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ECOLOGIA - resumo

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ECOLOGIA 
Ecossistema 
• Um ecossistema é um conjunto formado pelas interações entre 
componentes bióticos, como os organismos vivos: plantas, animais e 
micróbios, e os componentes abióticos, elementos químicos e físicos, 
como o ar, a água, o solo e minerais. Estes componentes interagem 
através das transferências de energia dos organismos vivos entre si e 
entre estes e os demais elementos de seu ambiente. 
• O bioma ele pode ser definido como uma grande área de vida formada 
por um complexo de ecossistemas com características homogêneas. 
OBSERVAÇÃO: um ecossistema qualquer só será considerado um bioma se 
suas dimensões forem de grande escala; como exemplo, existe o bioma da 
Mata Atlântica e, dentro dele, ecossistemas como a floresta ombrófila densa, 
a mata de araucária, os campos de altitude, a restinga e os manguezais. 
Os biomas brasileiros são a Amazônia, o Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, o 
Pampa e o Pantanal. 
População, nicho e habitat 
• Uma população pode ser definida como um conjunto de indivíduos de uma 
mesma espécie que vive em uma determinada área em um dado período 
de tempo. Os indivíduos de uma população apresentam maior 
probabilidade de cruzamento entre si do que com organismos de outra 
população da mesma espécie. Os nascimentos e as imigrações são 
fatores que aumentam uma população. A densidade populacional diminui 
quando ocorrem mortes ou emigrações. O tamanho máximo de uma 
população em um ambiente natural é chamado de capacidade limite. 
• Uma comunidade é o grupo de diferentes populações que vivem em um 
mesmo local em um determinado período de tempo. Essas populações 
de uma comunidade interagem entre si por meio das relações ecológicas. 
• Nicho ecológico é o “papel ecológico” de um indivíduo no ambiente em 
que ele se encontra. O nicho ecológico, teoricamente, pode ser dividido 
em dois tipos: 
1) Nicho Fundamental: É o nicho que um determinado indivíduo pode ocupar na 
ausência de interações prejudiciais a ele. É composto apenas pelas 
condições abióticas, fisiológicas e tolerâncias que um organismo pode 
usufruir em um ecossistema. 
2) Nicho Realizado ou Nicho Efetivo: é a situação real em que o indivíduo se 
encontra. Leva em conta não só os fatores abióticos e necessários para a 
sobrevivência de um organismo, mas também as relações interespecíficas 
existentes, competitivas, predatórias entre outras. 
• Habitat é o local físico onde se vive um determinado organismo, o 
ambiente no qual determinada espécie está inserida. É composto por 
propriedades físicas e pelos seres vivos inseridos na área determinada. 
OBSERVAÇÃO: uma analogia muito comum é dizer que o habitat é como se 
fosse o endereço de uma espécie e o nicho ecológico é a profissão de uma 
espécie nesse endereço. 
OBSERVAÇÃO: a sobreposição de Nichos acontece quando as necessidades 
de organismos diferentes são semelhantes; geralmente esse processo está 
relacionado ao estabelecimento de relação de competição dependendo da 
dimensão da sobreposição, por exemplo, os insetos diferentes e pequenas aves 
podem competir por néctar já que apresentam essa semelhança em seus nichos; 
os nichos ecológicos no ambiente estão sempre, de alguma forma, sobrepostos 
e dependendo do fator a ser analisado, podem não gerar competição. 
Fatores abióticos 
• É o conjunto de todos os fatores físicos que podem incidir sobre as 
comunidades de uma certa região. Influenciam o crescimento, atividade e 
as características que os seres apresentam, assim como a sua 
distribuição por diferentes locais. Estes fatores variam de valor de local 
para local, determinando uma grande diversidade de ambientes. 
1) os fatores climáticos, como a luz, a temperatura e a umidade, que 
caracterizam o clima de uma região 
2) e os fatores edáficos, dos quais se destacam a composição química e a 
estrutura do solo. 
