 CFX/45 e 90 6.24DX e RX 6.23UEF/MF e FF 6.22 USX/V e VH 6.13 BLRFEGExV0 6.18MBX e AX 6.17USX/VN e VHN 6.15 6.19 CG/E 6.8 USDX/H e HN 6.12USX/H e HN 6.11CL 6.10PC/NY 6.9 LU 6.25 REX/FF 6.26 NBNA/C e NA/L 6.30PC e PR 6.28REX 6.27 6.32 CP/X 6.33 JEWJEX 6.40TFX/I 6.38TFX 6.34 6.41 Índice Índice UEX/MF e FF 6.42 TFW 6.48CRS/45 90 e 180 6.46TGX_A 6.45TGX 6.44 BU/P 6.61 PF/CA 6.64BOX 6.63HUB 6.62 BU/IT 6.56 CO/RBU/S 6.59AR/FE 6.58BU/B 6.57 6.60 CTF 6.50 BU/T 6.55BU/I 6.54BU/F 6.53AR/F 6.52 PF 6.65 PF/MA 6.66 BERBEP 6.69BET 6.68GR/U 6.67 6.70 BTU/D 6.71 BTUF/U e B 6.74BTUE/U 6.73BTUE/D 6.72 1.1 M an ua l B ás ic o Ex Manual Básico Ex 5 6 4 1 2 3 7 APRESENTAÇÃO HISTÓRIA E PIONEIRISMO Pioneira em produtos para Atmosfera Explosiva e Uso Industrial, a Blinda contribuiu para o desenvolvimento dos parques petroquímico, químico, usinas, destilarias, papel e celulose no Brasil. Isto se deve à confiança de parceiros que acreditam na qualidade dos nossos produtos e nos dão credibilidade para continuarmos firmes e cada vez mais fortes neste mercado, investindo constantemente em tecno- logia e garantindo a segurança de pessoas que colaboram para o desenvolvimento do nosso País. Para continuar merecendo essa confiança, a Blinda oferece uma linha completa de equipamentos, conexões, acessórios e luminárias para uso em Atmosfera Explosiva e Industrial que vai além das especificações técnicas do segmento, proporcionando produtos muito mais seguros, robustos e duráveis. BLINDA, SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR A Blinda é uma empresa genuinamente brasileira com grande presença no mercado de produtos para instalações elétricas. Os produtos Blinda estão presentes neste exigente seg- mento e tornaram-se um padrão de mercado devido a sua robustez e desempenho, provendo materiais elétricos para uso em atmosferas explosivas e industrial de alta qualidade e durabilidade. Nossos produtos são fabricados nos mais altos padrões tec- nológicos do segmento, colocando-nos em igualdade com os maiores fabricantes mundiais. RECONHECIMENTO Os produtos Blinda são conhecidos não apenas pela robustez, mas pela facilidade de instalação, ampla possibilidade de configuração, intercambiabilidade dos componentes e pela alta durabilidade. A Blinda, devido ao trabalho realizado ao longo do tempo, é reconhecida como referência em qualidade de produtos para instalações elétricas em atmosferas explosivas. TECNOLOGIA A Blinda dispõe de um parque industrial com tecnologia avançada para a fabricação de produtos para atmosferas explosivas, sendo a empresa que tem o maior número de produtos certificados em conformidade com as normas vigentes, inclusive produtos para o grupo IIC, com ampla linha, que até então só era possível no nosso mercado atravésde importações. Todos os produtos Blinda® são fabricados em liga de alumínio COPPER FREE. 1.2 M anual Básico Ex Manual Básico Ex BLINCOAT® - INOVAÇÃO O BlinCoat® constitui uma nova geração de revestimentos anti-corrosivos em base aquosa, para ferrosos e não fer- rosos, isento de Crômio e outros metais pesados ou tóxicos, desenvolvido para atender às regulamentações ambientais. São dispersões aquosas contendo flocos de Zinco e Alumínio e agentes químicos específicos, formuladas para conferir altíssima proteção contra a corrosão, superior aos revesti- mentos convencionais, tais como zincagem eletrolítica ou à fogo, cadmiação, estanhagem, etc. Névoa Salina: Mínimo de 2.000 horas sem corrosão branca/ vermelha e/ou empolamento. Toluol: Mínimo de 1.000 horas sem alteração no material/cor. Gasolina: Mínimo de 500 horas sem alteração no material/cor. Xilol: Mínimo de 500 horas sem alteração no material/cor. Thyner: Mínimo de 500 horas sem alteração no material/cor. Galvanização Eletrolítica - Exposição à névoa salina por 72 horas Blincoat® - Exposição à névoa salina por 2.000 horas Aplicação Este processo de metalização pode ser aplicado em toda linha Blinda, inclusive em painéis e caixas em alumínio. O Blincoat® pode ser aplicado após a usinagem pois não altera a calibração das roscas e flanges, garantindo total proteção aos pontos vulneráveis à corrosão. Vantagens Base Aquosa Isento de solventes orgânicos perigosos “Worker Friendly” Proteção por Barreiras Sobreposição das partículas de Zinco e Alumínio criam obs- táculos físicos à penetração corrosiva. Proteção Catódica Galvânica O Zinco (anodo) se corrói protegendo o Ferro (Aço), por possuir maior potencial de oxidação. Proteção por Passivação Óxidos metálicos reduzem as reações de corrosão do Zinco e do Aço. Auto-Reparo Produtos de sua constituição migram para as áreas danificadas e ativam seu reparo, restaurando as barreiras de proteção. Base Aquosa Livre de substâncias e solventes orgânicos nocivos e de mal odor. Ausência Completa de Fragilização por Hidrogênio A ausência de ácidos ou eletrólise no processo de revesti- mento assegura a não fragilização por Hidrogênio, fenô- meno associado aos processos de eletrodeposição. Ausência de Interferência em Roscas Devido à baixa espessura e uniformidade da camada, o revestimento não altera a dimensão das peças. Pode ser aplicado após a usinagem. Resistência à Corrosão Bimetálica Os flocos de Alumínio eliminam as típicas células bimetáli- cas comuns à maioria dos revestimentos à base de Zinco quando em contato direto com substratos de Alumínio ou Aço. Alta Aderência Excelente aderência do revestimento ao substrato metálico devido a presença de elementos que formam uma matriz ligante. Excelente ancoragem para pintura Base para a maioria das pinturas, inclusive eletrodepositadas. Cobertura Total das Peças Durante o processo de aplicação, a superfície interna das peças também é protegida, por exemplo em tubos, orifícios capilares, fendas e conjuntos montados. Eletricamente Condutivo Conduz a corrente elétrica por ser um revestimento metálico. Resistência à Produtos Orgânicos Resistente a solventes, combustíveis e fluídos hidráulicos devido a sua natureza inorgânica. Resistência à Temperatura Maior resistência à temperatura quando comparado aos produtos em base solventes. Completamente metálico, livre de resinas orgânicas. 1.3 M an ua l B ás ic o Ex Manual Básico Ex 5 6 4 1 2 3 7 REVESTIMENTO - BLINCOVER® O revestimento BlinCover® é um pro- cesso de pintura a pó eletrostático, de excelente aderência e flexibilidade, alta resistência física e química, excelente resistência ao intemperismo e ao ama- relamento, indicado para superfícies expostas aos raios solares, ambientes marítimos, indústrias químicas, ou seja, processos ou ambientes que pro- duzam agentes corrosivos. O que diferencia o processo de revesti- mento em poliéster do processo FASTCONNECT® - UMA FILOSOFIA Com o intuito de aperfeiçoar nossos produtos e, com isso, gerar uma significativa redução no custo de mão-de-obra para instalação, maior vida útil e facilidade na manutenção, foi concebida a filosofia FastConnect®. Todas as partes conectáveis (eletricamente e mecanica- mente) de cada aparelho de iluminação Blinda® foram concebidas visando minimizar o tempo de instalação do produto, reduzindo assim o custo da instalação expressiva- mente. Com o FastConnect®, o tempo para instalação dos produtos é reduzido em relação aos produtos que o mercado oferece. Na manutenção, não poderia ser diferente. As partes conec- táveis podem ser adquiridas separadamente e são rapidamente substituídas em uma parada para manutenção. Além da preocupação com a facilidade na instalação e manutenção, a Blinda® também se preocupa com o alto desempenho do produto. Todos os componentes que fazem parte desta linha foram cuidadosamente selecionados para que, além do ganho com a rapidez da instalação e ma- nutenção, nossos clientes possam contar com maior durabi- lidade, confiabilidade e segurança na instalação. Além disso, os produtos FastConnect® não custam mais por isso, pois a diferença essencial está na concepção do produto que traz um melhor custo-benefício, reduzindo o custo operacional de instalação e manutenção. Com apenas 1 giro o soquete é retirado da luminária. Para remover o reator, basta soltar 1/3 de volta deste parafuso. SISTEMA DA QUALIDADE A Blinda possui o sistema da qualidade certificado pela UL do Brasil, de acordo com a NBR-ISO 9001:2000. Instrumentos de Medição e Controle É com o auxílio destes instrumentos que garantimos a qualidade e a confiabilidade de nossos produtos. Estes instrumentos são devidamente aferidos por um pa- drão oficial da Rede Brasileira de Calibração (RBC). Calibre de Rosca Instrumento responsável por calibrar (moldar) um determinado tipo de rosca. Paquímetros, Micrômetros e Réguas Instrumentos responsáveis para medir pequenas dimensões. Manômetros e Cronômetros Obedecem às mesmas reco- mendações dos equipamentos calibrados. Certificado de Calibração É o documento que afirma (certifica) a certeza que aquele equipamento obedece a um padrão oficial da Rede Brasileira de Calibração (RBC). Deve estar sempre atualizado conforme entendimento entre as partes contratantes. convencional de pintura Epóxi é a alta resistência ao intem- perismo, proporcionada pela sua formulação. O revestimento BlinCover® apresenta bom desempenho em: Ambientes marítimos: alta resistência à corrosão, pro- longando a vida útil do alumínio; Intemperismo: devido ao filtro U.V. adicionado à com- posição do revestimento, não amarela e não trinca. 