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COOPERATIVISMO SUL BRASILEIRO

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COOPERATIVISMO SUL BRASILEIRO
- TRABALHO E COOPERAÇÃO
ANDREY ANSCHAU
DANIEL LAUSCHNER
JOCIELE KEMPER
JULIO CESAR RITTER
Tatiele schneider
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No Brasil, a experiência cooperativista europeia chegou através do Pe. Theodor Amstad em 1902 no estado do Rio Grande do Sul. Sob a inspiração desse padre jesuíta, conhecedor da experiência alemã de cooperativismo, instalaram-se em comunidades rurais do sul do país as primeiras cooperativas de crédito e agrícolas.
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A HISTÓRIA
- O cooperativismo no sul do Brasil tem raízes profundas e uma história rica. Uma das cooperativas mais antigas da região é a Cooperativa Agrícola Mista de Palmeira, fundada em 1899, no estado do Paraná. Ela desempenhou um papel fundamental na promoção do cooperativismo agrícola na região sul.
- No entanto, o verdadeiro impulso para o cooperativismo no sul do Brasil ocorreu nas décadas de 1950 e 1960, quando o governo brasileiro implementou políticas de incentivo às cooperativas agrícolas. Isso levou à criação de muitas cooperativas agrícolas, especialmente nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
- As cooperativas sul-brasileiras desempenharam um papel crucial na melhoria das condições de vida dos agricultores, proporcionando-lhes acesso a crédito, tecnologia e mercados mais amplos. Elas também ajudaram a fortalecer a agricultura familiar na região.
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Hoje, o cooperativismo sul-brasileiro é uma parte vital da economia e sociedade da região, com cooperativas atuando em diversos setores, como agricultura, agroindústria, crédito rural e cooperativas de consumo. Suas raízes profundas e sua evolução ao longo do tempo são testemunho da resiliência e da importância desse movimento na região sul do Brasil. Essas cooperativas continuam desempenhando um papel importante no desenvolvimento econômico e social.
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1 - Princípios Fundamentais:
Embora as cooperativas existissem em várias partes do mundo desde o século XIX, o cooperativismo começou a ganhar força no sul do Brasil no final do século XIX e início do século XX. Uma das primeiras cooperativas da região foi a Cooperativa Agrícola Mista de Palmeira, fundada em 1899, no Paraná. Ela foi pioneira em aplicar os princípios cooperativistas.
2 - Desenvolvimento no Período Varguista:
Durante o governo de Getúlio Vargas nas décadas de 1930 e 1940, o cooperativismo ganhou apoio do governo federal. O governo promoveu leis que favoreciam as cooperativas agrícolas, o que impulsionou ainda mais o movimento.
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3- Expansão nas Décadas de 1950 e 1960:
Nas décadas de 1950 e 1960, o cooperativismo se expandiu rapidamente na região sul do Brasil. As cooperativas agrícolas se multiplicaram, e isso teve um impacto significativo na melhoria das condições de vida dos agricultores.
4 - Diversificação Setorial: 
Ao longo das décadas, as cooperativas sul-brasileiras se diversificaram para além da agricultura. Elas começaram a atuar em setores como agroindústria, crédito rural, comercialização de produtos agrícolas e cooperativas de consumo. Isso fortaleceu a economia local e proporcionou serviços essenciais às comunidades.
5 - Cooperativas Agroindustriais:
Destacam-se as cooperativas agroindustriais, como a Cooperativa Central Aurora Alimentos, fundada em 1969, que se tornou uma das maiores do país no processamento de carne suína, aves e leite.
6 - Cooperativas de Crédito:
As cooperativas de crédito, como o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e o Sicredi, também tiveram um crescimento expressivo na região sul, oferecendo serviços financeiros às comunidades rurais e urbanas.
7 - Cooperativas de Consumo: 
As cooperativas de consumo, como a Coop - Cooperativa de Consumo, também são parte integrante da história cooperativista da região sul, proporcionando produtos e serviços aos consumidores.
8 - Impacto Socioeconômico: 
Ao longo dos anos, o cooperativismo sul-brasileiro desempenhou um papel importante no desenvolvimento econômico e social da região. Ele contribuiu para a inclusão financeira, a geração de empregos e o fortalecimento da agricultura familiar.