Luz 
• Espécies lucífilas elevada intensidade luminosa. 
• Espécies lucífugas baixa intensidade luminosa. 
A Luz e os Comportamentos dos Seres Vivos 
• Os animais apresentam fototatismo (sensibilidade em relação à luz), pelo 
que se orientam para ela ou se afastam dela. Tal como os animais, as 
plantas também se orientam em relação à luz, ou seja, apresentam 
fototropismo. Os animais e as plantas apresentam fotoperiodismo, isto é, 
capacidade de reagir à duração da luminosidade diária a que estão 
submetidos - fotoperíodo. Muitas plantas reagem de diferentes modos ao 
fotoperíodo, tendo, por isso, diferentes épocas de floração. Também os 
animais reagem de diversos modos ao fotoperíodo, pelo que apresentam 
o seu período de atividade em diferentes momentos do dia. 
Temperatura 
• Cada espécie só consegue sobreviver entre certos limites de temperatura, 
o que confere a este fator uma grande importância. Cada ser sobrevive 
entre certos limites de temperatura - amplitude térmica - não existindo 
nem acima nem abaixo de um determinado valor. Cada espécie possui 
uma temperatura ótima para a realização das suas atividades vitais. 
• Seres euritérmicos: possuem grande amplitude térmica de existência 
• Seres estenotérmicos: sobrevivem entre limites estreitos de temperatura 
A Temperatura e o Comportamento dos Animais 
• Alguns animais, nas épocas do ano em que as temperaturas se afastam 
do valor ótimo para o desenvolvimento das suas atividades, adquirem 
comportamentos que lhes permitem sobreviver durante esse período: 
1) animais que não têm facilidade em realizar grandes deslocações reduzem as 
suas atividades vitais para valores mínimos, ficando num estado de vida 
latente 
2) animais que podem deslocar com facilidade partem em determinada época 
do ano para outras regiões com temperaturas favoráveis. 
Água 
• É fator limitante de extrema importância para a sobrevivência de uma 
comunidade. Além de seu envolvimento nas atividades celulares, é 
importante também na fisiologia vegetal (transpiração e condução das 
seivas). É dos solos que as raízes retiram a água necessária para a 
sobrevivência dos vegetais. 
Disponibilidade de nutrientes 
• É outro fator limitante que merece ser considerado, notadamente em 
ambientes marinhos. 
Fatores bióticos 
• Os fatores bióticos incluem plantas, animais, bactérias, fungos e 
microrganismos que interagem através das mais variadas relações 
ecológicas. 
• Um ecossistema possui basicamente três tipos de componentes bióticos: 
os organismos produtores, que sintetizam seu próprio alimento e são a 
base da cadeia alimentar, os consumidores, que precisam se alimentar 
de matéria orgânica de outros organismos para sobreviver e os 
decompositores, responsáveis pela reciclagem da matéria orgânica dos 
tecidos mortos de produtores e consumidores. 
• As relações intraespecíficas e interespecíficas também são consideradas 
fatores bióticos que atuam no funcionamento de um ecossistema, uma 
vez que é através destas relações que o equilíbrio ecológico é mantido. 
• Os fatores bióticos de um ecossistema também são importantes para 
definir os limites de distribuição de uma espécie ou de uma população. 
Relações ecológicas 
• São classificadas como relações intraespecíficas, quando ocorrem entre 
indivíduos da mesma espécie, ou interespecíficas, quando ocorrem entre 
indivíduos de espécies diferentes. 
• . As relações harmônicas (ou positivas) são aquelas que não causam 
prejuízos aos envolvidos, sendo essas relações benéficas para todos ou, 
ainda, para um dos envolvidos sem haver prejuízo nem benefício para o 
outro. 
• As relações desarmônicas (ou negativas) são aquelas em que um dos 
envolvidos é prejudicado. 