1.4 M anual Básico Ex Manual Básico Ex CERTIFICADO DO SISTEMA DA QUALIDADE 1.5 M an ua l B ás ic o Ex Manual Básico Ex 5 6 4 1 2 3 7 MANUAL BÁSICO DE ATMOSFERAS EXPLOSIVAS INFORMAÇÕES BÁSICAS A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA RELATIVA A SEGURANÇA E ÁREAS CLASSIFICADAS A legislação brasileira relativa à segurança e, em particular a áreas classificadas, estabelece os requisitos legais e normati- vos que devem ser atendidos para prevenir danos à saúde, à integridade física das pessoas e danos ao meio ambiente. Abaixo, seguem as principais leis e decretos: Código de Defesa do Consumidor Lei 8078 de 11.09.1990 - Código de Defesa do Consumidor Seção I: da Proteção à saúde e segurança; Capítulo III: Direitos básicos do consumidor - I: Proteção da vida, saúde e segurança contra usos e, VI: A efetiva preven- ção, reparação de danos patrimoniais, morais, individuais, coletivos e difusos. Legislação Estadual sobre Segurança e Meio Ambiente Lei N° 997de 31 de Maio de 1976: Dispõe sobre o Controle da Poluição do Meio Ambiente. Decreto Estadual N° 8468 de 8 de Setembro de 1976: Aprova o Regulamento da Lei n° 997 de 31.05.1976. Decreto N° 46076 de 31.08.2001: Institui o Regulamento de Segurança contra incêndio das edificações e de áreas de risco para finsda Lei N° 684 de 30.09.1975, e, estabelece outras providências. Legislação Federal sobre Segurança e Meio Ambiente Lei 6514 de 22.12.1977: Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho. Portaria 3214 de 08.06.1978: Aprova as NR’s - Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. Lei N° 6938 / 81: Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplica- ção, e dá outras providências. Lei Federal N° 9605 de 12.02.1998: Dispõe sobre as sansões penais e administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Decreto Federal N° 3179 / 99: Regulamenta a Lei N° 9605 / 98 (Crimes Ambientais) - Dispõe sobre a especificação das sansões aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Decreto Legislativo N° 246 de 2001: Aprova o texto da Convenção N° 174 da OIT sobre Prevenção de Acidentes Industriais Maiores, complementada pela Recomendação N° 181, adotadas em Genebra em 2 e 22 de Junho de 1993, respectivamente. Decreto N° 4085 de 15.01.2002 - Promulga a Convenção N° 174 da OIT e a Recomendação N° 181 sobre Prevenção de Acidentes Industriais Maiores. Norma Regulamentadora N° 10 da Portaria N° 598 de 07.12.2004 altera a redação anterior da NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade. A INTERPRETAÇÃO DA LEI PARA AS “NORMAS Ex” E AS RESPONSABILI- DADES CIVIL E CRIMINAL DOS PROFISSIONAIS “Ex” A “compulsoriedade da certificação” levou todas as nor- mas “Ex”, a partir do momento da publicação da Portaria INMETRO n.° 176/00, revogada pela da Portaria INMETRO n.° 83/06 à condição de “obrigatórias”, ou seja, foram consideradas “leis”, assim sendo, todas as normas passaram ao campo do direito. A) Do direito do trabalho e previdenciário (em caso de aci- dente de trabalho) B) Do Direito Civil (em caso de acidente sem vítimas) C) Do Direito Penal (em caso de acidente com vítimas) D) Do Direito Ambiental (em caso de acidente ambiental). As Responsabilidades desde o ponto de vista do direito Como as normas “Ex” passaram para o campo do direito, o profissional “Ex” pode ser responsabilizado civil ou criminal- mente por ação ou omissão. Quais são os fundamentos? O Direito Civil (em caso de acidente sem vítimas) O Direito Criminal (em caso de acidente com vítimas) O Direito Ambiental (em caso de desastre ambiental) Quais são os artigos do Código Penal? Dos atos ilícitos art. 186 (ação ou omissão) Da obrigação de indenizar art. 1927 (reparação) Crimes contra as pessoas art. 121 (homicídio culposo) Lesões corporais art. 129 Dolo eventual art. 132 NORMAS “Ex” As normas internacionais que regulamentam os assuntos “Ex” para gases e vapores são: Título Norma Requisitos Gerais IEC 60079-0 Classificação de Áreas IEC 60079-10 Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas IEC 60079-14 Inspeção e Manutenção de instalação elétrica em atmosferas explosivas IEC 60079-17 Reparo e Revisão de equipamentos elétricos em atmosferas explosivas IEC 60079-19 Tipo de proteção: a prova de explosão “d” IEC 60079-1 Tipo de proteção: segurança aumentada “e” IEC 60079-7 Tipo de proteção: segurança intrínseca “i” IEC 60079-11 1.6 M anual Básico Ex Manual Básico Ex FONTES DE IGNIÇÃO Nas áreas classificadas ou atmosferas explosivas é possível encontrar diferentes fontes de ignição capazes de iniciar uma deflagração (ignição ou explosão). Abaixo, seguem as principais fontes de ignição: Tipo de proteção: pressurizados “p” IEC 60079-2 Tipo de proteção: imersão em óleo “o” IEC 60079-6 Tipo de proteção: encapsulados “m” IEC 60079-18 Tipo de proteção: Imersão em areia “q” IEC 60079-5 Tipo de proteção: não acendível “n” IEC 60079-15 Além das normas citadas acima, existem também, normas internacionais para poeiras e fibras combustíveis: Título Norma Requisitos Gerais IEC 61241-0 Classificação de Áreas IEC 61241-10 Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas IEC 61241-14 Seleção, Instalação e Manutenção IEC 61241-1 Tipo de proteção “pD” IEC 61241-2 Tipo de proteção “iD” IEC 61241-11 Tipo de proteção “mD” IEC 61241-18 O QUE DEVE SER ENTENDIDO COMO “ÁREA CLASSIFICADA” Área Classificada, ou atmosfera explosiva é todo local sujeito à probabilidade da existência ou formação de misturas explosivas pela presença de gases, vapores, poeiras ou fibras combustíveis misturadas com o ar (ou com O2). Uma atmosfera é explosiva quando a proporção de gases, vapores, poeiras ou fibras combustíveis é tal que uma faísca (centelha) ou su- perfície quente proveniente de um circuito elétrico de um aparelho provoca uma explosão. 1.7 M an ua l B ás ic o Ex Manual Básico Ex 5 6 4 1 2 3 7 Ainda, existem no meio industrial, equipamentos geradores de temperatura, de chamas, descargas atmosféricas, ondas de RF e eletromagnéticas compreendidas entre 3x1011 Hz até 3x1015 Hz, que também possuem energia suficiente para iniciar uma explosão. Assim, o profissional que lida com áreas classificadas deve sempre procurar a eliminação ou a redução do risco a níveis aceitáveis, o que pode ser feito da seguinte maneira: • Através de um trabalho de prevenção, evitando a forma- ção ou existência de atmosferas explosivas, modificando a concentração da substância explosiva ou do oxigênio. • Através de uma instalação adequada aos riscos, instalando equipamentos “Ex” certificados. • Através de um trabalho de proteção, limitando os efeitos da explosão a um nível aceitável. ÁREAS CLASSIFICADAS POR GASES, VAPORES, POEIRAS E FIBRAS Existem diversos tipos de explosões: a explosão de uma cal- deira, as explosões nucleares, as explosões dos motores de combustão interna, as explosões por reações químicas aceleradas, etc. Estas últimas normalmente são acidentais e as explosões de gases, vapores, poeiras ou fibras com- bustíveis a que nos referimos neste manual são conhecidas como explosões químicas, sendo que estes fenômenos in- desejáveis poderão ocorrer em locais onde exista a presença desses elementos. É importante destacar que a explosão existirá não apenas pela presença destes, mas pela quantidade, pelo seu grau de dispersão (mistura com o ar ou oxigênio) e pela sua concen- tração no ambiente. Assim sendo, a identificação de locais potencialmente explosivos define as “áreas classificadas” presentes nesses locais. PRINCÍPIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS E ZONEAMENTOS O desenvolvimento de um trabalho de classificação de áreas em uma unidade industrial inicia-se com a análise da “probabilidade” da existência ou aparição de atmosferas explosivas nos diferentes locais e processos da planta, que serão posteriormente definidas como Zonas 0, 1 ou 2. Portanto, é necessário que existam produtos que pos- sam gerar essas atmosferas explosivas podendo ser gases inflamáveis, líquidos inflamáveis ou ainda poeiras e fibras combustíveis, que podem ser liberados para o ambiente pelos equipamentos de processo que representam fontes potenciais de áreas classificadas. Em geral, parte dos equipamentos do processo, tais como tampas, tomadas de amostras, bocas de visita, drenos, res- piros, flanges, etc., são considerados “fontes de risco” pela possibilidade de vazamento de produtos para o ambiente onde estão instalados. Estas fontes de risco são classificadas em “graus”, depen- dendo da duração e freqüência das atmosferas explosivas geradas por elas. • São conhecidas como de grau contínuo aquelas fontes que geram risco de forma contínua ou durante longos períodos. Como exemplo de fonte de risco de grau contínuo, pode- mos citar o interno de um tanque de armazenamento de inflamáveis do tipo atmosférico, onde teremos permanente- mente a presença da mistura explosiva. • São conhecidas como de grau primário aquelas