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Fisiologia dos contatos oclusais

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IRIS PIMENTEL 1 
 
 
 
Atividades básicas de mastigação, deglutição e fala 
dependem: 
• Posição dos dentes nos arcos dentais 
o Determinada pela largura do arco e 
tamanho do dente 
o E pela força proporcionada pelos 
tecidos moles circundantes 
• Relacionamento com os dentes antagonistas 
 
Na oclusão ideal, quando em MIH, os dentes superiores 
superpõem os dentes inferiores (1/3 do elemento 
dental) 
 
Fatores e forças que determinam a 
posição do dente 
 
Alinhamento dos dentes no sentido 
vestibulolingual 
 
• Alinhamento da dentição nas arcadas no 
sentido vestibulolingual ocorre por resultado 
de forças multidirecionais complexas 
o Atuam nos dentes após a erupção 
o Resultam no alinhamento da dentição 
das arcadas dentais 
o Dentes são direcionados a uma posição 
em que forças opostas estão em 
equilíbrio 
• Principais forças opostas 
o Musculatura circundante 
▪ Lábios e bochechas 
▪ Língua 
• Musculatura circundante 
o Dão origem a forças opostas, elas 
influenciam na posição dentária 
• Lábios e bochechas 
o Vestibularmente aos dentes 
o Proporcionam forças linguais leves e 
constantes 
• Língua 
o Lado oposto das arcadas dentais 
o Responsável por forças vestibulares 
sobre a superfície lingual dos dentes 
o Leves e constantes 
• As forças feitas pelos lábios, bochechas e 
linguais (vestibulolinguais) podem mover os 
dentes conforme o tempo 
• Posição ou zona neutra (espaço neutro) 
o Forças vestibulolinguais se igualam 
o Estabilidade dentária 
o Ex: se, durante a erupção, um dente 
estiver posicionado mais para a 
posição lingual ou vestibular, a força 
dominante (língua ou lábio/mucosa 
jugal) forçará o dente para a a zona 
neutra 
o Quando há espaço para o dente na 
arcada as forças musculares 
circundantes são suficientes para 
posicionar o dente para a zona neutra 
 
Posição ou zona neutra 
 
• Apinhamento dental 
o Dente fora da posição normal/ tortos 
o “Encavalamento” 
o Falta de espaço na arcada 
o Permanece até que forças externas 
adicionais venham a corrigir a 
discrepância entre o tamanho do 
dente e o comprimento da arcada 
(ortodontia) 
 
Apinhamento 
Fisiologia dos Contatos Oclusais Oclusão 
Iris Pimentel 
13/05/2022 
 
IRIS PIMENTEL 2 
 
• Black Space 
o Ocorre devido a diversos fatores, 
inclusive o mal posicionamento dental 
o Periodontite, traumas, apinhamento 
(na medida que os dentes são 
alinhando os espaços vão se revelando) 
 
Black space 
 
• Mesmo após a erupção as forças tenderão a 
mover o dente para uma posição de equiíbrio 
• Se a língua for grande ou muito ativa as forças 
linguais serão mais intensas que as vestibulares 
o A zona neutra será mais vestibularizada 
o Faz com que os dentes anteriores se 
inclinem para a vestibular ate que as 
forças estejam em equilíbrio 
o Mordida aberta anterior 
o Contato posterior e ausência do 
anterior 
o Quando o paciente engole, a língua 
preenche o espaço anterior para que a 
boca seja selada para a deglutição 
(Língua na face palatina e lingual) 
o Força excessiva nos molares, podendo 
ter trauma e desgaste 
o Deglutição normal: língua não invade o 
espaço neutro 
 
 
• Forças que não se originam da musculatura 
oral, mas associada a hábitos orais, podem 
influenciar a posição dentária 
o Morder constantemente objetos 
o Instrumentos musicais posicionados 
entre os dentes (ex. clarinete) 
o Geram forças vestibulares nas 
superfícies linguais dos dentes 
superiores anteriores 
o A correção da posição irá falhar se a 
etiologia não for eliminada (eliminar a 
causa antes da correção) 
 
Alinhamento dental no sentido mésio-
distal 
 
• Superfícies proximais também estão sujeitas a 
uma variedade de forças 
• Contato proximal entre os dentes adjacentes 
ajuda a mantê-los no alinhamento normal 
• Resposta funcional do osso alveolar e das 
fibras gengivais = resultam num 
deslocamento mesial dos dentes em direção 
à linha média 
o O deslocamento mesial ajuda a 
manter o contato entre os dentes 
adjacentes, estabilizando a arcada 
o Se torna mais evidente com a perda 
dentária ou quando a superfície de 
um dente é destruída por cárie 
o Com a perda do contato proximal 
(cárie ou extração dentária) o dente 
da distal desloca-se mesialmente 
para o espaço, o que leva o dente a 
se inclinar 
o A crista marginal dá a manutenção 
dos dentes no sentido mésio-distal 
 
