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DCEEng – Departamento das Ciências Exatas e Engenharias UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ ELETRICIDADE APLICADA LUCIANO BONATO BALDISSERA RAFAEL HENRIQUE BANDEIRA RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS E SIMULAÇÕES FERNANDA MARIA OICZENASZ BALDISSERA LUCAS ARTHUR BONETO MELLO IJUÍ, JULHO, 2022 SUMÁRIO ATIVIDADE I 1.INTRODUÇÃO……………………………………………………………………… 8 2.OBJETIVOS…………………………………………………………………………. 8 3.PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES…………………………………………….8 3.1 Atividade Computacional I – “1ª Lei de Ohm”.....................................................8 3.1.1 Simulação 1 - Procedimentos práticos e teóricos……………………………. 8 3.1.2 Resultados……………………………………………………………………. 9 3.1.3 Questões………………………………………………………………………11 3.2 Atividade Computacional 2 - Comportamento da resistência em função da temperatura………………………………………………………………………… 11 3.2.1 Simulação 2 - Procedimentos práticos e teóricos……………………………. 11 3.2.2 Resultados…………………………………………………………………… 12 3.3 Atividade Computacional 3 - Verificação da resistência elétrica segundo as características físicas………………………………………………………………. 14 3.3.1 Simulação 3 - Procedimentos práticos e teóricos……………………………. 14 3.3.2 Resultados…………………………………………………………………… 14 3.3.3 Questões………………………………………………………………………15 3.4 Atividade Computacional 4 - Comportamento da corrente e da tensão elétrica em circuitos série, paralelo e misto………………………………………………... 16 3.4.1 Procedimentos práticos e teóricos…………………………………………… 16 3.4.2 Resultados - Série……………………………………………………………. 16 3.4.3 Questões - Série……………………………………………………………… 17 3.4.4 Resultados - Série- Diferentes resistências………………………………… 18 3.4.5 Questões - Série- Diferentes resistências……………………………………. 19 3.4.6 Resultados - Série - Sem uma lâmpada……………………………………… 19 3.4.7 Questões - Série - Sem uma lâmpada………………………………………... 20 3.4.8 Resultados - Paralelo………………………………………………………. .. 20 3.4.9 Questões - Paralelo………………………………………………………….. 21 3.4.10 Resultados - Paralelo com diferentes resistências………………………….. 22 3.4.11 Questões - Paralelo com diferentes resistências……………………………. 22 3.4.12 Resultados - Misto………………………………………………………….. 24 3.4.13 Questões - Misto…………………………………………………………….25 3.4.14 Resultados - Misto com diferentes resistências……………………………..26 3.4.15 Questões - Misto com diferentes resistências……………………………….27 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………....30 5. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………... 31 ATIVIDADE II 1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………. 32 2. OBJETIVOS……………………………………………………………………….. 32 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES…………………………………………..32 3.1 Atividade Experimental I – “1ª Lei de Ohm”......................................................32 3.1.1 Procedimentos práticos e teóricos………………………………………….... 32 3.1.2 Resultados…………………………………………………………………….33 3.2.3 Questões…………………………………………………………………….. 35 3.2 Atividade Experimental II – Resistência através da 1ª lei de ohm e o comportamento em função da temperatura………………………………………... 35 3.2.1 Procedimentos práticos e teóricos…………………………………………… 35 3.2.2 Resultados…………………………………………………………………….37 3.2.3 Questões………………………………………………………………………38 3.3 Atividade Experimental III – Verificação da resistência elétrica segundo as características físicas………………………………………………………………. 39 3.3.1 Procedimentos práticos e teóricos…………………………………………… 39 3.3.2 Resultados/ Questões…………………………………………………………40 3.4 Atividade Experimental IV - Verificação de grandezas elétricas em diferentes associações de cargas em circuitos…………………………………………………40 3.4.1 Associação em série…………………………………………………………..41 3.4.2 Associação em paralelo……………………………………………………… 43 3.4.3 Associação mista…………………………………………………………….. 46 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………………………...50 5. BIBLIOGRAFIA ………………………………………………………………….. 50 ATIVIDADE III 1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………… 51 2. OBJETIVOS……………………………………………………………………….. 51 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES ………………………………………….51 3.1 Atividade Experimental - Análise das atividades vistas anteriormente……….. 51 3.1.1 Cálculo de grandezas elétricas em associações de lâmpadas em série……….51 3.1.2 Cálculo de grandezas elétricas em associações de lâmpadas em paralelo……55 3.1.3 Cálculo de grandezas elétricas em associação de lâmpadas mista…………... 59 3.1.4 Questões………………………………………………………………………62 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………63 5. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………... 64 ATIVIDADE IV 1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………… 65 2. OBJETIVOS ………………………………………………………………………. 65 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES ………………………………………….65 3.1 Equipamentos e suas características elétricas…………………………………. 65 3.2 Análise dos equipamentos……………………………………………………... 66 3.2.1 Equipamento 1………………………………………………………………. 66 3.2.1.1 Características do equipamento: ...................................................................66 3.2.2 Equipamento 2………………………………………………………………. 67 3.2.2.1 Características do equipamento: ………………………………………….. 67 3.2.3 Equipamento 3……………………………………………………………… 68 3.2.3.1 Características do equipamento: …………………………………………...68 3.2.4 Equipamento 4………………………………………………………………..70 3.2.4.1 Características do equipamento: …………………………………………...70 3.2.5 Equipamento 5………………………………………………………………..71 3.2.5.1 Características do equipamento: 71 3.2.6 Equipamento 6………………………………………………………………..72 3.2.6.1 Características do equipamento: …………………………………………...72 3.2.7 Equipamento 7………………………………………………………………..73 3.2.7.1 Características do equipamento: …………………………………………...73 3.2.8 Equipamento 8………………………………………………………………..74 3.2.8.1 Características do equipamento: …………………………………………...74 3.2.9 Equipamento 9………………………………………………………………..75 3.2.9.1 Características do equipamento: …………………………………………...75 3.2.10 Equipamento 10……………………………………………………………..76 3.2.10.1 Características do equipamento: ………………………………………….77 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS …………………………………………………….. 77 5. BIBLIOGRAFIA ………………………………………………………………….. 78 ATIVIDADE V 1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………… 79 2. OBJETIVOS ………………………………………………………………………. 79 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES ………………………………………….79 3.1 Atividade Experimental - Verificação da potência elétrica ativa, reativa e aparente em circuitos resistivos, indutivos e capacitivos ligados em tensão alternada senoidal……………………………………………………………………………..79 3.1.1 Circuito com lâmpadas incandescentes……………………………………… 82 3.1.2 Resultados - Circuito com lâmpadas incandescentes………………………... 83 3.1.3 Questões- Circuito com lâmpadas incandescentes…………………………... 84 3.2.1 Circuito com indutores………………………………………………………. 85 3.2.2 Resultados - Circuito com indutores………………………………………… 86 3.2.3 Questões - Circuito com indutores…………………………………………... 87 3.3.1 Circuito com capacitores…………………………………………………….. 88 3.3.2 Resultados - Circuito com capacitores……………………………………… 89 3.3.3 Questões - Circuito com capacitores………………………………………… 90 3.4.1 Circuito com lâmpadas LED ou fluorescentes compactas…………………... 91 3.4.2 Resultados - Circuito com lâmpadas Led ou fluorescentes compactas……… 91 3.4.3 Questões - Circuito com lâmpadas Led ou fluorescentes compactas………..92 3.5.1 Circuito com capacitores e indutores……………………………………….. 93 3.5.2 Resultados - Circuito com capacitores e indutores…………………………...93 3.5.3 Questões - Circuito com capacitores e indutores……………………………..94 3.6.1 Circuito com lâmpadas incandescentes, capacitores e indutores……………. 95 3.6.2 Resultados - Circuito com lâmpadas incandescentes,capacitores e indutores..96 3.6.3 Questões - Circuito com lâmpadas incandescentes,capacitores e indutores… 97 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………………………...98 5. BIBLIOGRAFIA ………………………………………………………………….. 99 ATIVIDADE VII 1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………….. 100 2. OBJETIVOS ……………………………………………………………………... 100 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES ………………………………………...100 3.1 Atividade Experimental 1……………………………………………………. 100 3.2 Partidas de segurança para motores elétricos………………………………… 103 3.2.1 Partida estrela (Y) – triângulo (Δ)..................................................................103 3.2.2 Partida com inversor de frequência………………………………………… 104 3.2.3 Simulação das partidas de motores elétricos………………………………. 105 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS …………………………………………………….108 5. BIBLIOGRAFIA ………………………………………………………………… 108 ATIVIDADE VIII 1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………….. 109 2. OBJETIVOS ……………………………………………………………………... 109 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES ………………………………………...109 3.1 Equipamentos e materiais necessários………………………………………...109 3.2 Prática 1 - Transformador Monofásico………………………………………..110 3.3 Prática 2 - Transformador Trifásico………………………………………….. 113 3.4 Prática 3 - Carga Trifásica……………………………………………………. 116 3.5 Prática 4 - Motor trifásico (Δ) acionado com partida direta………………….. 119 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………………………123 5. BIBLIOGRAFIA ………………………………………………………………… 123 ATIVIDADE I 1. INTRODUÇÃO A simulação e a modelagem, em geral, são atividades muito presentes na engenharia, pois permitem a previsão de parâmetros e dados antes da etapa de construção ou sem que sejam feitas alterações nos sistemas operantes, reduzindo custos e agilizando projetos. Além de auxiliar na previsão de condições operacionais e na modelagem de equipamentos, podendo ser uma ferramenta importante no desenvolvimento de novos processos. Nesta atividade os conteúdos abordados nas simulações serão eletricidade básica, equipamentos de medição, lei de Ohm e cargas em série e paralelo. As atividades experimentais no formato online foram desenvolvidas na plataforma Interativa PhET, um projeto da University of Colorado Boulder, que hospeda muitas explicações exploráveis. 2. OBJETIVOS Os objetivos com as simulações são explorar relações elétricas básicas, relacionadas a primeira e segunda Lei de Ohm, além de explicar as relações básicas em circuitos em série e paralelos. Além de usar um amperímetro e voltímetro para fazer medições no circuito, buscando explicar as medições e relações no circuito e construir circuitos a partir de desenhos esquemáticos. 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES 3.1. Atividade Computacional I – “1ª Lei de Ohm” 3.1.1. Simulação 1 - Procedimentos práticos e teóricos A primeira simulação, refere-se a 1º Lei de Ohm, onde um circuito foi montado, sendo ele composto por uma fonte de tensão e uma resistência (10 Ω). Também se instalou um amperímetro e um voltímetro, a fim de medir a corrente elétrica e a tensão, respectivamente. A figura abaixo demonstra o circuito (Figura 1). Figura 1: simulação de circuito série com resistor de 10 ohm Fonte: autoria própria Após, realizaram-se as medições a cada 3 Volts, até 20 Volts, as quais foram anotadas a fim de gerar uma tabela (Tabela 1). Em seguida, o gráfico da Tensão x Corrente foi plotado, com a ajuda do software Excel (Figura 2). 3.1.2. Resultados Tabela 1: Valores retirados da simulação 1 Tensão (V) Corrente (A) Resistência (Ω) 3 0.3 10 6 0.6 10 9 0.9 10 12 1.2 10 15 1.5 10 18 1.8 10 20 2 10 Fonte: autoria própria Figura 2: Gráfico gerado dos valores Tensão x Corrente Fonte: autoria própria Após, as resistências foram calculadas de acordo com a 1º Lei de Ohm, verificando-se que o resultado calculado foi igual ao da simulação. 𝑅 = 𝑉𝐼 R= Resistência (Ω) V= Tensão elétrica (V) A= Corrente elétrica (a) Assim calculando a resistência através da lei de Ohm com os valores de corrente e tensão obtém-se os seguintes resultados: 𝑅 = 30.3 = 10 𝑅 = 60.6 = 10 𝑅 = 90.9 = 10 𝑅 = 121.2 = 10 𝑅 = 151.5 = 10 𝑅 = 181.8 = 10 𝑅 = 202 = 10 Além disso, também avaliamos a Lei de Ohm, de acordo com a Figura 3. Verificando assim, que a tensão e a corrente são grandezas diretamente proporcionais, já a resistência e a corrente são grandezas inversamente proporcionais. Figure 3: simulação para verificação da segunda lei de ohm Fonte: autoria própria 3.1.3. Questões 1. Ao aumentar e/ou diminuir a tensão, o que acontece corrente? Aumentando a tensão, a corrente também aumenta. E ao diminuir a tensão, a corrente diminui. São grandezas diretamente proporcionais. 2. Ao aumentar e/ou diminuir a resistência, o que acontece com a corrente? Ao aumentar a resistência, a corrente diminui, já ao diminuir a resistência, a corrente aumenta. São inversamente proporcionais. 3.2. Atividade Computacional 2 - Comportamento da resistência em função da temperatura 3.2.1. Simulação 2 - Procedimentos práticos e teóricos Para esta atividade será montado um circuito utilizando uma fonte de tensão de corrente contínua (CC) variável, um amperímetro, um voltímetro e uma lâmpada incandescente real, conforme ilustrado na Figura 4. Verificaram-se os valores de tensão e corrente registrados pelos instrumentos de medida, amperímetro e voltímetro, na resistência instalada no circuito. Realizando medições para cada 30 Volts, de 0 – 210 Volts. Além de calcular para cada uma das medições de corrente e de tensão, o valor da resistência elétrica, conforme a Lei de Ohm. A seguir, plotou-se o gráfico da tensão x corrente com os valores lidos. Sendo, a tensão no eixo x e a corrente no eixo y. Figura 4: circuito série com lâmpada de 50 ohm Fonte: autoria própria 3.2.2. Resultados Tabela 2: tabela para resultados da simulação 2 Tensão (V) Corrente (A) Resistência (Ω) 30 3 10 60 6 10 90 9 10 120 12 10 150 15 10 Fonte: autoria própria Figure 5: problema na com superaquecimento na simulação de circuito série Fonte: autoria própria Quando aumentando a tensão e a resistência permanecer igual, a corrente também aumentará, causando o aumento do efeito Joule, com isso, fazendo com que as baterias superaqueçam causando incêndio ou danificando o circuito. Tabela 3: Tabela dos resultados com valores de resistência trocados. Tensão (V) Corrente (A) Resistência (Ω) 150 10 15 180 12 15 210 14 15 Fonte: autoria própria Calculando a resistência através da lei de Ohm com os valores de corrente e tensão obtém-se os seguintes resultados: 𝑅 = 303 = 10 𝑅 = 606 = 10 𝑅 = 909 = 10 𝑅 = 12012 = 10 𝑅 = 15010 = 15 𝑅 = 1812 = 15 𝑅 = 21014 = 15 Figure 6: gráfico retirado dos resultados da simulação 2 Fonte: autoria própria 3.3. Atividade Computacional 3 - Verificação da resistência elétrica segundo as características físicas 3.3.1. Simulação 3 - Procedimentos práticos e teóricos Utilizando a rotina “Resistência de um Fio” ilustrada na Figura 7 determinou-se a resistência dos condutores, considerando as características físicas detalhadas na Tabela 4. Com as resistências em mãos, o circuito foi montado para cada um dos condutores analisados (Figura 8), considerando uma lâmpada de 10 ohm e após uma de 20 ohm. Figure 7: simulação referente a segunda lei de ohm Fonte: autoria própria 3.3.2. Resultados Tabela 4: resultados da simulação 3 Resistividade(Ωm) Comprimento(cm) Resistência (Ω) Area(cm²) 1 15 3,04 5 0,8 10 0,8 10 0,4 5 0,135 15 Fonte: autoria própria Figure 8: simulação de circuito paralelo Fonte: autoria própria 3.3.3. Questões 1. Qual a relação entre a resistência e a potência de cada uma das lâmpadas? Quando a resistência é maior a potência da lâmpada é menor. Quais são as lâmpadas mais “fortes”? As lâmpadas com maior ou menor resistência (a potência consumida pela lâmpada é 𝑃 = 𝑉 × 𝐼 (Watts))? Quando tem uma resistência baixa a corrente é maior, sendo assim, a potência na lâmpada se torna maior. Resistência maior = Potência menor 2. Com qual dos fios a lâmpada brilha mais? Por quê? E o cabo com a seção transversal de 15 cm² irá facilitar a corrente elétrica, fazendo com que a lâmpada brilhe mais. 3. Com qual dos fios a lâmpada brilha menos? Por quê? O cabo com a seção transversal de 5 cm² a lâmpada brilhará com menos intensidade, fazendo com que a corrente elétrica no cabo se transforme em calor, e tendo maior dificuldade de deslocamento. 