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As informações contidas neste catálogo encontram-se atualizadas até a data em que foi impresso. A Blinda reserva-se ao direito de alterar qualquer 
informação deste livro técnico, a qualquer tempo, independente de aviso ou comunicação e sem incorrer em obrigações ou responsabilidade de qualquer 
espécie. Todos os direitos reservados. Proibida reprodução total ou parcial deste catálogo sem autorização.
CB07
2a Edição
Outubro de 2007
Índice
Índice
ÍNDICE GERAL
Produtos para Atmosferas Explosivas e Industriais
Manual Básico de Atmosferas Explosivas1
OBSERVAÇÃO: Acompanhe o índice fotográfico ao início de cada capítulo.
Caixas de Ligação2
Painéis e Comandos3
Tomadas e Plugues4
Iluminação5
Conexões6
Índice em Ordem Alfabética7
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Índice
História e Pioneirismo 1.1
Blinda, Segurança em Primeiro Lugar 1.1
Reconhecimento 1.1
Tecnologia 1.1
Blincoat® - Inovação 1.2
Revestimento - Blincover® 1.3
Fastconnect® - Uma Filosofia 1.3
Sistema da Qualidade 1.3
Certificado do Sistema da Qualidade 1.4
Manual Básico de Atmosferas Explosivas 1.5
Informações Básicas
 Código de Defesa do Consumidor 1.5
 Legislação Estadual sobre Segurança e Meio 
 Ambiente 1.5
 Legislação Federal sobre Segurança e Meio 
 Ambiente 1.5
A Interpretação da Lei Para as “Normas Ex” 
e as Responsabilidades Civil e Criminal 
dos Profissionais “Ex” 1.5
Normas “Ex” 1.5
O Que Deve Ser Entendido Como 
“Área Classificada” 1.6
Fontes de Ignição 1.6
Áreas Classificadas por Gases, Vapores, Poeiras 
e Fibras 1.7
Princípios de Classificação de Áreas e 
Zoneamentos 1.7
Definições de Zoneamentos 
(para Gases e Vapores) 1.7
 Tabela de Equivalência dos Zoneamentos 
 NBR/IEC x NEC 1.8
Características Fisico-químicas de Gases e 
Vapores mais Comuns na Indústria 1.8
Definições de Zoneamentos (Para Poeiras e 
Fibras) 1.9
Parâmetros de Explosividade de Alguns 
Produtos Comuns 1.9
Poeiras Combustíveis 1.10
Aplicação dos Equipamentos “Ex” em Função do 
Zoneamento 1.10
Demarcação das Áreas Classificadas 1.10
Exemplo de uma Classificação de Áreas 1.10
Conceitos de Proteção “Ex” 1.10
Tipos de Proteção 1.11
Escolha dos Equipamentos em Função do Grupo 1.12
Agrupamento das Substâncias mais Conhecidas 1.12
 Tabela de Equivalência para os Grupos de 
 Gases NBR/IEC x NEC 1.12
Classe de Temperatura 1.12
Grau de Proteção Aplicado a Equipamentos (IP) 1.13
Exemplo de Aplicação do Grau de Proteção em 
Equipamentos “Ex” 1.13
 Tabela de Equivalência para Grau de Proteção 
 NBR/IEC x NEMA 1.13
Processo de Certificação de Produtos no Brasil 1.14
Identificação dos Equipamentos “Ex” (Marcação) 1.14
A Legislação Brasileira Aplicada a Sistemas 
Eletro-Eletrônicos “Ex” 1.14
A Compulsoriedade da Certificação 1.15
A Interpretação do Código Civil Brasileiro 1.15
A Interpretação da NR-10 1.15
A Interpretação das Entidades Ambientais 1.15
A Interpretação do Sistema Segurador 1.15
Segmentos Industriais Sujeitos a 
Riscos de Explosões 1.15
Risco por Gases e Vapores 1.15
Risco por Poeiras e Fibras 1.16
As Exigências da NR-10 para Indústrias Sujeitas a 
Riscos de Explosão 1.16
Em Relação à Classificação de Áreas 1.16
Em Relação à Utilização de Equipamentos 1.16
Em Relação à Regularização dos Sistemas 1.16
Em Relação Ao Treinamento dos Profissionais 1.17
Inspeção de Sistemas Elétricos e Eletronicos 1.17
Tipos de Inspeção 1.17
MANUAL BÁSICO DE ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Índice1
Índice
Índice
CAIXAS DE LIGAÇÃO
Índice2
BLEX 2.2 BLX/EKC 2.9BLSX 2.8BLBX 2.6BLRX 2.4
2.21 CDRW e CDRAW2.30CDW/P/Q/M/G2.28CDW2.23 2.33
BLX/LBH 2.10
BLWF
2.19BLWA2.17CDX 2.15CBX 2.11
2.35 2.41BLW/EKC2.39CBP/CE2.37 BLW/LBD 2.42CBPCDW/TAD
BLWE
CDX/AV
Ín
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Índice
PAINÉIS
Índice3
PAINÉIS Ex 3.2 BY 3.10BI 3.9BCX, BCDX, BCDX/V e BCTX 3.6CBX/STR 3.4
GHG411 8200 3.24 DRT 3.29GHG411/432/434 3.26GHG411 8300 3.25
BP 3.16 GHG411 8100GHG273 3.213.19BCX e AMCA 3.17 3.22
BETR 3.11 SI 3.15BEY 3.14BEG 3.13BEMO 3.12
DDT 3.30
SGT 3.31 SCT 3.34SIL 3.33SLT 3.32 SLS 3.35
POT 3.36 3.37BCW, BCDW, BCDW/V e BCTW
Índice
Índice
TOMADAS E PLUGUES
Índice4
GHG 513 16A 2 e 3 pólos até 50V 4.2 GHG 511 16A 3 pólos até 415V 4.3
GHG 511 16A 4 pólos até 690V 4.4 GHG 511 16A 5 pólos até 500V 4.5
GHG 512 32A 5 pólos até 690V 4.6 GHG 514 63A 4 e 5 pólos até 690V 4.7
GHG 515 125A 4 e 5 pólos até 690V 4.9
Ín
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Índice
ILUMINAÇÃO
Índice5
AIXDE 5.3 AIXR 5.17AIX 5.13AIXDE 5.6
STABEX 5.48
AIFEW e AIFEW/E 5.53AIFEX e AIFEX/E 5.51AIFX / AIFX/E 5.49
AIPX 5.37
STABEX-MINIAIPVX 5.44AIPPX 5.41AIFTXi 5.39 5.47
OBX 5.24
BX/6500 5.34AIXi 5.31AIX/H 5.28OBXR 5.26
AIEFX / AIEFX/E 5.55
PTWNA sem aloj. 5.73 PTWNR sem aloj. 5.78PTWNA com aloj. 5.75
PTX/R sem aloj. 5.68
PTX/R com aloj. 5.70
AIEFW / AIEFW/E 5.57
AIFTX/3 AIFTX/3E 5.64AIFTX/2 / AIFTX/2E 5.61AIFTX/1 / AIFTX/1E 5.59 PTX/P 5.66
PTWNR com aloj. 5.80
Índice
Índice
5.85
AIWNR
AIWNR 5.95AIWNA 5.91AIWNA 5.87
AIWNAR 5.103 AIEW 5.110LCX 5.109AWNR 5.107
OBXRNA
5.99
OBXNA 5.83
5.113 LBAIW Série 100 5.121AIW Série 100 5.117
LPB/10 5.127 RD, RC e RA 5.130OBW 5.129LPB/15 5.128
AIW 5.126AIPW 5.112
Ín
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Índice
CONEXÕES
Índice6
A2F 6.3 CG/I 6.7JP 6.6E1F 6.5A2 6.4
UX/MF e FF 6.20 CFX/45 e 90 6.24DX e RX 6.23UEF/MF e FF 6.22
USX/V e VH 6.13 BLRFEGExV0 6.18MBX e AX 6.17USX/VN e VHN 6.15 6.19
CG/E 6.8 USDX/H e HN 6.12USX/H e HN 6.11CL 6.10PC/NY 6.9
LU 6.25
REX/FF 6.26 NBNA/C e NA/L 6.30PC e PR 6.28REX 6.27 6.32
CP/X 6.33 JEWJEX 6.40TFX/I 6.38TFX 6.34 6.41 
Índice
Índice
UEX/MF e FF 6.42 TFW 6.48CRS/45 90 e 180 6.46TGX_A 6.45TGX 6.44
BU/P 6.61 PF/CA 6.64BOX 6.63HUB 6.62
BU/IT 6.56 CO/RBU/S 6.59AR/FE 6.58BU/B 6.57 6.60
CTF 6.50 BU/T 6.55BU/I 6.54BU/F 6.53AR/F 6.52
PF 6.65
PF/MA 6.66 BERBEP 6.69BET 6.68GR/U 6.67 6.70
BTU/D 6.71 BTUF/U e B 6.74BTUE/U 6.73BTUE/D 6.72
1.1
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Manual Básico Ex
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APRESENTAÇÃO
HISTÓRIA E PIONEIRISMO
Pioneira em produtos para Atmosfera Explosiva e Uso 
Industrial, a Blinda contribuiu para o desenvolvimento dos 
parques petroquímico, químico, usinas, destilarias, papel 
e celulose no Brasil. Isto se deve à confiança de parceiros 
que acreditam na qualidade dos nossos produtos e nos dão 
credibilidade para continuarmos firmes e cada vez mais 
fortes neste mercado, investindo constantemente em tecno-
logia e garantindo a segurança de pessoas que colaboram 
para o desenvolvimento do nosso País.
Para continuar merecendo essa confiança, a Blinda oferece 
uma linha completa de equipamentos, conexões, acessórios 
e luminárias para uso em Atmosfera Explosiva e Industrial 
que vai além das especificações técnicas do segmento, 
proporcionando produtos muito mais seguros, robustos e 
duráveis.
BLINDA, SEGURANÇA EM 
PRIMEIRO LUGAR
A Blinda é uma empresa genuinamente brasileira com 
grande presença no mercado de produtos para instalações 
elétricas.
Os produtos Blinda estão presentes neste exigente seg-
mento e tornaram-se um padrão de mercado devido a sua 
robustez e desempenho, provendo materiais elétricos para 
uso em atmosferas explosivas e industrial de alta qualidade 
e durabilidade.
Nossos produtos são fabricados nos mais altos padrões tec-
nológicos do segmento, colocando-nos em igualdade com 
os maiores fabricantes mundiais.
RECONHECIMENTO
Os produtos Blinda são conhecidos não apenas pela robustez, 
mas pela facilidade de instalação, ampla possibilidade de 
configuração, intercambiabilidade dos componentes e pela 
alta durabilidade.
A Blinda, devido ao trabalho realizado ao longo do tempo, 
é reconhecida como referência em qualidade de produtos 
para instalações elétricas em atmosferas explosivas. 
TECNOLOGIA
A Blinda dispõe de um parque industrial com tecnologia 
avançada para a fabricação de produtos para atmosferas 
explosivas, sendo a empresa que tem o maior número de 
produtos certificados em conformidade com as normas 
vigentes, inclusive produtos para o grupo IIC, com ampla 
linha, que até então só era possível no nosso mercado 
atravésde importações.
Todos os produtos Blinda® são fabricados em liga de alumínio COPPER FREE.
1.2
M
anual Básico Ex
Manual Básico Ex
BLINCOAT® - INOVAÇÃO
O BlinCoat® constitui uma nova geração de revestimentos 
anti-corrosivos em base aquosa, para ferrosos e não fer-
rosos, isento de Crômio e outros metais pesados ou tóxicos, 
desenvolvido para atender às regulamentações ambientais.
São dispersões aquosas contendo flocos de Zinco e Alumínio 
e agentes químicos específicos, formuladas para conferir 
altíssima proteção contra a corrosão, superior aos revesti-
mentos convencionais, tais como zincagem eletrolítica ou à 
fogo, cadmiação, estanhagem, etc.
 
