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Montagem dos Modelos em Asa e Montagem dos Dentes Artificiais em Prótese Total

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Lara de Aquino Santos 
MONTAGEM DOS MODELOS EM ASA E MONTAGEM 
DOS DENTES ARTIFICIAIS EM PRÓTESE TOTAL 
 
IMPORTÂNCIA DA MONTAGEM EM 
ARTICULADOR SEMIAJUSTÁVEL: 
→ É a reprodução mais fiel possível das 
posições estáticas (abertura e 
fechamento) e dinâmicas (protrusão e 
lateralidade) da mandíbula em relação à 
maxila; 
→ Previne ajustes, intercorrências, 
desadaptações e repetições de trabalho. 
POSSIBILIDADES DE MONTAGEM EM 
ASA DO MODELO SUPERIOR: 
 
1. Arco Facial: 
 
→ Utilizado para casos de discrepâncias no 
plano oclusal e próteses totais; 
→ Transfere tridimensionalmente a posição 
da maxila. 
Tomada com Arco Facial: 
→ Posicionar o plano de orientação na 
cavidade oral, fixado no garfo; 
→ Colocação do orifício da junta universal 
do arco na haste do garfo; 
→ Colocação das olivas nos meatos 
acústicos externos e fixação dos três 
parafusos (principal e laterais); 
→ Fixação do násio; 
→ Fixação da junta universal à haste do 
garfo; 
→ Determinação da distância intercondilar 
(mediana, pequena ou grande); 
→ Remoção do conjunto, após o 
afrouxamento dos parafusos. 
 
2. Mesa de Camper: 
 
→ Facilidade de utilização; 
→ Possui angulação de 15°; 
→ Não individualiza tridimensionalmente a 
posição da maxila. 
DENTES ARTIFICIAIS: 
 A estética dos dentes artificiais leva 
em consideração o tamanho, o formato e 
a cor deles. 
Classificação dos Dentes Artificiais: 
 
1. Quanto ao Material de Confecção: 
 
→ Resina acrílica: Mais utilizados; 
→ Cerâmica (porcelana): Caiu em desuso 
devido ao custo, ao barulho que produzem 
ao mastigar e o fato de dissiparem a 
carga oclusal no rebordo, gerando mais 
reabsorções ósseas. 
 
2. Quanto a Forma dos Dentes Anteriores; 
 
3. Quanto a Forma da Superfície Oclusal 
dos Posteriores. 
 
Lara de Aquino Santos 
Características Ideais: 
→ Cúspides não muito altas (para que o 
movimento de desoclusão seja mais 
rápido e não desloque a PT); 
→ Faces oclusais desenhadas de tal modo 
que permitam a trituração dos alimentos; 
→ Dentes posteriores devem permitir 
facilidade de balanceio; 
→ Estética satisfatória. 
SELEÇÃO DOS DENTES ARTIFICIAIS: 
 
Seleção do Formato: 
 
Técnica de Wood Clapp: 
 
→ É uma técnica que busca na própria 
fisiologia do paciente os parâmetros para 
a escolha dos dentes artificiais; 
→ Nessa técnica marca-se as linhas de 
referência do paciente; 
→ A linha dos caninos determina a largura 
dos seis dentes anteriores, de distal a 
distal dos caninos. Já a linha alta/baixa 
do sorriso determina a altura dos dentes 
anteriores; 
→ As marcações determinarão medidas que 
serão interpretadas pelo laboratório por 
meio de cartas-molde. 
Formato do Rosto: 
 
→ Williams (1914) procurou relacionar a 
forma dos incisivos centrais ao rosto dos 
indivíduos; 
→ O formato do rosto permite que o 
laboratório escolha nas cartas-molde os 
dentes compatíveis com o rosto do 
paciente. 
Teoria Dentogênica: 
 
 
→ Em 1995, Frush e Fisher, introduziram a 
teoria dentogênica, que leva em 
consideração a personalidade, sexo e 
idade do paciente; 
→ As formas femininas geralmente são 
suaves e arredondadas, enquanto que as 
formas masculinas são vigorosas e retas; 
→ O conhecimento dessas características 
possibilita que na escolha seja feita uma 
associação com o perfil do paciente. 
Fotografias Antigas do Paciente: 
 