 
• Caso clínico: dente distal de extração desloca-
se mesialmente (inclina-se) para o espaço 
 
 
IRIS PIMENTEL 3 
 
 
 
Alinhamento dental no sentido vertical 
 
• O contato oclusal é outro fator que ajuda a 
estabilizar o alinhamento dental 
o Impede a extrusão ou a sobre-erupção 
dos dentes 
• Cada vez que a mandíbula se fecha, o padrão 
único de contato oclusal reforça e mantem a 
posição dentária 
• Se a superfície oclusal do dente for perdida ou 
alterada, a dinâmica das estruturas de suporte 
periodontais permitirá um movimento do 
dente 
o Dentes antagonistas erupcionarão 
além do normal até que o contato 
oclusal seja estabelecido (extrusão) 
• Quando um dente é perdido o dente adjacente 
da distal e o dente antagonista irão se mover 
• Perda dental causa consequências para a 
estabilidade das arcadas dentais 
 
 
 
Consequências da perda dentária 
 
A perda dentária precoce pode ocorrer devido a 
diversos fatores 
• Cárie profunda 
• Periodontite 
• Hábitos parafuncionais 
• Genética 
 
A perda de um dente trás diversas consequências: 
 
• Desalinhamento dentário: má oclusão 
o Causa dificuldade para mastigar 
• Cárie interproximal 
o Maior facilidade para bactérias se 
alojarem 
• Perda/reabsorção óssea 
o Pelo desuso da estrutura que 
sustentava o dente 
• Black Space 
• Lesão de furca 
o Destruição dos tecidos de suporte de 
dentes com mais de uma raiz, 
caracterizado pela reabsorção óssea 
e perda de inserção 
• Dentes adjacentes ocupam o espaço do dente 
perdido 
o Dente mesializa e ocupa o espaço do 
outro 
o Em criança é comum o uso de 
mantenedor de espaço, quando um 
dente descido é perdido 
prematuramente 
• Exposição do cemento 
• Extrusão do antagonista 
• Mastigação unilateral 
o Hipertrofia muscular 
o Desarmonia facial 
• Mesialização do dente adjacente posterior 
o O contato proximal mantém o 
alinhamento 
• Bolsa periodontal 
o Alojamento bacteriano próximo a raiz 
o É prejudicial ao dente 
• Lesão do tipo abfração 
o Lesão por perda de estrutura dentária 
• Mobilidade 
• Remodelação óssea 
• Pneumatização do seio maxilar 
o Dentes superiores 
o Expansão do seio 
 
Alinhamento dental no mesmo 
arco dental (intra-arcada) 
 
• Relação dos dentes entre si dentro da arcada 
dental 
• Plano oclusal 
 
IRIS PIMENTEL 4 
 
o Linha traçada em todas as pontas das 
cúspides bucais e bordas incisais dos 
dentes inferiores 
o Vista lateral (sagital): Curva de spee 
o Vista frontal: Curva de Wilson 
o Se o plano oclusal fosse reto não seria 
possível um contato funcional 
simultâneo em mais de uma área da 
arcada dentária 
o Permite a máxima utilização dos 
contatos dentários durante a função 
o É curvado devido ao posicionamento 
dos dentes nas arcadas com diferentes 
graus de inclinação 
• Curva de spee 
o Vista lateral 
o Linha curva que acompanha o plano 
oclusal 
o Convexa para a arcada superior 
o Concava para a arcada inferior 
o Se encaixam perfeitamente quando os 
arcos se ocluem 
o Denominada por Von Spee 
• Curva de Wilson 
o Vista frontal 
o Linha traçada através das cúspides 
vestibulares linguais dos dentes 
posteriores de ambos os lados 
o Convexa para a arcada superior 
o Concava para a arcada inferior 
o Curvaturas se encaixam perfeitamente 
quando os dentes ocluem 
 
Curva de spee e curva de Wilson 
 
• Vista lateral: relação axial mesiodistal 
• Se traçarmos linhas através do eixo ao longo 
das raízes em direção às coroas dentais,podemos observar a angulação dos dentes e 
relação ao osso alveolar 
• Arcada inferior 
o Dentes anteriores e posteriores estão 
mesialmente inclinados 
o Segundo e terceiro molares são mais 
inclinados que os pré-molares 
 