Névoa Salina: Mínimo de 2.000 horas sem corrosão branca/
vermelha e/ou empolamento.
Toluol: Mínimo de 1.000 horas sem alteração no material/cor.
Gasolina: Mínimo de 500 horas sem alteração no material/cor.
Xilol: Mínimo de 500 horas sem alteração no material/cor.
Thyner: Mínimo de 500 horas sem alteração no material/cor.
Galvanização Eletrolítica - Exposição à névoa salina por 72 horas
Blincoat® - Exposição à névoa salina por 2.000 horas
Aplicação
Este processo de metalização pode ser aplicado em toda 
linha Blinda, inclusive em painéis e caixas em alumínio. O 
Blincoat® pode ser aplicado após a usinagem pois não 
altera a calibração das roscas e flanges, garantindo total 
proteção aos pontos vulneráveis à corrosão.
Vantagens
Base Aquosa
Isento de solventes orgânicos perigosos “Worker Friendly”
Proteção por Barreiras
Sobreposição das partículas de Zinco e Alumínio criam obs-
táculos físicos à penetração corrosiva.
Proteção Catódica Galvânica
O Zinco (anodo) se corrói protegendo o Ferro (Aço), por 
possuir maior potencial de oxidação.
Proteção por Passivação
Óxidos metálicos reduzem as reações de corrosão do Zinco 
e do Aço.
Auto-Reparo
Produtos de sua constituição migram para as áreas danificadas 
e ativam seu reparo, restaurando as barreiras de proteção.
Base Aquosa
Livre de substâncias e solventes orgânicos nocivos e de mal odor.
Ausência Completa de Fragilização 
por Hidrogênio
A ausência de ácidos ou eletrólise no processo de revesti-
mento assegura a não fragilização por Hidrogênio, fenô-
meno associado aos processos de eletrodeposição.
Ausência de Interferência em Roscas
Devido à baixa espessura e uniformidade da camada, o 
revestimento não altera a dimensão das peças. Pode ser 
aplicado após a usinagem.
Resistência à Corrosão Bimetálica
Os flocos de Alumínio eliminam as típicas células bimetáli-
cas comuns à maioria dos revestimentos à base de Zinco 
quando em contato direto com substratos de Alumínio ou 
Aço.
Alta Aderência
Excelente aderência do revestimento ao substrato metálico 
devido a presença de elementos que formam uma matriz 
ligante.
Excelente ancoragem para pintura
Base para a maioria das pinturas, inclusive eletrodepositadas.
Cobertura Total das Peças
Durante o processo de aplicação, a superfície interna das 
peças também é protegida, por exemplo em tubos, orifícios 
capilares, fendas e conjuntos montados.
Eletricamente Condutivo
Conduz a corrente elétrica por ser um revestimento metálico.
Resistência à Produtos Orgânicos
Resistente a solventes, combustíveis e fluídos hidráulicos 
devido a sua natureza inorgânica.
Resistência à Temperatura
Maior resistência à temperatura quando comparado aos 
produtos em base solventes. Completamente metálico, livre 
de resinas orgânicas.
1.3
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Manual Básico Ex
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REVESTIMENTO - BLINCOVER®
O revestimento BlinCover® é um pro-
cesso de pintura a pó eletrostático, de 
excelente aderência e flexibilidade, alta 
resistência física e química, excelente 
resistência ao intemperismo e ao ama-
relamento, indicado para superfícies 
expostas aos raios solares, ambientes 
marítimos, indústrias químicas, ou 
seja, processos ou ambientes que pro-
duzam agentes corrosivos.
O que diferencia o processo de revesti-
mento em poliéster do processo
FASTCONNECT® - UMA FILOSOFIA
Com o intuito de aperfeiçoar nossos produtos e, com isso, 
gerar uma significativa redução no custo de mão-de-obra 
para instalação, maior vida útil e facilidade na manutenção, 
foi concebida a filosofia FastConnect®.
Todas as partes conectáveis (eletricamente e mecanica-
mente) de cada aparelho de iluminação Blinda® foram 
concebidas visando minimizar o tempo de instalação do 
produto, reduzindo assim o custo da instalação expressiva-
mente.
Com o FastConnect®, o tempo para instalação dos produtos 
é reduzido em relação aos produtos que o mercado oferece.
Na manutenção, não poderia ser diferente. As partes conec-
táveis podem ser adquiridas separadamente e são 
rapidamente substituídas em uma parada para manutenção.
Além da preocupação com a facilidade na instalação e 
manutenção, a Blinda® também se preocupa com o alto 
desempenho do produto. Todos os componentes que fazem 
parte desta linha foram cuidadosamente selecionados para 
que, além do ganho com a rapidez da instalação e ma-
nutenção, nossos clientes possam contar com maior durabi-
lidade, confiabilidade e segurança na instalação.
Além disso, os produtos FastConnect® não custam mais 
por isso, pois a diferença essencial está na concepção do 
produto que traz um melhor custo-benefício, reduzindo o 
custo operacional de instalação e manutenção.
Com apenas 1 giro o soquete é retirado da luminária. 
 
 Para remover o reator, basta soltar 1/3 de volta deste parafuso.
SISTEMA DA QUALIDADE
A Blinda possui o sistema da qualidade certificado pela UL 
do Brasil, de acordo com a NBR-ISO 9001:2000.
Instrumentos de Medição e Controle 
É com o auxílio destes instrumentos que garantimos a 
qualidade e a confiabilidade de nossos produtos.
Estes instrumentos são devidamente aferidos por um pa-
drão oficial da Rede Brasileira de Calibração (RBC).
Calibre de Rosca 
Instrumento responsável por 
calibrar (moldar)
um determinado tipo de 
rosca.
Paquímetros, Micrômetros
e Réguas
Instrumentos responsáveis 
para medir pequenas
dimensões.
Manômetros e Cronômetros
Obedecem às mesmas reco-
mendações dos
equipamentos calibrados.
 Certificado de Calibração 
 
É o documento que afirma 
(certifica) a certeza
que aquele equipamento 
obedece a um padrão
oficial da Rede Brasileira de 
Calibração (RBC).
Deve estar sempre atualizado 
conforme
entendimento entre as partes 
contratantes.
convencional de pintura Epóxi é a alta resistência ao intem-
perismo, proporcionada pela sua formulação.
O revestimento BlinCover® apresenta bom desempenho 
em: Ambientes marítimos: alta resistência à corrosão, pro-
longando a vida útil do alumínio;
Intemperismo: devido ao filtro U.V. adicionado à com-
posição do revestimento, não amarela e não trinca.
1.4
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anual Básico Ex
Manual Básico Ex
CERTIFICADO DO SISTEMA DA QUALIDADE
1.5
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MANUAL BÁSICO DE ATMOSFERAS 
EXPLOSIVAS
INFORMAÇÕES BÁSICAS
A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA RELATIVA A SEGURANÇA E 
ÁREAS CLASSIFICADAS
A legislação brasileira relativa à segurança e, em particular a 
áreas classificadas, estabelece os requisitos legais e normati-
vos que devem ser atendidos para prevenir danos à saúde, à 
integridade física das pessoas e danos ao meio ambiente.
Abaixo, seguem as principais leis e decretos:
Código de Defesa do Consumidor
Lei 8078 de 11.09.1990 - Código de Defesa do Consumidor
Seção I: da Proteção à saúde e segurança;
Capítulo III: Direitos básicos do consumidor - I: Proteção da 
vida, saúde e segurança contra usos e, VI: A efetiva preven-
ção, reparação de danos patrimoniais, morais, individuais, 
coletivos e difusos.
Legislação Estadual sobre Segurança 
e Meio Ambiente 
Lei N° 997de 31 de Maio de 1976: Dispõe sobre o Controle 
da Poluição do Meio Ambiente.
Decreto Estadual N° 8468 de 8 de Setembro de 1976: 
Aprova o Regulamento da Lei n° 997 de 31.05.1976.
Decreto N° 46076 de 31.08.2001: Institui o Regulamento 
de Segurança contra incêndio das edificações e de áreas de 
risco para finsda Lei N° 684 de 30.09.1975, e, estabelece 
outras providências.
Legislação Federal sobre Segurança 
e Meio Ambiente
Lei 6514 de 22.12.1977: Altera o Capítulo V do Título II da 
Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e 
Medicina do Trabalho.
Portaria 3214 de 08.06.1978: Aprova as NR’s - Normas 
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
Lei N° 6938 / 81: Dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplica-
ção, e dá outras providências.
Lei Federal N° 9605 de 12.02.1998: Dispõe sobre as sansões 
penais e administrativas derivadas de condutas lesivas ao 
meio ambiente, e dá outras providências.
Decreto Federal N° 3179 / 99: Regulamenta a Lei N° 9605 / 
98 (Crimes Ambientais) - Dispõe sobre a especificação das 
sansões aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio 
ambiente, e dá outras providências.
Decreto Legislativo N° 246 de 2001: Aprova o texto da 
Convenção N° 174 da OIT sobre Prevenção de Acidentes 
Industriais Maiores, complementada pela Recomendação N° 
181, adotadas em Genebra em 2 e 22 de Junho de 1993, 
respectivamente.
Decreto N° 4085 de 15.01.2002 - Promulga a Convenção N° 
174 da OIT e a Recomendação N° 181 sobre Prevenção de 
Acidentes Industriais Maiores.
Norma Regulamentadora N° 10 da Portaria N° 598 de 
07.12.2004 altera a redação anterior da NR10 - Instalações e 
Serviços em Eletricidade.
A INTERPRETAÇÃO DA LEI PARA AS 
“NORMAS Ex” E AS RESPONSABILI-
DADES CIVIL E CRIMINAL DOS 
PROFISSIONAIS “Ex”
A “compulsoriedade da certificação” levou todas as nor-
mas “Ex”, a partir do momento da publicação da Portaria 
INMETRO n.° 176/00, revogada pela da Portaria INMETRO n.° 
83/06 à condição de “obrigatórias”, ou seja, foram 
consideradas “leis”, assim sendo, todas as normas passaram 
ao campo do direito.
A) Do direito do trabalho e previdenciário (em caso de aci-
dente de trabalho)
B) Do Direito Civil (em caso de acidente sem vítimas)
C) Do Direito Penal (em caso de acidente com vítimas)
D) Do Direito Ambiental (em caso de acidente ambiental). 
As Responsabilidades desde o ponto de vista do direito
Como as normas “Ex” passaram para o campo do direito, o 
profissional “Ex” pode ser responsabilizado civil ou criminal-
mente por ação ou omissão.
 