4. De quais fatores construtivos dependem a resistência de um condutor? Depende do comprimento, da área, e da composição do material (resistividade) 5. Qual a importância do uso correto de um condutor para um equipamento elétrico, como o chuveiro,ou um circuito elétrico na instalação de uma casa? Um condutor mal dimensionado, transforma a condução de eletricidade em calor, sendo assim, podendo pegar fogo nos materiais que se encontram por perto, também ocasionando curto circuito caso a isolação seja corrompida pelo aquecimento gerado. 6. Ao aumentar e/ou diminuir a resistividade do material, o que acontece com resistência? Aumentando a resistividade, aumenta a resistência, sendo grandes as proporcionais. 7. Ao aumentar e/ou diminuir o comprimento do material, o que acontece com a resistência? Aumentando o comprimento, aumenta a resistência, sendo grandes as proporcionais. 8. Ao aumentar e/ou diminuir a área de seção transversal do condutor, o que acontece com a resistência? Quanto maior a área, menor a resistência, tornando essas grandezas inversamente proporcionais. 3.4. Atividade Computacional 4 - Comportamento da corrente e da tensão elétrica em circuitos série, paralelo e misto 3.4.1. Procedimentos práticos e teóricos Analisou-se o comportamento da corrente e da tensão elétrica em circuitos série, paralelo e misto. Além de determinar a resistência equivalente da associação de resistências e analisar o comportamento das grandezas elétricas nos circuitos elétricos, relacionando com os conhecimentos práticos da futura profissão. Utilizou-se do “Kit para Montar Circuito DC”, dos circuitos com lâmpadas incandescentes de diversas potências, associadas em série, paralelo e mista, ilustrados a seguir. 3.4.2. Resultados - Série Na primeira atividade conectou-se 3 lâmpadas com resistência de 50 Ω em série, supridas por uma fonte CC de 120V (Figura 9). Figure 9: ligação em série com 3 lâmpadas de 50 ohm Fonte: autoria própria Tabela 5: valores de tensão obtidos da associação em série das lâmpadas de 50 ohm Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 2 Tensão simulado Tensão calculada V1=40V V2=40V V3=40V Vt=120v Vt=120V Fonte: autoria própria 3.4.3. Questões - Série 1- Qual o valor da resistência equivalente calculado e simulado? O valor da resistência calculado é dado por: 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 𝑅𝑒𝑞 = 50Ω + 50Ω + 50Ω = 150Ω O valor da resistência total simulado: Req= 150Ω 2- Qual lâmpada brilha mais? Por quê? Todas as lâmpadas estão com o brilho igual, por ser uma associação em série a corrente é igual em todo o ramo da ligação. As resistências de todas as lâmpadas são iguais, neste caso a tensão se divide por igual em todas as lâmpadas tornando a potência dissipada igualmente para todas. 3- Qual a relação entre a tensão em cada uma delas e a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? 𝑉1 = 𝑅1 * 0. 8 => 𝑉1 = 50 * 0. 8 => 𝑉1 = 40𝑉 𝑉2 = 𝑅2 * 0. 8 => 𝑉2 = 50 * 0. 8 => 𝑉2 = 40𝑉 𝑉3 = 𝑅3 * 0. 8 => 𝑉3 = 50 * 0. 8 => 𝑉3 = 40𝑉 A tensão total é a soma das tensões das resistências ou a tensão da fonte: 120V 4- Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? 𝐼1 = 𝐼2 = 𝐼3 = 𝐼𝑡 𝐼𝑡 = 120𝑉150Ω = 0. 8𝐴 3.4.4. Resultados - Série- Diferentes resistências Instalar 3 lâmpadas em série de 40Ω, 70 Ω e 100 Ω, anotar o valor da tensão em cada uma delas. Figure 10: medição da associação em série da lâmpada de 40 ohm Fonte: autoria própria Figure 11: medição da associação em série na lâmpada de 70 ohm Fonte: autoria própria Figure 12: medição da associação em série na lâmpada 100 W Fonte: autoria própria Tabela 6: tabela de valores da associação em série com lâmpadas de resistências diferentes Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 2 Tensão simulado Tensão calculada V1=22.86V V2=40V V3=57,14V Vt=120V Vt=120V Fonte: autoria própria 3.4.5. Questões - Série- Diferentes resistências 1- Qual o valor da resistência equivalente simulada e medida? 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 𝑅𝑒𝑞 = 40Ω + 70Ω + 100Ω = 210Ω O valor da resistência total simulado: Req= 210Ω 2- Qual lâmpada brilha mais? Por quê? A lâmpada de 100Ω, a corrente por ser um circuito série é a mesma em todos os ramos, e a tensão se divide em cada uma das lâmpadas, por ter uma resistência maior necessita de maior tensão, gerando uma maior potência. 3- Qual a relação entre a tensão em cada uma delas e a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? 𝑉1 = 𝑅1 * 0. 8 => 𝑉1 = 50 * 0. 8 => 𝑉1 = 40𝑉 𝑉2 = 𝑅2 * 0. 8 => 𝑉2 = 50 * 0. 8 => 𝑉2 = 40𝑉 𝑉3 = 𝑅3 * 0. 8 => 𝑉3 = 50 * 0. 8 => 𝑉3 = 40𝑉 Vt=V1+V2+V3= 120V 4- Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? 𝐼1 = 𝐼2 = 𝐼3 = 𝐼𝑡 𝐼𝑡 = 120𝑉210Ω = 0. 57𝐴 3.4.6. Resultados - Série - Sem uma lâmpada Retirou-se uma das lâmpadas do circuito série e analisou-se o que acontece. Figure 13: associação de 3 lâmpadas em série sem retirando uma da ligação Fonte: autoria própria 3.4.7. Questões - Série - Sem uma lâmpada 1- Quais lâmpadas ficam acesas? Por quê? Nenhuma, por ser um circuito em série, a corrente é anulada quando o circuito é aberto. 2- Qual função pode ser atribuída a retirada da lâmpada no circuito? Quando se retira a lâmpada, pode-se dizer que é como um interruptor aberto, quando a lâmpada está conectada é um interruptor fechado. 3.4.8. Resultados - Paralelo Conectaram-se 3 lâmpadas com resistência de 50 Ω em paralelo, supridas por uma fonte DC de 120V. Figure 14: circuito com três lâmpadas de 50 ohm em paralelo Fonte: autoria própria Tabela 7: valores obtidos do circuito paralelo Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 2 Corrente total I1=2,4A I2=2,4A I3=2,4 It=7,2A Fonte: autoria própria 3.4.9. Questões - Paralelo 1- Qual o valor da resistência equivalente calculado e simulado? 𝑅𝑒𝑞 = 11 𝑅1 + 1 𝑅2 + 1 𝑅3 𝑅𝑒𝑞 = 11 50Ω + 1 50Ω + 1 50Ω => 𝑅𝑒𝑞 = 16, 67Ω Resistência simulada : Req=16,67Ω 2- Qual lâmpada brilha mais? Por quê? Todas as lâmpadas têm o mesmo brilho, pois a tensão é igual em todos os ramos, e também por serem com a mesma resistência. 3- Qual a relação entre a tensão em cada uma delas e a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? Vt=V1=V2=V3= 120V 4- Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? 𝐼1 = 120𝑉50Ω = 2, 4𝐴 𝐼2 = 120𝑉50Ω = 2, 4𝐴 𝐼3 = 120𝑉50Ω = 2, 4𝐴 Corrente total é igual a It=I1+I2+I3 𝐼𝑡 = 2, 4𝐴 + 2, 4𝑆𝐴 + 2, 4𝐴 => 𝐼𝑡 = 7, 2𝐴 3.4.10. Resultados - Paralelo com diferentes resistências Instalaram-se 3 lâmpadas em paralelo de 40Ω, 70 Ω e 100 Ω e anotou-se o valor da tensão em cada uma delas. Figure 15: circuito paralelo com resistencias diferentes: 40W, 70W, 100W. Fonte: autoria própria Tabela 8: valores retirados da simulação do circuito paralelo com resistências diferentes Lâmpada 1(40Ω) Lâmpada 2 (70Ω) Lâmpada 2(100 Ω) Corrente total I1=3A I2=1,71A I3=1,2A It=5,9A Fonte: autoria própria 3.4.11. Questões - Paralelo com diferentes resistências 1- Qual o valor da resistência equivalente calculado e medido? 𝑅𝑒𝑞 = 11 𝑅1 + 1 𝑅2 + 1 𝑅3 𝑅𝑒𝑞 = 11 40Ω + 1 70Ω + 1 100Ω => 𝑅𝑒𝑞 = 20, 29Ω Resistência simulada: Req=20,29Ω 2- Qual lâmpada brilha mais? Por quê? Figure 16: circuito série sem uma das lâmpadas ligada Fonte: autoria própria Na simulação não conseguimos identificar qual o maior brilho das lâmpadas, porém através da lei de ohm podemos ter a relação da potência pode indicar qual lâmpada terá maior brilho. A lâmpada de menor resistência irá gerar maior Potência, ocorrendo maior brilho, inversamente a isso a de maior resistência terá menor potência com menor brilho. Porém todas as lâmpadas terão sua potência nominal dissipada. 3- Qual a relação entre a tensão em cada uma delas e a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? Vt=V1=V2=V3= 120V 4- Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? 𝐼1 = 120𝑉40Ω = 3𝐴 𝐼2 = 120𝑉70Ω = 1, 71𝐴 𝐼3 = 120𝑉100Ω = 1, 2𝐴 Corrente total é igual a It=I1+I2+I3 𝐼𝑡 = 2, 4𝐴 + 2, 4𝑆𝐴 + 2, 4𝐴 => 𝐼𝑡 = 5, 9𝐴 5- Retirar uma das lâmpadas do circuito e analisar o que acontece. Quais lâmpadas ficam acesas? Por quê? Figure17: associação em paralelo sem uma das lâmpadas Fonte: autoria própria Neste tipo de ligação quando abre um circuito ou queima uma das lâmpadas ligadas, as demais ficaram acesas por que a tensão é a mesma em todos os ramos e a corrente é dividida. 3.4.12. Resultados - Misto Conectaram-se 2 lâmpadas com resistência de 50 Ω, em paralelo, e conectaram-se ambas em série com 1 lâmpada com resistência de 50 Ω, supridas por uma fonte CC de 120V. Figure 18: associação mista com lâmpadas de 50ohm Fonte: autoria própria Tabela 9: valores obtidos do circuito misto das lâmpadas de 50W Lâmpada 1 (50Ω) Lâmpada 2 (50Ω) Lâmpada 2 (50 Ω) Tensão simulada Tensão calculada V1=79,99V V2=40,01V V3=40,01V Vt=120V Vt=120V Fonte: autoria própria 3.4.13. Questões - Misto 1- Qual o valor da resistência equivalente calculado e simulada? 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + ( 𝑅2*𝑅3𝑅2+𝑅3 ) 𝑅𝑒𝑞 = 50Ω + 50Ω*50Ω50Ω+50Ω( ) => 𝑅𝑒𝑞 = 75Ω Resistência simulada: Req=75Ω 2- Qual lâmpada brilha mais? Por quê? A lâmpada com maior brilho é a que está em série, por estar recebendo a corrente total do circuito, e as demais por estarem em paralelo estão recebendo a corrente dividida, sendo assim, atingindo uma menor potência em relação a que está em série. 3- Qual a relação entre a tensão em cada uma delas e a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? 𝑉1 = 𝑉𝑡*𝑅1𝑅1+(𝑅2//𝑅3)( ) 𝑉1 = 120𝑉*50Ω50Ω+(50Ω//50Ω)( ) 𝑉1 = 120𝑉*50Ω50Ω+25Ω( ) => 𝑉1 = 80𝑉 𝑉2 = 𝑉3 = 120𝑉*25Ω50Ω+25Ω( ) => 𝑉2 = 𝑉3 = 40𝑉 4- Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? A corrente no primeiro ramo, que é em série, é a mesma que passa pela soma das correntes em paralelo, ou seja, é a corrente total. A corrente que passa pelo ramo em paralelo é a corrente total dividida. 𝐼𝑡 = 𝐼1 = 𝑉1𝑅1( ) => 𝐼𝑡 = 𝐼1 = 120𝑉75Ω( ) => 𝐼𝑡 = 𝐼1 = 1, 6𝐴 𝐼2 = 𝑉2𝑅2( ) => 𝐼2 = 40𝑉50Ω( ) => 𝐼2 = 0, 8𝐴 𝐼3 = 𝑉3𝑅3( ) => 𝐼3 = 40𝑉50Ω( ) => 𝐼3 = 0, 8𝐴 3.4.14. Resultados - Misto com diferentes resistências Conectaram-se 2 lâmpadas com resistências de 40 Ω e 70 Ω, em paralelo, e conectaram-se ambas em série com 1 lâmpada com resistência de 100 Ω, supridas por uma fonte CC de 120V. Figure 19: circuito misto com resistência de 100 ohm em série com o paralelo de 40 ohm e 70 ohm. Fonte: autoria própria Tabela 10: valores retirados das tensões medidas do circuito misto Lâmpada 1 (100Ω) Lâmpada 2 (40Ω) Lâmpada 2 (70 Ω) Tensão simulada Tensão calculada V1=95,64V V2=24,36V V3=24,36V Vt=120V Vt=120V Fonte: autoria própria 3.4.15. Questões - Misto com diferentes resistências 1- Qual o valor da resistência equivalente calculado e simulada? 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + ( 𝑅2*𝑅3𝑅2+𝑅3 ) 𝑅𝑒𝑞 = 100Ω + 40Ω*70Ω40Ω+70Ω( ) => 𝑅𝑒𝑞 = 125, 45Ω Resistência simulada: Req=125,45Ω 2- Qual lâmpada brilha mais? Por quê? A lâmpada com maior brilho é a de 100ohm que está em série, por estar recebendo a corrente total do circuito, a potência é maior do que as demais lâmpadas, tendo como referência a lei de ohm. 3- Qual a relação entre a tensão em cada uma delas e a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? 𝑉1 = 𝑉𝑡*𝑅1𝑅1+(𝑅2//𝑅3)( ) 𝑉1 = 120𝑉*100Ω100Ω+(40Ω//70Ω)( ) 𝑉1 = 120𝑉*100Ω100Ω+25,45Ω( ) => 𝑉1 = 95, 64𝑉 𝑉2 = 𝑉3 = 120𝑉*25,45Ω100Ω+25,45Ω( ) => 𝑉2 = 𝑉3 = 24, 36𝑉 Vt=V1+V2=120V 4- Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? 𝐼𝑡 = 𝐼1 = 𝑉1𝑅1( ) => 𝐼𝑡 = 𝐼1 = 120𝑉125,45Ω( ) => 𝐼𝑡 = 𝐼1 = 0, 95𝐴 𝐼2 = 𝑉2𝑅2( ) => 𝐼2 = 24,36𝑉40Ω( ) => 𝐼2 = 0, 609𝐴 𝐼3 = 𝑉3𝑅3( ) => 𝐼3 = 24,36𝑉70Ω( ) => 𝐼3 = 0, 348𝐴 5- Retirando a L1 o que acontece? Por quê? Figure 20: circuito misto sem a lâmpada em série Fonte: autoria própria Quando retirado a lâmpada 1 as demais se apagam por que o circuito todo é interrompido. 6- Retirando a L2 o que acontece? Por quê? Figure 21: circuito misto sem uma das lâmpadas em paralelo Fonte: autoria própria Quando retirado a lâmpada 2 que se encontra no paralelo o circuito já não é mais misto, e sim um circuito série, onde a corrente tem apenas um caminho, mantendo as lâmpadas que se encontram no circuito ligadas. 7- Retirando a L3 o que acontece? Por quê? Figure 22: circuito misto sem uma das lâmpadas Fonte: autoria própria Quando retirado a lâmpada 3 que se encontra no paralelo o circuito já não é mais misto, e sim um circuito série, onde a corrente tem apenas um caminho,mantendo as lâmpadas que se encontram no circuito ligadas. 8- Em uma residência, quando queima uma lâmpada (ou a lâmpada é retirada) o que acontece? Por quê? Quando apenas uma lâmpada em qualquer cômodo é queimada, as demais lâmpadas permanecem funcionando, por ser um circuito paralelo. 9- Como são instalados os equipamentos como chuveiro, geladeira e um climatizador de ar para funcionar corretamente? Para atender a potência dos equipamentos, deve ser calculada a corrente que circula nos cabos, para dimensionar os mesmos, para não gerar um superaquecimento. 10- Que equipamentos são utilizados para ligar e desligar lâmpadas e como são instalados? Interruptores, estão ligados em série com as lâmpadas que se encontram em paralelo, para caso uma queima não desligue as demais. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Levando em consideração os aspectos analisados, percebe-se que de acordo com a 1º Lei de Ohm, aumentando a tensão, a corrente também aumenta, sendo estas grandezas proporcionais, no entanto, quando a resistência aumenta, a corrente diminui, sendo estas grandezas inversamente proporcionais. Analisando a 2º Lei de Ohm, observou-se que a resistência de um condutor depende de seu comprimento, área e de sua composição material (resistividade). Assim, quanto maior for a resistividade, maior será a resistência; quanto maior for o comprimento, maior será a resistência; e quanto maior for a área, menor será a resistência do condutor. Outrossim, fica claro que um condutor mal dimensionado transforma a condução de eletricidade em calor, podendo pegar fogo nos materiais que se encontram por perto, ocasionando curto circuito caso a isolação seja corrompida pelo aquecimento gerado. Ademais, percebeu-se que no circuito em série, se uma lâmpada é retirada, nenhuma acende, visto que a corrente é anulada. Já no circuito paralelo, mesmo sem uma lâmpada, as demais continuam funcionando, pois a tensão é a mesma em todos os ramos e a corrente se divide. 