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ALINHAMENTO E DISPOSIÇÃO DOS DENTES PERMANENTES NAS ARCADAS DENTÁRIAS

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ALINHAMENTO E DISPOSIÇÃO DOS DENTES 
PERMANENTES NAS ARCADAS DENTÁRIAS 
Alinhamento – posição dos dentes na arcada e seu 
relacionamento com o arco antagonista. 
Esse alinhamento vai ter uma relação direta com a 
mastigação, a deglutição e a fonética do paciente. 
Alguns pacientes, têm os dentes mais vestibularizados e 
por isso, a fonética é prejudicada, por exemplo, 
dificuldade na pronúncia do F. 
Alguns fatores e forças vão guiar e determinar a posição 
dos dentes, como a bochecha, a língua e os lábios. 
O lábio exerce uma força vestibular nos dentes. Assim 
como a língua também exerce as forças linguais nos 
dentes. 
A mucosa jugal ainda exerce uma força sobre as faces 
vestibulares dos dentes posteriores. 
Essas forças se igualam, formando um espaço neutro 
entre elas, onde os dentes vão ficar alinhados, nesse 
espaço temos uma estabilidade dentária. 
Mas qualquer mudança no tamanho, direção e frequência 
das forças, pode provocar uma nova posição de equilíbrio, 
onde muitas vezes não quer dizer que os dentes 
permaneçam alinhados. 
Hábitos como roer unha, chupar dedo, tocar um 
instrumento musical, faz uma pressão nos dentes, 
fazendo com que esses dentes mudem de posição e 
saiam desse alinhamento. 
Normalmente, as crianças que chupam dedo têm dentes 
mais vestibularizados, fica mais “dentuça”, pois as forças 
não estão equilibradas, a força do dedo puxando para a 
vestibular é mais intensa do que a força do lábio. 
CONTATO PROXIMAL 
Contato de um dente, com o dente ao seu lado. 
 
Com a perda de uma unidade dentária, ocorre um 
deslocamento do dente localizado a distal, para a mesial, 
ocorrendo uma mesialização, pois a inclinação da raiz dele 
juntamente com a coroa, faz com que ele procure um 
novo ponto de contato na mesial. Assim, ocorrendo essa 
mesialização, vai diminuindo esse espaço, sendo que as 
vezes esse espaço diminui tanto que não pode-se mais 
fazer uma reabilitação. 
Logo, o interessante após a perda de uma unidade 
dentária é colocar uma provisória para preservar aquele 
espaço. 
Por exemplo: se eu perder o 1PMS, o dente que vai 
mesializar é o 2PMS. 
CONTATO OCLUSAL 
 
Quando perde o dente antagonista, ele procura um ponto 
de contato oclusal, logo vai ocorrendo uma extrusão até 
que ele encontre um ponto de contato, pode ocorrer uma 
extrusão até o rebordo mas é MUITO difícil, pois nesse 
ponto o dente já teria perdido estabilidade e perdido a 
sua inserção óssea. 
 
 
ALINHAMENTO INTRA ARCADAS 
Relação dos dentes entre si dentro do mesmo arco. 
1. PLANO OCLUSAL 
 
Plano que une as cúspides e as bordas incisais dos dentes 
inferiores de um lado da arcada estendendo-se às 
cúspides do lado oposto. 
O plano é curvo para que todos os dentes consigam ter 
um contato na mastigação, aumentando a eficiência. 
 
O plano oclusal é formado pela curva de Spee + Curva de 
Wilson. 
 
2. INCLINAÇÃO DOS DENTES NO SENTIDO M-D 
CURVA DE SPEE 
A partir de uma visão lateralizada, vai ter uma inclinação 
no sentido M-D. 
 
Os dentes inferiores se posicionam para a mesial. Assim 
como os dentes superiores são direcionados mais para a 
mesial, exceto os posteriores, que são um pouco mais 
retos, logo são mais inclinados para a distal. 
 
LINHA IMAGINÁRIA QUE SE FORMA NAS PONTAS DAS 
CÚSPIDES DOS DENTES POSTERIORES (PRÉ-MOLARES E 
MOLARES). 
 
 
CONVEXA PARA A ARCADA SUPERIOR E CONCAVA PARA 
ARCADA INFERIOR. 
 
3. INCLINAÇÃO DOS DENTES NO SENTIDO V-L 
CURVA DE WILSON 
 
Os dentes inferiores possuem uma inclinação para 
vestibular dos dentes anteriores, e uma inclinação 
levemente lingual dos posteriores. 
Já os dentes superiores, são todos inclinados para a 
vestibular, pois o arco superior funciona como uma 
“tampa”, por isso deve seguir essa conformidade para 
conseguir acomodar o arco inferior. 
 
LINHA IMAGINÁRIA NAS PONTAS DE CÚSPIDES DOS 
DENTES POSTERIORES DIREITO E ESQUERDO – PANO 
OCLUSAL CURVO 
A qual é convexa no arco superior e côncava no arco 
inferior. 
 