 
• Arcada superior 
o Padrão de inclinação é diferente 
o Dentes anteriores geralmente estão 
mesialmente inclinados 
o Molares mais posteriores ficam mais 
distalmente inclinados 
 
 
• Vista frontal: relação axial vestibulolingual 
• Arcada superior 
o Dentes posteriores tem uma 
inclinação vestibular 
 
 
IRIS PIMENTEL 5 
 
 
 
• Arcada inferior 
o Dentes posteriores tem uma ligeira 
inclinação lingual 
 
 
• Calota de Monson 
o A distancia da área de contato mesial 
do incisivo central inferior até o centro 
de quaisquer dos côndilos era de 10cm 
e a distancia entre os centros dos 
côndilos era de 10cm 
o Ponto de encontro entre a curva de 
spee e a de wilson 
o Corresponde a apófise etmoidal 
o Relação com o desempenho 
mastigatório 
 
 
 
• Durante a mastigação, as cúspides, fossas e 
sulcos permitem a quebra eficiente do 
alimento e a mistura com a saliva, para 
formar o bolo alimentar 
• Mesa oclusal 
o Área entre as pontas das cúspides 
vestibular e lingual dos dentes 
posteriores 
o Limitada pelas cristas marginais e 
arestas longitudinais 
o Onde a maioria das forças 
mastigatórias é aplicada 
o Local de contatos centricos 
o Representa de 50 a 60% da dimensão 
vestibulolingual total dos dentes 
posteriores 
o Aspecto interno do dente (pois se 
situa entre as pontas das cúspides) 
 
• Aspecto externo 
o Área oclusal fora das pontas das 
cúspides 
• Aspectos internos e externos são compostos 
de vertentes 
o Se estendem desde a ponta da 
cúspide até a fossa central ou até a 
altura do contorno das superfícies 
vestibular e lingual dos dentes 
• Vertentes internas e externas 
o Identificadas pela descrição da 
cúspide da qual fazem parte 
o Ex. vertente interna da cúspide 
vestibular do primeiro pré-molar 
superior direito 
o Identificadas também para qual 
superfície se dirigem (mesial ou 
distal) 
 
 
 
IRIS PIMENTEL 6 
 
 
 
Direção das forças aplicadas no 
dente 
 
• Direção vertical das forças oclusais (ao longo do 
eixo do dente) 
o O ligamento periodontal é eficiente em 
aceitar essas forças 
• Carga axial 
• O dente fica estabilizado devido a forças 
• Ele se movimenta devido ao ligamento 
periodontal (gonfose) 
o Fibras de tecido conjuntivo colagenoso 
que sustenta o dente no alvéolo 
o Controla as forças aplicadas ao dente 
para evitar reabsorção óssea 
o O dente não se movimenta sem o 
ligamento periodontal 
o Perca do ligamento periodontal por 
trauma = o dente fica em contato 
direto com o osso = anquilose 
o Em dentes decíduos a anquilose pode 
impedir a troca natural do dente 
o Outras consequências da anquilose 
incluem problemas no posicionamento 
dentário, má oclusão e impossibilidade 
de movimentação 
• Osso não suporta pressão, o que leva a 
reabsorção 
• Força de tração estimula a formação óssea 
(remodelação) 
• O ligamento periodontal é capaz de converter 
uma força destrutiva (pressão) em uma força 
aceitável (tração) 
• O contato do dente 
o Ponta de cúspide, crista marginal 
(superfície relativamente plana) e 
fundo de fossa 
 
Alinhamento dental entre os 
arcos dentais (entre-arcadas, 
interarcadas) 
 
• Relação dos dentes de uma arcada com os da 
outra arcada (antagonistas) 
• O relacionamento oclusal é estabelecido 
quando as arcadas estão e contato 
• Dentes superiores e inferiores ocluem de 
maneira precisa e exata 
• Estabiliza a arcada no sentido gengivo-oclusal 
• Impede a extrusão dos dentes 
• Comprimento da arcada 
o Definido pela distancia de uma linha 
que se inicia na superfície distal do 
terceiro molar, se estendo ao longo 
de todas as áreas de conto proximais 
por toda a arcada, terminando na 
superfície distal do terceiro molar 
oposto 
o A arcada inferior é ligeiramente 
menor 
o Arcada superior: 128mm 
o Arcada inferior: 126mm 
o Pois a distância mesiodistal dos 
incisivos inferiores é mais estreita 
• Largura da arcada 
o Distancia que atravessa a arcada 
o Largura da arcada inferior é 
ligeiramente menor 
o Quando as arcadas ocluem, cada 
dente superior está posicionado mais 
vestibularmente que os dentes 
inferiores correspondentes (relação 
oclusal normal) 
 