fontes que geram risco de forma periódica ou ocasional durante condições normais de operação e utilizando ainda o exem- plo do tanque de armazenamento de inflamáveis,uma fonte de risco de grau primário será o respiro, por termos a saída de vapores do produto toda vez que o nível for elevado. • São conhecidas como de grau secundário aquelas que geram risco somente em condições anormais de operação e quando isto acontece é por curtos períodos. Na mesma situação anterior do tanque de armazenamento de inflamáveis, poderemos ter fontes de risco de grau secundário representadas, por exemplo, por flanges, que por alguma falha podem apresentar vazamentos, ou tam- bém por perda do controle de nível, que provocará o der- ramamento de líquido na bacia. Estas duas situações representam condições anormais, não sendo, portanto freqüentes tampouco de longa duração. Deve-se entender como condições “normais de operação” aquelas encontradas nos equipamentos operando dentro dos seus parâmetros de projeto. DEFINIÇÕES DE ZONEAMENTOS (para gases e vapores) As Zonas para gases e vapores podem ser divididas em: Zona 0 Local onde a atmosfera explosiva está pre- sente de modo permanente, por longos períodos ou ainda frequentemente, sendo geradas normalmente por fonte de risco de grau contínuo. Zona 1 Local onde a atmosfera explosiva está presente de forma ocasional e em condições normais de operação, sendo normalmente geradas por fontes de risco de grau primário. Zona 2 Local onde a atmosfera explosiva está presente somente em condições anormais de operação e persiste somente por curtos períodos de tempo, sendo geradas nor- malmente por fontes de risco de grau secundário. 1.8 M anual Básico Ex Manual Básico Ex Tabela de equivalência dos zoneamentos NBR/IEC x NEC NBR/IEC ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2 NEC CLASSE IDIVISÃO 1 CLASSE I DIVISÃO 2 CARACTERÍSTICAS FISICO/QUÍMICAS DE GASES E VAPORES MAIS COMUNS NA INDÚSTRIA Substância Densidade Vapor (AR = 1) Ponto de Fulgor (ºC) Limite de Inflamabili- dade (% Volume) Tempera- tura de Ignição (ºC) Classe de Tempera- tura Grupo Inferior Superior Aldeído Acético 1,52 -38 4,00 57,00 140,00 T4 IIA Acetato de Butila 4,01 22 1,40 8,00 370,00 T2 IIA Acetato de Etila 3,04 -4 2,10 11,50 460,00 T1 IIA Acetato de Metila 2,56 -10 3,10 16,00 475,00 T1 IIA Acetileno 0,90 - 1,50 98,00 305,00 T2 IIC Acetona 2,00 -19 2,15 13,00 535,00 T1 IIA Ácido Acético 2,07 40 5,40 16,00 485,00 T1 IIA Acrilonitrila 1,83 -5 3,00 17,00 480,00 T1 IIB Álcool Isopropílico 2,10 11 2,00 12,00 400,00 T2 IIA Amônia 0,59 - 15,00 28,00 630,00 T1 IIA Anilina 3,22 75 1,20 8,30 617,00 T1 IIA 1.9 M an ua l B ás ic o Ex Manual Básico Ex 5 6 4 1 2 3 7 Substância Densidade Vapor (AR = 1) Ponto de Fulgor (ºC) Limite de Inflamabili- dade (% Volume) Tempera- tura de Ignição (ºC) Classe de Tempera- tura Grupo Inferior Superior Butano 2,05 -60 1,50 8,50 365,00 T2 IIA Ciclohexano 2,90 -18 1,20 7,80 259,00 T3 IIA Ciclopropano 1,45 - 2,40 10,40 495,00 T1 IIB Dicloroetano 3,42 -10 5,60 16,00 440,00 T2 IIA Dissulfeto de Carbono 2,64 <-20 1,00 60,00 100,00 T5 IIC Eteno 0,97 - 2,70 34,00 425,00 T2 IIB Fenol 3,24 75 - - 605,00 T1 IIA Gasolina 3,40 -48 1,40 7,60 280,00 T3 IIA Hidrogênio 0,07 - 4,00 75,60 560,00 T1 IIC Metanol 1,11 11 6,70 36,00 455,00 T1 IIA Nafta de Petróleo 2,50 <-17 1,10 5,90 288,00 T3 IIA Naftaleno 4,42 77 0,90 8,90 528,00 T1 IIA Óxido de Propileno 2,00 -37 2,10 21,50 430,00 T2 IIC Querosene - 38 0,70 5,00 210,00 T3 IIA Tolueno 3,18 6 1,20 7,00 535,00 T1 IIA Xileno 3,65 30 1,00 6,70 464,00 T1 IIA IMPORTANTE: As informações aqui apresentadas foram extraídas de literatura genérica, devendo ser confirmadas nas Fichas de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). DEFINIÇÕES DE ZONEAMENTOS (para poeiras e fibras) As Zonas para poeiras e fibras podem ser divididas em: Zona 20 Local onde a atmosfera explosiva, em forma de nuvem de poeira, está presente de forma permanente, por longos períodos ou ainda frequentemente (estas zonas, da mesma forma que os gases e vapores, são geradas por fontes de risco de grau contínuo). Zona 21 Local onde a atmosfera explosiva, em forma de nuvem de poeira, está presente de forma ocasional em condições normais de operação (estas zonas, da mesma forma que os gases e vapores, são geradas por fontes de risco de grau primário). Zona 22 Local onde a atmosfera explosiva, em forma de nuvem de poeira, existirá somente em condições anormais de operação e se existir, será somente por curto período de tempo (estas zonas, da mesma forma que os gases e va- pores, são geradas por fontes de risco de grau secundário) PARÂMETROS DE EXPLOSIVIDADE DE ALGUNS PRODUTOS COMUNS Tipo de Poeira TMI (ºC)* CME (g/m3)** Açúcar 370 45 Enxofre 190 35 Cacau Industrial 510 75 Carvão 610 55 Celulose 410 45 Coke de Petróleo 670 1000 Cortiça 460 35 Difenil 630 15 Epoxi, Resinas 490 15 Ferromanganêns 450 130 Grãos Misturados 430 55 Levedura 520 50 Poliacetato de Vinila 450 40 Poliestireno 500 20 Poliuretano, Espuma 510 30 Vitamina C 460 70 * TMI representa a Temperatura Mínima de Ignição do produto, normalmente expressa em ºC. ** CME representa a Concentração Mínima de Explosividade do produto, expressa em g/m3. 1.10 M anual Básico Ex Manual Básico Ex POEIRAS COMBUSTÍVEIS Embora os riscos de explosão se associem apenas com a pre- sença de produtos inflamáveis em forma de gases e vapores, estes riscos também existem em ambientes industriais onde haja a presença de poeiras pela manipulação de sólidos a granel, como é o caso de armazéns e silos, pelo processa- mento e fabricação de alimentos como farinhas diversas, ou pela moagem e manipulação de carvão, resinas, produtos farmacêuticos, etc. Materiais combustíveis e convertidos em poeiras, sofrem uma combustão tão rápida que geram uma onda de pressão e uma fonte de chama (combustão) capaz de destruir todo um parque industrial. APLICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS “Ex” EM FUNÇÃO DO ZONEAMENTO A especificação dos diferentes tipos de proteção necessários aos diversos equipamentos elétricos a serem instalados em uma planta sob análise, somente pode ser feita, uma vez definida a classificação de áreas. Tendo sido demarcadas as diferentes áreas, conhecidas como Zonas 0, 1 e 2, será possível escolher o tipo de equipa- mento, utilizando a tabela a seguir: Zonas Tipo de Proteção Sigla Zonas Tipo de Proteção Sigla 1 e 2 A prova de explosão Ex-d 1 e 2 Pressurizado Ex-p 1 e 2 Encapsulado Ex-m 1 e 2 Imerso em óleo Ex-o 1 e 2 Imerso em areia Ex-q 0 Segurança intrínseca Ex-ia 1 e 2 Segurança intrínseca Ex-ib 1 e 2 Segurança Aumentada Ex-e 2 Não Acendível Ex-n - Especial Ex-s DEMARCAÇÃO DAS ÁREAS CLASSIFICADAS A demarcação é feita através dos desenhos de classifica- ção de áreas. Este documento serve principalmente para definir os tipos de equipamentos elétricos a serem instala- dos nesses locais. Por isso é necessário delimitar as diversas áreas classificadas existentes na planta, sendo assim, o desenho deve mostrar as diferentes Zonas (0, 1 ou 2) e suas extensões, dadas em metros. Para atender às exigências da NR-10, todas estas áreas de- vem também ser “sinalizadas” na planta. EXEMPLO DE UMA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS O desenho de classificação de áreas deve mostrar pon- tualmente as fontes geradoras de risco de explosão, sua extensão e graus (Zonas 0, 1 e 2), conforme mostrado no desenho abaixo: CONCEITOS DE PROTEÇÃO “Ex” Nos equipamentos elétricos instalados em áreas classificadas existem possíveis fontes de ignição devido à arcos e faíscas provocadas pela abertura e fechamento de contatos, ou por superaquecimento. Estes equipamentos devem ser fabrica- dos de maneira a impedir que a atmosfera explosiva entre em contato com as partes que possam gerar riscos. Por isso, esses equipamentos, conhecidos como equipamen- tos “Ex”, são construídos baseados em 3 soluções diferen- tes: Confinamento das fontes de ignição da atmosfera explo- siva; Segregação das fontes de ignição da atmosfera explosiva; Supressão dos níveis de energia, a valores abaixo da energia necessária parainflamar a mistura presente no ambiente. Assim, as soluções normalmente empregadas na fabricação de equipamentos “Ex” estão baseadas, conforme tabela abaixo: Tipo de Proteção Sigla Princípio A prova de explosão Ex-d Confinamento Pressurizado Ex-p Segregação Encapsulado Ex-m Segregação Imerso em óleo Ex-o Segregação Imerso em areia Ex-q Segregação Segurança intrínseca Ex-i Supressão Segurança Aumentada Ex-e Supressão Não Acendível Ex-n Supressão Especial Ex-s Especial 1.11 M an ua l B ás ic o Ex Manual Básico Ex 5 6 4 1 2 3 7 TIPOS DE PROTEÇÃO Os diferentes tipos de proteção aplicados a equipamentos elétricos que a normalização recomenda em função dos zoneamentos, operam de acordo com os princípios detalha- dos a seguir: A Prova de Explosão Ex-d Invólucro capaz de suportar a pressão de explosão interna, não permitindo que ela se propague para o ambiente ex- terno, o que é obtido pelo resfriamento dos gases da com- bustão na sua passagem através dos interstícios existentes nos invólucros. Aplicável em Zonas 