Quais são os fundamentos?
O Direito Civil (em caso de acidente sem vítimas)
O Direito Criminal (em caso de acidente com vítimas)
O Direito Ambiental (em caso de desastre ambiental)
Quais são os artigos do Código 
Penal?
Dos atos ilícitos art. 186 (ação ou omissão)
Da obrigação de indenizar art. 1927 (reparação)
Crimes contra as pessoas art. 121 (homicídio culposo)
Lesões corporais art. 129 
Dolo eventual art. 132
NORMAS “Ex” 
As normas internacionais que regulamentam os assuntos 
“Ex” para gases e vapores são:
Título Norma
Requisitos Gerais IEC 60079-0
Classificação de Áreas IEC 60079-10
Instalações Elétricas em 
Atmosferas Explosivas IEC 60079-14
Inspeção e Manutenção 
de instalação elétrica em 
atmosferas explosivas
IEC 60079-17
Reparo e Revisão de 
equipamentos elétricos em 
atmosferas explosivas
IEC 60079-19
Tipo de proteção: 
a prova de explosão “d” IEC 60079-1
Tipo de proteção: 
segurança aumentada “e” IEC 60079-7
Tipo de proteção: 
segurança intrínseca “i” IEC 60079-11
1.6
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anual Básico Ex
Manual Básico Ex
FONTES DE IGNIÇÃO
Nas áreas classificadas ou atmosferas explosivas é possível 
encontrar diferentes fontes de ignição capazes de iniciar 
uma deflagração (ignição ou explosão).
Abaixo, seguem as principais fontes de ignição:
Tipo de proteção: 
pressurizados “p” IEC 60079-2
Tipo de proteção: 
imersão em óleo “o” IEC 60079-6
Tipo de proteção: 
encapsulados “m” IEC 60079-18
Tipo de proteção: 
Imersão em areia “q” IEC 60079-5
Tipo de proteção: 
não acendível “n” IEC 60079-15
Além das normas citadas acima, existem também, normas 
internacionais para poeiras e fibras combustíveis:
Título Norma
Requisitos Gerais IEC 61241-0
Classificação de Áreas IEC 61241-10
Instalações Elétricas em 
Atmosferas Explosivas IEC 61241-14
Seleção, Instalação e 
Manutenção IEC 61241-1
Tipo de proteção “pD” IEC 61241-2
Tipo de proteção “iD” IEC 61241-11
Tipo de proteção “mD” IEC 61241-18
O QUE DEVE SER ENTENDIDO COMO 
“ÁREA CLASSIFICADA” 
Área Classificada, ou atmosfera explosiva é todo local sujeito 
à probabilidade da existência ou formação de misturas 
explosivas pela presença de gases, vapores, poeiras ou fibras 
combustíveis misturadas com o ar (ou com O2).
Uma atmosfera é explosiva 
quando a proporção de 
gases, vapores, poeiras ou 
fibras combustíveis é tal que 
uma faísca (centelha) ou su-
perfície quente proveniente 
de um circuito elétrico de 
um aparelho provoca uma 
explosão. 
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Ainda, existem no meio industrial, equipamentos geradores 
de temperatura, de chamas, descargas atmosféricas, ondas 
de RF e eletromagnéticas compreendidas entre 3x1011 Hz 
até 3x1015 Hz, que também possuem energia suficiente para 
iniciar uma explosão. Assim, o profissional que lida com 
áreas classificadas deve sempre procurar a eliminação ou a 
redução do risco a níveis aceitáveis, o que pode ser feito da 
seguinte maneira:
• Através de um trabalho de prevenção, evitando a forma-
ção ou existência de atmosferas explosivas, modificando a 
concentração da substância explosiva ou do oxigênio.
• Através de uma instalação adequada aos riscos, instalando 
equipamentos “Ex” certificados.
• Através de um trabalho de proteção, limitando os efeitos 
da explosão a um nível aceitável.
ÁREAS CLASSIFICADAS POR GASES, 
VAPORES, POEIRAS E FIBRAS 
Existem diversos tipos de explosões: a explosão de uma cal-
deira, as explosões nucleares, as explosões dos motores de 
combustão interna, as explosões por reações químicas 
aceleradas, etc. Estas últimas normalmente são acidentais 
e as explosões de gases, vapores, poeiras ou fibras com-
bustíveis a que nos referimos neste manual são conhecidas 
como explosões químicas, sendo que estes fenômenos in-
desejáveis poderão ocorrer em locais onde exista a presença 
desses elementos. 
É importante destacar que a explosão existirá não apenas 
pela presença destes, mas pela quantidade, pelo seu grau de 
dispersão (mistura com o ar ou oxigênio) e pela sua concen-
tração no ambiente. Assim sendo, a identificação de locais 
potencialmente explosivos define as “áreas classificadas” 
presentes nesses locais.
PRINCÍPIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE 
ÁREAS E ZONEAMENTOS
O desenvolvimento de um trabalho de classificação de 
áreas em uma unidade industrial inicia-se com a análise da 
“probabilidade” da existência ou aparição de atmosferas 
explosivas nos diferentes locais e processos da planta, que 
serão posteriormente definidas como Zonas 0, 1 ou 2. 
Portanto, é necessário que existam produtos que pos-
sam gerar essas atmosferas explosivas podendo ser gases 
inflamáveis, líquidos inflamáveis ou ainda poeiras e fibras 
combustíveis, que podem ser liberados para o ambiente 
pelos equipamentos de processo que representam fontes 
potenciais de áreas classificadas.
Em geral, parte dos equipamentos do processo, tais como 
tampas, tomadas de amostras, bocas de visita, drenos, res-
piros, flanges, etc., são considerados “fontes de risco” pela 
possibilidade de vazamento de produtos para o ambiente 
onde estão instalados.
Estas fontes de risco são classificadas em “graus”, depen-
dendo da duração e freqüência das atmosferas explosivas 
geradas por elas.
• São conhecidas como de grau contínuo aquelas fontes 
que geram risco de forma contínua ou durante longos 
períodos.
Como exemplo de fonte de risco de grau contínuo, pode-
mos citar o interno de um tanque de armazenamento de 
inflamáveis do tipo atmosférico, onde teremos permanente-
mente a presença da mistura explosiva.
• São conhecidas como de grau primário aquelas fontes 
que geram risco de forma periódica ou ocasional durante 
condições normais de operação e utilizando ainda o exem-
plo do tanque de armazenamento de inflamáveis,uma fonte 
de risco de grau primário será o respiro, por termos a saída 
de vapores do produto toda vez que o nível for elevado.
• São conhecidas como de grau secundário aquelas que 
geram risco somente em condições anormais de operação e 
quando isto acontece é por curtos períodos.
Na mesma situação anterior do tanque de armazenamento 
de inflamáveis, poderemos ter fontes de risco de grau 
secundário representadas, por exemplo, por flanges, que 
por alguma falha podem apresentar vazamentos, ou tam-
bém por perda do controle de nível, que provocará o der-
ramamento de líquido na bacia.
Estas duas situações representam condições anormais, não 
sendo, portanto freqüentes tampouco de longa duração.
Deve-se entender como condições “normais de operação” 
aquelas encontradas nos equipamentos operando dentro 
dos seus parâmetros de projeto. 
DEFINIÇÕES DE ZONEAMENTOS 
(para gases e vapores) 
As Zonas para gases e vapores podem ser divididas em:
Zona 0 Local onde a atmosfera explosiva está pre-
sente de modo permanente, por longos períodos ou ainda 
frequentemente, sendo geradas normalmente por fonte de 
risco de grau contínuo.
Zona 1 Local onde a atmosfera explosiva está presente 
de forma ocasional e em condições normais de operação, 
sendo normalmente geradas por fontes de risco de grau 
primário.
Zona 2 Local onde a atmosfera explosiva está presente 
somente em condições anormais de operação e persiste 
somente por curtos períodos de tempo, sendo geradas nor-
malmente por fontes de risco de grau secundário.
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Tabela de equivalência dos zoneamentos NBR/IEC x NEC
NBR/IEC ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2
NEC CLASSE IDIVISÃO 1
CLASSE I
DIVISÃO 2
CARACTERÍSTICAS FISICO/QUÍMICAS DE GASES E VAPORES 
MAIS COMUNS NA INDÚSTRIA
Substância
Densidade 
Vapor 
(AR = 1)
Ponto 
de 
Fulgor 
(ºC)
Limite de Inflamabili-
dade (% Volume)
Tempera-
tura de 
Ignição 
(ºC)
Classe de 
Tempera-
tura
Grupo
Inferior Superior
Aldeído Acético 1,52 -38 4,00 57,00 140,00 T4 IIA
Acetato de Butila 4,01 22 1,40 8,00 370,00 T2 IIA
Acetato de Etila 3,04 -4 2,10 11,50 460,00 T1 IIA
Acetato de Metila 2,56 -10 3,10 16,00 475,00 T1 IIA
Acetileno 0,90 - 1,50 98,00 305,00 T2 IIC
Acetona 2,00 -19 2,15 13,00 535,00 T1 IIA
Ácido Acético 2,07 40 5,40 16,00 485,00 T1 IIA
Acrilonitrila 1,83 -5 3,00 17,00 480,00 T1 IIB
Álcool Isopropílico 2,10 11 2,00 12,00 400,00 T2 IIA
Amônia 0,59 - 15,00 28,00 630,00 T1 IIA
Anilina 3,22 75 1,20 8,30 617,00 T1 IIA
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Densidade 
Vapor 
(AR = 1)
Ponto 
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Fulgor 
(ºC)
Limite de Inflamabili-
dade (% Volume)
Tempera-
tura de 
Ignição 
(ºC)
Classe de 
Tempera-
tura
Grupo
Inferior Superior
Butano 2,05 -60 1,50 8,50 365,00 T2 IIA
Ciclohexano 2,90 -18 1,20 7,80 259,00 T3 IIA
Ciclopropano 1,45 - 2,40 10,40 495,00 T1 IIB
Dicloroetano 3,42 -10 5,60 16,00 440,00 T2 IIA
Dissulfeto de Carbono 2,64 <-20 1,00 60,00 100,00 T5 IIC
Eteno 0,97 - 2,70 34,00 425,00 T2 IIB
Fenol 3,24 75 - - 605,00 T1 IIA
Gasolina 3,40 -48 1,40 7,60 280,00 T3 IIA
Hidrogênio 0,07 - 4,00 75,60 560,00 T1 IIC
Metanol 1,11 11 6,70 36,00 455,00 T1 IIA
Nafta de Petróleo 2,50 <-17 1,10 5,90 288,00 T3 IIA
Naftaleno 4,42 77 0,90 8,90 528,00 T1 IIA
Óxido de Propileno 2,00 -37 2,10 21,50 430,00 T2 IIC
Querosene - 38 0,70 5,00 210,00 T3 IIA
Tolueno 3,18 6 1,20 7,00 535,00 T1 IIA
Xileno 3,65 30 1,00 6,70 464,00 T1 IIA
IMPORTANTE: As informações aqui apresentadas foram extraídas de literatura genérica, devendo ser confirmadas nas Fichas de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ).
DEFINIÇÕES DE ZONEAMENTOS 
(para poeiras e fibras) 
As Zonas para poeiras e fibras podem ser divididas em:
Zona 20 Local onde a atmosfera explosiva, em forma de 
nuvem de poeira, está presente de forma permanente, por 
longos períodos ou ainda frequentemente (estas zonas, 
da mesma forma que os gases e vapores, são geradas por 
fontes de risco de grau contínuo).
Zona 21 Local onde a atmosfera explosiva, em forma 
de nuvem de poeira, está presente de forma ocasional em 
condições normais de operação (estas zonas, da mesma 
forma que os gases e vapores, são geradas por fontes de 
risco de grau primário).
Zona 22 Local onde a atmosfera explosiva, em forma de 
nuvem de poeira, existirá somente em condições anormais 
de operação e se existir, será somente por curto período de 
tempo (estas zonas, da mesma forma que os gases e va-
pores, são geradas por fontes de risco de grau secundário)
PARÂMETROS DE EXPLOSIVIDADE DE 
ALGUNS PRODUTOS COMUNS
Tipo de 
Poeira TMI (ºC)* CME (g/m3)**
Açúcar 370 45
Enxofre 190 35
Cacau Industrial 510 75
Carvão 610 55
Celulose 410 45
Coke de Petróleo 670 1000
Cortiça 460 35
Difenil 630 15
Epoxi, Resinas 490 15
Ferromanganêns 450 130
Grãos Misturados 430 55
Levedura 520 50
Poliacetato de 
Vinila 450 40
Poliestireno 500 20
Poliuretano, 
Espuma 510 30
Vitamina C 460 70
* TMI representa a Temperatura Mínima de Ignição do produto, normalmente expressa em ºC.
** CME representa a Concentração Mínima de Explosividade do produto, expressa em g/m3.
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POEIRAS COMBUSTÍVEIS
Embora os riscos de explosão se associem apenas com a pre-
sença de produtos inflamáveis em forma de gases e vapores, 
estes riscos também existem em ambientes industriais onde 
haja a presença de poeiras pela manipulação de sólidos a 
granel, como é o caso de armazéns e silos, pelo processa-
mento e fabricação de alimentos como farinhas diversas, ou 
pela moagem e manipulação de carvão, resinas, produtos 
farmacêuticos, etc.
Materiais combustíveis e convertidos em poeiras, sofrem 
uma combustão tão rápida que geram uma onda de pressão 
e uma fonte de chama (combustão) capaz de destruir todo 
um parque industrial.
APLICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 
“Ex” EM FUNÇÃO DO ZONEAMENTO
A especificação dos diferentes tipos de proteção necessários 
aos diversos equipamentos elétricos a serem instalados em 
uma planta sob análise, somente pode ser feita, uma vez 
definida a classificação de áreas. 
Tendo sido demarcadas as diferentes áreas, conhecidas 
como Zonas 0, 1 e 2, será possível escolher o tipo de equipa-
mento, utilizando a tabela a seguir:
Zonas Tipo de Proteção Sigla
Zonas Tipo de Proteção Sigla
1 e 2 A prova de explosão Ex-d
1 e 2 Pressurizado Ex-p
1 e 2 Encapsulado Ex-m
1 e 2 Imerso em óleo Ex-o
1 e 2 Imerso em areia Ex-q
0 Segurança intrínseca Ex-ia
1 e 2 Segurança intrínseca Ex-ib
1 e 2 Segurança Aumentada Ex-e
2 Não Acendível Ex-n
- Especial Ex-s
DEMARCAÇÃO DAS ÁREAS 
CLASSIFICADAS
A demarcação é feita através dos desenhos de classifica-
ção de áreas. Este documento serve principalmente para 
definir os tipos de equipamentos elétricos a serem instala-
dos nesses locais. Por isso é necessário delimitar as diversas 
áreas classificadas existentes na planta, sendo assim, o 
desenho deve mostrar as diferentes Zonas (0, 1 ou 2) e suas 
extensões, dadas em metros. 
Para atender às exigências da NR-10, todas estas áreas de-
vem também ser “sinalizadas” na planta.
EXEMPLO DE UMA CLASSIFICAÇÃO 
DE ÁREAS
O desenho de classificação de áreas deve mostrar pon-
tualmente as fontes geradoras de risco de explosão, sua 
extensão e graus (Zonas 0, 1 e 2), conforme mostrado no 
desenho abaixo:
 