5. BIBLIOGRAFIA ALEXANDER, Charles. SADIKU, Matthew. Fundamentos de circuitos elétricos. 5º edição. Porto Alegre: AMGH, 2013. BISQUOLO, Paulo Augusto. Resistência elétrica, resistividade e leis de Ohm. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/leis-de-ohm-resistencia-eletrica-resistivida de-e-leis-de-ohm.htm . Acesso em 16.07.22 FERREIRA, Miguel . Lei de ohm. Disponível em: https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2015/029/ . Acesso em 16.07.22 HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 3 – Eletromagnetismo. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. ROBERT L. BOYLESTAD. Introdução à Análise de Circuitos 10° Ed, Pearson Prentice Hall, 2004. ATIVIDADE II 1. INTRODUÇÃO As atividades práticas têm como objetivo auxiliar na compreensão dos conceitos teóricos dos conteúdos abordados na disciplina, unindo teoria e prática e esclarecendo conceitos, demonstrando-os na realidade. Assim, dando continuidade ao tema estudado, esta atividade aborda os conteúdos de eletricidade básica, equipamentos de medição, lei de Ohm e cargas em série, paralelo e mistas. Os experimentos foram realizados no laboratório de Engenharia Elétrica da Unijuí e, para eles, utilizaram-se lâmpadas incandescentes, multímetros, uma fonte de tensão, resistores de fios diversos e uma protoboard. 2. OBJETIVOS Determinar a resistência elétrica através dos valores de tensão e corrente elétrica, verificando o comportamento da corrente elétrica com a variação da tensão. Além de verificar os fatores que influenciam no valor da resistência elétricade um condutor de acordo com as suas características físicas e verificar a influência da temperatura na resistência dos condutores elétricos. 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES 3.1 Atividade Experimental I – “1ª Lei de Ohm” 3.1.1 Procedimentos práticos e teóricos Esta atividade busca determinar o valor de uma resistência através da aplicação da 1ª lei de ohm. O circuito utilizado para a atividade prática foi representado (figura 24) e após realizaram-se as medições para cada 3 volts, em uma faixa de medições de 0 a 20 volts, aproximadamente. Os dados de tensão e corrente foram obtidos com o auxílio de um multímetro, funcionando como amperímetro e voltímetro, na resistência instalada no circuito. Figura 23: circuito série representado. Fonte: autoria própria Figure 24: foto tirada durante a simulação de um circuito série com um resistor Fonte: autoria própria 3.1.2 Resultados Tabela 11: valores retirados das tensões medidas pelos instrumentos de medida Tensão (V) Corrente (A) Resistência (Ω) 0 0 0 3 123,7x10-3 24,4 6 260 x10-3 23,07 9 390 x10-3 23,07 12 510 x10-3 23,53 15 660 x10-3 22,72 18 780 x10-3 23,07 20 870 x 10-3 22,98 Fonte: autoria própria . ∙ A seguir, foram calculadas para cada uma das medições de corrente e tensão, o valor da resistência elétrica, conforme a Lei de Ohm. 𝑅 = 𝑉𝐼 𝑅 = 3𝑉 123𝑥10−3𝐴 => 𝑅 = 24, 4Ω 𝑅 = 6𝑉 260𝑥10−3𝐴 => 𝑅 = 23, 07Ω 𝑅 = 9𝑉 390𝑥10−3𝐴 => 𝑅 = 23, 07Ω 𝑅 = 12𝑉 510𝑥10−3𝐴 => 𝑅 = 23, 53Ω 𝑅 = 15𝑉 660𝑥10−3𝐴 => 𝑅 = 22, 72Ω 𝑅 = 18𝑉 780𝑥10−3𝐴 => 𝑅 = 23, 07Ω 𝑅 = 20𝑉 870𝑥10−3𝐴 => 𝑅 = 22, 98Ω Figure 25: gráfico gerado através dos resultados da atividade experimental 1 Fonte: autoria própria 3.1.3 Questões 1- De acordo com os valores observados nas demonstrações, quais os fatores que influenciam no valor da corrente elétrica em um circuito? Dependendo da tensão e da resistência obtém-se um valor de corrente, a resistência influencia diretamente na passagem da corrente, se opondo a passagem da mesma. 2- A relação entre a tensão e corrente resulta em uma reta? Por quê? Sim, devido a resistência, que é constante. 3.2 Atividade Experimental II – Resistência através da 1ª lei de ohm e o comportamento em função da temperatura. 3.2.1 Procedimentos práticos e teóricos Para esta atividade foi montado um circuito utilizando uma fonte de tensão de corrente alternada (CA) variável lâmpada incandescente. Para a montagem do mesmo foram necessários cabos e conexões adequadas e para a medição da corrente elétrica o amperímetro usado foi do tipo alicate. A imagem 25 demonstra a representação do circuito. Figure 26: representação do circuito com fonte CA Fonte: autoria própria A seguir, montamos a fonte de tensão alternada, a lâmpada e os equipamentos de medição, para então verificarmos e anotarmos os valores de tensão e corrente, na resistência instalada no circuito (lâmpada). Realizando medições para cada 30 Volts, em uma faixa de medições de 0 a 210 Volts. Figure 27: foto tirada durante os testes do circuito com fonte alternada Fonte: autoria própria 3.2.2 Resultados Tabela 12: valores retirados das tensões medidas pelos instrumentos de medida Tensão (V) Corrente (A) Resistência (Ω) 0 0 0 30 30x10-3 1000 60 50 x10-3 1200 90 70 x10-3 1285,71 120 90 x10-3 1333,3 150 0,1 1500 180 0,11 1636,6 210 0,12 1750 Fonte: autoria própria Calculando para cada uma das medições de corrente e de tensão, o valor da resistência elétrica, conforme a Lei de Ohm: 𝑅 = 𝑉𝐼 𝑅 = 30𝑉30𝑚𝐴 => 𝑅 = 1000 𝑅 = 60𝑉50𝑚𝐴 => 𝑅 = 1200 𝑅 = 90𝑉70𝑚𝐴 => 𝑅 = 1285, 71 𝑅 = 120𝑉90𝑚𝐴 => 𝑅 = 1333, 33 𝑅 = 150𝑉0,1𝐴 => 𝑅 = 1500 𝑅 = 180𝑉0,11𝐴 => 𝑅 = 1636, 36 𝑅 = 210𝑉0,12𝐴 => 𝑅 = 1750 Figure 28: gráfico gerado através dos dados obtidos com o experimento Fonte: autoria própria 3.2.3 Questões 1. De acordo com os valores observados nas demonstrações, quais os fatores que influenciam no valor da corrente elétrica em um circuito? Dependendo da tensão e da resistência obtém-se um valor de corrente, a resistência influencia diretamente na passagem da corrente, se opondo a passagem da mesma. 2. A relação entre a tensão e corrente resulta em uma reta? Por quê? Não, a corrente e a tensão não se comportam de forma linear. 3. Qual(is) o(s) fator(es) influenciaram no comportamento da resistência elétrica da lâmpada? O resultado obtido é igual ao experimento anterior? Quando varia a tensão, a corrente também varia, no caso das lâmpadas incandescentes, essas grandezas causam o efeito joule nas resistências internas das lâmpadas, assim a resistência quando medida varia também. Não é igual ao anterior pois a resistência varia conforme a corrente varia. 3.3 Atividade Experimental III – Verificação da resistência elétrica segundo as características físicas 3.3.1 Procedimentos práticos e teóricos Para esta atividade foram utilizados três fios metálicos de níquel-cromo com dimensões, espessura e comprimento distintas. Nas extremidades de cada condutor há condutores para a conexão do multímetro que será usado como ohmímetro, ou seja, para medir a resistência elétrica de cada um dos fios. Resistência do Fio 1 Ni 90cm 32 AGW: 14 Resistência do Fio 2 Ni 20 cm 32 AGW: 7,8 Resistência do Fio 3 Ni 20cm 20 AGW: 1 O equipamento apresentado na figura abaixo foi construído em laboratório 1 para fins didáticos. O mesmo possui uma fonte de tensão composta por três pilhas grandes, uma lâmpada de lanterna de 3,6 V e fios de níquel-cromo de diferentes dimensões. As partes de fios de cobre devem ser “desconsideradas” para análise da resistência nesta experiência pois os mesmos apresentam um valor de resistência muito inferior ao fio de níquel cromo, ou seja, os mesmos não chegam a influenciar na análise da experiência. Estes fios podem ser ligados, um de cada vez, junto com a lâmpada, ao apertar o interruptor que corresponde a cada um dos fios. Figure 29: foto tirada durante os testes do condutores Fonte: autoria própria Apertando-se em um interruptor de cada vez, observou-se o brilho da lâmpada. 3.3.2 Resultados/ Questões 1. Qual a relação entre a resistência e a potência de cada uma das lâmpadas? Quais são as lâmpadas mais “fortes”? As lâmpadas com maior ou menor resistência? A lâmpada com maior potência dissipada é a com o cabo mais grosso e mais curto, sendo, Ni 20cm 20 AGW, a lâmpada mais forte é a que tem menor resistência. 2. Com qual dos fios a lâmpada brilha mais? Por quê? A lâmpada brilha mais com o cabo número 3, sendo, Ni 20 cm AGW, A lâmpada com maior potência dissipada é a com o cabo mais grosso e mais curto. 3. Com qual dos fios a lâmpada brilha menos? Por quê? A lâmpada brilha menos com o cabo número 1, sendo, Ni 90cm 32 AGW, A lâmpada com menor potência dissipada é a com o cabo mais longo e mais fino. 4. De quais fatores construtivos dependem a resistência de um condutor? A resistência do condutor depende do seu material, do comprimento a sua área transversal 5. Qual a importância do uso correto de um condutor para um equipamento elétrico, como o chuveiro, ou um circuito elétrico na instalação de uma casa? O condutor deve ser bem dimensionado, pelo fato, do efeito joule que é causado pela corrente elétrica que percorre esse condutor, se o cabo for menor do que deve ser, irá gerar superaquecimento. 3.4. Atividade Experimental IV - Verificação de grandezas elétricas em diferentes associações de cargas em circuitos Para este experimento utilizou-se de um painel didático com lâmpadas incandescentes de diversas potências, associadas em série, paralelo e mista. Para cada atividade representou-se o circuito em análise para realizar a interpretação correta dos circuitos em estudo. Figure 30: foto tirada durante as medições de corrente e tensão nos circuitos Fonte: autoria própria 3.4.1. Associação em série Instalaram-se 3 lâmpadas em série, de potências iguais, medindo e anotando o valor da resistência de cada lâmpada e a resistência equivalente daassociação. Figure 31: foto tirada durante as medições de corrente e tensão nos circuitos Fonte: autoria própria Tabela 13: valores retirados das resistências medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Resistência média RL1= 90𝞨 RL1=90𝞨 RL1= 90𝞨 Req= 270𝞨 Fonte: autoria própria Representação da associação das lâmpadas em série: Figure 32: representação do circuito em série das lâmpadas de 40W Fonte: autoria própria Tabela 14: valores retirados das tensões medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Tensão total VL1= 77 V VL1=74 V VL1= 75 V Vt= 228 V Fonte: autoria própria 1. Qual lâmpada brilha mais? Por quê? Todas as lâmpadas tem brilho igual. Por ser uma associação em série a corrente é igual em todo o ramo da ligação. As resistências de todas as lâmpadas são iguais, neste caso a tensão se divide por igual em todas as lâmpadas tornando a potência dissipada igual para todas. 2. Qual a relação entre a tensão em cada uma delas e a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? 𝑉1 = 𝑅1 * 0. 84 => 𝑉1 = 90 * 0. 84 => 𝑉1 = 75, 6 𝑉 𝑉2 = 𝑅2 * 0. 84 => 𝑉2 = 90 * 0. 84 => 𝑉2 = 75, 6 𝑉 𝑉3 = 𝑅3 * 0. 84 => 𝑉3 = 90 * 0. 84 => 𝑉3 = 75, 6 𝑉 A tensão total é a soma das tensões das resistências ou a tensão da fonte: 228 V 3. Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? 𝐼1 = 𝐼2 = 𝐼3 = 𝐼𝑡 𝐼𝑡 = 228 𝑉90 Ω = 0. 84 𝐴 3.4.2. Associação em paralelo Instalando-se 3 lâmpadas em paralelo, de potências iguais, mediu-se e anotou-se o valor da resistência de cada lâmpada e a tensão. Figure 33: representação do circuito em série das lâmpadas de 40W Fonte: autoria própria Tabela 15: valores retirados das tensões medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Tensão total RL1= 58𝞨 RL1=58𝞨 RL1= 58𝞨 Rt= 19,5𝞨 VL1= 228V VL1=228V VL1= 228V Vt= 228V Fonte: autoria própria 1. Qual o valor da resistência equivalente à medida? 𝑅𝑒𝑞 = 11 𝑅1 + 1 𝑅2 + 1 𝑅3 𝑅𝑒𝑞 = 11 58Ω + 1 58Ω + 1 58Ω => 𝑅𝑒𝑞 = 19, 33 Resistência medida: Req=19,5𝞨 2. Qual lâmpada brilha mais? Por quê? Todas as lâmpadas têm o mesmo brilho, por ter a mesma potência, e a tensão ser igual em todos os ramos do circuito 3. Qual a relação entre a tensão em cada uma delas é a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? Vt=V1=V2=V3 4. Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? It=I1+I2+I3 𝐼 = 𝑉𝑅 𝐼1 = 𝑉1𝑅1 => 𝐼1 = 228𝑉 58Ω => 𝐼1 = 3, 93𝐴 𝐼2 = 𝑉2𝑅2 => 𝐼2 = 228𝑉 58Ω => 𝐼2 = 3, 93𝐴 𝐼3 = 𝑉3𝑅3 => 𝐼3 = 228𝑉 58Ω => 𝐼3 = 3, 93𝐴 It= + + =11,79A3, 93𝐴 3, 93𝐴 3, 93𝐴 Após, instalando 3 lâmpadas em paralelo, de potências diferentes, medimos e anotamos o valor da resistência de cada lâmpada e a tensão. Tabela 16: valores retirados das resistências medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Resistência medida RL1= 35𝞨 RL1=58𝞨 RL1= 90𝞨 Req=16,5𝞨 Fonte: autoria própria Figure 34: representação do circuito em série das lâmpadas diferentes potências 100W, 60W e 40W Fonte: autoria própria Tabela 17: valores retirados das tensões medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Tensão total VL1= 228V VL1=228V VL1= 228V Vt= 228V Fonte: autoria própria 1. Qual o valor da resistência equivalente medida? 𝑅𝑒𝑞 = 11 𝑅1 + 1 𝑅2 + 1 𝑅3 𝑅𝑒𝑞 = 11 90Ω + 1 58Ω + 1 90Ω => 𝑅𝑒𝑞 = 17, 56Ω Resistência medida é: Req = 16,5𝞨 2. Qual lâmpada brilha mais? Por quê? A lâmpada que tem maior potência e menor resistência, mas todas tem o mesmo valor de tensão . 3. Qual a relação entre a tensão em cada uma delas e a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? Vt=V1=V2=V3 4. Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? 𝐼 = 𝑉𝑅 𝐼1 = 𝑉1𝑅1 => 𝐼1 = 228𝑉 35Ω => 𝐼1 = 6, 51𝐴 𝐼2 = 𝑉2𝑅2 => 𝐼2 = 228𝑉 58Ω => 𝐼2 = 3, 93𝐴 𝐼3 = 𝑉3𝑅3 => 𝐼3 = 228𝑉 90Ω => 𝐼3 = 2, 53𝐴 It= + + =12,97A3, 93𝐴 3, 93𝐴 3, 93𝐴 Retirando uma das lâmpadas do circuito que acontece. Quais lâmpadas ficam acesas? Por quê? Retirando apenas uma das lâmpadas as demais continuam acesas, por estarem em um circuito paralelo, onde a corrente se divide. 3.4.3. Associação mista Instalando 3 lâmpadas em associação mista, de potências iguais, mediu-se e anotou-se o valor da resistência de cada lâmpada e a tensão. Figure 35: representação do circuito em misto das lâmpadas com potências de 100W. Fonte: autoria própria Tabela 17: valores retirados das resistências medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Resistência equivalente RL1= 35𝛀 RL2=35𝛀 RL3= 35𝛀 Rt= 52,5𝛀 Fonte: autoria própria Representação do circuito misto a ser analisado: Figure 36: representação do circuito em misto das lâmpadas com potências de 100W. Fonte: autoria própria As grandezas de tensão foram medidas no multímetro e são apresentadas abaixo. Tabela 18: valores retirados das resistências medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Tensão total RL1= 35𝛀 RL2=35𝛀 RL3= 35𝛀 Rt= 50,6𝛀 Fonte: autoria própria 1. Qual o valor da resistência equivalente medida? 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + ( 𝑅2*𝑅3𝑅2+𝑅3 ) 𝑅𝑒𝑞 = 35 + 35 *3532 +35 => 𝑅𝑒𝑞 = 52, 5Ω Resistência equivalente medida é: Req=50,6 2. Qual lâmpada brilha mais? Por quê? A lâmpada que está em série, por que a tensão e a corrente nela são maiores do que a que está no paralelo. 3. Qual a relação entre a tensão em cada uma delas e a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? 𝑉𝑡 = 𝑉1 + (𝑉2 = 𝑉3) 4. Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? 