1 e 2 Segurança Aumentada Ex-e Equipamento fabricado com medidas construtivas adicionais para que em condições normais de operação, não sejam produzidos arcos, centelhas ou alta temperatura. Ainda, estes equipamentos possuem um grau de proteção (IP) elevado. Aplicável em Zonas 1 e 2 Segurança Intrínseca Ex-i (ia ou ib) Equipamento projetado com dispositivos ou circuitos que em condições normais ou anormais de operação não pos- suem energia suficiente para inflamar uma atmosfera explo- siva. Aplicável em Zona 0 (ia) e/ou Zonas 1 e 2 (ia ou ib) Pressurização Ex-p Equipamento projetado para operar com pressão positiva interna de forma a evitar a penetração da mistura explosiva no interior do invólucro. Aplicável em Zonas 1 e 2 Não Acendível Ex-n (nA; nR; nC; nL; nZ) Equipamentos projetados com dispositivos ou circuitos que em condições normais de operação não produzem arcos, centelhas ou alta temperatura. Aplicáveis em Zona 2 Equipamento Imerso em Óleo Ex-o Equipamento projetado de maneira que partes que podem causar centelhas ou alta temperatura são instalados em um meio isolante com óleo. Aplicável em Zonas 1 e 2 Equipamento Imerso em Areia Ex-q Equipamento projetado de maneira que as partes que po- dem causar centelha ou alta temperatura são instalados em um meio isolante com areia. Aplicável em Zonas 1 e 2 Equipamento Hermético Ex-h Equipamento projetado com invólucro com fechamento hermético, por fusão do material. Aplicável em Zona 2 Equipamento Encapsulado em Resina Ex-m (ma ou mb) Equipamento projetado de maneira que as partes que podem causar centelhas ou alta temperatura se situam em um meio isolante encapsulado com resina. Aplicável em Zonas 1 e 2 Equipamentos Especiais Ex-s Os equipamentos identificados como Ex-s (especial) são fabricados utilizando qualquer técnica diferente das acima mencionadas. Os equipamentos deste tipo podem ser utilizados em Zona 0, desde que certificados para essa condição de risco. 1.12 M anual Básico Ex Manual Básico Ex ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS EM FUNÇÃO DO GRUPO Considerando que todos os produtos inflamáveis tem características e graus de periculosidade diferentes, os equi- pamentos elétricos para áreas classificadas na sua fabricação foram divididos em dois grandes Grupos: Grupo I São aqueles equipamentos projetados para operar em minas subterrâneas. Grupo II São os equipamentos projetados para operar em indústrias de superfície. Considerando as substâncias inflamáveis presentes neste tipo de indústria, o Grupo II foi subdividido em três subgrupos: IIA IIB IIC AGRUPAMENTO DAS SUBSTÂNCIAS MAIS CONHECIDAS O subgrupo IIA, também conhecidos como elementos da família do Propano, exclui todos os derivados do petróleo. O subgrupo IIB exclui todos os produtos conhecidos como elementos da família do Eteno. O subgrupo IIC inclui o Hidrogênio e o Acetileno. Grupo de Gases Substância I Grisú I Metano IIA Acetona IIA Amônia IIA Benzeno IIA Butano IIA Ciclohexano IIA Gasolina IIA Hexano IIA Propano IIA Tolueno IIA Xileno IIB Etileno IIB Ciclopropano IIB Sulfeto de Hidrogênio IIC Hidrogênio IIC Acetileno Tabela de equivalência para os grupos de gases NBR/IEC x NEC NBR/IEC NEC Substância IIA D Acetona IIA D Amônia IIA D Benzeno IIA D Butano IIA D Ciclohexano IIA D Gasolina IIA D Hexano IIA D Propano IIA D Tolueno IIA D Xileno IIB C Etileno IIB C Ciclopropano IIB C Sulfeto de Hidrogênio IIC A Acetileno IIC B Hidrogênio CLASSE DE TEMPERATURA Os equipamentos elétricos presentes numa área classificada podem se converter em fontes de ignição também por superaquecimento. Portanto, a classe de temperatura do equipamento é uma informação fornecida pelo fabricante de que este equipamento, mesmo em condição de falha, não atingirá em sua superfície um valor acima da marcação, de acordo com a seguinte tabela: NBR/IEC Tem- peratura Máxima de Super- fície NEC Tem- peratura Máxima de Super- fície Classe de Tempera- tura Classe de Tempera- tura T1 450ºC T1 450ºC T2 300ºC T2 300ºC T2 300ºC T2A 280ºC T2 300ºC T2B 260ºC T2 300ºC T2C 230ºC T2 300ºC T2D 215ºC T3 200ºC T3 200ºC T3 200ºC T3A 180ºC T3 200ºC T3B 165ºC T3 200ºC T3C 160ºC T4 135ºC T4 135ºC T4 135ºC T4A 120ºC T5 100ºC T5 100ºC T6 85ºC T6 85ºC 1.13 M an ua l B ás ic o Ex Manual Básico Ex 5 6 4 1 2 3 7 GRAU DE PROTEÇÃO APLICADO A EQUIPAMENTOS (IP) Grau de Proteção ou Índice de Proteção (IP) de um equipa- mento é uma informação fornecida pelo fabricante de que o equipamento foi projetado para impedir a entrada de sólidos e líquidos no seu interior. Esta informação é constituída por dois dígitos sendo que o primeiro dígito se refere às medidas que foram tomadas para impedir a entrada de sólidos e o segundo dígito às medidas que foram tomadas para impedir a entrada de líquidos no seu interior. Esta é uma informação importante para equipamentos “Ex”, especialmente quando se trata de equipamentos tipo Ex-d e Ex-e, estando estes dígitos detalhados na tabela a seguir: Primeiro Numeral (quanto à penetração de objetos sólidos) Numeral Grau de Proteção Descrição Corpos que não devem penetrar 0 Não protegido Sem proteção especial 1 Protegido contra a penetração de objetos sólidos com dimensional superior a 50 mm Grande superfície do corpo humano, como por exem- plo, a mão 2 Protegido contra a penetração de objetos sólidos com dimensional superior a 12 mm Dedos ou objetos de comprimento superior a 80 mm, cuja maior dimensão seja superior a 12 mm 3 Protegido contra a penetração de objetos sólidos com dimensional superior a 2,5 mm Ferramentas, fios, cabos, entre outros, com diâmetro e comprimento superiores a 2,5 mm 4 Protegido contra a penetração de objetos sólidos com dimensional superior a 1,0 mm Fios ou fitas com espessura e comprimento superiores a 1 mm 5 Protegido contra poeira Não é totalmente vedado contra poeira, porém, as quantidades que penetram não são suficientes para danificar o equipamento 6 Totalmente protegido contra poeira Não há penetração de nenhum corpo Segundo Numeral (quanto à penetração líquidos) Numeral Grau de Proteção Descrição Corpos que não devem penetrar 0 Não protegido Sem proteção especial 1 Protegido contra queda vertical de gotas de água Gotas de água no sen- tido vertical, não devem danificar o equipamento. (Condensação) 2 Protegido con- tra queda de gotas de água com inclinações inferiores a 15º Gotas de água não têm efeitos prejudiciais com inclinações inferiores a 15º 3 Protegido contra água aspergida Água aspergida a 60º não tem efeitos prejudiciais 4 Protegido contra projeções de água Água projetada de qualquer direção não tem efeitos prejudiciais 5 Protegido contra jatos de água Água projetada por um bico, de qualquer direção, não tem efeitos prejudiciais 6 Protegido contra onda do mar Água em formade onda ou jatos potentes, não tem efeitos prejudiciais 7 Protegido contra imersão Sob certas condições de tempo e pressão, não há penetração de água 8 Protegido contra submersão Adequado à submersão contínua sob condições específicas Exemplo de aplicação do Grau de Proteção em equipamentos “Ex” IP-66 - Significa que o equipamento em questão foi pro- jetado para impedir a penetração de poeiras no interior do invólucro, e também contra a entrada de água em forma de ondas ou jatos potentes. Tabela de equivalência para grau de proteção NBR/IEC x NEMA NBR/IEC NEMA IP10 1 IP11 2 IP52 5, 12 e 12K IP54 3, 3S e 13 IP56 4 e 4X IP67 6 e 6P IP65 7 e 9 1.14 M anual Básico Ex Manual Básico Ex PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS NO BRASIL Conforme Portaria INMETRO No. 83/2006, todos os equipa- mentos elétricos instalados em áreas classificadas devem ser “certificados”. Esta certificação somente pode ser conce- dida por entidades credenciadas pelo INMETRO. Desta forma, todo equipamento elétrico instalado em área classificada deve ser acompanhado do certificado correspon- dente e identificado com sua marcação em local de fácil visualização. A certificação aplicada a equipamentos para áreas classifi- cadas, é o atestado de que o produto em questão atende as normas e especificações técnicas que regulamentam a matéria. No caso dos equipamentos elétricos a Certificação de Conformidade, é compulsória porque estes assuntos têm impacto nas áreas de segurança, saúde e meio ambiente. A certificação é feita segundo procedimentos definidos pelo Sistema Nacional de Certificação através de Órgãos de Certificação Credenciados, supervisionados pelo INMETRO e conforme o modelo de certificação N°. 