→ Quando disponíveis, as fotografias antes 
da perda dos dentes são preferíveis para 
determinar a forma dos dentes 
artificiais; 
→ Importante esclarecer ao paciente que 
as marcas da idade são indeléveis e 
permanecerão na nova imagem. 
Lara de Aquino Santos 
Características Biotipológicas de Parentes: 
 
→ Pode-se buscar características em um 
parente próximo, geralmente um filho, 
para servir de base para a escolha dos 
dentes e as características do arranjo. 
Seleção da Cor: 
 
→ A seleção da cor é realizada com o auxílio 
da escala de cor; 
→ Importante utilizar a escala de cores 
fornecida pelo fabricante dos dentes 
artificiais que se pretende utilizar. 
Idade: 
→ Levar em consideração que com a idade 
os dentes naturais tendem a se tornar 
mais escurecido e desgastado, causando 
perda do bordo incisal azulado. 
Raça: 
→ Nos indivíduos de raça branca, o tom da 
pele pode ser um fator determinante na 
seleção de um dente mais claro ou mais 
escuro. Já os da raça negra tendem a 
possuir dentes mais claros. 
SEQUÊNCIA DE MONTAGEM DOS 
DENTES ARTIFICIAIS: 
 A montagem é iniciada posicionando os 
seis dentes anteriores superiores. 
Dentes Anteriores Superiores: 
 
Incisivo Central Superior: 
 
→ Por meio de uma faca ou estilete, abre-
se uma janela a partir da linha média 
demarcada e posiciona-se o incisivo 
central paralelo a ela; 
→ A borda incisal deve acompanhar a altura 
incisal do plano de cera; 
→ O colo/cervical do dente é posicionado na 
altura da linha do sorriso. 
Incisivo Lateral Superior: 
 
→ O seu longo eixo é ligeiramente inclinado 
para a distal; 
→ Colo ligeiramente mais deprimido que o 
central (para dentro); 
→ O terço incisal da face mesial fica em 
contato com a face distal do IC; 
→ A face incisal fica ligeiramente afastada 
da borda do plano de cera (não toca). 
Canino Superior: 
 
→ O seu longo eixo é perpendicular a linha 
média; 
→ A ponta de cúspide toca o plano de cera; 
Lara de Aquino Santos 
→ É ligeiramente palatinizado, para que se 
mantenha o alinhamento do plano de 
orientação. 
Dentes Anteriores em Curva: 
→ Região de incisivos centrais: Ameias 
incisais em torno de 1/4; 
→ Região de incisivos laterais: Ameias 
incisais em torno de 1/3; 
→ Região do canino: Ameias incisais em 
torno de 1/2. 
 
 O ideal seria que montassem os 6 
dentes anteriores e com isso realizasse 
a análise em boca, para a avaliação da 
linha média, confirmação da cor, 
posições e tamanho dos dentes, e com 
isso obter a aprovação do próprio 
paciente, antes da finalização da 
montagem. 
Dentes Posteriores Superiores: 
 
Linha Principal dos Esforços Mastigatórios: 
 
→ A montagem dos dentes posteriores 
superiores, deve ser feita de maneira 
que eles fiquem sobre a crista do 
rebordo alveolar; 
→ Para que isto aconteça é necessário 
traçar uma linha, no modelo inferior, 
sobre a crista do rebordo ósseo alveolar; 
→ Esta linha deve iniciar no centro da papila 
retromolar/piriforme em direção a 
região do canino, para que as cúspides 
funcionais ocluam na crista do rebordo 
inferior. 
Pré-Molares Superiores: 
 
→ O seu longo eixo é perpendicular; 
→ O colo/cervical fica abaixo do colo do 
canino; 
→ Contato proximal na distal do canino; 
→ Cúspides vestibulares e palatinas tocam 
o plano de cera inferior; 
→ A ponta de cúspide palatina fica sobre a 
linha principal de esforço mastigatório. 
1° Molar Superior: 
 
→ O seu longo eixo fica inclinado para 
distal; 
→ Cúspide M-V afastada 0,5 mm do plano 
inferior; 
→ Cúspide D-V afastada 1 mm do plano 
inferior; 
→ Apenas a cúspide M-P fica em contato 
com o plano inferior (ajuda no movimento 
de desoclusão). 
2° Molar Superior: 
 