𝐼𝑡 = 𝐼1 = 𝐼2 + 𝐼3 A seguir, foram instaladas 3 lâmpadas em associação mista, de potências diferentes, medindo e anotando o valor da resistência e a tensão em cada uma delas. Tabela 19: valores das resistências medidas das lâmpadas 60W, 100W e 40W Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Resistencia equivalente RL1= 58𝛀 RL2=35𝛀 RL3= 90𝛀 Rt= 85,7𝛀 Fonte: autoria própria Representação do circuito misto com a lâmpada de 60W em série como o paralelo das lâmpadas de 100W e 40W : Figure 37: representação do circuito misto das lâmpadas com potências de 60W, 100W e 40W Fonte: autoria própria Os valores de tensão foram medidos como o multímetro e são apresentados a seguir. Tabela 20: valores das tensões medidas das lâmpadas 60W, 100W e 40W Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Tensão total VL1= 204V VL2=24V VL3= 24V Vt= 228V Fonte: autoria própria 1. Qual o valor da resistência equivalente à medida? 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + ( 𝑅2*𝑅3𝑅2+𝑅3 ) 𝑅𝑒𝑞 = 58 + ( 35 *9032 +90 ) => 𝑅𝑒𝑞 = 83, 2Ω Resistência total medida: Req = 85,7𝛀 2. Qual lâmpada brilha mais? Por quê? A lâmpada de 60W, por mais que não seja de maior potência, ela irá brilhar mais porque está com a maior tensão em seus terminais. 3. Qual a relação entre a tensão em cada uma delas é a tensão total aplicada à associação das três lâmpadas? 𝑉𝑡 = 𝑉1 + (𝑉2 = 𝑉3) 4. Qual a relação entre a corrente em cada uma das lâmpadas e a corrente total da associação? 𝐼𝑡 = 𝐼1 = 𝐼2 + 𝐼3 5. Retirando a L1 o que acontece? Por quê? A lâmpada L1, está em série com o circuito paralelo, sendo assim, quando retira-se a lâmpada o circuito todo não funcionará. 6. Retirando a L2 o que acontece? Por quê? Quando a L2 não está ligada o circuito já não é mais misto, e sim, um circuito série, a corrente é a mesma em todos os ramos, e a tensão soma das tensões = a tensão total que entra no circuito; e também por estar em um ramo do circuito total que está em paralelo. 7. Retirando a L3 o que acontece? Por quê? Quando a L3 não está ligada o circuito já não é mais misto, e sim, um circuito série, a corrente é a mesma em todos os ramos, e a tensão soma das tensões = a tensão total que entra no circuito. 8. Em uma residência, quando queima uma lâmpada (ou a lâmpada é retirada)o que acontece? Por quê? Nas casas quando é queimada uma lâmpada não irá interferir em nada do resto das outras ligações. 9. Como são instalados os equipamentos como chuveiro, geladeira e um climatizador de ar para funcionar corretamente? Todos estão em paralelo com a rede elétrica, para que a tensão seja a mesma em todos os equipamentos. 10. Que equipamentos são utilizados para ligar e desligar lâmpadas e como são instalados? Interruptores, estão ligados em série com as lâmpadas, tornando o circuito misto. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista os aspectos observados, concluiu-se que em um circuito em série a corrente que passa em todas as lâmpadas é a mesma, sendo assim, quando uma queimar, a corrente será cortada e nenhuma lâmpada acenderá. Entretanto, no circuito paralelo a corrente se divide, fazendo com que se uma lâmpada queime, as outras continuem acesas. Além disso, foi possível observar que nas residências as instalações são feitas em paralelo, de forma que a tensão seja a mesma em todos os equipamentos. 5. BIBLIOGRAFIA ALEXANDER, Charles. SADIKU, Matthew. Fundamentos de circuitos elétricos. 5º edição. Porto Alegre: AMGH, 2013. BISQUOLO, Paulo Augusto. Resistência elétrica, resistividade e leis de Ohm. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/leis-de-ohm-resistencia-eletrica-resistivida de-e-leis-de-ohm.htm . Acesso em 16.07.22 FERREIRA, Miguel . Lei de ohm. Disponível em: https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2015/029/ . Acesso em 16.07.22 HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 3 – Eletromagnetismo. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. ROBERT L. BOYLESTAD. Introdução à Análise de Circuitos 10° Ed, Pearson Prentice Hall, 2004. ATIVIDADE III 1. INTRODUÇÃO Nesta atividade, continua-se tratando sobre os conteúdos de eletricidade básica, equipamentos de medição, lei de Ohm e cargas em série e paralelo e mistas, porém, no formato de análise das atividades vistas anteriormente. Esta atividade aplica as teorias e metodologias de cálculo em situações reais, comparando os resultados obtidos nas atividades I e II, com os resultados calculados. 2. OBJETIVOS O principal objetivo desta atividade é a aplicação das teorias e metodologias de cálculos, em situações reais, as quais foram evidenciadas em laboratório e em simulações computacionais, fazendo uma comparação entre os resultados obtidos. Além disso, tem-se como objetivo explorar relações elétricas básicas, relacionadas a primeira e segunda Lei de Ohm e confirmar a relação entre a teoria e a prática, reforçando o entendimento e compreensão das relações básicas de circuitos com elementos ligados em série, em paralelo e com associações mistas. 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES 3.1. Atividade Experimental - Análise das atividades vistas anteriormente 3.1.1. Cálculo de grandezas elétricas em associações de lâmpadas em série Este experimento propõe a análise do painel didático utilizado em laboratório na atividade experimental, das práticas das atividades I e II presenciais, através da representação e análise dos circuitos com lâmpadas incandescentes associadas em série. Para a atividade, é recomendado a representação do circuito em análise em cada situação proposta, para realizar a interpretação correta dos resultados obtidos. Figure 38: representação do circuito em série das lâmpadas com potências de 60W. Fonte: autoria própria A partir da prática realizada obtemos o circuito representativo da associação em série das lâmpadas com todas com a potência de 40W. Figure 39: representação do circuito em série das lâmpadas de 40W Fonte: autoria própria Considerando a associação efetuada na aula prática de 3 lâmpadas em série, de potências iguais (40W), calcular e anotar o valor da resistência de cada lâmpada e a resistência equivalente da associação. Tabela 20: valores retirados das resistências medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Resistência média RL1= 134,67𝞨 RL1=134,67𝞨 RL1= 134,67𝞨 Req= 403,33𝞨 Fonte: autoria própria 𝑃𝑡 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 𝑃𝑡 = 40𝑊 + 40𝑊 + 40𝑊 => 𝑃𝑡 = 120𝑊 Vt=228V 𝑅𝑒𝑞 = 𝑉²𝑃𝑡 𝑅𝑡 = 220²𝑉120𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 403, 33𝛀 𝑅𝑛 = 𝑃𝑛𝐼𝑡² 𝑅1 = 40𝑊545𝑚²𝐴 => 𝑅𝑒𝑞 = 134, 67𝛀 𝑅2 = 40𝑊545𝑚²𝐴 => 𝑅𝑒𝑞 = 134, 67𝛀 𝑅3 = 40𝑊545𝑚²𝐴 => 𝑅𝑒𝑞 = 134, 67𝛀 1. Desenhe a representação do circuito série a ser analisado com os valores das resistências e da tensão total aplicada. Figura 40: representação do circuito em série com os valores. Fonte: autoria própria 2. Calcule as correntes do circuito considerando a aplicação da tensão igual a aplicada (medida) no circuito no dia do experimento prático. 𝐼𝑡 = 𝑃𝑇𝑉𝑇 𝐼𝑡 = 120𝑉220𝑊 => 𝐼𝑡 = 545 𝑚𝐴 3. Calcule a queda de tensão de cada uma das lâmpadas 𝑉1 = 40𝑊545𝑚𝐴 => 𝑉1 = 73, 39𝑉 𝑉2 = 40𝑊545𝑚𝐴 => 𝑉2 = 73, 39𝑉 𝑉3 = 40𝑊545𝑚𝐴 => 𝑉3 = 73, 39𝑉 Para o experimento efetuado com 3 lâmpadas em série, de potências diferentes (40 W,60 W e 100 W), calculou-se e anotou-se o valor da resistência de cada lâmpada e a resistência total. Tabela 21: valores retirados das resistências medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Resistência média RL1= 134,67𝞨 RL1=134,67𝞨 RL1= 134,67𝞨 Req= 403,33𝞨 Fonte: autoria própria 𝑃𝑡 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 𝑃𝑡 = 100𝑊 + 60𝑊 + 40𝑊 => 𝑃𝑡 = 200𝑊 Vt=220V 𝑅𝑒𝑞 = 𝑉²𝑃𝑡 𝑅𝑡 = 220²𝑉120𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 242𝛀 𝑅𝑛 = 𝑃𝑛𝐼𝑡² 𝑅1 = 100𝑊877𝑚²𝐴 => 𝑅𝑒𝑞 = 129, 96𝛀 𝑅2 = 60𝑊877𝑚²𝐴 => 𝑅𝑒𝑞 = 86, 4𝛀 𝑅3 = 40𝑊877𝑚²𝐴 => 𝑅𝑒𝑞 = 45, 6𝛀 1. Desenhe a representação do circuito série a ser analisado com os valores das resistências e da tensão aplicada. Figure 41: representação do circuito em série com os valores. Fonte: autoria própria 2. Calcule a corrente do circuito considerando a aplicação da tensão igual a aplicada (medida) no circuito no dia do experimento prático. 𝐼𝑡 = 𝑃𝑇𝑉𝑇 𝐼𝑡 = 200𝑊228𝑉 => 𝐼𝑡 = 877 𝑚𝐴 3. Calcule a queda de tensão de cada lâmpada. 𝑉1 = 100𝑊877𝑚𝐴 => 𝑉1 = 114, 025𝑉 𝑉2 = 60𝑊877𝑚𝐴 => 𝑉2 = 68, 41𝑉 𝑉3 = 40𝑊877𝑚𝐴 => 𝑉3 = 45, 61𝑉 3.1.2. Cálculo de grandezas elétricas em associações de lâmpadas em paralelo Considerando a associação efetuada na aula prática de 3 lâmpadas em paralelo, de potências iguais (60W), calcularam-se e anotaram-se o valor da resistência de cada lâmpada e a resistência equivalente da associação. Figure 42: foto tirada durante as medições de corrente e tensão nos circuitos Fonte: autoria própria A partir da prática realizada obteve-se o circuito representativo da associação em paralelo das lâmpadas com todas com a potência de 60W. Figure 43: representação do circuito em série das lâmpadas de 40W Fonte: autoria própria Após os cálculos obtemos os valores que estão na tabela a seguir. Tabela 22: valores retirados das resistências medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Resistência média RL1= 866,4𝞨 RL2=866,4𝞨 RL3= 866,4𝞨 Req= 288,8𝞨 Fonte: autoria própria 𝑃𝑡 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 𝑃𝑡 = 60𝑊 + 60𝑊 + 60𝑊 => 𝑃𝑡 = 180𝑊 Vt=228V 𝑅𝑒𝑞 = 𝑉²𝑃𝑡 𝑅𝑒𝑞 = 228²𝑉180𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 288, 8𝛀 𝑅𝑛 = 𝑃𝑛𝐼𝑡² 𝑅1 = 228𝑉60𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 866, 4𝛀 𝑅2 = 228𝑉60𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 866, 4𝛀 𝑅3 = 228𝑉60𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 866, 4𝛀 1. Desenhe a representação do circuito paralelo a ser analisado com os valores das resistências e da tensão aplicada. Figure 44: representação do circuito em série com os valores. Fonte: autoria própria 2. Calcule as tensões em cada lâmpada do circuito. Vt=V1=V2=V3=228V 3. Calcule a corrente de cada lâmpada. 𝐼𝑡 = 228𝑉180𝑊 => 𝐼𝑡 = 1, 267𝐴 𝐼1 = 228𝑉60𝑊 => 𝐼1 = 263 𝑚𝐴 𝐼2 = 228𝑉60𝑊 => 𝐼2 = 263 𝑚𝐴 𝐼3 = 228𝑉60𝑊 => 𝐼3 = 263 𝑚𝐴 Para o experimento efetuado com 3 lâmpadas em paralelo de potências diferentes (40W, 60W e 100W), também calculou-se e anotou-se o valor da resistência de cada lâmpada e a resistência total. Tabela 23: valores retirados das resistências medidaspelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Resistência média RL1= 519,84𝞨 RL2=866,4𝞨 RL3=1299,6 𝞨 Req=259,92 𝞨 Fonte: autoria própria 𝑃𝑡 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 𝑃𝑡 = 100𝑊 + 60𝑊 + 40𝑊 => 𝑃𝑡 = 200𝑊 Vt=228V 𝑅𝑒𝑞 = 𝑉²𝑃𝑡 𝑅𝑒𝑞 = 228²𝑉200𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 259, 92𝛀 𝑅𝑛 = 𝑃𝑛𝐼𝑡² 𝑅1 = 228²𝑉100𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 519, 84𝛀 𝑅2 = 228²𝑉60𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 866, 4𝛀 𝑅3 = 228²𝑉40𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 1299, 6𝛀 1. Desenhe a representação do circuito paralelo a ser analisado com os valores das resistências e da tensão aplicada. Figure 45: representação do circuito em paralelo com os valores. Fonte: autoria própria 2. Calcule a tensão do circuito. Vt=V1=V2=V3=228V 3. Calcule a corrente de cada lâmpada. 𝐼𝑡 = 228𝑉180𝑊 => 𝐼𝑡 = 1, 267𝐴 𝐼1 = 228𝑉100𝑊 => 𝐼1 = 2, 28 𝐴 𝐼2 = 228𝑉60𝑊 => 𝐼2 = 3, 8𝑚𝐴 𝐼3 = 228𝑉40𝑊 => 𝐼3 = 5, 7 𝑚𝐴 3.1.3. Cálculo de grandezas elétricas em associação de lâmpadas mista Considerando a associação efetuada na aula prática de 3 lâmpadas em ligação mista, de potências iguais (100W), calculou-se e anotou-se o valor da resistência de cada lâmpada e a resistência equivalente da associação. Figure 46: representação do circuito em série das lâmpadas de 40W Fonte: autoria própria Tabela 24: valores retirados das resistências medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Resistência média RL1= 173,1𝞨 RL2=92,98𝞨 RL3= 92,98𝞨 Req= 173,28𝞨 Fonte: autoria própria 𝑃𝑡 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 𝑃𝑡 = 100𝑊 + 100𝑊 + 100𝑊 => 𝑃𝑡 = 300𝑊 Vt=228V 𝑅𝑒𝑞 = 𝑉²𝑃𝑡 𝑅𝑒𝑞 = 228²𝑉300𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 173, 28𝛀 𝑅𝑛 = 𝑃𝑛𝐼𝑡 𝑅1 = 131,57²𝑉100𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 173, 1𝛀 𝑅2, 3 = 96,43²𝑉100𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 92, 98𝛀 𝑅3 = 96²𝑉100𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 92, 98𝛀 1. Desenhe a representação do circuito misto a ser analisado. Figure 47: representação do circuito misto com os valores. Fonte: autoria própria 2. Calcule as tensões em cada resistência do circuito e anote. 𝑉1 = 𝑃𝑛𝐼𝑇 𝑉1 = 100𝑊1,31𝐴 => 𝐼𝑡 = 76, 33𝑉 𝑉2 = 𝑉3 = 𝑉𝑡 − 𝑉1 𝑉2, 3 = 228𝑉 − 131, 57𝑉 => 𝑉2, 3 = 151, 66𝑉 3. Calcule as correntes em cada lâmpada do circuito e anote. 𝐼𝑡 = 𝑉𝑃 𝐼𝑡 = 300𝑊228𝑉 => 𝐼𝑡 = 1, 31𝐴 Para o experimento efetuado com 3 lâmpadas em associação mista de potências diferentes (40W, 60W e 100W), calcularam-se e anotaram-se o valor da resistência de cada lâmpada e a resistência total Tabela 25: valores retirados das resistências medidas pelos instrumentos de medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Resistência média RL1= 173,1𝞨 RL2=92,98𝞨 RL3=92,98 𝞨 Req= 173,28𝞨 Fonte: autoria própria 𝑃𝑡 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 𝑃𝑡 = 40𝑊 + 60𝑊 + 100𝑊 => 𝑃𝑡 = 200𝑊 Vt=228V 𝑅𝑒𝑞 = 𝑉²𝑃𝑡 𝑅𝑒𝑞 = 228²𝑉200𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 173, 28𝛀 𝑅𝑛 = 𝑃𝑛𝐼𝑡 𝑅1 = 131,57²𝑉40𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 173, 1𝛀 𝑅2, 3 = 96,43²𝑉60𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 92, 98𝛀 𝑅3 = 96²𝑉100𝑊 => 𝑅𝑒𝑞 = 92, 98𝛀 1. Desenhe a representação do circuito misto a ser analisado. Figure 48: representação do circuito em série com os valores. Fonte: autoria própria 2. Calcule as tensões em cada lâmpada do circuito. 𝑉1 = 𝑃𝑛𝐼𝑇 𝑉1 = 40𝑊1,14 => 𝐼𝑡 = 35, 09𝑉 𝑉2 = 𝑉3 = 𝑉𝑡 − 𝑉1 𝑉2, 3 = 228𝑉 − 35, 09𝑉 => 𝑉2, 3 = 196, 91𝑉 3. Calcule as correntes em cada lâmpada do circuito. 𝐼𝑡 = 𝑉𝑃 𝐼𝑡 = 228𝑉200𝑊 => 𝐼𝑡 = 1, 14𝐴 3.1.4. Questões 1. Os valores calculados correspondem aos valores medidos e/ou simulados? Por quais motivos? O que pode ser observado em relação a estes valores? Os valores obtidos foram diferentes dos calculados, devido a variação da resistência em relação ao aumento da temperatura. 2. O valor da resistência calculada para cada uma das lâmpadas correspondeu aos valores medidos em laboratório? E em relação aos valores simulados, houve correspondência? Não. Os valores obtidos foram diferentes dos calculados, devido a variação da resistência em relação ao aumento da temperatura. 3. Qual a diferença de comportamento entre um circuito que utiliza resistências lineares e um circuito que utiliza resistências não lineares? Isso deve ser considerado durante os cálculos? Quais seriam as consequências da inobservância destes comportamentos? As resistências lineares tendem a variar menos com a diferença de temperatura, já as não lineares sofrem muito mais com isso. Visto que nos cálculos não houve consideração destes fatores, houve uma divergência entre os valores calculados e medidos. Podendo a ter na vida real, um mal dimensionamento dos componentes. 4. Durante as simulações os resultados obtidos levaram em consideração a variação das resistências conforme a temperatura? Não, foram medidos todos os valores simultaneamente, a medição aconteceu no mesmo instante. Quando foi aumentada a carga ocorreu um incêndio. 