5 da ISO. Os Organismos de Certificação Credenciados “OCC” que atendem os requisitos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Certificação são os seguintes: Organismo de Certificação Credenciados No caso de produtos fabricados no exterior o próprio fabri- cante estrangeiro, seu representante legal no Brasil, ou o importador deve se submeter aos procedimentos e requisi- tos estabelecidos pelas normas em vigor, com exceção das “situações especiais” previstas, que correspondem a: a) Equipamentos ou componentes elétricos que fazem parte de máquinas, equipamentos ou instalações. b) Lotes de até 25 unidades cobertas pelo mesmo certifi- cado. c) Unidades marítimas importadas sujeitas a critérios válidos pelas Sociedades Classificadoras. IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS “Ex” (MARCAÇÃO) A Portaria INMETRO No. 83/2006 obriga a certificação de todo e qualquer equipamento elétrico a ser instalado em área classificada, e essa certificação obriga também a uma marcação indelével que deve formar parte do corpo do equi- pamento. No Brasil, a marcação obedece o seguinte modelo: Br Ex d IIC T6 Br Significa que a certificação desse produto é brasileira. Ex Significa que o equipamento possui algum tipo de proteção para área classificada (atmosfera explosiva). d Especifica o tipo de proteção que esse equipamento possui, podendo ser: IIC Especifica o Grupo para o qual o equipamento foi construído, podendo ser: T6 Especifica a Classe de Temperatura de superfície do equipamento, podendo ser: Quando a certificação é concedida por uma entidade da Comunidade Econômica Européia, no lugar da sigla Br a marcação começa com a sigla EE , ficando neste caso EE Ex d IIC T6. A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA APLICADA A SISTEMAS ELETRO-ELETRÔNICOS “Ex” Todas as unidades industriais que nos seus processos produ- tivos armazenam, manipulam ou processam gases, vapores, poeiras ou fibras, terminam gerando riscos de explosões. Por força da legislação brasileira existente, todas estas empresas estão obrigadas a regularizar os suas plantas para prevenir estes riscos. Estes trabalhos de regularização devem envolver 1.15 M an ua l B ás ic o Ex Manual Básico Ex 5 6 4 1 2 3 7 todos os sistemas, que incluem as áreas: mecânica, elétrica, eletrônica, eletrostática, etc. A COMPULSORIEDADE DA CERTIFICAÇÃO A Portaria INMETRO N° 83/2006 obriga à utilização de equi- pamentos e materiais elétricos certificados quando estes forem instalados em áreas classificadas, seja pela presença de gases, vapores, poeiras ou fibras. Todos estes materiais e equipamentos devem ser adequados para o Grupo e para a Classe de Temperatura, obedecendo à marcação definida pela norma de certificação. A INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Todas as normas que regulamentam os assuntos “Ex” (de áreas classificadas), são de uso obrigatório como resultado da compulsoriedade da certificação definida pela Portaria INMETRO N° 83/06, portanto, são entendidas como “leis”, ficando então sujeitas ao campo do direito (civil, criminal, ambiental e do trabalho), podendo levar aos profissionais que lidam com estes assuntos a responder processos em qualquer uma destas esferas, pela responsabilidade decor- rente. A INTERPRETAÇÃO DA NR-10 Todas as Normas Regulamentadoras do Ministério do Traba- lho são de observância obrigatória pelas empresas privadas ou públicas que tenham empregados regidos pela CLT. A NR-10 revisada, instituída pela Portaria do MTE N° 598 em 7.12.2004, que alterou a NR-10 aprovada pela Portaria N° 3214 de 1978, foi finalmente publicada no Diário Oficial da União em 8/12/2004. Uma das grandes mudanças introduzidas nesta NR diz respeito aos sistemas elétricos instalados nas áreas classifica- das, já que pelo fato de estarem sujeitos a riscos de ex- plosão, os sistemas elétricos e eletrônicos, que são possíveis fontes de ignição, terminarão provocando os mesmos efei- tos devastadores de uma explosão provocada, por exemplo, por vasos de pressão, que são assuntos tratados por uma outra NR, conhecida como N° 13. Isto está exigindo que: todos os ambientes de processo sejam identificados quanto ao risco potencial de explosões; que os componentes dos sistemas eletro-eletrônicos instalados nesses ambientes sejam certificados; que esses sistemas eletro-eletrônicos se- jam rotineiramente inspecionados para verificação das suas integridades e que finalmente, todos os profissionais en- volvidos com a segurança e operação dessas unidades sejam treinados, obedecendo a um programa de capacitação ou qualificação, conforme suas responsabilidades de trabalho. A INTERPRETAÇÃO DAS ENTIDADES AMBIENTAIS Todas as entidades nacionais que cuidam do Meio Ambiente (CETESB em SP; FEEMA em RJ; CRA no nordeste, etc.), até o final da década de 90 tinham como responsabilidades cui- dar do solo, das águas e do ar. Esta situação posteriormente foi alterada, acrescentando a estas responsabilidades de “a segurança das unidades industriais”, já que foi entendido que a falta dela colocava em risco o Meio Ambiente em torno dessas plantas. Isto só é válido quando a unidade in- dustrial pertence aos segmentos químico, petroquímico, do petróleo, farmacêutico, de tintas e vernizes, de resinas, etc., pelos riscos de explosão e incêndios, vazamentos e derrama- mentos que elas oferecem. Assim entendido, todas as entidades que cuidam do Meio Ambiente exigem que essas empresas gerenciem estes ris- cos, o que determinou a necessidade de identificar os riscos potenciais de explosão por meio de trabalhos de classifica- ção de áreas, de inspeção de todos os sistemas eletro-ele- trônicos existentes e da verificação da possível presença de elementos geradores de eletrostática. A INTERPRETAÇÃO DO SISTEMA SEGURADOR Até fins da década de 90, não havia rigor no tratamento das áreas classificadas, pois as normas eram de uso voluntário, os materiais e equipamentos eletro-eletrônicos utilizados obedeciam a um processo de certificação que é entendido como “não confiável”, e não existia um conhecimento apro- fundado dos assuntos “Ex” pelos profissionais de projetos e de montagens. Como conseqüência destes fatos, o sistema segurador en- tendia que nãohavia um efetivo “gerenciamento dos riscos de explosão” e determinava a taxa máxima, conhecida como taxa petroquímica para a cobertura do seguro. Hoje, com normas de uso obrigatório e de reconhecimento internacional, com o uso de equipamentos certificados conforme um modelo reconhecido internacionalmente, existindo também um profundo conhecimento dos assun- tos “Ex” pelos profissionais que lidam com “gerenciamento dos riscos de explosão”, o sistema segurador passa a adotar uma postura, aplicando taxas de cobertura condizentes com o mercado segurador e ressegurador internacional. SEGMENTOS INDUSTRIAIS SUJEITOS A RISCOS DE EXPLOSÕES A Norma Regulamentadora (NR-10) obriga a todas as empresas industriais/comerciais a regularizar seus sistemas elétricos nas áreas entendidas como “classificadas”. As empresas onde estes riscos existem são: RISCO POR GASES E VAPORES No segmento industrial encontramos: Indústrias Químicas, Indústrias Petroquímicas, Indústria do Petróleo (Plataformas, 1.16 M anual Básico Ex Manual Básico Ex Refinarias, Terminais e Bases de Distribuição), Fabricantes de Gases Industriais, Distribuidores de Combustíveis, Usinas de Açúcar e Álcool, Fábricas de Tintas e Vernizes, Fábricas de Resinas, Indústrias Farmacêuticas, Indústrias de Fertilizantes, Fabricantes de Defensivos Agrícolas, Fabricantes de Borra- chas, Fabricantes de Essências e Fragrâncias, Fabricantes de Adesivos e Colas, entre outras. No segmento urbano encontramos: Postos de Gasolina, Distribuidoras de GLP, Comércio de Alimentos (utilizando GLP), Hospitais, Estações de Tratamento de Esgotos, Usinas de Reciclagem de Lixo Orgânico, Galerias de Concessionárias para Distribuição de Gás Natural, Telefonia e Energia Elé- trica, Condomínios Residenciais Verticais utilizando Grupos Geradores movidos a Óleo Diesel, entre outros. RISCO POR POEIRAS E FIBRAS No segmento industrial encontramos: Produtores e Distri- buidores de Grãos, Armazéns e Silos de Grãos, Moinhos de Cereais, Indústrias de Alimentos, Indústrias Farmacêuticas, Indústrias de Processamento de Carvão e Madeiras, Cer- vejarias, Indústrias de Negro de Fumo, Fábricas de Resinas Sólidas, Indústrias Têxteis, Indústrias de Celulose e Papel, entre outras. AS EXIGÊNCIAS DA NR-10 PARA INDÚSTRIAS SUJEITAS A RISCOS DE EXPLOSÃO A publicação NR-10 do Ministério do Trabalho, feita em 08/12/04 no Diário Oficial da União, alterou significati- vamente a redação anterior desta norma, que estava em vigor desde 1978. Grande parte dessas alterações atinge as unidades industriais que lidam com riscos de explosões pela presença de áreas classificadas com gases e vapores inflamáveis ou por poeiras e fibras combustíveis. Apresentamos abaixo um breve resumo das novas exigên- cias em vigor: 1 - Obriga a “identificar” as áreas classificadas; 2 - Obriga a “tratar” das áreas classificadas com equipamen- tos adequados; 3 -Obriga a “regularizar” os sistemas eletro-eletrônicos exis- tentes nessas áreas classificadas e 4 - Obriga a “treinar” os profissionais que operam os siste- mas eletro-eletrônicos nas áreas classificadas. EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS Pela NR-10, passa a ser obrigatória identificação dos riscos de explosão existentes em uma planta, por meio de um tra- balho de classificação de áreas, que deve ser feito de acordo com a norma técnica que regulamenta a matéria e que cor- responde à NBR/IEC 60079-10. Este documento, uma vez desenvolvido, deverá formar parte do prontuário exigido, devendo ser assinado por profissionais habilitados e qualificados, com os devidos recolhimentos da ART. EM