 
CONCEITOS DE PROTEÇÃO “Ex”
Nos equipamentos elétricos instalados em áreas classificadas 
existem possíveis fontes de ignição devido à arcos e faíscas 
provocadas pela abertura e fechamento de contatos, ou por 
superaquecimento. Estes equipamentos devem ser fabrica-
dos de maneira a impedir que a atmosfera explosiva entre 
em contato com as partes que possam gerar riscos.
Por isso, esses equipamentos, conhecidos como equipamen-
tos “Ex”, são construídos baseados em 3 soluções diferen-
tes:
Confinamento das fontes de ignição da atmosfera explo-
siva;
Segregação das fontes de ignição da atmosfera explosiva;
Supressão dos níveis de energia, a valores abaixo da energia 
necessária parainflamar a mistura presente no ambiente.
Assim, as soluções normalmente empregadas na fabricação 
de equipamentos “Ex” estão baseadas, conforme tabela 
abaixo:
Tipo de Proteção Sigla Princípio
A prova de explosão Ex-d Confinamento
Pressurizado Ex-p Segregação
Encapsulado Ex-m Segregação
Imerso em óleo Ex-o Segregação
Imerso em areia Ex-q Segregação
Segurança intrínseca Ex-i Supressão
Segurança Aumentada Ex-e Supressão
Não Acendível Ex-n Supressão
Especial Ex-s Especial
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TIPOS DE PROTEÇÃO
Os diferentes tipos de proteção aplicados a equipamentos 
elétricos que a normalização recomenda em função dos 
zoneamentos, operam de acordo com os princípios detalha-
dos a seguir:
A Prova de Explosão Ex-d
Invólucro capaz de suportar a pressão de explosão interna, 
não permitindo que ela se propague para o ambiente ex-
terno, o que é obtido pelo resfriamento dos gases da com-
bustão na sua passagem através dos interstícios existentes 
nos invólucros. Aplicável em Zonas 1 e 2
 
Segurança Aumentada Ex-e
Equipamento fabricado com medidas construtivas adicionais 
para que em condições normais de operação, não sejam 
produzidos arcos, centelhas ou alta temperatura. Ainda, 
estes equipamentos possuem um grau de proteção (IP) 
elevado. Aplicável em Zonas 1 e 2
 
Segurança Intrínseca Ex-i (ia ou ib)
Equipamento projetado com dispositivos ou circuitos que 
em condições normais ou anormais de operação não pos-
suem energia suficiente para inflamar uma atmosfera explo-
siva. Aplicável em Zona 0 (ia) e/ou Zonas 1 e 2 (ia ou ib)
 
Pressurização Ex-p
Equipamento projetado para operar com pressão positiva 
interna de forma a evitar a penetração da mistura explosiva 
no interior do invólucro. Aplicável em Zonas 1 e 2
Não Acendível Ex-n (nA; nR; nC; nL; 
nZ)
Equipamentos projetados com dispositivos ou circuitos que 
em condições normais de operação não produzem arcos, 
centelhas ou alta temperatura. Aplicáveis em Zona 2
 
Equipamento Imerso em Óleo Ex-o
Equipamento projetado de maneira que partes que podem 
causar centelhas ou alta temperatura são instalados em um 
meio isolante com óleo. Aplicável em Zonas 1 e 2
 
Equipamento Imerso em Areia Ex-q
Equipamento projetado de maneira que as partes que po-
dem causar centelha ou alta temperatura são instalados em 
um meio isolante com areia. Aplicável em Zonas 1 e 2
Equipamento Hermético Ex-h
Equipamento projetado com invólucro com fechamento 
hermético, por fusão do material. Aplicável em Zona 2
Equipamento Encapsulado em
Resina Ex-m (ma ou mb)
Equipamento projetado de maneira que as partes que podem 
causar centelhas ou alta temperatura se situam em um meio 
isolante encapsulado com resina. Aplicável em Zonas 1 e 2
Equipamentos Especiais Ex-s
Os equipamentos identificados como Ex-s (especial) são 
fabricados utilizando qualquer técnica diferente das acima 
mencionadas. Os equipamentos deste tipo podem ser 
utilizados em Zona 0, desde que certificados para essa 
condição de risco.
1.12
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ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS EM 
FUNÇÃO DO GRUPO
Considerando que todos os produtos inflamáveis tem 
características e graus de periculosidade diferentes, os equi-
pamentos elétricos para áreas classificadas na sua fabricação 
foram divididos em dois grandes Grupos:
Grupo I São aqueles equipamentos projetados para 
operar em minas subterrâneas.
Grupo II São os equipamentos projetados para operar 
em indústrias de superfície. Considerando as substâncias 
inflamáveis presentes neste tipo de indústria, o Grupo II foi 
subdividido em três subgrupos:
IIA IIB IIC
AGRUPAMENTO DAS SUBSTÂNCIAS 
MAIS CONHECIDAS
O subgrupo IIA, também conhecidos como elementos da 
família do Propano, exclui todos os derivados do petróleo. 
O subgrupo IIB exclui todos os produtos conhecidos como 
elementos da família do Eteno. O subgrupo IIC inclui o 
Hidrogênio e o Acetileno.
Grupo de Gases Substância
I Grisú
I Metano
IIA Acetona
IIA Amônia
IIA Benzeno
IIA Butano
IIA Ciclohexano
IIA Gasolina
IIA Hexano
IIA Propano
IIA Tolueno
IIA Xileno
IIB Etileno
IIB Ciclopropano
IIB Sulfeto de Hidrogênio
IIC Hidrogênio
IIC Acetileno
Tabela de equivalência para os
grupos de gases NBR/IEC x NEC
NBR/IEC NEC Substância
IIA D Acetona
IIA D Amônia
IIA D Benzeno
IIA D Butano
IIA D Ciclohexano
IIA D Gasolina
IIA D Hexano
IIA D Propano
IIA D Tolueno
IIA D Xileno
IIB C Etileno
IIB C Ciclopropano
IIB C Sulfeto de Hidrogênio
IIC A Acetileno
IIC B Hidrogênio
CLASSE DE TEMPERATURA
Os equipamentos elétricos presentes numa área classificada 
podem se converter em fontes de ignição também por 
superaquecimento. Portanto, a classe de temperatura do 
equipamento é uma informação fornecida pelo fabricante 
de que este equipamento, mesmo em condição de falha, 
não atingirá em sua superfície um valor acima da marcação, 
de acordo com a seguinte tabela:
NBR/IEC Tem-
peratura 
Máxima 
de Super-
fície
NEC Tem-
peratura 
Máxima 
de Super-
fície
Classe de 
Tempera-
tura
Classe de 
Tempera-
tura
T1 450ºC T1 450ºC
T2 300ºC T2 300ºC
T2 300ºC T2A 280ºC
T2 300ºC T2B 260ºC
T2 300ºC T2C 230ºC
T2 300ºC T2D 215ºC
T3 200ºC T3 200ºC
T3 200ºC T3A 180ºC
T3 200ºC T3B 165ºC
T3 200ºC T3C 160ºC
T4 135ºC T4 135ºC
T4 135ºC T4A 120ºC
T5 100ºC T5 100ºC
T6 85ºC T6 85ºC
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GRAU DE PROTEÇÃO APLICADO A 
EQUIPAMENTOS (IP)
Grau de Proteção ou Índice de Proteção (IP) de um equipa-
mento é uma informação fornecida pelo fabricante de que 
o equipamento foi projetado para impedir a entrada de 
sólidos e líquidos no seu interior. 
Esta informação é constituída por dois dígitos sendo que 
o primeiro dígito se refere às medidas que foram tomadas 
para impedir a entrada de sólidos e o segundo dígito às 
medidas que foram tomadas para impedir a entrada de 
líquidos no seu interior.
Esta é uma informação importante para equipamentos “Ex”, 
especialmente quando se trata de equipamentos tipo Ex-d e 
Ex-e, estando estes dígitos detalhados na tabela a seguir:
Primeiro Numeral (quanto à penetração de 
objetos sólidos)
Numeral
Grau de Proteção
Descrição Corpos que não devem penetrar
0 Não protegido Sem proteção especial
1
Protegido contra 
a penetração de 
objetos sólidos 
com dimensional 
superior a 50 mm
Grande superfície do corpo 
humano, como por exem-
plo, a mão
2
Protegido contra 
a penetração de 
objetos sólidos 
com dimensional 
superior a 12 mm
Dedos ou objetos de 
comprimento superior a 80 
mm, cuja maior dimensão 
seja superior a 12 mm
3
Protegido contra 
a penetração de 
objetos sólidos 
com dimensional 
superior a 
2,5 mm
Ferramentas, fios, cabos, 
entre outros, com diâmetro 
e comprimento superiores 
a 2,5 mm
4
Protegido contra 
a penetração de 
objetos sólidos 
com dimensional 
superior a 
1,0 mm
Fios ou fitas com espessura 
e comprimento superiores 
a 1 mm
5 Protegido contra poeira
Não é totalmente vedado 
contra poeira, porém, as 
quantidades que penetram 
não são suficientes para 
danificar o equipamento
6
Totalmente 
protegido contra 
poeira
Não há penetração de 
nenhum corpo
Segundo Numeral (quanto à penetração líquidos)
Numeral
Grau de Proteção
Descrição Corpos que não devem penetrar
0 Não protegido Sem proteção especial
1
Protegido contra 
queda vertical de 
gotas de água
Gotas de água no sen-
tido vertical, não devem 
danificar o equipamento. 
(Condensação)
2
Protegido con-
tra queda de 
gotas de água 
com inclinações 
inferiores a 15º
Gotas de água não têm 
efeitos prejudiciais com 
inclinações inferiores a 15º
3 Protegido contra água aspergida
Água aspergida a 60º não 
tem efeitos prejudiciais
4
Protegido contra 
projeções de 
água
Água projetada de qualquer 
direção não tem efeitos 
prejudiciais
5 Protegido contra jatos de água
Água projetada por um 
bico, de qualquer direção, 
não tem efeitos prejudiciais
6 Protegido contra onda do mar
Água em formade onda 
ou jatos potentes, não tem 
efeitos prejudiciais
7 Protegido contra imersão
Sob certas condições de 
tempo e pressão, não há 
penetração de água
8 Protegido contra submersão
Adequado à submersão 
contínua sob condições 
específicas
Exemplo de aplicação do Grau de 
Proteção em equipamentos “Ex”
IP-66 - Significa que o equipamento em questão foi pro-
jetado para impedir a penetração de poeiras no interior do 
invólucro, e também contra a entrada de água em forma de 
ondas ou jatos potentes.
Tabela de equivalência para grau de 
proteção NBR/IEC x NEMA
NBR/IEC NEMA
IP10 1
IP11 2
IP52 5, 12 e 12K
IP54 3, 3S e 13
IP56 4 e 4X
IP67 6 e 6P
IP65 7 e 9
1.14
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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE 
PRODUTOS NO BRASIL
Conforme Portaria INMETRO No. 83/2006, todos os equipa-
mentos elétricos instalados em áreas classificadas devem ser 
“certificados”. Esta certificação somente pode ser conce-
dida por entidades credenciadas pelo INMETRO. 
Desta forma, todo equipamento elétrico instalado em área 
classificada deve ser acompanhado do certificado correspon-
dente e identificado com sua marcação em local de fácil 
visualização.
A certificação aplicada a equipamentos para áreas classifi-
cadas, é o atestado de que o produto em questão atende 
as normas e especificações técnicas que regulamentam a 
matéria. 
No caso dos equipamentos elétricos a Certificação de 
Conformidade, é compulsória porque estes assuntos têm 
impacto nas áreas de segurança, saúde e meio ambiente. 
A certificação é feita segundo procedimentos definidos 
pelo Sistema Nacional de Certificação através de Órgãos de 
Certificação Credenciados, supervisionados pelo INMETRO e 
conforme o modelo de certificação N°. 5 da ISO. 
Os Organismos de Certificação Credenciados “OCC” que 
atendem os requisitos estabelecidos pelo Sistema Nacional 
de Certificação são os seguintes:
 