ALINHAMENTO ENTRE ARCADAS 
Relação dos dentes de um arco com o outro arco 
(antagonista). 
Possuem comprimentos diferentes, a arcada superior 
tem em média 128mm e a arcada inferior 126mm. 
Essa diferença de comprimento se dá, principalmente 
pelos dentes anteriores inferiores serem menor, os 
incisivos são bem menores. 
Largura das arcadas é a distância da palatina de um molar 
até a palatina de outro. 
 
Comprimento das arcadas é uma linha que se inicia na 
distal do 3º molar e se estende mesialmente ao longo de 
todas as áreas de contatos proximais, em todo arco. 
Os inferiores estão mais para a lingual e para a mesial, 
por isso também a largura dos inferiores é menor do que 
a do arco superior. 
 
 
CÚSPIDES DE CONTENÇÃO CÊNTRICA - VIPS 
São responsáveis por manter a distância entre a 
mandíbula e a maxila. Por manter a dimensão vertical de 
oclusão (DVO) do paciente. 
CÚSPIDES DE NÃO CONTENÇÃO CÊNTRICA 
Minimizar o impacto tecidual e manter o bolo alimentar 
na mesa de mastigação. 
 
1 dente oclui em 2 antagonistas, exceto o ICI e o 3MS.
 
Quando analisamos os molares, vemos o tripoidismo (3 
pontinhos no molar), que mostram com que a cúspide 
tenha contato em 3 pontos, não só na fóssula. 
O contato dos dentes inferiores é para a mesial dos 
dentes superiores. 
O contato dos dentes superiores é para a distal dos 
dentes inferiores. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE 
 
 Classe I 
É uma classificação normal. Ao observamos o 1ºMI 
encontra-se ligeiramente para mesial do 1ºMS. 
 
Logo a cúspide mesiovestibular do 1ºMI oclui na área da 
ameia entre o 2ºPMS e o 1ºMS. 
 Classe 2 
1º MI encontra-se ligeiramente distalizado com 1ºMS. 
Paciente com retrusão mandibular, “queixo mais para 
trás”. 
Com isso a cúspide mesiovestibular do 1ºMI oclui na área 
da fossa central do 1ºMS. 
A cúspide DV do 1º MS alinha-se com o sulco vestibular 
do 1ºMI. 
A cúspide DL do 1ºMS oclui diretamente na área da fossa 
central do 1ºMI. 
CÚSPIDE DE NÃO CONTENÇÃO CÊNTRICA NÃO OCLUI, 
ALINHA-SE. Logo a vestibular do superior e a lingual do 
inferior não oclui, apenas se alinha. 
 Classe 3 
1º MI encontra-se ligeiramente mesializado com o 1ºMS. 
“Queixo mais para frente que o normal” 
- A cúspide distovestibular do 1ºMI oclui na área de ameia 
entre o 2ºPMS e o 1ºMS. 
- A cúspide mesiolingual do 1º MS oclui diretamente na 
área de fossa mesial do 2ºMI. 
 
RELAÇÃO OCLUSAL DOS DENTES ANTERIORES 
Os dentes superiores assumem uma posição mais labial. 
Todos os dentes anteriores têm uma inclinação para a 
vestibular variando de 12° a 28°. 
O bordo do Incisivo Inferior tem um contato leve com a 
fossa do Incisivo superior. 
Pode nenhum incisivo inferior ter contato com o superior, 
o que não pode é um ter e outro não, pois do contrário, 
estaria sobrecarregando esse dente e o seu antagonista. 
Essa inclinação para a vestibular faz com que a gente 
guie os movimentos excêntricos, protusão (jogar o queixo 
para frente) e lateralidade (jogar o queixo para trás). 
 
 
 Classe 1 
 
ANALOGIA PARA LEMBRAR = Overbite – “de bater”, 
quando batemos o dente é um movimento vertical. 
 Classe II 
Quando os dentes anteriores inferiores geralmente 
contatam o terço cervical da superfície palatina dos 
dentes superiores. 
Ou seja, tem um um Overjet muito grande. 
 
Tem uma divisão, quando temos uma distância muito 
grande é a divisão 1 – onde os IS têm uma inclinação 
normal, mas a posição dos inferiores faz com que toque 
lá no cíngulo. Temos uma maior exposição a traumas, 
assim como ausência de selamento labial. 
Já a divisão II – quando os IS estão inclinados para a lingual 
e perde o overjet, assim a mandíbula está 
/subdesenvolvida. Aqui podemos ver uma mordida 
profunda. 
 Classe 3 
Aqui não temos um trespasse vertical, já que os dentes 
anteriores inferiores geralmente se colocam para frente 
e contatam com as bordas incisais dos dentes anteriores 
superiores, e na maioria das vezes quando ele é classe 3 
nos anteriores, também temos a classe 3 nosmolares. 
 
 
Mordida topo a topo, ou a mandíbula está à frente dos 
incisivos superiores. 
VARIAÇÃO DA CLASSE 3 
 
O trespasse vertical é negativo, temos uma mordida 
aberta anterior.

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