RELAÇÃO À UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS De acordo a NR-10, fica sendo obrigatória a utilização de equipamentos eletro-eletrônicos “Ex” adequados aos riscos evidenciados pelos diversos zoneamentos. Estes equipamentos devem ser certificados conforme deter- mina a Portaria INMETRO no 83/2006 e instalados de acordo à norma pertinente, que corresponde a IEC 60079-14. Todos os “certificados de conformidade” correspondentes a cada um dos equipamentos instalados nas diferentes áreas deverão formar parte também do prontuário exigido por esta norma regulamentadora. EM RELAÇÃO À REGULARIZAÇÃO DOS SISTEMAS Se considerarmos que grande parte das plantas industri- ais brasileiras em operação foram constituídas a partir da década de 70, quando as normas que regulamentavam estes assuntos não exigiam a posse dos “certificados de conformidade”, devemos entender que em um processo de regularização para atender as atuais exigências NR-10, os materiais e equipamentos existentes naquela época poderão ser mantidos, desde que seja garantida a sua integridade pelo ponto de vista de segurança, que pode ser obtido por meio de uma inspeção feita por profissionais qualificados e habilitados, conforme a norma que regulamenta a matéria, que corresponde à NBR/IEC 60079-17. À luz destas considerações, um processo de regularização de uma planta industrial existente, deve ser feito de acordo com as seguintes etapas: 1) Executar os trabalhos de classificação (ou de reclassifica- ção) de áreas; 2) Utilizar estes documentos de classificação de áreas para fazer uma inspeção de todos os componentes dos sistemas eletro-eletrônicos, levantando eventuais “não conformi- dades”, que deverão ser relatadas; 3) Providenciar a regularização das “não conformidades” e; 4) Emitir um documento de “regularização de sistema elétrico em área classificada (Laudo), devidamente assinado por profissionais habilitados e com os devidos recolhimen- tos da ART. 1.17 M an ua l B ás ic o Ex Manual Básico Ex 5 6 4 1 2 3 7 EM RELAÇÃO AO TREINAMENTO DOS PROFISSIONAIS Ao considerar que as normas técnicas que regulamentam os assuntos “Ex” são obrigatórias, ou seja, são entendidas como leis, passando, portanto ao campo do direto, os profissionais que operam nesse tipo de ambiente podem, em caso de acidentes, ser responsabilizados civil ou criminal- mente. Nas indústrias de processo, embora a responsabilidade deva recair nos técnicos e no pessoal que gera os riscos, a segu- rança é uma questão que deve abranger toda a empresa. Assim, é necessário que todos os envolvidos nos trabalhos técnicos tenham formação, qualificação e experiência ade- quadas para estar permanentemente gerenciando pos- síveis riscos, evitando acidentes derivados da sua ação (ou omissão). Esta é em definitivo a atual postura da NR-10: todos os profissionais que lidam com riscos de explosão devem ser permanentemente treinados, devendo ser “qualificados” por meio de programas de treinamento correspondentes ao nível de cada um. Formam parte dos quadros que devem ser treinados, os seguintes profissionais: • De Segurança, Saúde e Meio Ambiente; • Operadores de Processos; • Pessoal técnico e administrativo ligado a processos; • Eletricistas; • Instrumentistas; • Técnicos e operadores de Laboratórios e; • Profissionais ligados à especificação e aquisição de equipa- mentos. Além destes quadros operacionais, é também necessário incluir os quadros supervisores e gerenciais que por força de suas funções adentram nas áreas classificadas. INSPEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS E ELETRONICOS As instalações elétricas em áreas classificadas possuem características especialmente projetadas para torná-las ade- quadas para tais atmosferas, assim é essencial que durante a vida útil dessas instalações a integridade dessas caracterís- ticas especiais seja preservada. Para isto, existem inspeções iniciais, inspeções periódicas e supervisão contínua que de- vem ser executadas por pessoal qualificado de acordo com a Norma NBR/IEC 60079-17 e NR-10. TIPOS DE INSPEÇÃO As instalações elétricas em áreas classificadas devem, por- tanto, ser inspecionadas rotineiramente, existindo então, três tipos de inspeção, conforme detalhado a seguir: Inspeção Visual que tem como objetivos identificar, sem o uso de equipamentos de acesso ou ferramentas, defeitos evidentes como, por exemplo, falta de parafusos, vidrosquebrados, ou seja, avarias visuais. Inspeção Apurada abrange os aspectos cobertos pela inspeção visual identificando também defeitos como, por exemplo, parafusos sem o devido aperto, que são detec- táveis somente como auxílio de equipamentos de acesso como, por exemplo, escadas e ferramentas. Vale a pena observar que essas inspeções não exigem que os invólucros sejam abertos. Inspeção Detalhada abrange os aspectos cobertos pela inspeção apurada e, além disso, identifica defeitos (como terminais sem o devido aperto), que só poderão ser detecta- dos com a abertura do invólucro e uso, se necessário, de ferramentas e equipamentos de ensaio. Existem na Norma de inspeção listas de verificação que detalham os aspectos que devem ser inspecionados, que incluem detalhes do equipamento, da sua instalação e do ambiente onde está instalado. O Prontuário especificado pela NR-10 exige para áreas clas- sificadas a existência de um Laudo de Inspeção/Vistoria dos sistemas eletro-eletrônicos existentes, assim como a posse dos certificados de conformidade de cada um dos seus com- ponentes, mesmo se tratando de uma instalação existente, com o objetivo de prover uma efetiva segurança aos traba- lhadores que operam nas áreas classificadas. O Manual Básico de Atmosferas Explosivas foi baseado no “PEQUENO MANUAL PRÁTICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS” com sua publicação autorizada pelo Engenheiro Nelson M. Lopez - Project Explo - Soluções Integrais para Prevenção de Explosões - e-mail: project.explo@terra.com.br 1.18 M anual Básico Ex Manual Básico Ex 2.1 C ai xa s de L ig aç ão Caixas de Ligação 5 6 4 1 2 3 7 CAIXAS DE LIGAÇÃO Índice2 BLEX 2.2 BLX/EKC 2.9BLSX 2.8BLBX 2.6BLRX 2.4 2.21 CDRW e CDRAW2.30CDW/P/Q/M/G2.28CDW2.23 2.33 BLX/LBH 2.10 BLWF 2.19BLWA2.17CDX 2.15CBX 2.11 2.35 2.41BLW/EKC2.39CBP/CE2.37 BLW/LBD 2.42CBPCDW/TAD BLWE CDX/AV 2.2 C aixas de Ligação Caixas de Ligação MODELO BLEX Blindalete a Prova de Explosão ATMOSFERAS EXPLOSIVAS ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA e IIB GRAU DE PROTEÇÃO: IP65 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE 2000EC02CP006-X 2000EC02CP007-X 2000EC02CP008-X DADOS CONSTRUTIVOS Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fun- dido copper free, resistente à corrosão. Tampa fixada ao corpo através de parafusos com cabeça sextavada de alta resistência em aço inox. ACABAMENTO Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5. TRATAMENTO ANTICORROSIVO A pedido este produto pode ser fornecido com o trata- mento anticorrosivo BlinCoat. Veja detalhes na página 1.2 ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com as normas vigentes de equipamentos para instalação em atmosferas explosivas. Tipo de proteção: Ex-d. APLICAÇÃO Passagem, derivação e ligação de condutores elétri- cos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 2”, com roscas BSP (B) ou NPT (N). Todos os parafusos que fixam a tampa ao corpo de- vem ser instalados e devidamente fixados. Importante: Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para maior vida útil do equipamento, não remova a graxa protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in- flamáveis. Veja detalhes na página 6.18 As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 ou prensa-cabos a prova de explosão. DADOS TÉCNICOS Ø Rosca Dimensões (mm) A B C D E F 1/2” 160 83 118 51 92 70 3/4” 160 83 118 51 92 70 1” 172 96 134 56 97 75 1 1/4” 190 128 158 75 124 100 1 1/2” 190 128 158 75 124 100 2” 212 140 180 90 129 102 2.3 C ai xa s de L ig aç ão Caixas de Ligação 5 6 4 1 2 3 7 Produto Código Ø Rosca Peso Aprox.