 
Organismo de Certificação Credenciados
No caso de produtos fabricados no exterior o próprio fabri- 
cante estrangeiro, seu representante legal no Brasil, ou o 
importador deve se submeter aos procedimentos e requisi-
tos estabelecidos pelas normas em vigor, com exceção das 
“situações especiais” previstas, que correspondem a:
a) Equipamentos ou componentes elétricos que fazem parte 
de máquinas, equipamentos ou instalações.
b) Lotes de até 25 unidades cobertas pelo mesmo certifi-
cado.
c) Unidades marítimas importadas sujeitas a critérios válidos 
pelas Sociedades Classificadoras.
IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 
“Ex” (MARCAÇÃO) 
A Portaria INMETRO No. 83/2006 obriga a certificação de 
todo e qualquer equipamento elétrico a ser instalado em 
área classificada, e essa certificação obriga também a uma 
marcação indelével que deve formar parte do corpo do equi-
pamento.
No Brasil, a marcação obedece o seguinte modelo:
Br Ex d IIC T6
Br
 Significa que a certificação desse produto é brasileira.
Ex
 Significa que o equipamento possui algum tipo de 
proteção para área classificada (atmosfera explosiva).
d
 Especifica o tipo de proteção que esse equipamento 
possui, podendo ser:
IIC
 Especifica o Grupo para o qual o equipamento foi 
construído, podendo ser:
T6
 Especifica a Classe de Temperatura de superfície 
do equipamento, podendo ser:
Quando a certificação é concedida por uma entidade da 
Comunidade Econômica Européia, no lugar da sigla Br a 
marcação começa com a sigla EE , ficando neste caso 
EE Ex d IIC T6.
A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA APLICADA 
A SISTEMAS ELETRO-ELETRÔNICOS 
“Ex”
Todas as unidades industriais que nos seus processos produ-
tivos armazenam, manipulam ou processam gases, vapores, 
poeiras ou fibras, terminam gerando riscos de explosões. Por 
força da legislação brasileira existente, todas estas empresas 
estão obrigadas a regularizar os suas plantas para prevenir 
estes riscos. Estes trabalhos de regularização devem envolver 
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Ex
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todos os sistemas, que incluem as áreas: mecânica, elétrica, 
eletrônica, eletrostática, etc. 
A COMPULSORIEDADE DA
CERTIFICAÇÃO
A Portaria INMETRO N° 83/2006 obriga à utilização de equi- 
pamentos e materiais elétricos certificados quando estes 
forem instalados em áreas classificadas, seja pela presença 
de gases, vapores, poeiras ou fibras. Todos estes materiais 
e equipamentos devem ser adequados para o Grupo e para 
a Classe de Temperatura, obedecendo à marcação definida 
pela norma de certificação. 
A INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO CIVIL 
BRASILEIRO
Todas as normas que regulamentam os assuntos “Ex” (de 
áreas classificadas), são de uso obrigatório como resultado 
da compulsoriedade da certificação definida pela Portaria 
INMETRO N° 83/06, portanto, são entendidas como “leis”, 
ficando então sujeitas ao campo do direito (civil, criminal, 
ambiental e do trabalho), podendo levar aos profissionais 
que lidam com estes assuntos a responder processos em 
qualquer uma destas esferas, pela responsabilidade decor-
rente. 
A INTERPRETAÇÃO DA NR-10 
Todas as Normas Regulamentadoras do Ministério do Traba- 
lho são de observância obrigatória pelas empresas privadas 
ou públicas que tenham empregados regidos pela CLT. 
A NR-10 revisada, instituída pela Portaria do MTE N° 598 em 
7.12.2004, que alterou a NR-10 aprovada pela Portaria N° 
3214 de 1978, foi finalmente publicada no Diário Oficial da 
União em 8/12/2004. 
Uma das grandes mudanças introduzidas nesta NR diz 
respeito aos sistemas elétricos instalados nas áreas classifica-
das, já que pelo fato de estarem sujeitos a riscos de ex-
plosão, os sistemas elétricos e eletrônicos, que são possíveis 
fontes de ignição, terminarão provocando os mesmos efei-
tos devastadores de uma explosão provocada, por exemplo, 
por vasos de pressão, que são assuntos tratados por uma 
outra NR, conhecida como N° 13. Isto está exigindo que: 
todos os ambientes de processo sejam identificados quanto 
ao risco potencial de explosões; que os componentes dos 
sistemas eletro-eletrônicos instalados nesses ambientes 
sejam certificados; que esses sistemas eletro-eletrônicos se-
jam rotineiramente inspecionados para verificação das suas 
integridades e que finalmente, todos os profissionais en-
volvidos com a segurança e operação dessas unidades sejam 
treinados, obedecendo a um programa de capacitação ou 
qualificação, conforme suas responsabilidades de trabalho. 
A INTERPRETAÇÃO DAS ENTIDADES 
AMBIENTAIS 
Todas as entidades nacionais que cuidam do Meio Ambiente 
(CETESB em SP; FEEMA em RJ; CRA no nordeste, etc.), até o 
final da década de 90 tinham como responsabilidades cui-
dar do solo, das águas e do ar. Esta situação posteriormente 
foi alterada, acrescentando a estas responsabilidades de “a 
segurança das unidades industriais”, já que foi entendido 
que a falta dela colocava em risco o Meio Ambiente em 
torno dessas plantas. Isto só é válido quando a unidade in-
dustrial pertence aos segmentos químico, petroquímico, do 
petróleo, farmacêutico, de tintas e vernizes, de resinas, etc., 
pelos riscos de explosão e incêndios, vazamentos e derrama-
mentos que elas oferecem. 
Assim entendido, todas as entidades que cuidam do Meio 
Ambiente exigem que essas empresas gerenciem estes ris-
cos, o que determinou a necessidade de identificar os riscos 
potenciais de explosão por meio de trabalhos de classifica-
ção de áreas, de inspeção de todos os sistemas eletro-ele-
trônicos existentes e da verificação da possível presença de 
elementos geradores de eletrostática. 
A INTERPRETAÇÃO DO SISTEMA 
SEGURADOR
Até fins da década de 90, não havia rigor no tratamento das 
áreas classificadas, pois as normas eram de uso voluntário, 
os materiais e equipamentos eletro-eletrônicos utilizados 
obedeciam a um processo de certificação que é entendido 
como “não confiável”, e não existia um conhecimento apro-
fundado dos assuntos “Ex” pelos profissionais de projetos e 
de montagens.
 Como conseqüência destes fatos, o sistema segurador en-
tendia que nãohavia um efetivo “gerenciamento dos riscos 
de explosão” e determinava a taxa máxima, conhecida como 
taxa petroquímica para a cobertura do seguro. 
Hoje, com normas de uso obrigatório e de reconhecimento 
internacional, com o uso de equipamentos certificados 
conforme um modelo reconhecido internacionalmente, 
existindo também um profundo conhecimento dos assun-
tos “Ex” pelos profissionais que lidam com “gerenciamento 
dos riscos de explosão”, o sistema segurador passa a adotar 
uma postura, aplicando taxas de cobertura condizentes com 
o mercado segurador e ressegurador internacional. 
SEGMENTOS INDUSTRIAIS SUJEITOS 
A RISCOS DE EXPLOSÕES
 
A Norma Regulamentadora (NR-10) obriga a todas as 
empresas industriais/comerciais a regularizar seus sistemas 
elétricos nas áreas entendidas como “classificadas”.
As empresas onde estes riscos existem são:
 