→ A montagem é realizada somente quando 
há necessidade, como por exemplo, 
quando se tem o antagonista, se o 
paciente faz questão de tê-lo ou em 
casos de perda de suporte lateral; 
Lara de Aquino Santos 
→ Geralmente montasse somente até o 1° 
molar, pois quanto mais dentes se tem, 
maior será a carga oclusal e 
consequentemente maior será a carga 
sobre o rebordo, tendo uma maior chance 
de reabsorção; 
→ A montagem é semelhante ao 1° molar. O 
que difere é que suas cúspides 
vestibulares são mais altas em relação ao 
plano oclusal inferior. Levantam-se para 
trás, em direção às cabeças da mandíbula 
completando a Curva de Compensação. 
Posteriores Inferiores: 
 A montagem inicia-se pelo 1° MI, já que 
esse dente, na dentição natural, é 
considerado a chave de oclusão. 
1° Molar Inferior: 
 
→ Longoeixo levemente inclinado para 
mesial; 
→ A cúspide M-V aloja-se entre o 2° pré e 
1° molar superior e a cúspide MV do 1° 
molar superior aloja-se no sulco MV do 1° 
molar inferior; 
→ Deve permanecer alinhado a crista do 
rebordo inferior; 
→ Oclusão bilateral balanceada na PT: 
Movimento de desoclusão pelo canino de 
um lado, e no outro lado tem-se um toque 
no molar estabilizando a prótese, tanto 
no lado de trabalho como no lado de 
balanceio. 
2° Molar Inferior: 
→ A montagem é realizada somente quando 
há necessidade; 
→ A montagem é semelhante ao 1° molar; 
→ O seu colo/cervical é suavemente mais 
alto do que o colo do 1° molar. 
2° Pré-Molar Inferior: 
 
→ O seu longo eixo é perpendicular ao plano 
oclusal; 
→ Cúspides entre pré-molares superiores. 
Incisivo Central Inferior: 
 
 
→ Após a montagem do 2° pré-molar 
inferior, realizasse a montagem dos 
incisivo central inferior; 
→ Face mesial em contato com a linha 
média; 
→ Ligeira inclinação para vestibular; 
→ Face incisal encoberta pelo ICS, com 
trepasse vertical de 1 a 2 mm e trepasse 
horizontal de 0,5 mm. 
Incisivo Lateral Inferior: 
→ Longo eixo vertical; 
→ A face mesial mantém contato com a 
distal dos centrais; 
→ Face incisal encoberta pelos superiores; 
→ Segue a inclinação do plano de cera. 
Lara de Aquino Santos 
Canino Inferior: 
 
→ Longo eixo no sentindo mésio-distal é 
ligeiramente inclinado para mesial; 
→ Segue a orientação do plano de cera. 
1° Pré-Molar Inferior: 
→ É o último dente a ser montado, para 
permitir modificações caso falte espaço 
na arcada; 
→ O desgaste da distal evita apinhamento 
dos incisivos e permite a chave de 
oclusão; 
→ Longo eixo na vertical. 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES NO 
PONTO DE VISTA CLÍNICO DA 
MONTAGEM DOS DENTES 
ARTIFICIAIS: 
→ Preservação do corredor bucal; 
→ Contato oclusal efetivo: Ponta de cúspide 
de trabalho ocluindo em fossa oclusal, 
para que a carga oclusal seja dissipada no 
longo eixo do dente; 
→ Guias de desoclusão (guia canino, oclusão 
bilateral balanceada ou função em grupo) 
para que se tenha a proteção dos dentes 
posteriores; 
→ A montagem dos dentes deve permitir 
que os movimentos excursivos aconteçam 
de forma natural, sem que desloquem a 
prótese. 
 
 
 
CURVAS DE COMPENSAÇÃO: 
 
Curva de Spee: 
 
→ Curvatura anteroposterior; 
→ Tangencia as pontas de cúspides 
vestibulares dos dentes posteriores e as 
bordas incisais dos incisivos. 
Curva de Wilson: 
 
→ Curvatura dos dentes no sentido 
vestíbulo-lingual (de um lado a outro da 
arcada dentária), no plano frontal, que 
passa pelas cúspides vestibulares e 
linguais dos dentes posteriores de ambos 
os lados.

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