(Kg) Parafusos Cabeça Sextavada BLEX/E-01 ½” 0,88 1/4” x 1” BLEX/E-02 ¾” 0,88 1/4” x 1” BLEX/E-03 1” 1,01 1/4” x 1” BLEX/E-04 1 ¼” 1,72 1/4” x 1” BLEX/E-05 1 ½” 1,72 1/4” x 1” BLEX/E-06 2” 2,17 1/4” x 1” BLEX/C-01 ½” 0,95 1/4” x 1” BLEX/C-02 ¾” 0,95 1/4” x 1” BLEX/C-03 1” 1,05 1/4” x 1” BLEX/C-04 1 ¼” 1,84 1/4” x 1” BLEX/C-05 1 ½” 1,84 1/4” x 1” BLEX/C-06 2” 2,28 1/4” x 1” BLEX/LL-01 ½” 0,95 1/4” x 1” BLEX/LL-02 ¾” 0,95 1/4” x 1” BLEX/LL-03 1” 1,05 1/4” x 1” BLEX/LL-04 1 ¼” 1,84 1/4” x 1” BLEX/LL-05 1 ½” 1,84 1/4” x 1” BLEX/LL-06 2” 2,28 1/4” x 1” BLEX/LR-01 ½” 0,95 1/4” x 1” BLEX/LR-02 ¾” 0,95 1/4” x 1” BLEX/LR-03 1” 1,05 1/4” x 1” BLEX/LR-04 1 ¼” 1,84 1/4” x 1” BLEX/LR-05 1 ½” 1,84 1/4” x 1” BLEX/LR-06 2” 2,28 1/4” x 1” BLEX/LB-01 ½” 0,95 1/4” x 1” BLEX/LB-02 ¾” 0,95 1/4” x 1” BLEX/LB-03 1” 1,05 1/4” x 1” BLEX/LB-04 1 ¼” 1,84 1/4” x 1” BLEX/LB-05 1 ½” 1,84 1/4” x 1” BLEX/LB-06 2” 2,28 1/4” x 1” BLEX/T-01 ½” 0,99 1/4” x 1” BLEX/T-02 ¾” 0,99 1/4” x 1” BLEX/T-03 1” 1,08 1/4” x 1” BLEX/T-04 1 ¼” 1,93 1/4” x 1” BLEX/T-05 1 ½” 1,93 1/4” x 1” BLEX/T-06 2” 2,35 1/4” x 1” BLEX/TB-01 ½” 0,99 1/4” x 1” BLEX/TB-02 ¾” 0,99 1/4” x 1” BLEX/TB-03 1” 1,08 1/4” x 1” BLEX/TB-04 1 ¼” 1,93 1/4” x 1” BLEX/TB-05 1 ½” 1,93 1/4” x 1” BLEX/TB-06 2” 2,35 1/4” x 1” BLEX/X-01 ½” 1,05 1/4” x 1” BLEX/X-02 ¾” 1,01 1/4” x 1” BLEX/X-03 1” 1,14 1/4” x 1” BLEX/X-04 1 ¼” 2,02 1/4” x 1” BLEX/X-05 1 ½” 1,88 1/4” x 1” BLEX/X-06 2” 2,46 1/4” x 1” Para especificar: Código + Tipo de Rosca Ex.: BLEX/T-02 N 2.4 C aixas de Ligação Caixas de Ligação MODELO BLRX Caixa de Ligação Redonda a Prova de Explosão ATMOSFERAS EXPLOSIVAS ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA, IIB e IIC GRAU DE PROTEÇÃO: IP66 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE 2005EC02CP015 DADOS CONSTRUTIVOS Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido copper free, resistente à corrosão. Tampa rosqueada ao corpo. O-ring de vedação instalado na tampa. A pedido pode ser fornecido com orelhas para fixação. ACABAMENTO Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5. TRATAMENTO ANTICORROSIVO A pedido este produto pode ser fornecido com o trata- mento anticorrosivo BlinCoat. Veja detalhes na página 1.2 ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com as normas vigentes de equipamentos para instalação em atmosferas explosivas. Tipo de proteção: Ex-d. APLICAÇÃO Passagem, derivação e ligação de condutores elétricos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 2”, com roscas BSP (B) ou NPT (N). Trava mecânica: Após fixação da tampa a trava mecânica deve ser rosqueada. Em caso de manuten- ção, a trava mecânica deve ser liberada antes da re- moção da tampa, para que a rosca não seja danificada. Importante: Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para maior vida útil do equipamento, não remova a graxa prote- tora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos inflamáveis. Veja detalhes na página 6.18 As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 ou prensa-cabos a prova de explosão. DADOS TÉCNICOS Ø Rosca Dimensões (mm) A B C D E F G H I J ½” 80 52 98 80 90 128 109 38 115 7 ¾” 80 52 98 80 90 128 109 38 115 7 1” 95 62 110 90 105 146 125 45 135 7 1 ¼” 130 96 154 130 148 195 170 56 170 7 1 ½” 130 96 154 130 148 195 170 56 170 7 2” 130 106 175 175 148 220 185 70 170 7 2.5 C ai xa s de L ig aç ão Caixas de Ligação 5 6 4 1 2 3 7 Produto Código Ø Rosca Peso Aprox. (Kg) BLRX/E-01 ½” 0,55 BLRX/E-02 ¾” 0,54 BLRX/E-03 1” 0,79 BLRX/E-04 1 ¼” 1,71 BLRX/E-05 1 ½” 1,75 BLRX/E-06 2” 2,41 BLRX/C-01 ½” 0,59 BLRX/C-02 ¾” 0,58 BLRX/C-03 1” 0,84 BLRX/C-04 1 ¼” 1,75 BLRX/C-05 1 ½” 1,83 BLRX/C-06 2” 2,45 BLRX/N-01 ½” 0,69 BLRX/N-02 ¾” 0,62 BLRX/N-03 1” 0,88 BLRX/N-04 1 ¼” 1,79 BLRX/N-05 1 ½” 1,87 BLRX/N-06 2” 2,47 BLRX/L-01 ½” 0,59 BLRX/L-02 ¾” 0,58 BLRX/L-03 1” 0,84 BLRX/L-04 1 ¼” 1,75 BLRX/L-05 1 ½” 1,83 BLRX/L-06 2” 2,45 BLRX/LB-01 ½” 0,59 BLRX/LB-02 ¾” 0,58 BLRX/LB-03 1” 0,84 BLRX/LB-04 1 ¼” 1,75 BLRX/LB-05 1 ½” 1,83 BLRX/LB-062” 2,45 BLRX/D-01 ½” 0,59 BLRX/D-02 ¾” 0,58 BLRX/D-03 1” 0,84 BLRX/D-04 1 ¼” 1,75 BLRX/D-05 1 ½” 1,83 BLRX/D-06 2” 2,45 BLRX/T-01 ½” 0,66 BLRX/T-02 ¾” 0,73 BLRX/T-03 1” 0,92 BLRX/T-04 1 ¼” 1,83 BLRX/T-05 1 ½” 1,91 BLRX/T-06 2” 2,49 Produto Código Ø Rosca Peso Aprox. (Kg) BLRX/NB-01 ½” 0,66 BLRX/NB-02 ¾” 0,73 BLRX/NB-03 1” 0,92 BLRX/NB-04 1 ¼” 1,83 BLRX/NB-05 1 ½” 1,91 BLRX/NB-06 2” 2,49 BLRX/X-01 ½” 0,71 BLRX/X-02 ¾” 0,67 BLRX/X-03 1” 1,04 BLRX/X-04 1 ¼” 1,87 BLRX/X-05 1 ½” 1,95 BLRX/X-06 2” 2,53 BLRX/W-01 ½” 0,72 BLRX/W-02 ¾” 0,75 BLRX/W-03 1” 1,08 BLRX/W-04 1 ¼” 1,91 BLRX/W-05 1 ½” 1,99 BLRX/W-06 2” 2,57 Para especificar: Código + Tipo de Rosca Ex.: BLRX/T-02 N A pedido, podem ser fornecidos com bornes AKB 2,5. 2.6 C aixas de Ligação Caixas de Ligação MODELO BLBX Caixa de Ligação Redonda a Prova de Explosão com Orelha de Fixação ATMOSFERAS EXPLOSIVAS ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA, IIB e IIC GRAU DE PROTEÇÃO: IP66 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE 2005EC02CP015 DADOS CONSTRUTIVOS Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido copper free, resistente à corrosão. Tampa rosqueada ao corpo. O-ring de vedação instalado na tampa. ACABAMENTO Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5. TRATAMENTO ANTICORROSIVO A pedido este produto pode ser fornecido com o trata- mento anticorrosivo BlinCoat. Veja detalhes na página 1.2 ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com as normas vigentes de equipamentos para instalação em atmosferas explosivas. Tipo de proteção: Ex-d. APLICAÇÃO Passagem, derivação e ligação de condutores elétricos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 1”, com roscas BSP (B) ou NPT (N). Trava mecânica: Após fixação da tampa a trava mecânica deve ser rosqueada. Em caso de manuten- ção, a trava mecânica deve ser liberada antes da remoção da tampa, para que a rosca não seja danifi- cada. Importante: Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para maior vida útil do equipamento, não remova a graxa protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in- flamáveis. Veja detalhes na página 6.18 As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 ou prensa-cabos a prova de explosão. DADOS TÉCNICOS 2.7 C ai xa s de L ig aç ão Caixas de Ligação 5 6 4 1 2 3 7 Produto Código Ø Rosca Dimensões (mm) Peso (Kg)A B C D E F G H BLBX/C-01 ½” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,59 BLBX/C-02 ¾” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,58 BLBX/C-03 1” 80 52 76 92 122 80 40 26 0,84 BLBX/L-01 ½” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,59 BLBX/L-02 ¾” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,58 BLBX/L-03 1” 80 52 76 92 122 80 40 26 0,84 BLBX/T-01 ½” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,66 BLBX/T-02 ¾” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,73 BLBX/T-03 1” 80 52 76 92 122 80 40 26 0,92 BLBX/X-01 ½” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,71 BLRX/X-02 ¾” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,67 BLRX/X-03 1” 80 52 76 92 122 80 40 26 1,04 Para especificar: Código + Tipo de Rosca Ex.: BLBX/T-02 N A pedido, podem ser fornecidos com bornes AKB 2,5. 2.8 C aixas de Ligação Caixas de Ligação MODELO BLSX Caixa de Ligação Redonda a Prova de Explosão para Sustentação de Equipamento ATMOSFERAS EXPLOSIVAS ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA, IIB e IIC GRAU DE PROTEÇÃO: IP66 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE 2005EC02CP015 DADOS CONSTRUTIVOS Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido copper free, resistente à corrosão. Tampa rosqueada ao corpo. O-ring de vedação instalado na tampa. ACABAMENTO Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5. TRATAMENTO ANTICORROSIVO A pedido este produto pode ser fornecido com o trata- mento anticorrosivo BlinCoat. Veja detalhes na página 1.2 ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com as normas vigentes de equipamentos para instalação em atmosferas explosivas. Tipo de proteção: Ex-d. APLICAÇÃO Passagem, derivação e ligação de condutores elétricos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 1”, com roscas BSP (B) ou NPT (N). Trava mecânica: Após fixação da tampa a trava mecânica deve ser rosqueada. Em caso de manuten- ção, a trava mecânica deve ser liberada antes da remoção da tampa, para que a rosca não seja danifi- cada. Importante: Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para maior vida útil do equipamento, não remova a graxa protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in- flamáveis. Veja detalhes na página 6.18 As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 ou prensa-cabos a prova de explosão. DADOS TÉCNICOS Produto Código Ø Rosca Peso Aprox. (Kg)1 2 BLSX/21 ¾” ½” 0,73 BLSX/22 ¾” ¾” 0,73 BLSX/31 1” ½” 0,92 BLSX/32 1” ¾” 0,92 BLSX/33 1” 1” 0,92 Para especificar: Código + Tipo de Rosca Ex.: BLSX/21 N A pedido, podem ser fornecidos com bornes AKB 2,5. 