RISCO POR GASES E VAPORES
No segmento industrial encontramos: Indústrias Químicas, 
Indústrias Petroquímicas, Indústria do Petróleo (Plataformas, 
1.16
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Manual Básico Ex
Refinarias, Terminais e Bases de Distribuição), Fabricantes de 
Gases Industriais, Distribuidores de Combustíveis, Usinas de 
Açúcar e Álcool, Fábricas de Tintas e Vernizes, Fábricas de 
Resinas, Indústrias Farmacêuticas, Indústrias de Fertilizantes, 
Fabricantes de Defensivos Agrícolas, Fabricantes de Borra-
chas, Fabricantes de Essências e Fragrâncias, Fabricantes de 
Adesivos e Colas, entre outras.
No segmento urbano encontramos: Postos de Gasolina, 
Distribuidoras de GLP, Comércio de Alimentos (utilizando 
GLP), Hospitais, Estações de Tratamento de Esgotos, Usinas 
de Reciclagem de Lixo Orgânico, Galerias de Concessionárias 
para Distribuição de Gás Natural, Telefonia e Energia Elé-
trica, Condomínios Residenciais Verticais utilizando Grupos 
Geradores movidos a Óleo Diesel, entre outros.
RISCO POR POEIRAS E FIBRAS
No segmento industrial encontramos: Produtores e Distri-
buidores de Grãos, Armazéns e Silos de Grãos, Moinhos de 
Cereais, Indústrias de Alimentos, Indústrias Farmacêuticas, 
Indústrias de Processamento de Carvão e Madeiras, Cer-
vejarias, Indústrias de Negro de Fumo, Fábricas de Resinas 
Sólidas, Indústrias Têxteis, Indústrias de Celulose e Papel, 
entre outras.
AS EXIGÊNCIAS DA NR-10 PARA
INDÚSTRIAS SUJEITAS A RISCOS DE 
EXPLOSÃO
A publicação NR-10 do Ministério do Trabalho, feita em 
08/12/04 no Diário Oficial da União, alterou significati-
vamente a redação anterior desta norma, que estava em 
vigor desde 1978. Grande parte dessas alterações atinge 
as unidades industriais que lidam com riscos de explosões 
pela presença de áreas classificadas com gases e vapores 
inflamáveis ou por poeiras e fibras combustíveis.
Apresentamos abaixo um breve resumo das novas exigên-
cias em vigor:
1 - Obriga a “identificar” as áreas classificadas;
2 - Obriga a “tratar” das áreas classificadas com equipamen-
tos adequados;
3 -Obriga a “regularizar” os sistemas eletro-eletrônicos exis-
tentes nessas áreas classificadas e
4 - Obriga a “treinar” os profissionais que operam os siste-
mas eletro-eletrônicos nas áreas classificadas.
EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DE 
ÁREAS
Pela NR-10, passa a ser obrigatória identificação dos riscos 
de explosão existentes em uma planta, por meio de um tra-
balho de classificação de áreas, que deve ser feito de acordo 
com a norma técnica que regulamenta a matéria e que cor-
responde à NBR/IEC 60079-10.
Este documento, uma vez desenvolvido, deverá formar parte 
do prontuário exigido, devendo ser assinado por profissionais 
habilitados e qualificados, com os devidos recolhimentos da 
ART.
EM RELAÇÃO À UTILIZAÇÃO DE 
EQUIPAMENTOS
De acordo a NR-10, fica sendo obrigatória a utilização de 
equipamentos eletro-eletrônicos “Ex” adequados aos riscos 
evidenciados pelos diversos zoneamentos. 
Estes equipamentos devem ser certificados conforme deter-
mina a Portaria INMETRO no 83/2006 e instalados de acordo 
à norma pertinente, que corresponde a IEC 60079-14.
Todos os “certificados de conformidade” correspondentes a 
cada um dos equipamentos instalados nas diferentes áreas 
deverão formar parte também do prontuário exigido por 
esta norma regulamentadora.
EM RELAÇÃO À REGULARIZAÇÃO 
DOS SISTEMAS
Se considerarmos que grande parte das plantas industri-
ais brasileiras em operação foram constituídas a partir da 
década de 70, quando as normas que regulamentavam 
estes assuntos não exigiam a posse dos “certificados de 
conformidade”, devemos entender que em um processo de 
regularização para atender as atuais exigências NR-10, os 
materiais e equipamentos existentes naquela época poderão 
ser mantidos, desde que seja garantida a sua integridade 
pelo ponto de vista de segurança, que pode ser obtido por 
meio de uma inspeção feita por profissionais qualificados e 
habilitados, conforme a norma que regulamenta a matéria, 
que corresponde à NBR/IEC 60079-17.
À luz destas considerações, um processo de regularização 
de uma planta industrial existente, deve ser feito de acordo 
com as seguintes etapas:
1) Executar os trabalhos de classificação (ou de reclassifica-
ção) de áreas;
2) Utilizar estes documentos de classificação de áreas para 
fazer uma inspeção de todos os componentes dos sistemas 
eletro-eletrônicos, levantando eventuais “não conformi-
dades”, que deverão ser relatadas;
3) Providenciar a regularização das “não conformidades” e;
4) Emitir um documento de “regularização de sistema 
elétrico em área classificada (Laudo), devidamente assinado 
por profissionais habilitados e com os devidos recolhimen-
tos da ART.
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2
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EM RELAÇÃO AO TREINAMENTO DOS 
PROFISSIONAIS
Ao considerar que as normas técnicas que regulamentam 
os assuntos “Ex” são obrigatórias, ou seja, são entendidas 
como leis, passando, portanto ao campo do direto, os 
profissionais que operam nesse tipo de ambiente podem, 
em caso de acidentes, ser responsabilizados civil ou criminal-
mente.
Nas indústrias de processo, embora a responsabilidade deva 
recair nos técnicos e no pessoal que gera os riscos, a segu-
rança é uma questão que deve abranger toda a empresa. 
Assim, é necessário que todos os envolvidos nos trabalhos 
técnicos tenham formação, qualificação e experiência ade-
quadas para estar permanentemente gerenciando pos-
síveis riscos, evitando acidentes derivados da sua ação (ou 
omissão).
Esta é em definitivo a atual postura da NR-10: todos os 
profissionais que lidam com riscos de explosão devem ser 
permanentemente treinados, devendo ser “qualificados” 
por meio de programas de treinamento correspondentes ao 
nível de cada um. Formam parte dos quadros que devem ser 
treinados, os seguintes profissionais:
• De Segurança, Saúde e Meio Ambiente;
• Operadores de Processos;
• Pessoal técnico e administrativo ligado a processos;
• Eletricistas;
• Instrumentistas;
• Técnicos e operadores de Laboratórios e;
• Profissionais ligados à especificação e aquisição de equipa-
mentos.
Além destes quadros operacionais, é também necessário 
incluir os quadros supervisores e gerenciais que por força de 
suas funções adentram nas áreas classificadas.
INSPEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS E 
ELETRONICOS
As instalações elétricas em áreas classificadas possuem 
características especialmente projetadas para torná-las ade-
quadas para tais atmosferas, assim é essencial que durante 
a vida útil dessas instalações a integridade dessas caracterís-
ticas especiais seja preservada. Para isto, existem inspeções 
iniciais, inspeções periódicas e supervisão contínua que de-
vem ser executadas por pessoal qualificado de acordo com a 
Norma NBR/IEC 60079-17 e NR-10.
TIPOS DE INSPEÇÃO
As instalações elétricas em áreas classificadas devem, por-
tanto, ser inspecionadas rotineiramente, existindo então, 
três tipos de inspeção, conforme detalhado a seguir:
Inspeção Visual que tem como objetivos identificar, sem o 
uso de equipamentos de acesso ou ferramentas, defeitos 
evidentes como, por exemplo, falta de parafusos, vidrosquebrados, ou seja, avarias visuais.
Inspeção Apurada abrange os aspectos cobertos pela 
inspeção visual identificando também defeitos como, por 
exemplo, parafusos sem o devido aperto, que são detec-
táveis somente como auxílio de equipamentos de acesso 
como, por exemplo, escadas e ferramentas. Vale a pena 
observar que essas inspeções não exigem que os invólucros 
sejam abertos.
Inspeção Detalhada abrange os aspectos cobertos pela 
inspeção apurada e, além disso, identifica defeitos (como 
terminais sem o devido aperto), que só poderão ser detecta-
dos com a abertura do invólucro e uso, se necessário, de 
ferramentas e equipamentos de ensaio.
Existem na Norma de inspeção listas de verificação que 
detalham os aspectos que devem ser inspecionados, que 
incluem detalhes do equipamento, da sua instalação e do 
ambiente onde está instalado.
O Prontuário especificado pela NR-10 exige para áreas clas-
sificadas a existência de um Laudo de Inspeção/Vistoria dos 
sistemas eletro-eletrônicos existentes, assim como a posse 
dos certificados de conformidade de cada um dos seus com-
ponentes, mesmo se tratando de uma instalação existente, 
com o objetivo de prover uma efetiva segurança aos traba-
lhadores que operam nas áreas classificadas. 
O Manual Básico de Atmosferas Explosivas foi baseado no “PEQUENO MANUAL PRÁTICO 
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS” com sua publicação 
autorizada pelo Engenheiro Nelson M. Lopez - Project Explo - Soluções Integrais para 
Prevenção de Explosões - e-mail: project.explo@terra.com.br
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Manual Básico Ex
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Caixas de Ligação
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CAIXAS DE LIGAÇÃO
Índice2
BLEX 2.2 BLX/EKC 2.9BLSX 2.8BLBX 2.6BLRX 2.4
2.21 CDRW e CDRAW2.30CDW/P/Q/M/G2.28CDW2.23 2.33
BLX/LBH 2.10
BLWF
2.19BLWA2.17CDX 2.15CBX 2.11
2.35 2.41BLW/EKC2.39CBP/CE2.37 BLW/LBD 2.42CBPCDW/TAD
BLWE
CDX/AV
2.2
C
aixas de Ligação
Caixas de Ligação
MODELO BLEX
Blindalete a Prova de Explosão 
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA e IIB
GRAU DE PROTEÇÃO: IP65
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
2000EC02CP006-X
2000EC02CP007-X
2000EC02CP008-X
DADOS CONSTRUTIVOS
Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fun-
dido copper free, resistente à corrosão. Tampa fixada 
ao corpo através de parafusos com cabeça sextavada 
de alta resistência em aço inox.
ACABAMENTO
Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5.
TRATAMENTO ANTICORROSIVO
A pedido este produto pode ser fornecido com o trata-
mento anticorrosivo BlinCoat.
Veja detalhes na página 1.2
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com 
as normas vigentes de equipamentos para instalação 
em atmosferas explosivas. 
Tipo de proteção: Ex-d.
APLICAÇÃO
Passagem, derivação e ligação de condutores elétri-
cos.
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 2”, com roscas 
BSP (B) ou NPT (N).
Todos os parafusos que fixam a tampa ao corpo de-
vem ser instalados e devidamente fixados.
Importante:
Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as 
juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para 
maior vida útil do equipamento, não remova a graxa 
protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da 
graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in-
flamáveis. Veja detalhes na página 6.18
As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas 
através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 
ou prensa-cabos a prova de explosão.
DADOS TÉCNICOS
Ø Rosca
Dimensões (mm)
A B C D E F
1/2” 160 83 118 51 92 70
3/4” 160 83 118 51 92 70
1” 172 96 134 56 97 75
1 1/4” 190 128 158 75 124 100
1 1/2” 190 128 158 75 124 100
2” 212 140 180 90 129 102
2.3
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Caixas de Ligação
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4
1
2
3
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Produto Código Ø Rosca Peso Aprox.(Kg)
Parafusos
Cabeça Sextavada
 
BLEX/E-01 ½” 0,88 1/4” x 1”
BLEX/E-02 ¾” 0,88 1/4” x 1”
BLEX/E-03 1” 1,01 1/4” x 1”
BLEX/E-04 1 ¼” 1,72 1/4” x 1”
BLEX/E-05 1 ½” 1,72 1/4” x 1”
BLEX/E-06 2” 2,17 1/4” x 1”
 
BLEX/C-01 ½” 0,95 1/4” x 1”
BLEX/C-02 ¾” 0,95 1/4” x 1”
BLEX/C-03 1” 1,05 1/4” x 1”
BLEX/C-04 1 ¼” 1,84 1/4” x 1”
BLEX/C-05 1 ½” 1,84 1/4” x 1”
BLEX/C-06 2” 2,28 1/4” x 1”
 
BLEX/LL-01 ½” 0,95 1/4” x 1”
BLEX/LL-02 ¾” 0,95 1/4” x 1”
BLEX/LL-03 1” 1,05 1/4” x 1”
BLEX/LL-04 1 ¼” 1,84 1/4” x 1”
BLEX/LL-05 1 ½” 1,84 1/4” x 1”
BLEX/LL-06 2” 2,28 1/4” x 1”
 
BLEX/LR-01 ½” 0,95 1/4” x 1”
BLEX/LR-02 ¾” 0,95 1/4” x 1”
BLEX/LR-03 1” 1,05 1/4” x 1”
BLEX/LR-04 1 ¼” 1,84 1/4” x 1”
BLEX/LR-05 1 ½” 1,84 1/4” x 1”
BLEX/LR-06 2” 2,28 1/4” x 1”
 
BLEX/LB-01 ½” 0,95 1/4” x 1”
BLEX/LB-02 ¾” 0,95 1/4” x 1”
BLEX/LB-03 1” 1,05 1/4” x 1”
BLEX/LB-04 1 ¼” 1,84 1/4” x 1”
BLEX/LB-05 1 ½” 1,84 1/4” x 1”
BLEX/LB-06 2” 2,28 1/4” x 1”
 
BLEX/T-01 ½” 0,99 1/4” x 1”
BLEX/T-02 ¾” 0,99 1/4” x 1”
BLEX/T-03 1” 1,08 1/4” x 1”
BLEX/T-04 1 ¼” 1,93 1/4” x 1”
BLEX/T-05 1 ½” 1,93 1/4” x 1”
BLEX/T-06 2” 2,35 1/4” x 1”
 
BLEX/TB-01 ½” 0,99 1/4” x 1”
BLEX/TB-02 ¾” 0,99 1/4” x 1”
BLEX/TB-03 1” 1,08 1/4” x 1”
BLEX/TB-04 1 ¼” 1,93 1/4” x 1”
BLEX/TB-05 1 ½” 1,93 1/4” x 1”
BLEX/TB-06 2” 2,35 1/4” x 1”
 