Relações ecológicas intraespecíficas 
• Harmônicas: 
1) Sociedade: Indivíduos da mesma espécie cooperam entre si e estabelecem 
divisão de trabalho. Nessa relação ecológica, não há união física entre os 
indivíduos. Exemplo: sociedade das abelhas. 
2) Colônia: Os indivíduos estão anatomicamente unidos, podendo ocorrer ou 
não divisão do trabalho. Exemplo:Caravela-portuguesa. 
• Desarmônicas: 
1) Canibalismo: Um indivíduo mata e alimenta-se de outro da mesma espécie. 
Exemplo: A fêmea do louva-a-deus alimenta-se do macho após a cópula. 
2) Competição: Indivíduos da mesma espécie competem por recursos, tais 
como alimento, área e parceiros. Exemplo: Leões brigam por território. 
Relações ecológicas interespecíficas 
• Harmônicas: 
1) Comensalismo: Indivíduos de espécies diferentes interagem e apenas um 
deles é beneficiado com a interação, mas sem causar prejuízo ao outro. 
Exemplo: O urubu alimenta-se dos restos de alimento jogados pelo homem 
em ambientes abertos. 
2) Mutualismo: Indivíduos de espécies diferentes interagem e ambos se 
beneficiam. O mutualismo é obrigatório, um dos envolvidos não sobrevive 
caso a interação seja desfeita. Exemplos: Líquen 
3) Inquilinismo: uma espécie utiliza a outra como abrigo, sem prejudicá-la, pode 
ser temporário ou permanente. Exemplo: peixe palhaço e anêmonas-do-mar, 
plantas epífitas 
4) Protocooperação: as duas espécies envolvidas obtêm benefícios, mas não é 
uma relação obrigatória e as espécies podem viver de forma isolada. 
Exemplo: caranguejo-ermitão e anêmonas-do-mar. 
• Desarmônicas: 
1) Amensalismo: Um organismo libera compostos que impedem ou inibem o 
desenvolvimento de um organismo de outra espécie. Exemplo: Fungos 
liberam substâncias que causam a morte de certas bactérias. 
2) Parasitismo: Um organismo (parasita) retira de outro (hospedeiro) os 
nutrientes necessários para sua sobrevivência. Exemplo: Piolho vivendo no 
homem. 
3) Predatismo: Um organismo mata e alimenta-se do outro de outra espécie. 
Exemplo: Leão quando se alimenta de uma zebra. 
4) Competição: Indivíduos de espécies diferentes brigam por recursos, como 
alimento e espaço. Exemplo: Vários herbívoros vivendo em uma mesma 
área. 
Fluxo de energia nos ecossistemas 
• A principal fonte de energia é proveniente do sol. Os organismos 
fotossintetizantes transformam esta energia solar em energia química, 
utilizando-a na síntese de matéria orgânica através do processo 
de fotossíntese. Estes organismos são denominados autotróficos 
(sintetizam substâncias essenciais para o metabolismo). 
OBSERVAÇÃO: Algumas bactérias autotróficas realizam a quimiossíntese, 
processo no qual ocorre produção de matéria orgânica sem utilização de 
energia luminosa. 
• Parte desta energia fixada como energia química na matéria orgânica 
pelos autotróficos é liberada para o meio na forma de calor através do 
processo de respiração celular. A energia que não é eliminada fica 
armazenada nestes organismos, levando ao aumento de sua biomassa. 
Os animais não conseguem sintetizar matéria orgânica, por isso são 
denominados heterotróficos e obtêm seu alimento por meio do consumo 
de outros organismos. Assim, quando se alimentam dos vegetais 
(produtores) estão ingerindo a energia química armazenada nos 
compostos orgânicos e são chamados de consumidores primários 
(herbívoros). 