 
IRIS PIMENTEL 7 
 
• Relação oclusal normal 
o Cúspides vestibulares inferiores ocluem 
nas áreas da fossa central dos 
superiores 
o Cúspides palatinas superiores ocluem 
na área de fossa central dos dentes 
inferiores 
 
 
• Essa relação oclusal protege os tecidos moles 
circundantes 
o Cúspides vestibulares dos superiores 
evitam que a mucosa vestibular da 
bochecha e os lábios se interponham 
entre a superfície oclusal durante a 
mastigação 
o Cúspides linguais dos dentes inferiores 
ajudam a evitar que a língua se coloque 
entre os dentes 
• Língua, bochechas e lábios têm função 
importante durante a mastigação 
o Recolocam o alimento nas superfícies 
oclusais dos dentes 
• A relação vestibulolingual normal: 
o Maximiza a eficiência da musculatura 
o Minimiza traumatismos nos tecidos 
moldes (mordida na bochecha ou na 
língua) 
• Mordida cruzada 
o Ocorre devido a: 
o Discrepância no tamanho esquelético 
da arcada ou do padrão de erupção 
o Cúspides vestibulares superiores 
contatam a fossa central dos dentes 
inferiores 
 
 
 
• Mordida aberta posterior 
o Causa esquelética 
 
 
 
Cúspides 
 
Cúspides funcionais: de suporte ou de contenção 
cêntrica 
• Cúspides Vestibulares dos dentes posteriores 
Inferiores 
• Cúspides Palatinas dos dentes posteriores 
Superiores 
• VIPS 
• Mantêm a distância entre a maxila e a 
mandíbula 
o Essa distancia sustenta a altura 
vertical da face: DVO. 
• Estabilizam a mandíbula em MIH 
• Importantes na mastigação: o contato ocorre 
nas vertentes internas e externas 
• São amplas e arredondadas 
• Cúspides de contenção tocam região de crista 
marginal e fossa central (MIH e mastigação) 
 
 
 
Primeiro molar inferior 
 
Cúspides não funcionais: guia, de balanceio, não 
contenção, de proteção ou de cisalhamento 
• Cúspides linguais dos dentes inferiores 
• Cúspides vestibulares dos superiores 
• LIVS 
• Pontiagudas, com pontas bem definidas 
• Pequena área com importância funcional: 
o Vertente interna da cúspide de 
balanceio, perto da fossa central do 
dente. 
 
IRIS PIMENTEL 8 
 
o Ajuda no corte do alimento durante a 
mastigação, por isso também são 
chamadas de cúspides de cisalhamento 
o Aspecto funcional externo (AFE) 
o Cisalhamento: empurrar 
• Minimizam o impacto no tecido e mantêm o 
bolo alimentar na mesa oclusal 
o Controlam a força da mastigação 
• Guiam a mandíbula nos movimentos laterais de 
abertura e fechamento 
• Estabilizam a mandíbula 
o Resulta numa relação oclusal estreita e 
definida (quando os dentes estão em 
total oclusão- PIC (posição de 
intercuspidação)) 
o Ajudam a mandíbula a voltar para a 
posição intercuspídea 
 
 
 
Relação de contato oclusal 
vestibulolingual 
 
• Alguns pontos de referência podem ser 
visualizados por uma visão olcusal, o que os 
torna úteis para compreender a relação 
interoclusal dos dentes 
• Linha vestíbulo-oclusal (V-O): linha imaginária 
ao longo de todas as pontas de cúspides 
vestibulares dos dentes posteriores inferiores. 
o Cúspides de contenção cêntrica 
o Essa linha se flui suave e 
continuamente em uma arcada 
normal, revelando a forma geral da 
arcada. 
o Também representa a demarcação 
entre os aspectos interno e externos 
das cúspides vestibulares 
• Linha linguo-oclusal (L-O): linha imaginária 
através das cúspides linguais dos dentes 
posteriores superiores, revela a forma geral 
da arcada e representa a demarcação entre 
os aspectos externo e internodessas cúspides 
funcionais 
o Cúspides de contenção cêntrica 
• Linha da fossa central (FC): linha imaginária 
através dos sulcos dos dentes posteriores 
superiores e inferiores. Em uma arcada 
normal bem alinhada, essa linha é contínua e 
revela a forma da arcada 
• Uma vez que a linha FC é estabelecida, será 
necessário observar uma relação importante 
das áreas de contato proximais 
o Em geral essas áreas estão 
ligeiramente localizadas em uma 
posição vestibular em relação a linha 
o Proporciona uma ameia lingual maior 
que a vestibular 
o A ameia lingual atua como principal 
área de escape durante a mastigação 
 