BLEX/X-01 ½” 1,05 1/4” x 1”
BLEX/X-02 ¾” 1,01 1/4” x 1”
BLEX/X-03 1” 1,14 1/4” x 1”
BLEX/X-04 1 ¼” 2,02 1/4” x 1”
BLEX/X-05 1 ½” 1,88 1/4” x 1”
BLEX/X-06 2” 2,46 1/4” x 1”
Para especificar:
Código + Tipo de Rosca
Ex.: BLEX/T-02 N
2.4
C
aixas de Ligação
Caixas de Ligação
MODELO BLRX
Caixa de Ligação Redonda a Prova de Explosão
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA, IIB e IIC
GRAU DE PROTEÇÃO: IP66
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
2005EC02CP015
DADOS CONSTRUTIVOS
Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido 
copper free, resistente à corrosão. Tampa rosqueada ao 
corpo. O-ring de vedação instalado na tampa. A pedido 
pode ser fornecido com orelhas para fixação.
ACABAMENTO
Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5.
TRATAMENTO ANTICORROSIVO
A pedido este produto pode ser fornecido com o trata-
mento anticorrosivo BlinCoat.
Veja detalhes na página 1.2
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com 
as normas vigentes de equipamentos para instalação 
em atmosferas explosivas. Tipo de proteção: Ex-d.
APLICAÇÃO
Passagem, derivação e ligação de condutores elétricos.
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 2”, com roscas 
BSP (B) ou NPT (N). 
Trava mecânica: Após fixação da tampa a trava 
mecânica deve ser rosqueada. Em caso de manuten-
ção, a trava mecânica deve ser liberada antes da re-
moção da tampa, para que a rosca não seja danificada.
Importante:
Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as juntas 
não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para maior 
vida útil do equipamento, não remova a graxa prote-
tora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da graxa 
protetora GEx-V0, não utilize produtos inflamáveis. 
Veja detalhes na página 6.18
As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas 
através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 
ou prensa-cabos a prova de explosão.
DADOS TÉCNICOS
Ø Rosca
Dimensões (mm)
A B C D E F G H I J
½” 80 52 98 80 90 128 109 38 115 7
¾” 80 52 98 80 90 128 109 38 115 7
1” 95 62 110 90 105 146 125 45 135 7
1 ¼” 130 96 154 130 148 195 170 56 170 7
1 ½” 130 96 154 130 148 195 170 56 170 7
2” 130 106 175 175 148 220 185 70 170 7
2.5
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Caixas de Ligação
5
6
4
1
2
3
7
Produto Código Ø Rosca Peso Aprox. (Kg)
BLRX/E-01 ½” 0,55
BLRX/E-02 ¾” 0,54
BLRX/E-03 1” 0,79
BLRX/E-04 1 ¼” 1,71
BLRX/E-05 1 ½” 1,75
BLRX/E-06 2” 2,41
BLRX/C-01 ½” 0,59
BLRX/C-02 ¾” 0,58
BLRX/C-03 1” 0,84
BLRX/C-04 1 ¼” 1,75
BLRX/C-05 1 ½” 1,83
BLRX/C-06 2” 2,45
BLRX/N-01 ½” 0,69
BLRX/N-02 ¾” 0,62
BLRX/N-03 1” 0,88
BLRX/N-04 1 ¼” 1,79
BLRX/N-05 1 ½” 1,87
BLRX/N-06 2” 2,47
 
BLRX/L-01 ½” 0,59
BLRX/L-02 ¾” 0,58
BLRX/L-03 1” 0,84
BLRX/L-04 1 ¼” 1,75
BLRX/L-05 1 ½” 1,83
BLRX/L-06 2” 2,45
BLRX/LB-01 ½” 0,59
BLRX/LB-02 ¾” 0,58
BLRX/LB-03 1” 0,84
BLRX/LB-04 1 ¼” 1,75
BLRX/LB-05 1 ½” 1,83
BLRX/LB-062” 2,45
BLRX/D-01 ½” 0,59
BLRX/D-02 ¾” 0,58
BLRX/D-03 1” 0,84
BLRX/D-04 1 ¼” 1,75
BLRX/D-05 1 ½” 1,83
BLRX/D-06 2” 2,45
BLRX/T-01 ½” 0,66
BLRX/T-02 ¾” 0,73
BLRX/T-03 1” 0,92
BLRX/T-04 1 ¼” 1,83
BLRX/T-05 1 ½” 1,91
BLRX/T-06 2” 2,49
Produto Código Ø Rosca Peso Aprox. (Kg)
BLRX/NB-01 ½” 0,66
BLRX/NB-02 ¾” 0,73
BLRX/NB-03 1” 0,92
BLRX/NB-04 1 ¼” 1,83
BLRX/NB-05 1 ½” 1,91
BLRX/NB-06 2” 2,49
BLRX/X-01 ½” 0,71
BLRX/X-02 ¾” 0,67
BLRX/X-03 1” 1,04
BLRX/X-04 1 ¼” 1,87
BLRX/X-05 1 ½” 1,95
BLRX/X-06 2” 2,53
 