5. Diante do comportamento constatado das lâmpadas nos circuitos, quais foram as conclusões que o grupo chegou em relação as leis de ohm, associação de componentes e a distribuição da potência em circuitos com diferentes associações? Concluímos que em paralelo, mesmo se uma lâmpada queimar, as outras continuam acesas, já no circuito em série, se uma queimar, todas se apagam, visto que a corrente não circulará. Devido a no circuito em série, a corrente ser a mesma para todos os componentes, tendo uma divisão da tensão e no paralelo, ser o contrário, a corrente que se divide e a tensão é a mesma em todos os componentes. Em relação a potência, tanto em série quanto em paralelo, é necessário saber qual a potência dissipada em cada ramo, sendo que, basta apenas somá-las para obter a potência total. 6. Cite 4 exemplos de situações práticas onde as leis de ohm podem ser aplicadas. Na instalação de um chuveiro elétrico, de lâmpadas incandescentes, ao utilizar um secador de cabelo e dimensionar circuitos elétricos e eletrônicos. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pela observação dos fatos analisados concluiu-se que as Leis de Ohm estão presentes em muitos dos equipamentos que utilizamos no dia a dia, sendo elas de extrema importância para o entendimento do funcionamento destes. Além disso, foi possível observar que é necessário compreender os conceitos de resistências, potências e circuitos elétricos, bem como saber representar cada tipo de circuito, tanto para agregar conhecimento quanto para dimensionar elementos e circuitos elétricos e eletrônicos. 5. BIBLIOGRAFIA ALEXANDER, Charles. SADIKU, Matthew. Fundamentos de circuitos elétricos. 5º edição. Porto Alegre: AMGH, 2013. BISQUOLO, Paulo Augusto. Resistência elétrica, resistividade e leis de Ohm. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/leis-de-ohm-resistencia-eletrica-resistivida de-e-leis-de-ohm.htm . Acesso em 16.07.22 FERREIRA, Miguel . Lei de ohm. Disponível em: https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2015/029/ . Acesso em 16.07.22 HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 3 – Eletromagnetismo. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. ROBERT L. BOYLESTAD. Introdução à Análise de Circuitos 10° Ed, Pearson Prentice Hall, 2004. ATIVIDADE IV 1. INTRODUÇÃO Nesta atividade serão abordados os conteúdos relacionados a cargas resistivas, indutivas e capacitivas em corrente alternada, as potências ativas, reativas, aparentes e o fator de potência. A atividade consiste na definição de 10 equipamentos elétricos existentes nas residências dos integrantes do grupo, e posterior coleta de informações referentes a estes. Algumas das informações sobre os equipamentos que não foram encontradas na placa, foram pesquisadas na internet. 2. OBJETIVOS Compreender e diferenciar cargas resistivas, indutivas e capacitivas em corrente alternada, além de aprender e vivenciar na prática acerca das potências ativas, reativas, aparentes e fator de potência. Ademais, facilitar a visualização de onde isto é encontrado nas residências e qual a sua importância. 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES 3.1 Equipamentos e suas características elétricas A definição de 10 equipamentos elétricos existentes nas residências, e posterior apresentaçãodas informações referentes a estes equipamentos, com as informações pode-se obter as características dos equipamentos. Tabela 26:Equipamentos a serem analisados N° Descrição Marca Potência/ Obs. 1 Geladeira Continental 56 kWh/mês = 214W 2 Freezer Consul 84.6 kWh/mês = 184W 3 Ar condicionado Consul 9000 Btu/h = 2637 W 4 Ventilador Britânia 3,14 kWh/mês = 165 W 5 Televisão Samsung 100W 6 Lâmpada Led OuroLux 20 W 7 Secador de cabelo Britânia 1900 W 8 Microondas Philco 700 W 9 Chuveiro Lorenzetti 7500W 10 Chapinha Daihatsu 46 W Fonte: autoria própria 3.2. Análise dos equipamentos Após juntar e organizar os dados, deve ser calculada a potência ativa, e reativa, a aparente e o fator de potência destes equipamentos. 3.2.1. Equipamento 1 3.2.1.1. Características do equipamento: - Modelo/Marca do equipamento: Geladeira Frost Free Continental. Modelo: TC56S - Tipo de alimentação (mono ou trifásica): Monofásica - Tensão de alimentação: 220 V - Frequência: 60 Hz - Corrente elétrica nominal: 𝐼 = 𝑃𝑉 => 𝐼 = 184𝑊 220𝑉 => 𝐼 = 836, 36𝑚𝐴 - Potência elétrica nominal: 184W - Fator de potência: 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝑃𝑉*𝐼 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 184𝑊 220𝑉*836,36𝑚𝐴 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝐹𝑃 = 1 - Potência Aparente: 𝑆 = 𝑉 * 𝐼 = 220 * 836, 36𝑚𝐴 = 184𝑊 Como o fator de potência é unitário, não seria necessário calcular a potência aparente, mas sim, considerar P=S=1. Figure 49: Descrição técnica da geladeira Fonte: autoria própria Figure 50: Foto da geladeira Fonte: autoria própria 3.2.2. Equipamento 2 3.2.2.1. Características do equipamento: - Modelo/Marca do equipamento: Congelador Horizontal - Tipo de alimentação (mono ou trifásica): Monofásica - Tensão de alimentação: 220 V - Frequência: 60 Hz - Corrente elétrica nominal: 𝐼 = 𝑃𝑉 => 𝐼 = 214𝑊 220𝑉 => 𝐼 = 972, 7𝑚𝐴 - Potência elétrica nominal: 214W - Fator de potência: 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝑃𝑉*𝐼 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 214𝑊 220𝑉*972,7𝑚𝐴 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝐹𝑃 = 1 - Potência Aparente: 𝑆 = 𝑉 * 𝐼 = 220 * 0, 9727 = 226, 17𝐴 Como o fator de potência é unitário, não seria necessário calcular a potência aparente, mas sim, considerar P=S=1. Figure 51: Descrição técnica do Freezer Fonte: autoria própria Figure 52: Descrição técnica do Freezer Fonte: autoria própria 3.2.3. Equipamento 3 3.2.3.1. Características do equipamento: - Modelo/Marca do equipamento: Ar condicionado Tipo Split - Tipo de alimentação (mono ou trifásica): Monofásica - Tensão de alimentação: 220 V - Frequência: 60 Hz - Corrente elétrica nominal: 𝐼 = 𝑃𝑉 => 𝐼 = 2637 𝑊 220𝑉 => 𝐼 = 11, 98 𝐴 - Potência elétrica nominal: 2637 W - Fator de potência: 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝑃𝑉*𝐼 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 2637 𝑊 220𝑉*11,98 𝐴 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝐹𝑃 = 1 - Potência Aparente: 𝑆 = 𝑉 * 𝐼 = 220 * 11, 98 = 2635, 6 𝑉𝐴 Como o fator de potência é unitário, não seria necessário calcular a potência aparente, mas sim, considerar P=S=1. Figure 53: Descrição técnica do Ar condicionado Fonte: autoria própria Figure 54: Imagem do Ar condicionado Fonte: autoria própria 3.2.4. Equipamento 4 3.2.4.1. Características do equipamento: - Modelo/Marca do equipamento: Ventilador Britânia BV T496PA 8UPER VENTUS 10 Turbo - Tipo de alimentação (mono ou trifásica): Monofásica - Tensão de alimentação: 220 V - Frequência: 60 Hz - Corrente elétrica nominal: 𝐼 = 𝑃𝑉 => 𝐼 = 165 𝑊 220𝑉 => 𝐼 = 0, 75𝐴 - Potência elétrica nominal: 165 W - Fator de potência: 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝑃𝑉*𝐼 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 165 𝑊 220𝑉*0,75 𝐴 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝐹𝑃 = 1 - Potência Aparente: 𝑆 = 𝑉 * 𝐼 = 220 * 0, 75 = 165 𝑉𝐴 Como o fator de potência é unitário, não seria necessário calcular a potência aparente, mas sim, considerar P=S=1. Figure 55: Descrição técnica do ventilador Fonte: autoria própria Figure 56: Imagem do ventilador Fonte: autoria própria 3.2.5. Equipamento 5 3.2.5.1. Características do equipamento: - Modelo/Marca do equipamento: Televisão Samsung. Modelo UN43J5200 - Tipo de alimentação (mono ou trifásica): Monofásica - Tensão de alimentação: 220 V - Frequência: 60 Hz - Corrente elétrica nominal: 𝐼 = 𝑃𝑉 => 𝐼 = 100 𝑊 220𝑉 => 𝐼 = 0, 45 𝐴 - Potência elétrica nominal: 100 W - Fator de potência: 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝑃𝑉*𝐼 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 100 𝑊 220𝑉*0,45 𝐴 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝐹𝑃 = 1 - Potência Aparente: 𝑆 = 𝑉 * 𝐼 = 220 * 0, 45 = 99 𝑉𝐴 Como o fator de potência é unitário, não seria necessário calcular a potência aparente, mas sim, considerar P=S=1. Figure 57: Descrição técnica da televisão Fonte: autoria própria Figure 58: Imagem da televisão Fonte: autoria própria 3.2.6. Equipamento 6 3.2.6.1. Características do equipamento: - Modelo/Marca do equipamento: Lâmpada de Led. Ourolux SuperLed - Tipo de alimentação (mono ou trifásica): Monofásica - Tensão de alimentação: 220 V - Frequência: 60 Hz - Corrente elétrica nominal: 𝐼 = 𝑃𝑉 => 𝐼 = 20 𝑊 220𝑉 => 𝐼 = 0, 09 𝐴 - Potência elétrica nominal: 20 W - Fator de potência: 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝑃𝑉*𝐼 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 20 𝑊 220𝑉*0,09 𝐴 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝐹𝑃 = 1 - Potência Aparente: 𝑆 = 𝑉 * 𝐼 = 220 * 0, 09 = 19, 8 𝑉𝐴 Como o fator de potência é unitário, não seria necessário calcular a potência aparente, mas sim, considerar P=S=1. Figure 59: Descrição técnica da lâmpada Led Fonte: autoria própria Figure 60: Imagem da lâmpada Led Fonte: autoria própria 3.2.7. Equipamento 7 3.2.7.1. Características do equipamento: - Modelo/Marca do equipamento: Secador de Cabelo Britânia SP3100N - Tipo de alimentação (mono ou trifásica): Monofásica - Tensão de alimentação: 220 V - Frequência: 60 Hz - Corrente elétrica nominal: 𝐼 = 𝑃𝑉 => 𝐼 = 1900 𝑊 220𝑉 => 𝐼 = 8, 63 𝐴 - Potência elétrica nominal: 1900 W - Fator de potência: 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝑃𝑉*𝐼 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 1900 𝑊 220𝑉*8,63 𝐴 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝐹𝑃 = 1 - Potência Aparente: 𝑆 = 𝑉 * 𝐼 = 220 * 8, 63 = 1898, 6 𝑉𝐴 Como o fator de potência é unitário, não seria necessário calcular a potência aparente, mas sim, considerar P=S=1. Figure 61: Descrição técnica do secador de cabelo Fonte: autoria própria Figure 62: Imagem do secador de cabelo Fonte: autoria própria 3.2.8. Equipamento 8 3.2.8.1. Características do equipamento: - Modelo/Marca do equipamento: Microondas Philco 18 Litros PMS18N2 - Tipo de alimentação (mono ou trifásica): Monofásica - Tensão de alimentação: 220 V - Frequência: 60 Hz - Corrente elétrica nominal: 𝐼 = 𝑃𝑉 => 𝐼 = 700 𝑊 220𝑉 => 𝐼 = 3, 18 𝐴 - Potência elétrica nominal: 700 W - Fator de potência: 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝑃𝑉*𝐼 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 700 𝑊 220𝑉*3,18 𝐴 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝐹𝑃 = 1 - Potência Aparente: 𝑆 = 𝑉 * 𝐼 = 220 * 8, 63 = 699, 6 𝑉𝐴 Como o fator de potência é unitário, não seria necessário calcular a potência aparente, mas sim, considerar P=S=1. Figure 6:3 Descrição técnica do microondas Fonte: autoria própria Figure 64: Imagem do microondas Fonte: autoria própria 3.2.9. Equipamento 9 3.2.9.1. Características do equipamento: - Modelo/Marca do equipamento: Chuveiro Lorenzetti - Tipo de alimentação (mono ou trifásica): Monofásica - Tensão de alimentação: 220 V - Frequência: 60 Hz - Corrente elétrica nominal: 𝐼 = 𝑃𝑉 => 𝐼 = 7500 𝑊 220𝑉 => 𝐼 = 34, 09𝐴 - Potência elétrica nominal: 7500 W - Fator de potência: 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝑃𝑉*𝐼 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 7500 𝑊 220𝑉*34,09 𝐴 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝐹𝑃 = 1 - Potência Aparente: 𝑆 = 𝑉 * 𝐼 = 220 * 34, 09 = 7499, 8 𝑉𝐴 Como o fator de potência é unitário, não seria necessário calcular a potência aparente, mas sim, considerar P=S=1. Figure 65: Descrição técnica do chuveiro Fonte: autoria própria Figure 66: Imagem do chuveiro Fonte: autoria própria 3.2.10. Equipamento 10 3.2.10.1. Características do equipamento: - Modelo/Marca do equipamento: Chapinha Daihatsu Cerâmica - Tipo de alimentação (mono ou trifásica): Monofásica - Tensão de alimentação: 220 V - Frequência: 60 Hz - Corrente elétrica nominal: 𝐼 = 𝑃𝑉 => 𝐼 = 46 𝑊 220𝑉 => 𝐼 = 0, 21𝐴 - Potência elétrica nominal:46 W - Fator de potência: 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝑃𝑉*𝐼 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 46𝑊 220𝑉*0,21 𝐴 => 𝑐𝑜𝑠(Ө) = 𝐹𝑃 = 1 - Potência Aparente: 𝑆 = 𝑉 * 𝐼 = 220 * 0, 21 = 46, 2 𝑉𝐴 Como o fator de potência é unitário, não seria necessário calcular a potência aparente, mas sim, considerar P=S=1. Figure 67: Descrição técnica da chapinha Fonte: autoria própria Figure 68: Imagem da chapinha Fonte: autoria própria 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista os aspectos observados, nota-se que todos os fatores de potência se igualaram a 1, demonstrando que toda energia é convertida em trabalho,o que revela um bom aproveitamento da energia envolvida. Vale ressaltar que é possível corrigir o fator de potência, este procedimento, consequentemente reduz o ângulo de defasagem entre a potência ativa e aparente, tornando a instalação com característica resistiva. Desta forma, analisar equipamentos presentes no dia a dia de cada um tornou a atividade mais didática, pois foi possível observar os conceitos de uma forma mais próxima da nossa realidade e sem tantas complicações. 5. BIBLIOGRAFIA ALEXANDER, Charles. SADIKU, Matthew. Fundamentos de circuitos elétricos. 5º edição. Porto Alegre: AMGH, 2013. ALUGAGERA. O que é potência Ativa, Reativa e Aparente? Disponível em: https://alugagera.com.br/noticias/potencia-ativa-reativa-aparente. Acesso em: 17.07.2022 CAMPINHO, Matheus. Potência ativa e reativa: o que são e como afetam a sua empresa. Disponível em: https://www.cubienergia.com/potencia-ativa-e-reativa/. Acesso em: 17.07.2022 HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 3 – Eletromagnetismo. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. ROBERT L. BOYLESTAD. Introdução à Análise de Circuitos 10° Ed, Pearson Prentice Hall, 2004. SOUZA, Vitor Amadeu. Eletricidade Básica aplicada a circuitos CA. 1º Edição, Cerne. ATIVIDADE V 1. INTRODUÇÃO Nesta atividade serão abordados os conteúdos relacionados a cargas resistivas, indutivas e capacitivas em corrente alternada, as potências ativas, reativas, aparentes e o fator de potência. A atividade consiste na análise de circuitos através da medição das potências ativas, reativas e aparentes em circuitos de corrente alternada considerando diferentes tipos de cargas. Os equipamentos utilizados foram listados e para cada atividade demonstra-se a representação do circuito em análise, bem como a representação do triângulo das potências e o cálculo do fator de potência para cada caso. 2. OBJETIVOS Compreender e diferenciar cargas resistivas, indutivas e capacitivas em corrente alternada, além de aprender e vivenciar na prática acerca das potências ativas, reativas, aparentes e fator de potência. Ademais, facilitar a visualização de como capacitores e indutores funcionam isoladamente e no mesmo circuito. 