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Geografia - Relevo

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Geografia 
Ciclo 2 – 2º Trimestre 
 
Construção do relevo 
A dinâmica interna compreende o processo decorrente da ação dos agentes que se originam no 
interior da Terra e que criam grande parte das diferentes formas de relevo na crosta. 
 
A dinâmica externa compreende os agentes que se originam na superfície da Terra e que 
modelam a superfície terrestre, modificando continuamente as formas de relevo. 
 
A dinâmica interna: tectonismo ou diastrofismo 
Os fenômenos de origem tectônica correspondem às forças (ou agentes) que provocam 
alterações estruturais na camada superficial do planeta, entre as quais podem-se citar: o 
levantamento, o abaixamento e o dobramento dos conjuntos rochosos que compõem a crosta 
terrestre. 
 
As forças epirogenéticas 
As forças epirogenéticas (epiro = terra firme, continente) ou verticais provocam, de modo lento 
e generalizado, o levantamento e o abaixamento de grandes extensões da crosta. 
 
A velocidade das forças epirogenéticas é extremamente lenta, o que não impede seu 
monitoramento por meio de sondas espaciais e de modernos equipamentos eletrônicos que 
estão espalhados pelo planeta. 
 
As forças orogenéticas 
As forças orogenéticas (oro = montanha, colina) provocam o dobramento de extensas áreas da 
crosta, dando origem a cadeias montanhosas na superfície do planeta. 
 
As placas tectônicas, ao se deslocarem de maneira horizontal, muitas vezes colidem frontalmente 
com outras, provocando nos pontos de colisão o dobramento das camadas de rochas depositadas 
entre as placas. 
 
A dinâmica interna: abalos sísmicos 
Os terremotos são tremores de terra que ocorrem na crosta terrestre. São de curta duração e 
naturalmente perceptíveis somente quando apresentam grande magnitude. 
 
Os maremotos ocorrem quando o epicentro de um terremoto se localiza em uma região 
oceânica, movimentando um grande volume de águas oceânicas. 
 
Dinâmica interna: o vulcanismo 
O termo vulcanismo, do ponto de vista geomorfológico, demonstra as consequências que a 
ascensão do material magmático até a superfície do planeta traz para a crosta terrestre, 
resultando, por exemplo, na determinação de formas particulares do relevo (chamadas de relevo 
vulcânico) nas áreas em que ocorre esse fenômeno. 
 
A dinâmica externa: o intemperismo 
A dinâmica externa compreende os fenômenos que se originam na superfície da Terra pelos 
agentes de intemperismo e erosão que modelam a superfície terrestre, criando formas de relevo. 
O intemperismo ou meteorização é o processo contínuo de mudanças físicas e químicas a que 
estão submetidas as rochas. 
 
A ação química que resulta na alteração química das rochas decorre, fundamentalmente, da 
infiltração das águas superficiais nas áreas de ruptura ou de fratura das rochas. 
 
Dinâmica externa: erosão 
A erosão física corresponde basicamente a um conjunto de processos mecânicos de retirada de 
materiais superficiais de seus locais de origem e a sua deposição em locais diferentes. 
• as águas pluviais (chuvas), cuja ação mecânica sobre a crosta varia de intensidade por 
diversos fatores, entre eles podemos citar: a composição e a inclinação dos terrenos por 
onde elas se deslocam, e o nível de precipitação pluviométrica nas áreas submetidas a 
sua ação. 
• as águas fluviais (dos rios), cuja ação mecânica na superfície se verifica, entre outras 
formas, pela escavação do leito dos cursos fluviais e pelo modelado de suas vertentes. 
• as águas marinhas, cuja ação mecânica se verifica na zona de contato entre os mares e o 
continente, isto é, nos terrenos que constituem a costa ou orla litorânea. 
• os ventos, embora exerçam ação em toda a superfície terrestre, atuam mais 
intensamente em climas áridos e semiáridos, onde as rochas se encontram fragilizadas 
pela desidratação e estão submetidas a forte processo de intemperismo físico, além de 
desprotegidas de cobertura vegetal. 
 
Relevo do Brasil e análise dos solos 
Características gerais do relevo brasileiro: 
Como reflexo dessa estrutura geológica de base sedimentar, a altimetria brasileira se caracteriza 
pelo predomínio das baixas e das médias altitudes. 
 