2.9 C ai xa s de L ig aç ão Caixas de Ligação 5 6 4 1 2 3 7 MODELO BLX/EKC Caixa de Inspeção a Prova de Explosão ATMOSFERAS EXPLOSIVAS ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA e IIB GRAU DE PROTEÇÃO: IP65 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE Em processo de certificação. DADOS CONSTRUTIVOS Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido copper free, resistente à corrosão. Tampa fixada ao cor- po através de parafusos com cabeça sextavada de alta resistência em aço inox. ACABAMENTO Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5. TRATAMENTO ANTICORROSIVO A pedido este produto pode ser fornecido com o trata- mento anticorrosivo BlinCoat. Veja detalhes na página 1.2 ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com as normas vigentes de equipamentos para instalação em atmosferas explosivas. Tipo de proteção: Ex-d. APLICAÇÃO Passagem e ligação de condutores elétricos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 4”, com roscas BSP (B) ou NPT (N). Todos os parafusos que fixam a tampa ao corpo de- vem ser instalados e devidamente fixados. Importante: Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para maior vida útil do equipamento, não remova a graxa protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in- flamáveis. Veja detalhes na página 6.18 As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 ou prensa-cabos a prova de explosão. DADOS TÉCNICOS Para especificar: Código + Tipo de Rosca BLX/EKC-02 N Modelo Ø Rosca Dimensões (mm) Peso Aprox. (Kg)A B C D E F G BLX/EKC-01 1/2” 250 65 60 200 40 27 45 0,90 BLX/EKC-02 3/4” 250 65 60 200 40 27 45 0,80 BLX/EKC-03 1” 320 100 86 290 55 41 70 1,50 BLX/EKC-04 1 ¼” 320 100 86 290 55 41 70 3,20 BLX/EKC-05 1 ½” 385 130 92 320 70 65 75 3,10 BLX/EKC-06 2” 385 130 92 320 70 65 75 4,00 BLX/EKC-07 2 ½” 550 170 155 470 115 92 138 6,00 BLX/EKC-08 3” 550 170 155 470 115 92 138 10,00 BLX/EKC-10 4” 550 185 180 445 135 110 160 9,50 2.10 C aixas de Ligação Caixas de Ligação MODELO BLX/LBH Cotovelo de Inspeção 90˚ a Prova de Explosão ATMOSFERAS EXPLOSIVAS ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA e IIB GRAU DE PROTEÇÃO: IP65 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE 2003EC02CP029 DADOS CONSTRUTIVOS Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido copper free, resistente à corrosão. Tampa fixada ao cor- po através de parafusos com cabeça sextavada de alta resistência em aço inox. ACABAMENTO Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5. TRATAMENTO ANTICORROSIVO A pedido este produto pode ser fornecido com o trata- mento anticorrosivo BlinCoat. Veja detalhes na página 1.2 ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Este produtofoi projetado e ensaiado de acordo com as normas vigentes de equipamentos para instalação em atmosferas explosivas. Tipo de proteção: Ex-d. APLICAÇÃO Passagem e ligação de condutores elétricos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 4”, com roscas BSP (B) ou NPT (N). Todos os parafusos que fixam a tampa ao corpo de- vem ser instalados e devidamente fixados. Importante: Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para maior vida útil do equipamento, não remova a graxa protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in- flamáveis. Veja detalhes na página 6.18 As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 ou prensa-cabos a prova de explosão. DADOS TÉCNICOS Para especificar: Código + Tipo de Rosca BLX/LBH-02 N Modelo Ø Rosca Dimensões (mm) Peso Aprox. (Kg)A B C D E F G BLX/LBH-01 1/2” 130 66 102 160 138 67 28 0,98 BLX/LBH-02 3/4” 130 66 102 160 138 67 28 0,96 BLX/LBH-03 1” 200 86 130 240 210 102 41 1,92 BLX/LBH-04 1 ¼” 200 86 130 240 210 102 41 1,90 BLX/LBH-05 1 ½” 270 120 175 320 300 125 62 2,90 BLX/LBH-06 2” 270 120 175 320 300 125 62 2,80 BLX/LBH-07 2 ½” 385 170 230 470 420 165 90 8,00 BLX/LBH-08 3” 385 170 230 470 420 165 90 7,00 BLX/LBH-10 4” 720 190 245 800 760 200 114 13,00 2.11 C ai xa s de L ig aç ão Caixas de Ligação 5 6 4 1 2 3 7 MODELO CBX Caixa de Ligação e Distribuição a Prova de Explosão ATMOSFERAS EXPLOSIVAS ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA e IIB GRAU DE PROTEÇÃO: IP65W* CERTIFICADO DE CONFORMIDADE (ver lista anexo ao catálogo) * Exposição à névoa salina CEPEL-EX-006/2002 CEPEL-EX-0670/05X CEPEL-EX-0476/04X CEPEL-EX-0993/06X CEPEL-EX-0403/04X CEPEL-EX-014/2003X CEPEL-EX-0477/04X CEPEL-EX-1357/07X CEPEL-EX-0404/04X CEPEL-EX-1358/07X CEPEL-EX-149/2003X CEPEL-EX-1359/07X CEPEL-EX-112/2003X DADOS CONSTRUTIVOS Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundi- do copper free, resistente à corrosão. Tampa fixada ao corpo através de parafusos com cabeça sextavada de alta resistência em aço inox. Fornecido com orelhas de fixação, chassi em aço bicromatizado pintado a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5. Terminal de aterramento em bronze. ACABAMENTO Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5. TRATAMENTO ANTICORROSIVO A pedido este produto pode ser fornecido com o trata- mento anticorrosivo BlinCoat. Veja detalhes na página 1.2 ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com as normas vigentes de equipamentos para instalação em atmosferas explosivas. Tipo de proteção: Ex-d. APLICAÇÃO Instalação de equipamentos e componentes elétricos e eletrônicos. Passagem e ligação de condutores elétricos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 4”, com roscas NPT (N). Importante: Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para maior vida útil do equipamento, não remova a graxa protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in- flamáveis. Veja detalhes na página 6.18 As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas através de eletrodutos pesados NBR 5597 ou prensa- cabos a prova de explosão. 2.12 C aixas de Ligação Caixas de Ligação DADOS TÉCNICOS Código EXTERNAS INTERNAS CHASSIS A B C D E F G H I J K P L M CBX-01 220 170 110 150 165 115 70 105 105 160 12 43 150 100 CBX-02 320 225 125 160 235 140 90 120 165 200 12 56 210 130 CBX-03 370 290 140 180 280 200 100 140 210 260 12 60 260 180 CBX-04 400 320 135 170 325 250 105 130 230 300 12 75 290 220 CBX-05 400 320 230 270 325 250 200 245 250 295 12 165 290 220 CBX-06 500 400 190 210 400 310 130 160 300 370 12 110 350 270 CBX-07 520 330 270 - 430 245 220 - 320 290 13 190 380 190 CBX-08 600 500 160 200 500 400 110 130 415 470 13 90 480 380 CBX-09 600 500 260 290 500 400 210 240 420 470 13 170 460 360 CBX-10 620 410 - 240 520 320 - 175 400 380 13 100 490 290 CBX-11 660 330 190 - 580 255 140 - 450 320 13 100 560 230 CBX-12 660 330 265 - 580 255 215 - 455 320 15 160 540 210 CBX-13 700 280 190 - 605 185 140 - 500 260 15 110 590 170 CBX-14 700 420 270 - 610 330 185 - 520 410 15 170 560 310 CBX-15 800 360 190 - 715 265 140 - 640 310 16 110 660 220 CBX-16 830 630 280 - 700 500 220 - 630 590 16 184 660 470 CBX-17 850 510 - 290 745 400 - 170 635 470 16 190 710 370 CBX-18 990 630 - 370 850 500 - 300 700 590 16 235 810 460 CBX-19 1320 510 280 - 1210 400 210 - 1110 490 16 175 1150 380 Para tampa alta considerar as cotas “D” e “H” e acrescentar a sigla “TA” ao código do produto. Exemplo: CBX-03TA 2.13 C ai xa s de L ig aç ão Caixas de Ligação 5 6 4 1 2 3 7 QUANTIDADE MÁXIMA DE ENTRADAS Código LME (Laterais Menores) ½” ¾” 1” 1 ¼” 1 ½” 2” 2 ½” 3” 4” CBX-01 2 2 - - - - - - - CBX-02 2 2 2 - - - - - - CBX-03 3 3 2 2 - - - - - CBX-04 4 4 3 2 2 2 - - - CBX-05 12 12 6 3 2 2 - - - CBX-06 10 10 6 3 3 2 - - - CBX-07 12 12 9 4 4 2 - - - CBX-08 12 12 6 4 4 3 - - - CBX-09 18 17 10 8 8 3 3 2 - CBX-10 10 10 4 3 3 2 - - - CBX-11 7 7 3 3 2 2 - - - CBX-12 12 12 6 6 4 2 - - - CBX-13 6 6 3 2 2 1 - - - CBX-14 18 17 11 3 3 2 - - - CBX-15 8 8 4 3 2 2 - - - CBX-16 14 14 12 10 10 3 3 3 2 CBX-17 12 12 10 4 4 3 - - - CBX-18 28 28 18 12 10 8 - - - CBX-19 16 16 10 8 7 3 3 2 2 Código LMA (Laterais Maiores) ½” ¾” 1” 1 ¼” 1 ½” 2” 2 ½” 3” 4” CBX-01 2 2 - - - - - - - CBX-02 3 3 3 - - - - - - CBX-03 4 3 3 2 - - - - - CBX-04 5 4 4 3 3 2 - - - CBX-05 15 15 8 3 3 2 - - - CBX-06 12 12 8 4 4 3 - - - CBX-07 21 21 18 8 8 3 - - - CBX-08 16 16 7 5 5 4 - - - CBX-09 24 23 12 10 10 4 3 3 - CBX-10 16 16 7 6 5 4 - - - CBX-11 18 18 8 6 6 4 - - - CBX-12 30 30 16 12 12 4 - - - CBX-13 20 20 11 7 6 4 - - - CBX-14 33 32 20 7 6 4 - - - CBX-15 24 24 13 8 7 5 - - - CBX-16 20 20 18 16 16 5 4 4 3 CBX-17 24 24 20 8 7 5 - - - CBX-18 52 52 30 21 15 12 - - - CBX-19 52 52 34 24 20 9 8 7 6 2.14 C aixas de Ligação Caixas de Ligação Distância mínima “B” entre furos (mm) Ø Nominal 4” 3” 2 ½” 2 1 ½” 1 ¼” 1” ¾” ½” ½” 119 107 97 94 76 70 61 56 54 ¾” 121 119 99 96 78 72 63 58 56 1” 126 114 104 101 83 77 68 63 61 1 ¼” 135 123 113 110 92 86 77 72 70 1 ½” 141 129 119 116 98 92 83 78 76 2” 159 147 137 134 116 110 101 96 94 2 ½” 162 150 140 137 119 113 104 99 97 3” 172 160 150 147 129 123 114 119 107 4” 184 172 162 159 141 135 126 121 119 Distância “A” (mm) Ø Nominal ½” ¾” 1” 1 ¼” 1 ½” 2” 2 ½” 3” 4” A 25 30 32 37 40 45 55 60 70 Código Parafusos Furação Tampa (M22) Qtde. Detalhe Qtde. CBX-01 6 1” X 1.1/4” 4 CBX-02 10 5/16” X 1.3/4” 6 CBX-03 14 5/16” X 1.3/4” 9 CBX-04 12 5/16” X 1.1/2” 16 CBX-05 12 5/16” X 1.3/4” 16 CBX-06 14 3/8” X 2” 25 CBX-07 16 3/8” X 1.3/4” 20 CBX-08 18 3/8” X 1.3/4” 30 CBX-09 18 3/8” X 1.3/4” 30 CBX-10 24 3/8” X 1.3/4” 35 CBX-11 14 3/8” X 1.3/4” 28 CBX-12 14 3/8” X 2” 28 CBX-13 22 3/8” X 2” 21 CBX-14 22 3/8” X 1.3/4” 30 CBX-15 20 3/8” X 1.3/4” 40 CBX-16 32 1/2” X 2.1/4” 30 CBX-17 32 3/8” X 2” 56 CBX-18 38 1/2” X 2” 70 CBX-19 38 1/2” X 2” 75 ENTRADAS ROSQUEADAS As entradas rosqueadas devem ser especificadas con- forme necessidade, levando em consideração as distân- cias mínimas e as posições informadas. 2.15 C ai xa s de L ig aç ão Caixas de Ligação 5 6 4 1 2 3 7 MODELO CDX Caixa de Ligação e Distribuição a Prova de Explosão ATMOSFERAS EXPLOSIVAS ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA, IIB e IIC GRAU DE PROTEÇÃO: IP66 CERTIFICADO DE CONFORMIDADE 2007EC02CP032 DADOS CONSTRUTIVOS Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido copper free, resistente à corrosão. Tampa rosqueada ao corpo. Fornecido com orelhas de fixação, chassi em aço bicromatizado pintado a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5. Terminal de aterramento em bronze. ACABAMENTO Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5. TRATAMENTO ANTICORROSIVO A pedido este produto pode ser fornecido
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