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES 3.1 Atividade Experimental - Verificação da potência elétrica ativa, reativa e aparente em circuitos resistivos, indutivos e capacitivos ligados em tensão alternada senoidal O experimento em questão propõe a análise de circuitos através da medição das potências ativas, reativas e aparentes em circuitos de corrente alternada considerando diferentes tipos de cargas. Primeiramente, completou-se a tabela de materiais conforme os dados dos equipamentos (Tabela 18). Para cada atividade foram anotados os valores de tensão, corrente e potência. Após análise e desenvolvimento dos cálculos necessários representou-se o triângulo das potências. Tabela 27:Materiais utilizados Quant. Descrição Marca Potência/Obs. 4 Lâmpadas incandescentes Philips 100 W 4 Lâmpadas LEDs ou fluorescentes Taschiba 25 W 1 Indutor 220 V Waltec L=320,95 mH I=1,82 A 1 Módulo para 4 lâmpadas com rosca E27 - - 1 Módulo de capacitores 220 V Weq C= 30 uF 1 Multímetro digital Minipa - 1 Alicate amperímetro Minipa - 1 Wattímetro digital Instrutherm - Fonte: autoria própria A seguir, apresentam-se as imagens dos equipamentos utilizados. Figure 69: Lâmpadas incandescentes no módulo Fonte: autoria própria Figure 70: Lâmpada Fluorescente Fonte: autoria própria Figure 71: Indutor 220 V Fonte: autoria própria Figure 72: Módulo de capacitores Fonte: autoria própria Figure 73: Multímetro digital Fonte: autoria própria Figure 74: Alicate amperímetro Fonte: autoria própria Figure 75: Wattímetro digital Fonte: autoria própria 3.1.1 Circuito com lâmpadas incandescentes Inicialmente, instalaram-se 4 lâmpadas incandescentes no suporte fornecido, as quais foram conectadas a tensão de 220Vac – 60Hz disponível na bancada, realizando as medições de tensão do circuito com o multímetro e a corrente do circuito com o alicate amperímetro (Figuras 76 e 77). Figure 76: Esquema de ligação do circuito Fonte: material de apoio Figure 77: Ligação do circuito Fonte: autoria própria Posteriormente a coleta dos valores de tensão e corrente foi possível calcular a potência aparente. 3.1.2 Resultados - Circuito com lâmpadas incandescentes Tabela 28: Dados coletados Tensão nominal do equipamento Tensão medida Corrente medida Potência aparente calculada 220 V U = 228 V I= 1,44 A S = 328,32 VA Fonte: autoria própria A partir disso, a resistência foi calculada, através da primeira Lei de Ohm e efetuada a ligação do wattímetro digital, medindo a potência ativa do circuito. 𝑅 = 𝑈𝐼 = 228 1,44 = 158, 33 Ω Figure 78: Ligação do circuito e medição da potência Fonte: autoria própria Tabela 29: Dados coletados Resistência calculada Potência nominal do circuito Potência ativa medida R = 158,33 Ω P = 400 W P = 421 W Fonte: autoria própria Considerando estes dados, pode-se calcular a potência reativa do circuito, o fator de potência e preencher o triângulo das potências ( Figura 62 ). 𝑄 = 421² − 328, 32² = Potência reativa𝑄 = 263, 53 𝑉𝐴𝑟 Fator de potência𝑐𝑜𝑠 θ = 𝐶𝐴𝐻 = 421 328,32 = 1 = Figure 79: Triângulo das potências - Circuito com lâmpadas incandescentes Fonte: autoria própria 3.1.3 Questões- Circuito com lâmpadas incandescentes a) Qual a característica do circuito do experimento em relação a geração de potências reativas? (Resistivo, indutivo, capacitivo, resistivo indutivo etc.) É um circuito resistivo. b) Utilizando os valores da resistência calculada e da corrente medida aplicados a equação P=I².R, qual o valor da potência ativa obtida? Este valor corresponde a potência ativa medida? Por que? 𝑃 = 1, 44² * 158, 33 = 328, 31 𝑊 Potência ativa obtida é igual a 328,31 W. Não corresponde a potência ativa medida. c) Existe defasagem entre a tensão e a corrente neste tipo de circuito? Se sim a corrente está atrasada ou adiantada em relação a tensão? Não, pois o circuito é resistivo. Os valores da corrente e da tensão atingem seu pico no mesmo instante de tempo. d) A potência aparente neste caso é igual a potência ativa? Quais são as complicações de se ter uma diferença muito grande entre estas duas potências? E como poderia ser feita a redução desta diferença? Não. Neste caso as potências são diferentes por variar a temperatura, mas teoricamente, deveriam ser iguais, sendo que é um circuito puramente resistivo. e) O comportamento apresentado por esta carga em uma instalação elétrica é desejável? Quais seriam as vantagens ou desvantagens relacionadas ao uso deste tipo de carga? Não. Desvantagens: é uma perda da energia consumida, sendo considerada uma energia parasita, ao invés de estar sendo totalmente utilizada tem-se um consumo excedente, sem nenhum ganho. f) Cite alguns exemplos de equipamentos comuns em instalações elétricas que apresentam o mesmo comportamento que a carga analisada neste experimento. Televisão, motor monofásico com capacitor, chapinha, lâmpadas LEDs. 3.2.1 Circuito com indutores Para esta atividade conectou-se na tensão de na tensão de 220Vac – 60Hz disponível na bancada o indutor, medindo a tensão do circuito com o multímetro e a corrente do circuito com o alicate amperímetro conforme o esquema da Figura 80. Figure 80: Esquema de ligação do circuito Fonte: materialde apoio Figure 81: Ligação do circuito Fonte: autoria própria A seguir, os valores foram anotados (Tabela 30) e a potência aparente, calculada. Posteriormente, com o multímetro, a resistência foi medida e com o wattímetro digital, a potência ativa do circuito. (Tabela 31). 3.2.2 Resultados - Circuito com indutores Tabela 30: Dados coletados Tensão nominal do equipamento Tensão medida Corrente medida Potência aparente calculada 600 V U = 228 V I= 1,67 A S = 380,76 VA Fonte: autoria própria Tabela 31: Dados coletados Resistência medida Indutância do elemento Potência ativa medida R = 3,8 Ω L = 320,95 mH P = 0,26 W Fonte: autoria própria Considerando estes dados, pode-se calcular a potência reativa do circuito, o fator de potência e preencher o triângulo das potências ( Figura 65 ). 𝑄 = 380, 76² − 0, 26² = Potência reativa𝑄 = 380, 76 𝑉𝐴𝑟 Fator de potência𝑐𝑜𝑠 θ = 𝐶𝐴𝐻 = 0,26 380,76 = 0, 068 = Figure 82: Triângulo das potências - Circuito com indutores Fonte: autoria própria 3.2.3 Questões - Circuito com indutores a) Qual a característica do circuito do experimento em relação a geração de potências reativas? (Resistivo, indutivo, capacitivo, resistivo indutivo etc.) O circuito é indutivo. b) Utilizando os valores da resistência e da corrente medida aplicados a equação P=I².R, qual o valor da potência ativa obtida? Este valor corresponde a potência ativa medida? Por que? 𝑃 = 1, 67² * 3, 8 = 10, 59 𝑊 Potência ativa obtida é igual a 10,59 W. Não corresponde a potência ativa medida. c) Existe defasagem entre a tensão e a corrente neste tipo de circuito? Se sim a corrente está atrasada ou adiantada em relação a tensão? Sim, existe defasagem. A corrente está atrasada em relação a tensão, devido a ser um circuito indutivo. d) A potência aparente neste caso é igual a potência ativa? Por que? Caso exista diferença, como poderia ser feita a redução desta? Não são iguais. Pois a potência aparente é a soma vetorial da potência ativa e da reativa, assim, elas não são iguais, visto que há um grande valor de potência reativa, esta, não é usada para gerar energia. Para reduzir deve-se usar capacitores. e) O comportamento apresentado por esta carga em uma instalação elétrica é desejável? Quais seriam as vantagens ou desvantagens relacionadas ao uso deste tipo de carga? Não. Uma desvantagem seria a de que há muita potência reativa, e essa não é usada para gerar energia, sendo assim,ela seria "desnecessária", é uma potência que ocupa espaço e não serve para nada. Além disso, o fator de potência é extremamente baixo, o que demonstra esse pouco aproveitamento da energia. f) Cite alguns exemplos de equipamentos comuns em instalações elétricas que apresentam o mesmo comportamento que a carga analisada neste experimento. Transformadores, motores elétricos e relés eletromecânicos. 3.3.1 Circuito com capacitores A priori, utilizando o multímetro digital, tentou-se medir a resistência do equipamento e após, conectou-se na tensão de 220Vac – 60Hz disponível na bancada, o módulo de capacitores, medindo a tensão do circuito com o multímetro e a corrente do circuito com o alicate amperímetro (Figura 83). Figure 83: Esquema de ligação do circuito Fonte: material de apoio A seguir, os valores foram anotados (Tabela 32) e a potência aparente, calculada. Posteriormente, verificou-se a capacitância do capacitor e com o wattímetro digital, mediu-se a potência ativa do circuito. (Tabela 33). 3.3.2 Resultados - Circuito com capacitores Inicialmente, tentou-se medir a resistência, porém, não foi obtido nenhum resultado, visto que o capacitor não tem resistência, mas sim uma capacitância. A seguir, apresentam-se os dados obtidos com o experimento. Tabela 32: Dados coletados Resistência Medida Tensão medida Corrente medida Potência aparente calculada - U = 228 V I= 0,02 A S = 4,56 VA Fonte: autoria própria Tabela 33: Dados coletados Tensão nominal do equipamento Capacitância nominal do elemento Potência ativa medida 450 V C = 30 μF P = 0 W Fonte: autoria própria Considerando estes dados, pode-se calcular a potência reativa do circuito, o fator de potência e preencher o triângulo das potências ( Figura 67 ). 𝑄 = 4, 56² − 0² = Potência reativa𝑄 = 4, 56 𝑉𝐴𝑟 Fator de potência𝑐𝑜𝑠 θ = 𝐶𝐴𝐻 = 0 4,56 = 0 = Figure 84: Triângulo das potências - Circuito com capacitores Fonte: autoria própria 3.3.3 Questões - Circuito com capacitores a) Qual a característica do circuito do experimento em relação a geração de potências reativas? Circuito capacitivo. b) Foi possível a medição da resistência do capacitor? Por que? Não, pois o capacitor não tem resistência, mas sim uma capacitância. c) Existe defasagem entre a tensão e a corrente neste tipo de circuito? Se sim a corrente está atrasada ou adiantada em relação a tensão? Sim. A corrente apresenta um comportamento adiantado em relação a tensão. d) A potência aparente neste caso é igual a potência ativa? Caso exista diferença, esta é desejada? E como poderia ser feita a redução desta diferença? Não. Não é desejada uma diferença muito grande, porém nesse caso, a potência ativa é 0, o que torna o FP=0, o que também não é desejado, visto que isso significa que a energia não está sendo aproveitada, toda ela está se transformando em potência reativa, não gerando nada útil no sistema. Colocando um indutor haveria uma mudança nesse comportamento. e) O comportamento apresentado por esta carga em uma instalação elétrica é desejável? Quais seriam as vantagens ou desvantagens relacionadas ao uso deste tipo de carga? Explique. Não, pois não há potência ativa, e seria desejável que tivesse, visto que essa é a potência que realmente se transforma em algo útil. f) Pesquise na internet alguns exemplos de equipamentos comuns em instalações elétricas que apresentam o mesmo comportamento que a carga analisada neste experimento. Lâmpadas fluorescentes, computadores e banco de capacitores 3.4.1 Circuito com lâmpadas Led ou fluorescentes compactas Foram instaladas 4 lâmpadas fluorescentes compactas no suporte fornecido, conectando-as a tensão de 220Vac – 60Hz disponível na bancada, além de medir a tensão do circuito com o multímetro e a corrente do circuito com o alicate amperímetro ( Figura 85 ). Figure 85: Esquema de ligação do circuito Fonte: material de apoio Os valores obtidos apresentam-se na tabela 34, além da potência aparente, que foi calculada. A seguir, utilizando o multímetro digital, tentou-se medir a resistência do equipamento, o que não foi possível, e após, efetuou-se a ligação do wattímetro digital e mediu-se a potência ativa do circuito. (Tabela 35). 3.4.2 Resultados - Circuito com lâmpadas Led ou fluorescentes compactas Inicialmente, tentou-se medir a resistência, porém, não foi obtido nenhum resultado. A seguir, apresentam-se os dados obtidos com o experimento. Tabela 34: Dados coletados Tensão nominal do equipamento Tensão medida Corrente medida Potência aparente calculada 228 V U = 229 V I= 1,52 A S =348,08 VA Fonte: autoria própria Tabela 35: Dados coletados Resistência Medida Potência nominal do circuito Potência ativa medida 0 Ω P = 100 W P = 100 W Fonte: autoria própria Considerando estes dados, pode-se calcular a potência reativa do circuito, o fator de potência e preencher o triângulo das potências ( Figura 69 ). 𝑄 = 348, 08² − 100² = Potência reativa𝑄 = 333, 41 𝑉𝐴𝑟 Fator de potência𝑐𝑜𝑠 θ = 𝐶𝐴𝐻 = 100 348,08 = 0, 29 = Figure 86: Triângulo das potências - Circuito com lâmpadas fluorescentes Fonte: autoria própria 3.4.3 Questões - Circuito com lâmpadas Led ou fluorescentes compactas a) Qual a característica do circuito do experimento em relação a geração de potências reativas? Circuito capacitivo. b) Foi possível a medição da resistência das lâmpadas? Por que? Não, elas não apresentaram resistência significativa. c) Existe defasagem entre a tensão e a corrente neste tipo de circuito? Se sim a corrente está atrasadaou adiantada em relação a tensão? Sim, a corrente apresenta um comportamento adiantado em relação a tensão. d) A potência aparente neste caso é igual a potência ativa? Se não, quais são as complicações de se ter uma diferença muito grande entre estas duas potências? E como poderia ser feita a redução desta diferença? Não. Uma diferença muito grande gera um fator de potência muito baixo, como é perceptível. Assim, tem-se pouco aproveitamento da energia, há muita potência reativa, aquela que não é transformada em algo útil. Para reduzir a diferença, pode-se utilizar um capacitor. e) O comportamento apresentado por esta carga em uma instalação elétrica é desejável? Quais seriam as vantagens ou desvantagens relacionadas ao uso deste tipo de carga? Não, o fator de potência é muito baixo, não tendo o aproveitamento esperado. 3.5.1 Circuito com capacitores e indutores Nesta atividade, conectou-se na tensão de 220Vac – 60Hz disponível na bancada o capacitor, em paralelo com o indutor, medindo a tensão do circuito com o multímetro e a corrente do circuito com o alicate amperímetro (Figura 87). Figura 87: Esquema de ligação do circuito Fonte: material de apoio Os valores obtidos apresentam-se na tabela 36, além da potência aparente, que foi calculada. A seguir, utilizando o multímetro digital, mediu-se a resistência do equipamento, e após, efetuou-se a ligação do wattímetro digital, medindo a potência ativa do circuito. (Tabela 37). 3.5.2 Resultados - Circuito com capacitores e indutores Os dados obtidos apresentam-se a seguir. Tabela 36: Dados coletados Tensão medida Corrente medida Potência aparente calculada U = 229 V I= 0,62 A S =141,98 VA Fonte: autoria própria Tabela 37: Dados coletados Resistência medida do indutor Indutância do indutor Capacitância do capacitor Potência ativa medida 3,8 Ω L = 320,95 mH C = 30 μF P = 30 W Fonte: autoria própria Considerando estes dados, pode-se calcular a potência reativa do circuito, o fator de potência e preencher o triângulo das potências ( Figura 88 ). 