 
• A linha V-O dos dentes inferiores oclui com a 
linha F-C dos superiores 
• A linha L-O dos superiores oclui com a linha F-
C dos inferiores 
 
IRIS PIMENTEL 9 
 
 
 
Relação de contato oclusal 
mesiodistal 
 
• 2 tipos de relação 
o Ponta de cúspide e fossa central 1x1 
o Ponta de cúspide e crista 
marginal/ameia 
• Os contatos oclusais ocorrem quando as 
cúspides funcionais contatam a linha FC oposta 
• Vista pela vestibular essas cúspides geralmente 
entram em contato com as seguintes áreas 
o Áreas da FC (fossa central) 
o Áreas das ameias e crista marginal 
 
Contato entre ponta de cúspide e áreas da fossa central 
(dente x dente) 
• Quando duas superfícies curvas desiguais se 
encontram, somente algumas partes se 
contatam durante um determinado tempo, 
deixando outras partes livres de contato para 
atuarem como área de escape para a 
substancia que está sendo mastigada 
• À medida que a mandíbula se movimenta, 
diferentes áreas se contatam, criando 
diferentes áreas de escape 
o Aumenta a eficiência da mastigação 
• Permite um travamento vestibulolingual e 
mesiodistal que oferecem estabilidade oclusal 
• Permite o direcionamento das forças no 
sentido do longo eixo dos dentes 
 
Contato entre ponta de cúspide e cristas 
marginais (1 dente x 2 dentes) 
• Cristas marginais são áreas ligeiramente 
elevadas e convexas nas bordas mesiais e 
distais das superfícies oclusais, onde se ligam 
a superficie interproximal dos dentes 
• Nesse contato, a ponta da cúspide pode 
facilmente penetrar o alimento, sendo 
formadas áreas de escape em todas as 
direções 
• Relação normal vista pela lateral 
o 1x2 dentes 
o 1 dente oclui com dois dentes 
antagonistas 
o Existem duas exceções 
▪ Incisivos centrais inferiores e 
terceiros molares superiores 
o Considera-se que o dente oclui com 
seu correspondente na arcada 
oposta, acrescido de um dente 
adjacente 
• Essa relação ajuda a distribuir as forças 
oclusais para vários dentes 
o Ajuda a manter alguma integridade 
da arcada, mesmo quando se perde 
um dente, uma vez que os contatos 
oclusais de estabilização ainda são 
mantidos pelos dentes 
remanescentes 
• Tende a forçar o alimento para a direção 
interproximal 
• Oclusão encontrada naturalmente 
• Mais utilizada em restaurações 
• Cúspides vestibulares dos pré-molares e MV 
dos molares 
o Tocam nas cristas marginais mesiais e 
distais dos dentes superiores 
 
IRIS PIMENTEL 10 
 
• Em ROC, pode-se estabelecer tripoidismo 
(tripoidização) 
o Requer que cada cúspide que contata 
uma fossa oposta esteja de tal maneira 
desenvolvida que produza 3 contatos 
ao redor da ponta e cúspide verdadeira 
• Dentes inferiores estão ligeiramente 
posicionados para a lingual e mesial em relação 
aos seus opostos 
o Ocorre com posteriores e anteriores 
 
 
Relações oclusais comuns dos 
dentes posteriores 
 
 
• Dentes posteriores: dividir efetivamente o 
alimento durante a mastigação e manter a DVO 
• Recebem força vertical 
• Ao se examinar a relação olcusal dos dentes 
posteriores, grande parte da atenção é 
direcionada ao primeiro molar 
• O primeiro molar inferior costuma situar-se 
ligeiramente para mesial em relação so 
primeiro molar superior 
o Pode localizar-se em uma posição 
distal ou mesial em relação ao molar 
superior 
o A variação foi descrita por Angle, e 
tem sido chamada relação de molar 
classe I, II, ou III de Angle 
 
Classe I 
 
 
 
• Mais comum na dentição natural 
• Características 
o Cúspide MV (mesiovestibular) do 1° 
molar inferior oclui na área da ameia 
entre o 2° pré-molar superior e o 1° 
molar (chave de molar) 
o A cúspide MV (mesiovestibular) do 1° 
molar superior se alinha diretamente 
sobre o sulco vestibular do 1° molar 
inferior 
o Cúspide MP (mesiopalatina) do 1° 
molar superior está situada na área 
de fossa central do 1° molar inferior 
• Nessa relação cada dente inferior oclui com 
seu antagonista e com o dente mesial 
adjacente (relação 1x2) 
o Relação cúspide-crista marginal com 
guia canino 
• O contato entre molares ocorre nas pontas 
das cúspides e nas fossas, bem como nas 
cristas marginais 
 