BLRX/W-01 ½” 0,72
BLRX/W-02 ¾” 0,75
BLRX/W-03 1” 1,08
BLRX/W-04 1 ¼” 1,91
BLRX/W-05 1 ½” 1,99
BLRX/W-06 2” 2,57
Para especificar:
Código + Tipo de Rosca
Ex.: BLRX/T-02 N
A pedido, podem ser fornecidos com bornes AKB 2,5.
2.6
C
aixas de Ligação
Caixas de Ligação
MODELO BLBX
Caixa de Ligação Redonda a Prova de Explosão com Orelha de Fixação
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA, IIB e IIC
GRAU DE PROTEÇÃO: IP66 
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
2005EC02CP015
DADOS CONSTRUTIVOS
Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido 
copper free, resistente à corrosão. Tampa rosqueada ao 
corpo. O-ring de vedação instalado na tampa. 
ACABAMENTO
Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5.
TRATAMENTO ANTICORROSIVO
A pedido este produto pode ser fornecido com o trata-
mento anticorrosivo BlinCoat.
Veja detalhes na página 1.2
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com 
as normas vigentes de equipamentos para instalação 
em atmosferas explosivas. 
Tipo de proteção: Ex-d.
APLICAÇÃO
Passagem, derivação e ligação de condutores elétricos.
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 1”, com roscas 
BSP (B) ou NPT (N). 
Trava mecânica: Após fixação da tampa a trava 
mecânica deve ser rosqueada. Em caso de manuten-
ção, a trava mecânica deve ser liberada antes da 
remoção da tampa, para que a rosca não seja danifi-
cada.
Importante:
Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as 
juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para 
maior vida útil do equipamento, não remova a graxa 
protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da 
graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in-
flamáveis. Veja detalhes na página 6.18
As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas 
através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 
ou prensa-cabos a prova de explosão.
DADOS TÉCNICOS
2.7
C
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Caixas de Ligação
5
6
4
1
2
3
7
Produto Código Ø Rosca
Dimensões (mm) Peso 
(Kg)A B C D E F G H
BLBX/C-01 ½” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,59
BLBX/C-02 ¾” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,58
BLBX/C-03 1” 80 52 76 92 122 80 40 26 0,84
BLBX/L-01 ½” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,59
BLBX/L-02 ¾” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,58
BLBX/L-03 1” 80 52 76 92 122 80 40 26 0,84
BLBX/T-01 ½” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,66
BLBX/T-02 ¾” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,73
BLBX/T-03 1” 80 52 76 92 122 80 40 26 0,92
BLBX/X-01 ½” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,71
BLRX/X-02 ¾” 80 52 76 92 122 80 40 21 0,67
BLRX/X-03 1” 80 52 76 92 122 80 40 26 1,04
Para especificar:
Código + Tipo de Rosca
Ex.: BLBX/T-02 N
A pedido, podem ser fornecidos com bornes AKB 2,5.
2.8
C
aixas de Ligação
Caixas de Ligação
MODELO BLSX
Caixa de Ligação Redonda a Prova de Explosão para Sustentação de Equipamento 
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA, IIB e IIC
GRAU DE PROTEÇÃO: IP66
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
2005EC02CP015
DADOS CONSTRUTIVOS
Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido 
copper free, resistente à corrosão. Tampa rosqueada ao 
corpo. O-ring de vedação instalado na tampa. 
ACABAMENTO
Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5.
TRATAMENTO ANTICORROSIVO
A pedido este produto pode ser fornecido com o trata-
mento anticorrosivo BlinCoat.
Veja detalhes na página 1.2
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com 
as normas vigentes de equipamentos para instalação 
em atmosferas explosivas. 
Tipo de proteção: Ex-d.
APLICAÇÃO
Passagem, derivação e ligação de condutores elétricos.
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 1”, com roscas 
BSP (B) ou NPT (N). 
Trava mecânica: Após fixação da tampa a trava 
mecânica deve ser rosqueada. Em caso de manuten-
ção, a trava mecânica deve ser liberada antes da 
remoção da tampa, para que a rosca não seja danifi-
cada.
Importante:
Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as 
juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para 
maior vida útil do equipamento, não remova a graxa 
protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da 
graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in-
flamáveis. Veja detalhes na página 6.18
As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas 
através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 
ou prensa-cabos a prova de explosão.
DADOS TÉCNICOS
Produto Código
Ø Rosca Peso 
Aprox. 
(Kg)1 2
BLSX/21 ¾” ½” 0,73
BLSX/22 ¾” ¾” 0,73
BLSX/31 1” ½” 0,92
BLSX/32 1” ¾” 0,92
BLSX/33 1” 1” 0,92
Para especificar:
Código + Tipo de Rosca
Ex.: BLSX/21 N
A pedido, podem ser fornecidos com bornes AKB 2,5.
2.9
C
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Caixas de Ligação
5
6
4
1
2
3
7
MODELO BLX/EKC
Caixa de Inspeção a Prova de Explosão 
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA e IIB
GRAU DE PROTEÇÃO: IP65
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
Em processo de certificação.
DADOS CONSTRUTIVOS
Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido 
copper free, resistente à corrosão. Tampa fixada ao cor-
po através de parafusos com cabeça sextavada de alta 
resistência em aço inox.
ACABAMENTO
Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5.
TRATAMENTO ANTICORROSIVO
A pedido este produto pode ser fornecido com o trata-
mento anticorrosivo BlinCoat.
Veja detalhes na página 1.2
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com 
as normas vigentes de equipamentos para instalação 
em atmosferas explosivas. 
Tipo de proteção: Ex-d.
APLICAÇÃO
Passagem e ligação de condutores elétricos.
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 4”, com roscas 
BSP (B) ou NPT (N).
Todos os parafusos que fixam a tampa ao corpo de-
vem ser instalados e devidamente fixados.
Importante:
Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as 
juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para 
maior vida útil do equipamento, não remova a graxa 
protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da 
graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in-
flamáveis. Veja detalhes na página 6.18
As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas 
através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 
ou prensa-cabos a prova de explosão.
DADOS TÉCNICOS
Para especificar:
Código + Tipo de Rosca
BLX/EKC-02 N
Modelo Ø Rosca
Dimensões (mm) Peso 
Aprox. 
(Kg)A B C D E F G
BLX/EKC-01 1/2” 250 65 60 200 40 27 45 0,90
BLX/EKC-02 3/4” 250 65 60 200 40 27 45 0,80
BLX/EKC-03 1” 320 100 86 290 55 41 70 1,50
BLX/EKC-04 1 ¼” 320 100 86 290 55 41 70 3,20
BLX/EKC-05 1 ½” 385 130 92 320 70 65 75 3,10
BLX/EKC-06 2” 385 130 92 320 70 65 75 4,00
BLX/EKC-07 2 ½” 550 170 155 470 115 92 138 6,00
BLX/EKC-08 3” 550 170 155 470 115 92 138 10,00
BLX/EKC-10 4” 550 185 180 445 135 110 160 9,50
2.10
C
aixas de Ligação
Caixas de Ligação
MODELO BLX/LBH
Cotovelo de Inspeção 90˚ a Prova de Explosão
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA e IIB
GRAU DE PROTEÇÃO: IP65
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
2003EC02CP029
DADOS CONSTRUTIVOS
Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido 
copper free, resistente à corrosão. Tampa fixada ao cor-
po através de parafusos com cabeça sextavada de alta 
resistência em aço inox.
ACABAMENTO
Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5.
TRATAMENTO ANTICORROSIVO
A pedido este produto pode ser fornecido com o trata-
mento anticorrosivo BlinCoat.
Veja detalhes na página 1.2
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Este produtofoi projetado e ensaiado de acordo com 
as normas vigentes de equipamentos para instalação 
em atmosferas explosivas. 
Tipo de proteção: Ex-d.
APLICAÇÃO
Passagem e ligação de condutores elétricos.
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 4”, com roscas 
BSP (B) ou NPT (N).
Todos os parafusos que fixam a tampa ao corpo de-
vem ser instalados e devidamente fixados.
Importante:
Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as 
juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para 
maior vida útil do equipamento, não remova a graxa 
protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da 
graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in-
flamáveis. Veja detalhes na página 6.18
As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas 
através de eletrodutos pesados NBR 5597, NBR 5598 
ou prensa-cabos a prova de explosão.
DADOS TÉCNICOS
Para especificar:
Código + Tipo de Rosca
BLX/LBH-02 N
Modelo Ø Rosca
Dimensões (mm) Peso 
Aprox. 
(Kg)A B C D E F G
BLX/LBH-01 1/2” 130 66 102 160 138 67 28 0,98
BLX/LBH-02 3/4” 130 66 102 160 138 67 28 0,96
BLX/LBH-03 1” 200 86 130 240 210 102 41 1,92
BLX/LBH-04 1 ¼” 200 86 130 240 210 102 41 1,90
BLX/LBH-05 1 ½” 270 120 175 320 300 125 62 2,90
BLX/LBH-06 2” 270 120 175 320 300 125 62 2,80
BLX/LBH-07 2 ½” 385 170 230 470 420 165 90 8,00
BLX/LBH-08 3” 385 170 230 470 420 165 90 7,00
BLX/LBH-10 4” 720 190 245 800 760 200 114 13,00
2.11
C
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Caixas de Ligação
5
6
4
1
2
3
7
MODELO CBX
Caixa de Ligação e Distribuição a Prova de Explosão
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA e IIB
GRAU DE PROTEÇÃO: IP65W*
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
(ver lista anexo ao catálogo)
* Exposição à névoa salina
CEPEL-EX-006/2002 CEPEL-EX-0670/05X
CEPEL-EX-0476/04X CEPEL-EX-0993/06X
CEPEL-EX-0403/04X CEPEL-EX-014/2003X
CEPEL-EX-0477/04X CEPEL-EX-1357/07X
CEPEL-EX-0404/04X CEPEL-EX-1358/07X
CEPEL-EX-149/2003X CEPEL-EX-1359/07X
CEPEL-EX-112/2003X
DADOS CONSTRUTIVOS
Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundi-
do copper free, resistente à corrosão. Tampa fixada ao 
corpo através de parafusos com cabeça sextavada de 
alta resistência em aço inox. Fornecido com orelhas de 
fixação, chassi em aço bicromatizado pintado a pó em 
poliéster cor cinza munsell N6.5. 
Terminal de aterramento em bronze.
ACABAMENTO
Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5.
TRATAMENTO ANTICORROSIVO
A pedido este produto pode ser fornecido com o trata-
mento anticorrosivo BlinCoat.
Veja detalhes na página 1.2
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Este produto foi projetado e ensaiado de acordo com 
as normas vigentes de equipamentos para instalação 
em atmosferas explosivas. 
Tipo de proteção: Ex-d.
APLICAÇÃO
Instalação de equipamentos e componentes elétricos e 
eletrônicos.
Passagem e ligação de condutores elétricos.
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
Fornecido com entradas de Ø 1/2” a 4”, com roscas 
NPT (N). 
Importante:
Junta flangeada ou rosqueada: No manuseio, as 
juntas não podem sofrer nenhum tipo de dano. Para 
maior vida útil do equipamento, não remova a graxa 
protetora GEx-V0 das juntas. Em caso de remoção da 
graxa protetora GEx-V0, não utilize produtos in-
flamáveis. Veja detalhes na página 6.18
As entradas e saídas dos condutores devem ser feitas 
através de eletrodutos pesados NBR 5597 ou prensa-
cabos a prova de explosão.
2.12
C
aixas de Ligação
Caixas de Ligação
DADOS TÉCNICOS
Código
EXTERNAS INTERNAS CHASSIS
A B C D E F G H I J K P L M
CBX-01 220 170 110 150 165 115 70 105 105 160 12 43 150 100
CBX-02 320 225 125 160 235 140 90 120 165 200 12 56 210 130
CBX-03 370 290 140 180 280 200 100 140 210 260 12 60 260 180
CBX-04 400 320 135 170 325 250 105 130 230 300 12 75 290 220
CBX-05 400 320 230 270 325 250 200 245 250 295 12 165 290 220
CBX-06 500 400 190 210 400 310 130 160 300 370 12 110 350 270
CBX-07 520 330 270 - 430 245 220 - 320 290 13 190 380 190
CBX-08 600 500 160 200 500 400 110 130 415 470 13 90 480 380
CBX-09 600 500 260 290 500 400 210 240 420 470 13 170 460 360
CBX-10 620 410 - 240 520 320 - 175 400 380 13 100 490 290
CBX-11 660 330 190 - 580 255 140 - 450 320 13 100 560 230
CBX-12 660 330 265 - 580 255 215 - 455 320 15 160 540 210
CBX-13 700 280 190 - 605 185 140 - 500 260 15 110 590 170
CBX-14 700 420 270 - 610 330 185 - 520 410 15 170 560 310
CBX-15 800 360 190 - 715 265 140 - 640 310 16 110 660 220
CBX-16 830 630 280 - 700 500 220 - 630 590 16 184 660 470
CBX-17 850 510 - 290 745 400 - 170 635 470 16 190 710 370
CBX-18 990 630 - 370 850 500 - 300 700 590 16 235 810 460
CBX-19 1320 510 280 - 1210 400 210 - 1110 490 16 175 1150 380
Para tampa alta considerar as cotas “D” e “H” e acrescentar a sigla “TA” ao código do produto. Exemplo: CBX-03TA
2.13
C
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Caixas de Ligação
5
6
4
1
2
3
7
QUANTIDADE MÁXIMA DE ENTRADAS 
Código
LME (Laterais Menores)
½” ¾” 1” 1 ¼” 1 ½” 2” 2 ½” 3” 4”
CBX-01 2 2 - - - - - - -
CBX-02 2 2 2 - - - - - -
CBX-03 3 3 2 2 - - - - -
CBX-04 4 4 3 2 2 2 - - -
CBX-05 12 12 6 3 2 2 - - -
CBX-06 10 10 6 3 3 2 - - -
CBX-07 12 12 9 4 4 2 - - -
CBX-08 12 12 6 4 4 3 - - -
CBX-09 18 17 10 8 8 3 3 2 -
CBX-10 10 10 4 3 3 2 - - -
CBX-11 7 7 3 3 2 2 - - -
CBX-12 12 12 6 6 4 2 - - -
CBX-13 6 6 3 2 2 1 - - -
CBX-14 18 17 11 3 3 2 - - -
CBX-15 8 8 4 3 2 2 - - -
CBX-16 14 14 12 10 10 3 3 3 2
CBX-17 12 12 10 4 4 3 - - -
CBX-18 28 28 18 12 10 8 - - -
CBX-19 16 16 10 8 7 3 3 2 2
Código
LMA (Laterais Maiores)
½” ¾” 1” 1 ¼” 1 ½” 2” 2 ½” 3” 4”
CBX-01 2 2 - - - - - - -
CBX-02 3 3 3 - - - - - -
CBX-03 4 3 3 2 - - - - -
CBX-04 5 4 4 3 3 2 - - -
CBX-05 15 15 8 3 3 2 - - -
CBX-06 12 12 8 4 4 3 - - -
CBX-07 21 21 18 8 8 3 - - -
CBX-08 16 16 7 5 5 4 - - -
CBX-09 24 23 12 10 10 4 3 3 -
CBX-10 16 16 7 6 5 4 - - -
CBX-11 18 18 8 6 6 4 - - -
CBX-12 30 30 16 12 12 4 - - -
CBX-13 20 20 11 7 6 4 - - -
CBX-14 33 32 20 7 6 4 - - -
CBX-15 24 24 13 8 7 5 - - -
CBX-16 20 20 18 16 16 5 4 4 3
CBX-17 24 24 20 8 7 5 - - -
CBX-18 52 52 30 21 15 12 - - -
CBX-19 52 52 34 24 20 9 8 7 6
2.14
C
aixas de Ligação
Caixas de Ligação
Distância mínima “B” entre furos (mm)
Ø Nominal 4” 3” 2 ½” 2 1 ½” 1 ¼” 1” ¾” ½”
½” 119 107 97 94 76 70 61 56 54
¾” 121 119 99 96 78 72 63 58 56
1” 126 114 104 101 83 77 68 63 61
1 ¼” 135 123 113 110 92 86 77 72 70
1 ½” 141 129 119 116 98 92 83 78 76
2” 159 147 137 134 116 110 101 96 94
2 ½” 162 150 140 137 119 113 104 99 97
3” 172 160 150 147 129 123 114 119 107
4” 184 172 162 159 141 135 126 121 119
Distância “A” (mm)
Ø Nominal ½” ¾” 1” 1 ¼” 1 ½” 2” 2 ½” 3” 4”
A 25 30 32 37 40 45 55 60 70
Código
Parafusos Furação Tampa (M22)
Qtde. Detalhe Qtde.
CBX-01 6 1” X 1.1/4” 4
CBX-02 10 5/16” X 1.3/4” 6
CBX-03 14 5/16” X 1.3/4” 9
CBX-04 12 5/16” X 1.1/2” 16
CBX-05 12 5/16” X 1.3/4” 16
CBX-06 14 3/8” X 2” 25
CBX-07 16 3/8” X 1.3/4” 20
CBX-08 18 3/8” X 1.3/4” 30
CBX-09 18 3/8” X 1.3/4” 30
CBX-10 24 3/8” X 1.3/4” 35
CBX-11 14 3/8” X 1.3/4” 28
CBX-12 14 3/8” X 2” 28
CBX-13 22 3/8” X 2” 21
CBX-14 22 3/8” X 1.3/4” 30
CBX-15 20 3/8” X 1.3/4” 40
CBX-16 32 1/2” X 2.1/4” 30
CBX-17 32 3/8” X 2” 56
CBX-18 38 1/2” X 2” 70
CBX-19 38 1/2” X 2” 75
ENTRADAS ROSQUEADAS
As entradas rosqueadas devem ser especificadas con-
forme necessidade, levando em consideração as distân-
cias mínimas e as posições informadas. 
2.15
C
ai
xa
s 
de
 L
ig
aç
ão
Caixas de Ligação
5
6
4
1
2
3
7
MODELO CDX
Caixa de Ligação e Distribuição a Prova de Explosão
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
ZONAS 1 e 2 – Grupos IIA, IIB e IIC
GRAU DE PROTEÇÃO: IP66 
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
2007EC02CP032
DADOS CONSTRUTIVOS
Corpo e tampa fabricados em liga de alumínio fundido 
copper free, resistente à corrosão. Tampa rosqueada 
ao corpo. Fornecido com orelhas de fixação, chassi em 
aço bicromatizado pintado a pó em poliéster cor cinza 
munsell N6.5. 
Terminal de aterramento em bronze.
ACABAMENTO
Pintura a pó em poliéster cor cinza munsell N6.5.
TRATAMENTO ANTICORROSIVO
A pedido este produto pode ser fornecido

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