𝑄 = 141, 98² − 30² = Potência reativa𝑄 = 145, 11 𝑉𝐴𝑟 Fator de potência𝑐𝑜𝑠 θ = 𝐶𝐴𝐻 = 30 141,98 = 0, 21 = Figure 88: Triângulo das potências - Circuito com capacitores e indutores Fonte: autoria própria 3.5.3 Questões - Circuito com capacitores e indutores a) O que aconteceu com o circuito quando foram combinados o capacitor e o indutor em relação a geração de potências reativas? As potências reativa e intuitiva se alunaram, fazendo com que o FP do circuito se aproximasse mais de 1. b) Existe defasagem entre a tensão e a corrente neste tipo de circuito? Se sim a corrente está atrasada ou adiantada em relação a tensão? Quando combinado um capacitor e um resistor a corrente fica em fase em relação a tensão. c) Existe potência ativa sendo gerada neste circuito? Justifique os valores encontrados para esta potência. A potência ativa do circuito sabe-se que existe pq as lâmpadas estão ligadas, tendo corrente e tensão em cada uma, a potência ativa resultante é o total da soma entre as potências das lâmpadas, indutor e capacitor. d) A combinação destes dois tipos de carga em uma instalação elétrica é desejável? Quais seriam as vantagens ou desvantagens relacionadas ao uso deste tipo de combinação? A a combinação de indutores e capacitores, sim é desejável quando temos que rebaixar a tensão ou limitar a corrente do circuito eletrônico por exemplo, as vantagem é que estes equipamentos armazenam a energia elétrica em forma de tensão e corrente, porém mal dimensionado estes componentes no circuito pode ocasionar mal funcionamento, sobreaquecimento dos componentes. e) Cite um exemplo de utilização para esta combinação de componentes em uma instalação elétrica. Em uma indústria que a potência maior do circuito é a potência reativa indutiva, esta potência é indesejável, pois está gerando mais perda do que propriamente utilizando a energia fornecida para trabalho, através dos pode-se obter um fator de potência, que posteriormente, calculado o capacitor necessário para regular as potências ativas e aparentes. 3.6.1 Circuito com lâmpadas incandescentes, capacitores e indutores Para este circuito conectou-se na tensão de 220Vac – 60Hz disponível na bancada o capacitor, em paralelo com o indutor e as lâmpadas incandescentes, medindo a tensão do circuito com o multímetro e a corrente do circuito com o alicate amperímetro (Figura 89). Figura 89: Esquema de ligação do circuito Fonte: material de apoio Figura 90: Esquema de ligação do circuito Fonte: autoria propria Os valores obtidos apresentam-se na tabela 38, além da potência aparente, que foi calculada. A seguir, efetuou-se a ligação do wattímetro digital, medindo a potência ativa do circuito. (Tabela 39). 3.6.2 Resultados - Circuito com lâmpadas incandescentes,capacitores e indutores Os dados obtidos apresentam-se a seguir. Tabela 38: Dados coletados Tensão medida Corrente medida Potência aparente calculada U = 229 V I= 1,285 A S = 294,26 VA Fonte: autoria própria Tabela 39: Dados coletados Potência nominal do circuito Potência ativa medida P = 112 W P = 250,5 W Fonte: autoria própria Considerando estes dados, pode-se calcular a potência reativa do circuito, o fator de potência e preencher o triângulo das potências ( Figura 91 ). 𝑄 = 294, 26² − 250, 5² = Potência reativa𝑄 = 154, 4 𝑉𝐴𝑟 Fator de potência𝑐𝑜𝑠 θ = 𝐶𝐴𝐻 = 250,5 294,26 = 0, 85 = Figure 91: Triângulo das potências - Circuito com lâmpadas incandescentes, capacitores e indutores Fonte: autoria própria 3.6.3 Questões - Circuito com lâmpadas incandescentes,capacitores e indutores a) O que aconteceu com o circuito quando foram combinados o capacitor e o indutor com uma carga de lâmpadas em relação a geração de potências ativas e reativas? Acontece o aumento da potência ativa, aumentando assim o fator de potência - em relação ao experimento anterior - , tornando o sistema mais desejável. O capacitor e o indutor juntos trabalham de forma como se um anulasse o outro. b) Existe defasagem entre a tensão e a corrente neste tipo de circuito? Se sim a corrente está atrasada ou adiantada em relação a tensão? Quando combinado um capacitor e um resistor a corrente fica em fase em relação a tensão. c) A potência ativa gerada neste circuito corresponde a potência ativa das lâmpadas apenas? Justifique os valores encontrados para esta potência. Não necessariamente. As lâmpadas acrescentaram uma resistividade, como é possível ver no exercício anterior já existia uma potência ativa, mas que com a presença das lâmpadas aumentou significativamente. d) A combinação destes três tipos de carga em uma instalação elétrica é desejável? Quais seriam as vantagens ou desvantagens relacionadas ao uso deste tipo de combinação? É desejável, a presença do capacitor faz com que a potência reativa diminua e as cargas resistivas são o que é preciso, gerando a potência ativa em si. Se há um indutor no circuito, é bom ter um capacitor para fazer uma compensação. e) Cite um exemplo de utilização para esta combinação de componentes em uma instalação elétrica. Liquidificador. Tem-se a potência reativa por causa da indutância do motor, então adiciona-se um capacitor a esse circuito, visando diminuir a potência reativa. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em vista dos argumentos apresentados, foi possível observar principalmente os diferentes comportamentos da tensão e da corrente em cada tipo de circuito. Nos circuitos resistivos em corrente alternada não existe diferença entre o valor instantâneo da tensão aplicada e da corrente que flui através da resistência, ou seja, a corrente no circuito varia da mesma forma que a tensão, apenas apresentando amplitudes diferentes. Já no circuito indutivo, a corrente apresenta um comportamento atrasado em relação a tensão e no circuito capacitivo a corrente apresenta um comportamento adiantado em relação a tensão. Ademais, agregou-se mais conhecimento acerca das potências,observando a existência da potência ativa, reativa e aparente, além do fator de potência. É perceptível que se um circuito tiver muita potência reativa, ele estará gerando pouco ou nenhum trabalho, tendo um fator de potência baixo. Entretanto, um fator de potência alto e próximo de 1, reflete um bom aproveitamento da energia, ou seja, possui uma menor potência reativa. 5. BIBLIOGRAFIA ALEXANDER, Charles. SADIKU, Matthew. Fundamentos de circuitos elétricos. 5º edição. Porto Alegre: AMGH, 2013. ALUGAGERA. O que é potência Ativa, Reativa e Aparente? Disponível em: https://alugagera.com.br/noticias/potencia-ativa-reativa-aparente. Acesso em: 17.07.2022 CAMPINHO, Matheus. Potência ativa e reativa: o que são e como afetam a sua empresa. Disponível em: https://www.cubienergia.com/potencia-ativa-e-reativa/. Acesso em: 17.07.2022 HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 3 – Eletromagnetismo. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. ROBERT L. BOYLESTAD. Introdução à Análise de Circuitos 10° Ed, Pearson Prentice Hall, 2004. SOUZA, Vitor Amadeu. Eletricidade Básica aplicada a circuitos CA. 1º Edição, Cerne. ATIVIDADE VII 1. INTRODUÇÃO Nesta atividade, serão abordados os conteúdos relacionados a máquinas elétricas e transformadores, sendo analisados em circuitos práticos. A atividade compreende um primeiro momento de pesquisa e contato com os conceitos, incluindo motores,ligações e métodos de partida. Após, utilizando-se do software Cadesimu, que é um software utilizado para a criação e simulação de diagramas de comandos elétricos de motores, onde é possível criar quase todo tipo de circuito elétrico (circuitos destinados a comandos elétricos de motores), desde uma partida direta até partidas de motores com inversores de frequência, implementaram-se e simularam-se as seguintes partidas: partida direta, partida direta com reversão e a partida estrela-triângulo. 2. OBJETIVOS Compreender o funcionamento dos motores e transformadores, bem como seus componentes e sua utilização, além de esclarecer os métodos de partida. Além de responsabilizar-se pelo bom funcionamento de processos elétricos e pela solução de problemas, utilizando conceitos teóricos relacionados ao funcionamento de máquinas e dispositivos de proteção elétricos, aplicando os benefícios técnicos para as instalações elétricas, bem como para a sociedade quanto ao uso da energia elétrica de forma eficiente e com qualidade. 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES 3.1 Atividade Experimental 1 Nesta primeira atividade foi feita uma pesquisa de três equipamentos que utilizam motores e que são aplicados nas respectivas áreas do curso de cada componente do grupo (engenharia civil e elétrica), identificando o tipo de motor utilizado, e se disponível, o tipo de ligação e as características principais destes motores, como faixa de potência utilizada e velocidade, caso estas informações estejam disponíveis. ● Motores tipo gaiola; para aplicação dentro dos silos, como espalhadores, varredores, fitas para carregamento dos grãos. Potência: geralmente de 5CV - 10CV Ligação Trifásica sem Neutro Motor de indução: funciona normalmente com uma velocidade constante, que varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas acionadas. Figura 92: Motor tipo gaiola com ligação trifásica Fonte: autoria propria ● Motor elétrico monofásico de indução, usado nas betoneiras. Potência: 2 CV Ligação tipo monofásico Motor monofásico é um tipo de motor que possui apenas um conjunto de bobinas e sua alimentação é feita por uma única fase de corrente alternada. Dessa forma, este tipo de motor absorve energia elétrica de uma rede monofásica e transforma-a em energia mecânica. Figura 93: Motor tipo indução com ligação monofásica Fonte: autoria propria ● Elevadores Residencial; suportando 250 kg, com capacidade para comportar 1 cadeirante + 1 pessoa ou então 3 pessoas, constituído por 1 motor de quatro cavalos trifásico e um Inversor de Frequência. Potência: 4CV Ligação trifásica. Motor monofásico é um tipo de motor que possui apenas um conjunto de bobinas e sua alimentação é feita por uma única fase de corrente alternada. Dessa forma, este tipo de motor absorve energia elétrica de uma rede monofásica e transforma-a em energia mecânica. Figura 94: Motor para elevador residencial Fonte: autoria propria 3.2 Partidas de segurança para motores elétricos Durante a partida, os motores solicitam correntes elétricas de valores elevados (6 a 10 vezes a corrente nominal) e nesse instante pode ocorrer uma queda de tensão na rede elétrica. A queda de tensão pode causar problemas nos equipamentos conectados à rede elétrica, como o desligamento de motores e de dispositivos de comandos elétricos. A partir disso, diversos métodos de partida são propostos para a redução da corrente de partida dos motores. Esses métodos são chamados de Partidas Indiretas 3.2.1 Partida estrela (Y) – triângulo (Δ). Em relação a partida estrela-triângulo, pesquisar e responder às seguintes questões: 1. Qual o princípio de funcionamento da partida Y-Δ? Quando realizado a partida do motor em estrela o motor irá receber uma tensão menor do que a tensão nominal da rede, fazendo com que o motor saia da inércia mais lentamente elevando sua velocidade até manter-se constante, aproximadamente 5-10s de partida nessa configuração, depois é trocado para triângulo para manter-se na sua velocidade nominal e potência mecânica total. 2. Pesquisar o diagrama de comando elétrico da partida Y-Δ. Comente sobre a lógica de funcionamento desse diagrama. Figura 95: diagrama de uma partida estrela triângulo Fonte: autoria propria Do diagrama de força temos os fusíveis para proteção contra curto circuitos, as 3 contatores para fazer os intertravamentos através dos comandos, para fazer as trocas de estrela para triângulo, e também tem-se o relé térmico, para proteção dos cabos em relação a sobrecorrente. No diagrama de comando faz-se, então, os intertravamentos das contatoras, para partir em estrela, logo após um tempo que este está sendo controlado por um relé temporizador, é realizada a troca para triangulo. 3. Quando o motor é acionado por uma Partida Direta (tensão nominal nos terminais do motor), a corrente de partida e o torque de partida operam em seus valores nominais. Qual o valor da corrente de partida e do torque de partida do motor acionado por uma partida Y-Δ? Para reduzir a corrente de pico de partida em 33% e torque 1/3 menor do que o nominal, dessa maneira o motor parte de maneira mais suave. 4. Quais as vantagens e a desvantagens da utilização da partida Y-Δ? Vantagens: baixo custo, componentes da chave ocupam pouco espaço, não tem limitação do número de partidas, redução do pico de corrente. Desvantagens: torque de partida baixo, quebra no fornecimento – possíveis transientes, seis motores de terminal necessários, requer 2 conjuntos de cabos do motor de partida para o motor, ele fornece apenas 33% de torque de partida. 3.2.2 Partida com inversor de frequência Em relação a partida com inversor de frequência, responderam-se as questões abaixo. Figura 96: ligação de uma partida com inversor de frequência. Fonte: autoria propria 1) Qual o princípio de funcionamento da partida com inversor de frequência? Acionamento de motores, visando a partida do mesmo com suavidade. 2) Pesquisar o diagrama elétrico da partida com inversor de frequência. Figura 97: Diagrama de ligação de inversores Fonte: autoria propria 3) Quais as vantagens e desvantagens da utilização da partida com inversor de frequência? Vantagens: Evita acionamentos bruscos, aumento da vida útil do sistema, baixo custo de manutenção, automatização de processos e economia de energia. Desvantagens: Custo inicial relativamente alto, grande quantidade de componentes que requerem técnicos especializadospara a manutenção e limitação do uso em sistemas de bombeamento de líquido. 3.2.3 Simulação das partidas de motores elétricos O software Cadesimu é um software utilizado para a criação e simulação de diagramas de comandos elétricos de motores. Através deste software é possível criar quase todo tipo de circuito elétrico (circuitos destinados a comandos elétricos de motores), desde uma partida direta até partidas de motores com inversores de frequência. Considerando isto, a atividade consiste na implementação e simulação através do software CadeSimu das seguintes partidas: 1) Partida direta É a ligação mais simples, pois o motor recebe alimentação diretamente da fonte de energia trifásica, e depende apenas de dispositivos de seccionamento para interferirem diretamente no seu funcionamento, como por exemplo os disjuntores, relés térmicos ou contatores. O uso da partida direta é mais interessante em situações em que deseja obter o desempenho máximo do motor logo no momento da partida, onde uma das principais características a ser aproveitada é o torque de partida. A simulação realizada no software CadeSimu é apresentada a seguir. Figura 98: Diagrama de ligação de partida direta Fonte: autoria propria 2) Partida direta com reversão A partida direta com reversão consiste em aplicar ao motor elétrico 100% da tensão necessária para que ele funcione com potência total, fornecendo ao operador a opção de realizar a inversão de rotação do motor quando desejado. A seguir, apresenta-se a simulação realizada. Figura 99: Diagrama de ligação de partida direta com reversão Fonte: autoria propria 3) Partida Y-Δ A partida estrela triângulo reduz a corrente de pico de partida em 33% e torque 1/3 menor do que o nominal, fazendo o motor partir de maneira mais suave. Figura 100: Diagrama de ligação de partida Y-Δ Fonte: autoria propria 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em vista dos aspectos expostos, observou-se as diferenças, vantagens e desvantagens de cada tipo de partida, além de visualizar a vasta gama de motores que são utilizados nas respectivas áreas de estudo de cada componente. Com as simulações foi possível desenvolver cada tipo de partida e ver como se comporta, além de conhecer os elementos presentes (relés, disjuntores, contatora). 