• Os consumidores primários também liberam energia na forma de calor e 
estocam a outra parte. Outros animais, chamados de consumidores 
https://www.infoescola.com/sol/
https://www.infoescola.com/tecnologia/energia-solar/
https://www.infoescola.com/biologia/fotossintese/
https://www.infoescola.com/biologia/autotrofismo/
https://www.infoescola.com/reino-monera/bacterias/
https://www.infoescola.com/bioquimica/quimiossintese/
secundários, alimentam-se dos consumidores primários e assim recebem 
a energia armazenada. Os consumidores secundários servirão de 
alimento para os consumidores terciários e assim por diante. Esta 
passagem de energia por organismos que consomem e são consumidos 
é denominada cadeia alimentar e cada posição ocupada pelos 
organismos ao longo desta cadeia recebe o nome de nível trófico. 
• Os produtores, que formam a bases das cadeias alimentares, ocupam o 
1º nível trófico, os consumidores primários ocupam o 2º nível, os 
consumidores secundários o 3º nível e assim sucessivamente. O nível 
trófico que uma espécie ocupa diz respeito a sua função em determinada 
cadeia, por isso a mesma espécie pode ocupar diferentes níveis tróficos 
dependendo da cadeia considerada. 
• Os organismos decompositores são responsáveis pela decomposição da 
matéria orgânica, liberando sais minerais e outros elementos no meio 
para serem utilizados novamente. Ocupam o último nível da transferência 
de energia e podem atuar em qualquer nível da cadeia alimentar, pois 
decompõem a matéria orgânica dos organismos produtores e 
consumidores mortos, podendo receber a energia de todos os níveis 
tróficos. 
• A quantidade de energia que flui em uma cadeia alimentar diminui à 
medida que passa de um nível trófico para outro. Isso acontece porque 
os organismos de cada nível trófico utilizam parte da energia assimilada 
em suas atividades metabólicas, com consequente liberação de energia 
na forma de calor. Deste modo, a energia disponível para os 
consumidores primários é sempre maior do que a disponível para os 
consumidores secundários e assim por diante. O fluxo de energia é 
unidirecional, pois a energia disponível para um determinado nível trófico 
não retorna ao nível trófico anterior. 
OBSERVAÇÃO: produtividade primária bruta (PPB) é o total de biomassa 
produzida pelos produtores a partir da assimilação de energia solar em uma 
determinada área e período de tempo; parte desta energia é utilizada pelos 
organismos, a outra parte é a que fica disponível para os consumidores 
primários, denominada produtividade primária liquida (PPL); assim a PPL 
corresponde à PPB menos o que foi gasto na respiração dos produtores. 
• Teia alimentar é um conjunto de cadeias alimentares interligadas entre 
si. É também chamada de rede alimentar. A teia alimentar representa 
as muitas relações entre os organismos de um ecossistema. 
Sucessão ecológica 
• Processo no qual as comunidades de seres vivos sofrem mudanças 
ordenadas e graduais, até estabelecer um equilíbrio com o meio 
ambiente. 
• São classificadas em primária e secundária: 
1) A primária é caracterizada por ocorrer em uma área que, até então, era 
desabitada e com condições desfavoráveis. 
2) A secundária, por sua vez, ocorre em lugares já ocupados por comunidades 
biológicas e que apresentam características mais favoráveis para que os 
seres vivos se desenvolvam. 
• As comunidades biológicas que habitam determinado local são 
classificadas em três tipos: pioneira, secundária e clímax. 
1) Em regiões que possuem clima e condições climáticas pouco favoráveis 
para que seres vivos se desenvolvam as primeiras espécies que conseguem 
se instalar são chamadas de pioneiras, por exemplo os líquens que se 
desenvolvem em rochas. 
2) Com o tempo, as espécies pioneiras vão modificando o ambiente, tornando-
o propício para a existência de outras espécies e o desenvolvimento das 
comunidades secundárias. Assim, plantas e animais passam a tornar aquele 
espaço cada vez mais rico, até que começa a se formar uma comunidade 
biológica. 