Classificação do relevo brasileiro 
• Planaltos: definidos como superfícies irregulares, originadas de processos erosivos 
realizados em estruturas cristalinas e sedimentares, com altitudes superiores a 300 
metros; 
• Depressões: definidas como superfícies mais planas que as planálticas, originadas de 
processos erosivos realizados em estruturas cristalinas e sedimentares, com altitudes 
entre 100 e 500 metros; e 
• Planícies: definidas como superfícies planas, originadas de processo de acumulação 
relativamente recente de sedimentos de origem diversas, como a marinha, fluvial e 
lacustre. 
Relevo da região Norte 
O relevo da região Norte é caracterizado pelo predomínio de depressões e planaltos (cristalinos 
e sedimentares) de baixa altitude. 
As planícies (de formação sedimentar) ocupam estreitas faixas de terra ao longo dos rios, como 
a planície do rio Amazonas, situada, como pode ser observado no perfil acima, entre a depressão 
marginal norte-amazônica e a depressão marginal sul-amazônica. 
 
Relevo da região Nordeste 
O relevo da região Nordeste é marcado pelo predomínio de planaltos (cristalinos e 
sedimentares), como os planaltos e as chapadas da bacia do Parnaíba e o planalto da Borborema. 
 
Relevo da região Sudeste 
O relevo da região Sudeste é ocupado por trechos dos planaltos e chapadas da bacia do Paraná 
(compostos de rochas sedimentares e vulcânicas) e dos planaltos e serras do Atlântico leste-
sudeste (compostos de rochas sedimentares e vulcânicas). 
 
Relevo da região Centro-Oeste 
O relevo da região Centro-Oeste é ocupado em sua maior parte por áreas planálticas, como a dos 
planaltos e chapada dos Parecis e o trecho dos planaltos e chapadas da bacia do Paraná, situado 
a oeste da bacia do Paraná. 
 
Relevo da região Sul 
O relevo da região Sul é predominantemente planáltico, pois os trechos das unidades planálticas 
classificadas como planaltos e chapadas da bacia do Paraná e planaltos e serras do Atlântico 
leste-sudeste ocupam a maior parte do seu território. 
 
Origem e formação dos solos 
Os solos originam-se da desagregação e decomposição das rochas por ação do intemperismo 
sobre elas, ao longo do tempo geológico. 
 
Os solos são constituídos de minerais, material orgânico, água e ar. A proporção média no volume 
dos solos é: 
• minerais (como areia, calcário e argila) variam entre 45% e 65%; 
• matéria orgânica, de 2% a 5%; e 
• água e ar, presentes em seus poros, de 30% a 50%. 
 
Constituição dos solos 
O solo é formado de camadas horizontais diferenciadas, em relação a sua textura, cor e 
composição. Cada uma dessas camadas corresponde a um horizonte do solo. 
 
 
 
 
 
Classificação dos solos 
Segundo a origem, os solos podem ser classificados em: 
• Eluviais, quando os solos se originam da desagregação e decomposição de rochas 
existentes em suas próprias áreas de formação e desenvolvimento; e 
• Aluviais, quando eles se formam a partir de sedimentos provenientes de outros lugares, 
portanto, transportados de seu lugar de origem, pela ação das águas (pluviais e fluviais) 
e dos ventos. Esses solos são encontrados, por exemplo, nas várzeas (área ao redor dos 
rios que alaga na época das cheias) e apresentam grande potencialidade de 
aproveitamento agrícola. 
 
O solo arenoso, por conter elevada proporção de areia, é pouco compacto e, portanto, muito 
permeável. 
 
O solo humífero apresenta proporção elevada de húmus (se comparados a outros solos), o que 
causa o aumento de sua porosidade e, portanto, de sua capacidade de reter água e sais minerais, 
fatores fundamentais para que os solos humíferos sejam férteis. 
 
O solo argiloso apresenta características intermediárias entre os outros dois solos mencionados. 
Se os grãos de argila (que caracterizam esse tipo de solo e estão bem ligados entre si) estiverem 
em quantidade adequada, o solo apresenta uma boa fertilidade por conseguir reter água e saisminerais em quantidade suficiente para o crescimento e desenvolvimento das plantas. 
 
Degradação ambiental dos solos 
Os solos sofrem, nos dias atuais, um intenso processo de degradação, provocado, em grande 
parte, por ação antrópica desprovida de cuidados de preservação ao utilizá-los. 
Entre essas ações podem-se citar aquelas que são utilizadas no setor de produção agrícola, 
resultando na aceleração do processo de erosão, no empobrecimento e na contaminação dos 
solos. Nesse caso incluem-se: o uso das queimadas como técnica de plantio, processo que deixa 
a área onde elas são realizadas desprovidas de vegetação e de organismos, o que contribui para 
a aceleração do processo de erosão e empobrecimento dos solos;

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