A cooperação é a convicção plena de que ninguém pode chegar à meta se não chegarem todos.
Virgínia Burden
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PRINCIPAIS CONCEITOS E ELEMENTOS DO COOPERATIVISMO
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Cooperativismo Sul Brasileiro
Princípios Cooperativistas
Desenvolvimento nas Décadas de 1950 e 1960
. 
Diversificação Setorial
Agricultura
Exemplos de Cooperativa
Cooperativa Agrícola Mista de Palmeira 
Início no final do século XIX
Regiões-chave: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul
Fundamentos: Solidariedade, Democracia, Autonomia, Interesse Comum
Aplicados desde o início nas cooperativas sul-brasileiras
Impulsionado por políticas de incentivo do governo
Crescimento rápido de cooperativas agrícolas
Agroindústria
Crédito Rural
Cooperativas de Consumo
Cooperativa Central Aurora Alimentos
Sicoob
Sicredi
PRINCIPAIS CONCEITOS E ELEMENTOS DO COOPERATIVISMO
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Impacto Socioeconômico
Legislação e Apoio Governamental
Cooperativas de Consumo
. 
Cooperativas de Crédito
Sicoob.
Sicredi.
Cresol.
Cooperativas Agroindustriais
Cooperativa Central Aurora Alimentos. 
Leis pró-cooperativismo durante o governo de Getúlio Vargas.
Coop – Cooperativa de Consumo.
Melhoria das condições de vida dos agricultores.
Fortalecimento da agricultura familiar.
Inclusão financeira e geração de empregos.
Apoio contínuo do governo à expansão cooperativista.
TRABALHO E COOPERAÇÃO: O TRABALHO COLETIVO
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1 - Marx associa o trabalho à emancipação humana e à humanização como critério ético fundamental. O trabalho deve ser uma atividade de autorrealização e não apenas um meio de sobrevivência, (o homem fazendo a sua realização, vivida com necessidade interior de um total de atividades vitais, decidirá quais tipos de relações devem ser moralmente rejeitadas na prática).
2 - Paulo Freire enfatiza a necessidade de a educação permitir que o homem se torne sujeito, construa-se como pessoa e transforme o mundo.
3 - Projetos societários são coletivos que propõem uma imagem de sociedade a ser construída, trazendo valores e estratégias para alcançá-la.
4 - O projeto ético-político do Serviço Social é orientado pela liberdade, autonomia, emancipação e busca por uma nova ordem social sem exploração de classe, etnia e gênero.
5 - O trabalho coletivo interdisciplinar e multidisciplinar é essencial na atuação profissional, promovendo a integralidade e a interação entre diferentes áreas do conhecimento.
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6 - A ética profissional envolve a reflexão sobre a moral do trabalho e sua relação com a sociedade, contribuindo para o respeito e reconhecimento da dignidade de todos.
7 - O texto também aborda o modelo empreendedor de trabalho cooperativado, destacando a importância da cooperação entre indivíduos e organizações na busca de objetivos comuns.
8 - O Serviço Social é considerado uma especialização do trabalho coletivo, com estatuto jurídico reconhecido, embora não possua uma teoria própria.
9 - A produção de conhecimento na área do Serviço Social tem crescido, permitindo a interlocução com outras ciências sociais.
10 - O projeto ético-político do Serviço Social valoriza a liberdade, autonomia, emancipação e a defesa dos direitos humanos.
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É notável a importância do trabalho como meio de emancipação humana e autorrealização, respaldados por ideias de Marx, e da educação como ferramenta para capacitar indivíduos a se tornarem agentes de transformação social, de acordo com Paulo Freire. Além disso, destaca-se a relevância dos projetos societários na construção de uma sociedade mais justa e os princípios orientadores do projeto ético-político do Serviço Social, que busca a liberdade, autonomia e igualdade em uma abordagem interdisciplinar. A ética profissional, a cooperação no trabalho cooperativado e o crescimento do conhecimento na área do Serviço Social também são mencionados, reforçando o compromissocom a dignidade humana e os direitos fundamentais.
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Obrigado
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