IRIS PIMENTEL 11 
 
 
 
 
 
 
Classe II 
 
 
• Em alguns pacientes a arcada superior é a 
maior ou se projeta anteriormente, ou então, a 
arcada inferior é pequena ou posicionada 
posteriormente 
• Essas condições resultarão em um 
posicionamento do 1° molar inferior distal à 
relação do molar de classe I 
• Características 
o A cúspide MV (mesiovestibulaar) do 1° 
molar inferior oclui na área de fossa 
central do 1° molar superior 
o Cúspide MV (mesiovestibular) do 1° 
molar inferior alinha-se com o sulco 
vestibular do 1° molar superior 
o Cúspide DP (distopalatina) do 1° molar 
superior oclui na área da fossa central 
do 1° molar inferior 
• Cada par de contato oclusal situa-se na 
posição distal 
o A distancia corresponde à largura 
mesiodistal de um pré-molar 
• 1 dente contra 1 dente 
o Relação cúspide fossa com função em 
grupo 
 
 
 
Classe III 
 
 
• Geralmente corresponde a um crescimento 
predominante da mandíbula 
• Posiciona os molares inferiores mesialmente 
em relação aos molares superiores 
• Características 
o Cúspide DV (distovestibular) do 1° 
molar inferior está situada sobre a 
ameia, entra o 2° pré-molar e o 1° 
molar superior 
o Cúspide MV (mesiovestibular) do 1° 
molar superior está situada sobre a 
ameia, entre o 1° e o 2° molar inferior 
 
IRIS PIMENTEL 12 
 
o Cúspide MP (mesiopalatina) do 1° 
molar superior está situada na fossa 
mesial do 2° molar inferior 
• 1 dente contra 1 dente 
o Relação cúspide fossa com função em 
grupo 
• Cada par de contato está em uma posição mais 
mesial 
o Distancia próxima da largura de um 
pré-molar 
 
 
 
Relação oclusais comuns dos 
dentes anteriores 
 
• Inclinação labial 
• Dentes anteriores guiam a mandíbula através 
dos movimentos laterais 
• Se ocorrem forças pesadas sobre esses dentes 
durante o fechamento a tendencia é deslocar 
labialmente os superiores 
• Dentes superiores anteriores normalmente 
assumem um posicionamento vestibulares em 
relação aos anteriores inferiores 
• Relação normal 
o Bordas incisais dos incisivos inferiores 
em contato com as superfícies 
palatinas dos incisivos superiores 
o Esses contatos comumente ocorrem na 
fossa palatina dos incisivos superiores, 
a aproximadamente 4mm das bordas 
incisais 
o Quando observado pela vestibular, 3 a 
5mm dos dentes anteriores inferiores 
estão escondidos pelos dentes 
anteriores superiores 
o Pouco mais da metade dos dentes 
inferiores fica ainda visível (possuem 
cerca de 9mm de comprimento) 
o Classe I 
 
 
 
• A inclinação vestibular dos dentes anteriores 
é indicativa de uma função daquela dos 
dentes posteriores 
o Dentes posteriores: auxiliam 
efetivamente na quebra dos 
alimentos e mantem a DVO 
o Dentes posteriores estão alinhados 
de tal maneira que as forças verticais 
intensas de fechamento possam ser 
suportadas por eles sem efeitos 
adversos aos dentes ou às estruturas 
de suporte 
o A inclinação vestibular dos anteriores 
superiores e a maneira com que os 
inferiores ocluem com eles não 
favorece a resistência às forças 
oclusais intensas• Se forças intensas ocorrem sobre os dentes 
anteriores, a tendencia será movimentar os 
dentes superiores para uma posição 
vestibular 
o Em uma oclusão normal, os contatos 
dos dentes anteriores na posição de 
MIH são muito mais leves que os dos 
dentes posteriores 
o Não é raro encontrar falta de contato 
nos anteriores em MIH 
• Dentes anteriores não tem função de manter 
a DVO, a sua função é guiar a mandíbula 
durante os movimentos laterais 
• Contatos dentais anteriores que 
proporcionam orientação para a mandíbula 
são chamados guias de desoclusão anterior 
 