3) A chamada comunidade clímax ocorre na última etapa da sucessão 
ecológica, e é caracterizada pela presença de fauna e flora desenvolvidas, 
em que animais e plantas interagem naturalmente, mantendo o equilíbrio. 
OBSERVAÇÃO: todo esse processo é muito importante, pois garante a 
recuperação de áreas degradadas, como matas destruídas e áreas 
exploradas por mineração. 
Biociclos aquáticos 
Os ambientes aquáticos envolvem dois biociclos: talassociclo (biociclo marinho) 
e limnociclo (biociclo de água doce). 
• Talassociclo (marinho) 
a) O biociclo marinho representa os mares e oceanos que correspondem a 3/4 
da biosfera. 
b) Os fatores abióticos do ambiente marinho: luz, temperatura, concentração de 
sal, e pressão dos líquidos. 
❖ Luz: Quanto maior a profundidade, menor será a iluminação. Devido a isso, 
são encontradas regiões distintas, que são divididas em: eufótica, disfótica eafótica. 
➢ Zona eufótica: é a área com mais luminosidade, podendo atingir até 
100 metros. 
➢ Zona disfótica: nesta área a luminosidade chega com mais 
dificuldade, podendo atingir até 300 metros. 
➢ Zona afótica: esta área não recebe a luz, totalmente escura, ficando 
abaixo dos 300 metros. 
❖ Temperatura: A temperatura da água do mar varia de acordo com a 
intensidade solar. 
❖ Salinidade: Os oceanos abertos possuem uma média de 37% de salinidade 
em suas superfícies. As variações ocorrem devido à evaporação da água nos 
trópicos e a liquefação dos gelos em zonas polares. 
❖ Pressão Hidrostática: A cada 10 metros de profundidade aumenta de 1 
atmosfera. 
c) Os seres do meio aquático são classificados em três grupos distintos: 
plâncton, nécton e bentos. 
❖ Plâncton: organismos que se deslocam passivamente na água, arrastados 
pelas ondas e correntes marinhas. 
➢ Holoplanctônicos: passam toda a vida na região planctônica. Ex: 
protozoários, algas microscópicas, microcrustáceos. 
➢ Meroplanctônicos: passam apenas parte da vida na região 
planctônica. Ex.: larvas de vários animais 
OBSERVAÇÃO: Fitoplâncton é o conjunto formado pelos seres autotróficos, 
representados pelas algas. Zooplâncton é o conjunto formado pelos seres 
heterotróficos, representados pelos protozoários, peixes, caravelas, etc. 
❖ Nécton: organismos que se deslocam ativamente na água, capazes de nadar 
e vencer correntes. 
➢ Holonectônicos: Ex.: tartarugas marinhas, peixes, cetáceos. 
➢ Meronectônicos: Ex.: lagostas 
❖ Bentônicos: Organismos que vivem no substrato marinho, associados ao 
fundo. 
➢ Epibiontes sedentários: São fixos como as macroalgas, as esponjas 
e as cracas. 
➢ Epibiontes vágeis: movem-se no fundo como as estrelas-do-mar, 
caranguejos, caramujos. 
➢ Endobiontes fixos: São aqueles que vivem enterrados no substrato 
sem se locomover. Ex.: Dentalium 
➢ Endobiontes vágeis: São aqueles que se locomovem em túneis que 
escavam no substrato. Ex.: Enteropneusta 
d) A Província bentônica é dividida em quatro zonas: litorânea, nerítica, batial e 
abissal. 
➢ Zona litorânea: presos em rochas os mexilhões, as algas e os cracas 
são viventes em uma zona atingida pela maré. 
➢ Zona nerítica: os cardumes e os peixes, os plânctons e os néctons 
grandes riquezas econômicas, são viventes a 200 metros nas 
profundezas do mar, na denominada plataforma continental. 