5. BIBLIOGRAFIA ELECTRO AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL. Partida Estrela-Triângulo Fácil. Disponível em: https://www.electroautomacao.com.br/artigos/partida-estrela-triangulo-facil/ . Acesso em: 19.07.2022 MATTEDE, Henrique. Partida direta para motores! O que é e qual sua aplicação? Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/partida-direta-para-motores-o-que-e-e-qual-sua-ap licacao/. Acesso em: 19. 07. 2022. MATTEDE, Henrique. Partida direta com reversão – Diagramas e aplicações! Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/partida-direta-com-reversao-diagramas-aplicacoes /. Acesso em: 19.07. 2022. WEQ. Guia de especificação de motores elétricos. Disponível em: https://static2.weg.net/medias/downloadcenter/h32/hc5/WEG-motores-eletricos-guia-de -especificacao-50032749-brochure-portuguese-web.pdf. Acesso em: 19.07.2022 https://www.electroautomacao.com.br/artigos/partida-estrela-triangulo-facil/ ATIVIDADE VIII 1. INTRODUÇÃO Nesta atividade, serão abordados os conteúdos relacionados a redes trifásicas nas configurações em estrela(Y) e em triângulo(Δ). A atividade compreende a prática das instalações de motores elétricos, ligações e métodos de partida. No laboratório, utilizando a bancada de testes da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul, onde foram feitas as atividades práticas com lâmpadas incandescentes, transformadores e um motor elétrico, fazendo acionamento de uma partida direta com o motor em triângulo(Δ) , alimentando e testando o primário e o secundário de transformadores juntamente com as lâmpadas. 2. OBJETIVOS Compreender o funcionamento da rede trifásica disponibilizada pelas concessionárias, aplicando em ligações com lâmpadas incandescentes, motores e transformadores, além de esclarecer os métodos de ligação. Além de responsabilizar-se pelo bom funcionamento de processos elétricos e pela solução de problemas, utilizando conceitos teóricos relacionados ao funcionamento de máquinas e dispositivos de proteção elétricos, aplicando os benefícios técnicos para as instalações elétricas, bem como para a sociedade quanto ao uso da energia elétrica de forma eficiente e com qualidade. 3. PROCEDIMENTOS E SIMULAÇÕES 3.1 Equipamentos e materiais necessários As atividades práticas realizadas foram: ● Prática 1: Transformador monofásico ● Prática 2: Transformador trifásico ● Prática 3: Carga trifásica ● Prática 4: Motor trifásico ligado em Δ com partida direta ● Prática 5: Motor trifásico ligado em Y com partida direta com reversão Para a realização destas foram necessários alguns equipamentos, os quais estão listados na Tabela 40. Tabela 40: Materiais utilizados Quant. DESCRIÇÃO 3 Transformador - 300VA - 220V / 110V 3 Lâmpada Incandescente (60 W ou 100 W) 1 Motor de indução trifásico 2 Contator tripolar 3 Botoeira 1 Conjunto de 3 fusíveis com base ou disjuntor motor 2 Sinaleiro 1 Multímetro digital 1 Alicate amperímetro 1 Medidor de velocidade (RPM) 1 Bancada de comandos e acionamentos elétricos Diversos Cabos de conexão com pino banana Fonte: autoria propria 3.2 Prática 1 - Transformador Monofásico Este experimento propõe a análise de um transformador monofásico alimentando uma carga resistiva. O esquema de ligação do transformador é apresentado na Figura 101. Além disso, foram anotados os dados informados na placa de identificação do transformador ( Tabela 41). Figura 101: Esquema de ligação do transformador Fonte: material de apoio atividade VII e VIII Tabela 41: Dados do transformador Potência aparente nominal Tensão de primário nominal Tensão de secundário Frequência Classe de isolação 300 VA 220 V 110 V 60 Hz – Fonte: autoria própria A seguir, o circuito foi montado, ligado (Figuras 102, 103,104 ) e os dados anotados ( Tabela 42). Figura 102: Detalhe do esquema de ligação Fonte: autoria propria Figura 103: Detalhe para a ligação no transformador Fonte: autoria propria Figura 104: Detalhe para as ligações na fonte Fonte: autoria propria Tabela 42: Dados coletados Tensão de primário (medida) Corrente de primário (medida) Tensão de secundário (medida) Corrente de secundário (medida) Vp = 225 V Ip = 0,22 A Vs = 118 V Is = 0,23 A Fonte: autoria própria A partir dos dados de tensão e corrente obtidos com a medição, calculou-se: a resistência do conjunto de lâmpadas do secundário através da aplicação da primeira Lei de Ohm, a relação de transformação do transformador e a potência aparente no primário e no secundário do transformador, as quais são apresentadas na tabela 43. Figura 105: Detalhe para as ligações na fonte Fonte: autoria propria 𝑅 = 𝑉𝐼 => 𝑅 = 118𝑉 0,23𝐴 => 𝑅 = 513, 04𝛀 𝑉𝑝 𝑁𝑝 = 𝑉𝑠 𝑁𝑠 => 𝑁𝑝 = 225𝑉*𝑁𝑠 118𝑉 => 𝑁𝑝 = 1, 91𝑁𝑠 𝐼𝑝 𝑁𝑝 = 𝐼𝑠 𝑁𝑠 => 0,22 𝑁𝑝 = 0,23 𝑁𝑠 => 𝑁𝑠 = 0,23*𝑁𝑝 0,22 = 𝑁𝑠 = 1, 045𝑁𝑝 α = 1,91𝑁𝑠1,045𝑁𝑝 𝑆 𝑠 = 𝑈𝑠 * 𝐼𝑠 = 118 * 0, 23 = 27, 14 𝑉𝐴 𝑆 𝑝 = 𝑈𝑝 * 𝐼𝑝 = 225 * 0, 22 = 49, 5 𝑉𝐴 Tabela 43: Resultados dos cálculos Resistência (calculada) Relação de transformação (calculada) Potência aparente no secundário (calculada) Potência aparente no primário (calculada) R= 513,04Ω α = 1,91 𝑁𝑠1,045𝑁𝑝 Ss = 27,14 VA Sp = 49,5 VA Fonte: autoria própria ● Questões: a) Considerando a potência aparente nominal do transformador, qual o carregamento (ocupação em %) do transformador em função da potência aparente das três lâmpadas? 300VA—--100% 120VA—--x = 40% de carregamento. b) Considerando a potência aparente nominal do transformador e a potência aparente das três lâmpadas, quantas lâmpadas (de mesma potência) ainda podem ser conectadas ao secundário do transformador sem ultrapassar a potência aparente nominal do transformador? Considerandoas 3 lâmpadas de 40W em paralelo obtemos 120VA, portanto, para chegar em uma potência de 300VA que é a nominal do transformador pode-se colocar mais 4 lâmpadas de 40W e uma de 20W. 3.3 Prática 2 - Transformador Trifásico Este experimento propõe a análise de um transformador trifásico com ligação em Y no primário e ligação em Y no secundário. Para a montagem foram utilizados três transformadores monofásicos. O esquema de ligação é mostrado na Figura 106. Figura 106: Esquema de ligação Fonte: material de apoio Alimentando o lado primário (A-B-C-N) do transformador com uma fonte trifásica de tensão de 127 V (fase-neutro) / 220 V (fase-fase), anotaram-se os valores medidos (Tabelas 44, 45, 46 e 47). Tabela 44: Valores de tensão medidos Tensão de fase-fase (medida no primário) VAB = 397 V VBC = 397 V VCA = 395 V Fonte: autoria própria Tabela 45: Valores de tensão medidos Tensão de fase-neutro (medida no primário) VAN = 226 V VBN = 228 V VCN = 227 V Fonte: autoria própria Tabela 46: Valores de tensão medidos Tensão de fase-fase (medida no secundário) Vab = 209 V Vbc = 209 V Vca = 209 V Fonte: autoria própria Tabela 47: Valores de tensão medidos Tensão de fase-neutro (medida no secundário) Van = 119 V Vbn = 120 V Vcn = 120 V Fonte: autoria própria Efetuadas as medições, calculou-se: a) A relação entre as tensões de fase-fase do primário (V-AB, V-BC e V-CA) e as tensões de fase-fase do secundário (V-ab, V-bc e V-ca). α = 𝑉𝐴𝐵𝑉𝑎𝑏 = 397 209 = 1, 89 α = 𝑉𝐵𝐶𝑉𝑏𝑐 = 397 209 = 1, 89 α = 𝑉𝐶𝐴𝑉𝑐𝑎 = 395 209 = 1, 88 b) A relação entre as tensões de fase-neutro do primário (V-AN, V-BN e V-CN) e as tensões de fase-neutro do secundário (V-an, V-bn e V-cn). α = 𝑉𝐴𝑁𝑉𝑎𝑛 = 226 119 = 1, 899 α = 𝑉𝐵𝑁𝑉𝑏𝑛 = 228 120 = 1, 9 α = 𝑉𝐶𝑁𝑉𝑐𝑛 = 227 120 = 1, 891 c) A relação entre as tensões primárias de fase-fase (V-AB, V-BC e V-CA) e fase-neutro (V-AN, V-BN e V-CN). α = 𝑉𝐴𝐵𝑉𝐴𝑁 = 397 226 = 1, 76 α = 𝑉𝐵𝐶𝑉𝐵𝑁 = 397 228 = 1, 74 α = 𝑉𝐶𝐴𝑉𝐶𝑁 = 395 227 = 1, 74 d) A relação entre as tensões secundárias de fase-fase (V-ab, V-bc e V-ca) e fase-neutro (V-an, V-bn e V-cn). α = 𝑉𝑎𝑏𝑉𝑎𝑛 = 209 119 = 1, 76 α = 𝑉𝑏𝑐𝑉𝑏𝑛 = 209 120 = 1, 74 α = 𝑉𝑐𝑎𝑉𝑐𝑛 = 209 120 = 1, 74 3.4 Prática 3 - Carga Trifásica Este experimento propõe a análise das cargas trifásicas ligadas em Y e em Δ. ● CARGA EM Δ: Utilizando três lâmpadas disponíveis no laboratório (60W), montou-se a ligação em Δ das lâmpadas de acordo com a Figura 107. Alimentou-se as lâmpadas com uma fonte trifásica de tensão de 127 V (fase-neutro) / 220 V (fase - fase). Observação: o cabo de neutro (N) não é utilizado na ligação em Δ. Figura 107: Esquema de ligação Fonte: material de apoio Figura 108: Ligação em Δ Fonte: autoria propria Figura 109: Detalhe transformadores Fonte: autoria propria Figura 110: Detalhe lâmpadas Fonte: autoria propria Após a montagem anotaram-se os valores medidos nas tabelas abaixo. Tabela 48: Valores de tensão medidos Tensão (medida) VAB = 207 V VBC = 207 V VCA = 208 V Fonte: autoria própria Tabela 49: Valores de corrente medidas Corrente de linha (medida) IA = 0,37 A IB = 0,4 A IC = 0,42 A Fonte: autoria própria Tabela 50: Valores de corrente medidas Corrente de fase (medida) IAB = 0,24 A IBC = 0,22 A ICA = 0,22 A Fonte: autoria própria Após calculou-se: a) A relação entre as correntes de fase-fase (linha) (IA, IB e IC) e da corrente de fase (IAB, IBC e ICA). 𝐼𝐴 𝐼𝐴𝐵 = 0,37 0,24 = 1, 54 𝐼𝐵 𝐼𝐵𝐶 = 0,4 0,22 = 1, 82 𝐼𝐶 𝐼𝐶𝐴 = 0,42 0,22 = 1, 91 ● CARGA EM Y: Utilizando três lâmpadas disponíveis no laboratório (60W ou 100W), montou-se a ligação em Y das lâmpadas de acordo com a Figura 111 . Alimentaram-se as lâmpadas com uma fonte trifásica de tensão de 127 V (fase-neutro) / 220 V (fase - fase). Figura 111: Esquema de ligação em Y Fonte: material de apoio Figura 112: Detalhe para as lâmpadas Fonte: autoria propria Após a montagem anotaram-se os valores medidos nas tabelas abaixo. Tabela 51: Valores de tensão medidos Tensão de fase-fase (medida) VAB = 209 V VBC = 207 V VCA = 208 V Fonte: autoria própria Tabela 52: Valores de tensão medidos Tensão de fase-neutro (medida) VAN = 120 V VBN = 119 V VCN = 119 V Fonte: autoria própria Tabela 53: Valores de corrente medidos Corrente (medida) IA=1,69 A IB=1,69 A IC=1,69 A IN=0 A Fonte: autoria própria Efetuadas as medições, calculou-se: a) A relação entre as correntes de fase-fase (linha) (VA, VB e VC) e da corrente de fase-neutro (VAN, VBN e VCN). 𝑉𝐴𝐵𝑉𝐴𝑁 = 209 120 = 1, 74 𝑉𝐵𝐶𝑉𝐵𝑁 = 207 119 = 1, 74 𝑉𝐶𝐴𝑉𝐶𝑁 = 208 119 = 1, 75 b) Comente sobre o valor medido da corrente de neutro (IN) (Pesquisar para uma melhor fundamentação teórica da resposta). O neutro foi medido e a corrente é nula, portanto, como não há corrente no neutro pode-se dizer que as fases estão com defasagem de 120° entre si, isto ocorre por que as lâmpadas estão com mesma potência, obtendo também uma defasagem nas correntes de fase sendo 120°. 3.5 Prática 4 - Motor trifásico (Δ) acionado com partida direta Este experimento propõe a análise do motor de indução trifásico ligado em Δ e a montagem do Comando Elétrico referente a uma partida direta. Abaixo seguem os dados informados na placa de identificação do motor: ● Potência ativa: 184 W ● Potência ativa: 0,25 cv ● Tensão nominal (Y): 380 V ● Tensão nominal (Δ): 220 V ● Corrente nominal (Y): 0,729 A ● Corrente nominal (Δ): 1,26 A ● Frequência: 60 Hz ● Rotação nominal: 1725 RPM ● Fator de serviço (FS): 1,35 ● Ip / In: 4,5 ● Fator de potência: 0,65 ● Rendimento: 58 % ● Índice de proteção (IP): 54 Primeiramente, identificamos cada enrolamento (bobina) do motor e medimos a resistência de cada bobina do motor de indução trifásico. (Tabela 54) Tabela 54: Valores de resistência Resistência da bobina do motor (medida) R (1-4) =31 Ω R (2-5) =31 Ω R (3-6) =29 Ω Fonte: autoria própria Inicialmente conectamos o motor em Δ com o auxílio dos cabos disponíveis para a prática. Após, com o motor já ligado em Δ, montamos o diagrama de comando da partida direta, conforme a imagem 113. Figura 113: Diagrama de partida direta Fonte: autoria propria Após a verificação da ligação do motor e da partida direta, colocamos o motor em operação apertando a botoeira “B1”. Com o motor em funcionamento realizamos a medição da velocidade de rotação do motor: Rotação (medida): 1792 rpm. Figura 114: Motor trifásico (Δ) acionado com partida direta Fonte: autoria propria Figura 115: Detalhe para o painel com disjuntor, botoeiras, contatora e fusível. Fonte: autoria propria Em seguida, utilizando um alicate amperímetro e um voltímetro realizaram-se as medições, apresentadas nas tabelas abaixo. Por fim, apertamos a botoeira “B0” para desligar o motor. Tabela 55: Valores de tensão medidos Tensão de fase-fase nos terminais do motor (medida) VAB = 396 V VBC = 396 V VCA = 395 V Fonte: autoria própria Tabela 56: Valores de corrente medidos Corrente de linha consumida pelo motor (medida) IA = 4,52 A IB = 5,23 A IC = 5,55 A Fonte: autoria própria Tabela 57: Valores de corrente medidos Corrente de fase (corrente nas bobinas do motor) I( 1-4) = 2,71 A I(2-5)=2,73 A I(3-6)= 2,53 A Fonte: autoria própria Efetuadas as medições, calcule: a) A relação entre as correntes de fase-fase (linha) (IA, IB e IC) e da corrente de fase (IAB, IBC e ICA). 𝐼𝐴 𝐼 14 = 4,52 2,71 = 1, 67 𝐼𝐵 𝐼 25 = 5,23 2,73 = 1, 91 𝐼𝐶 𝐼 36 = 5,55 2,53 = 2, 19 b) Comente sobre a operação da partida direta e as correntes de partida do motor, relacionando o índice Ip/In. Na parte da força temos o disjuntor (para proteção dos cabos, superaquecimento), o fusível(para controle de curto), a contatora (para o acionamento dos comandos) e o motor. Além disso, na parte do comando, usamos os contatos dos botões, aberto para ligar e fechado para desligar. Em paralelo com o botão aberto coloca-seo selo para que quando um pulso de tensão for dado a bobina da contatora permaneça ligada sem o operador precisar pressionar o botão. Em paralelo com a bobina da contatora tem se a bobina de iluminação de controle do motor ligado. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Levando em consideração os resultados obtidos, concluiu-se que os conhecimentos acerca das Leis de Ohm são fundamentais para um bom desenvolvimento profissional, visto que seu uso nas engenharias é amplo. Ademais, o conhecimento sobre máquinas elétricas (geradores e transformadores) também é grande valia, visto que agrega noções de potência e de diferentes tipos de ligações e partidas. Vale ressaltar que as atividades práticas proporcionaram a vivência e melhor compreensão dos conteúdos abordados, bem como o conhecimento dos equipamentos e materiais utilizados no decorrer da disciplina. 5. BIBLIOGRAFIA ELECTRO AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL. Partida Estrela-Triângulo Fácil. Disponível em: https://www.electroautomacao.com.br/artigos/partida-estrela-triangulo-facil/ . Acesso em: 19.07.2022 MATTEDE, Henrique. Partida direta para motores! O que é e qual sua aplicação? Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/partida-direta-para-motores-o-que-e-e-qual-sua-ap licacao/. Acesso em: 19. 07. 2022. MATTEDE, Henrique. Partida direta com reversão – Diagramas e aplicações! Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/partida-direta-com-reversao-diagramas-aplicacoes /. Acesso em: 19.07. 2022. WEQ. Guia de especificação de motores elétricos. Disponível em: https://static2.weg.net/medias/downloadcenter/h32/hc5/WEG-motores-eletricos-guia-de -especificacao-50032749-brochure-portuguese-web.pdf. Acesso em: 19.07.2022 https://www.electroautomacao.com.br/artigos/partida-estrela-triangulo-facil/