IRIS PIMENTEL 13 
 
o Tem um papel importante na função 
do sistema mastigatório 
o Suas características são ditadas por 
exatas posição e relação dos dentes 
anteriores, o que pode ser examinado 
horizontal e verticalmente 
• Distancia horizontal pela qual os dentes 
anteriores superiores sobrepõem os anteriores 
inferiores é chamada de overjet ou 
sobressalência 
o Distancia entre a borda incisal 
vestibular dos incisivos superiores e a 
superficie vestibular dos incisivos 
inferiores em MIH 
• No plano vertical temos o overbite ou 
sobremordida 
o Distancia entre as bordas incisais dos 
dentes anteriores opostos 
• Outra função dos dentes anteriores é de iniciar 
o ato da mastigação 
o Incisam o alimento assim que ele é 
introduzido na cavidade oral 
o Uma vez incisado, o alimento é levado 
aos dentes posteriores 
• Dentes anteriores tem um importante papel na 
fala, suporte labial e estética 
• Mordida profunda ou sobremordida profunda 
o Não existe a relação normal dos dentes 
anteriores 
o Mandíbula subdesenvolvida (Classe II) 
o Dentes anteriores inferiores 
geralmente entram em contato com o 
terço gengival da superfície palatina 
dos dentes superiores 
• Classe II com os incisivos com inclinação 
normal= divisão 1 
o ICS e ILS em inclinação labial normal. I.I 
numa posição mais gengival 
 
 
Mordida profunda, divisão 1 
• Classe II com os incisivos inclinados para a 
lingual= divisão 2 
 
 
 
• Mordida extremamente profunda pode 
resulta em contato dos incisivos inferiores 
com o tecido gengival do palato 
 
 
• Na classe III o I.I fica anterior ao IS 
• Relação topo a topo 
o Anteriores inferiores posicionados 
para a frente e em contato com as 
bordas incisais dos superiores 
o Crescimento mandibular acentuado 
o Classe III 
o Em casos extremos os anteriores 
inferiores podem estar tão a frente 
que não há contato em MIH 
 
 
Classe III, topo a topo 
 
 
IRIS PIMENTEL 14 
 
 
 
• Mordida aberta anterior 
o Dentes posteriores em MIH, os 
anteriores opostos não se sobrepõem 
ou mesmo não entram em contato 
o Não há contatos anteriores durante o 
movimento mandibular 
 
 
Mordida aberta anterior 
 
 
Contatos oclusais durante o 
movimento mandibular 
 
• A ATM e os músculos permitem com que a 
mandíbula se movimente em todos os três 
planos (sagital, horizontal e frontal) 
• Com os movimentos aparecem os contatos 
dentais em potencial 
• É importante compreender os tipos e os locais 
dos contatos dentais que ocorrem durante os 
movimentos mandibulares básicos 
• Excêntrico 
o Qualquer movimento da mandíbula 
partindo de MIH que resulta em 
contato dental 
• 3 movimentos excêntricos básicos 
o Protrusivo, laterotrusivo 
(lateralidade) e retrusivo 
Determinantes 
 
• Verticais 
o Guia condilar (ângulo da eminencia 
articular) (inclinação do côndilo na 
cavidade glenoide) 
o Guia anterior (rotação e translação) 
o Plano oclusal (curva de spee) 
o Ângulo de Bennet (guia lateral, 
côndilo de não trabalho) 
• Horizontais 
o Distancia do côndilo de trabalho às 
cristas e sulcos 
o Distancia intercondilar e direção 
cristas e sulcos 
Guia condilar 
• Quanto maior o ângulo da eminencia 
articular, maior o espaço entre os molares na 
guia protrusiva 
• Quarto maior a altura dos dentes, maior a 
angulação condilar 
• Na protrusão o côndilo desce para a 
eminencia articular (transrotação) 
 
Plano oclusal- Curva de spee 
 
• O grau de curvatura da curva de spee 
influenciará o quanto a altura das cúspides 
posteriores será afetada durante o 
funcionamento do movimento mandibular 
• Raio maior da curva: plano oclusal mais 
achatado 
o Cúspides dos molares são mais curtas 
o Menor profundidade da fossa 
o Maior distanciamento oclusal durante 
os movimentos excêntricos 
• Raio menor: plano oclusal mais acentuado 
o Mais chance de toque de cúspide 
posterior 
• Paciente com desgaste 
o Problema em abertura e fechamento 
 
IRIS PIMENTEL 15 
 
o DV diminuída pois o côndilo fica mais 
posterior na cavidade glenoide 
o Mais chance de dor pois causa pressão 
no coxim retrodiscal 
 
Movimento mandibular protrusivo 
 
• Ocorre quando a mandíbula se move para a 
frente a partir de MIH 
• Qualquer área de um dente que entre em 
contato com um dente oposto durante o 
movimento protrusivo representa um contato 
protrusivo 
• Quanto maior o ângulo da eminencia articular, 
maior o espaço criado entre os molares na guia 
protrusiva 
• Oclusão normal 
o Os contatos ocorrem nos dentes 
anteriores, entre as bordas incisais e 
vestibular dos incisivos inferiores 
contra as áreas da fossa palatina e 
bordas incisais dos incisivos superiores 
o Nos dentes posteriores as cúspides 
funcionais inferiores (vestibulares) 
cruzam anteriormente as superfícies 
oclusais dos superiores 
 
 
• Os contatos protrusivos posteriores ocorrem 
entre as vertentes distais das cúspides 
palatinas superiores e as vertentes mesiais das 
fossas e cristas marginais opostas 
o Também pode ocorrer entre as 
vertentes mesiais das cúspides 
vestibulares inferiores e as vertentes 
distais das fossas e cristas marginais 
opostas 
 
Movimento mandibular laterotrusivo 
(lateralidade) 
 
• Os dentes posteriores inferiores direitos e 
esquerdos cruzam seus antagonistas em 
direções diferentes 
• Ex: mandíbula se move para a esquerda, os 
posteriores inferiores esquerdos se 
movimentarão lateralmente através de seus 
dentes antagonistas. Os posteriores inferiores 
direitos se movimentarão medialmente e 
relação aos seus antagonistas 
• Contato do lado de trabalho (laterotrusivos) 
o Côndilo rotaciona 
o Cúspides de mesmo nome se alinham 
o Superfícies vestibular e bordas 
incisais dos caninos inferiores e a 
fossa lingual e bordas incisais dos 
caninos superiores 
o Em dentes posteriores ocorrem com 
as vertentes internas das cúspides 
vestibulares superiores opondo-se às 
vertentes externas das cúspides 
vestibulares inferiores, e as vertentes 
externas das cúspides palatinas 
opondo-se às vertentes internas das 
cúspides linguais inferiores. 
• Movimento lateral esquerdo 
o Dentes posteriores inferiores direitos 
cruzam os antagonistas em direção 
medial 
o Esquerdo: lado de trabalho 
o Direito: lado de balanceio 
• Contato de balanceio (mediotrusivos) 
o Côndilo faz transrotação 
o Cúspide de nomes diferentes se 
alinham 
o As vertentes internas das cúspides 
palatinas opondo-se às vertentes 
internas das cúspides vestibulares 
inferiores. 
 
Movimento mandibular retrusivo 
 
• Mandíbula se movimenta posteriormente a 
partir de MIH 
• O movimento é pequeno 
 
IRIS PIMENTEL 16 
 
• Limitado pelos ligamentos 
• As cúspides vestibulares inferiores se movem 
para distal sob a superfície oclusal dos dentes 
superiores antagonistas 
• As áreas de possível contato ocorrem entre as 
vertentes distais das cúspides vestibulares 
inferiores (funcionais) e as vertentes mesiais 
das fossas e cristas marginais antagonistas 
• Na arcada superior, os contatos retrusivos 
ocorrem entre as vertentes mesiais da fossa 
central e as cristas marginais antagonistas 
• Os contatos retrusivos ocorrem nas vertentes 
opostas dos contatos protrusivos, uma vez que 
o movimento é exatamente o oposto. 
 
Resumo dos contatos oclusais• Quando dois dentes posteriores antagonistas 
ocluem de maneira normal (cúspides palatinas 
em contato com as fossas centrais antagonistas 
e cúspides vestibulares inferiores em contato 
com as fossas centrais antagonistas), a área 
potencial de contato durante qualquer 
movimento mandibular excêntrico estará em 
uma área previsível da superfície oclusal do 
dente. 
• Cada vertente da cúspide funcional tem 
potencial para fornecer contato excêntrico com 
o dente antagonista 
• A vertente interna da cúspide de balanceio 
também pode ficar em contato com um dente 
oposto durante um movimento excêntrico 
específico. 
• Essas áreas são apenas áreas potenciais de 
contato, uma vez que todos os dentes 
posteriores não ficam em contato durante 
todos os movimentos mandibulares. Em alguns 
casos, alguns poucos dentes ficam em contato 
durante um movimento mandibular específico, 
o que desarticula os dentes remanescentes 
• Quando os dentes anteriores ocluem de 
maneira usual, os locais potenciais de contato 
durante os vários movimentos mandibulares 
também são previsíveis

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