➢ Zona batial: é a região denominada como talude continental, 
atingindo até 2 000 metros de profundidade, onde não há a presença 
de vegetais pela falta de luz, e os animais são raríssimos 
➢ Zona abissal: nesta área encontram-se organismos adaptados às 
condições do ambiente, que não tem recursos para a sobrevivência 
como luz, calor, frio, alimentos, podendo atingir mais de 2 000 metros 
de profundidade. Estas adaptações trazem transformações nas 
espécies, ou seja, sua boca e seus dentes são maiores que o normal 
para a captura de suas presas, e uma maior sensibilidade à luz. 
e) A província pelágica tem início no final da zona nerítica, com algas cristalinas 
e um número reduzido de seres vivos. 
• Limnociclo (água doce) 
a) O limnociclo trata-se das águas continentais (rios, lagos, lagoas, riachos, 
pântanos e brejos), representam uma pequena porção na biosfera, cerca de 
190.000 km3; menor dos biociclos, apenas 0,017% da água do planeta. São 
classificados em: província lêntica e província lótica 
➢ Província lêntica: conjunto de águas paradas, como lagoas, 
pântanos, brejos 
➢ Província lótica: conjunto de águas em movimentação 
Zonação em costão rochoso 
• Infralitoral: sempre submersa 
• Mesolitoral: embaixo d’água em maré alta e exposta em maré baixa 
• Supralitoral: a água alcança onde a onda bate, recebe apenas “borrifos” 
Ciclos biogeoquímicos 
• Ciclo hidrológico 
a) Evaporação 
b) Condensação 
c) Precipitação 
d) Interceptação 
e) Infiltração 
f) Percolação 
g) Escoamento 
• Ciclo do carbono 
a) Ciclo geológico do carbono 
❖ O dióxido de carbono (CO2) é trocado entre a atmosfera e a hidrosfera pelo 
processo de difusão até que se estabeleça o equilíbrio entre a quantidade de 
CO2 que se encontra na atmosfera acima da água e na água. Além disso, o 
CO2 pode dissolver-se na água da chuva, produzindo H2CO3, uma solução 
ácida que facilita a erosão das rochas silicatadas, liberando os íons Ca2+ e 
HCO3-. 
❖ Nos oceanos, esses íons são assimilados por organismos que os utilizarão 
para a construção de suas conchas carbonatadas. Após a morte desses 
organismos, suas conchas acumulam-se como sedimentos ricos em 
carbonatos, que podem migrar para uma região onde a pressão e as altas 
temperaturas fundem parcialmente os carbonatos. A formação de magma 
libera CO2 novamente para a atmosfera por meio dos vulcões. 
b) Ciclo biológico do carbono 
❖ Os organismos autótrofos fotossintetizantes, por meio do processo de 
fotossíntese, assimilam o carbono presente na atmosfera, bem como os 
compostos, principalmente carbonatos, dissolvidos na água, transformando-
o em matéria orgânica, que é adquirida pelos demais organismos pela cadeia 
alimentar. 
❖ Os organismos herbívoros assimilam essa matéria orgânica ingerindo os 
vegetais. Já os animais carnívoros obtêm-na por meio da digestão dos 
animais herbívoros. Além dos organismos fotossintetizantes, os organismos 
quimiossintetizantes (que realizam a quimiossíntese) também utilizam o 
carbono para a produção de compostos orgânicos. Os principais compostos 
orgânicos produzidos são os carboidratos. 
❖ Após ser assimilado pelos seres vivos, o carbono retorna ao ambiente de 
diversas formas. Ele é liberado para a atmosfera por meio da respiração, na 
forma de CO2, um dos produtos finais desse processo. O processo de 
decomposição também tem como um de seus produtos o CO2. Além desses 
processos biológicos, a ação do homem também é responsável por liberar 
carbono no ambiente, como veremos mais adiante. 
OBSERVAÇÃO: a ação do ser humano tem provocado um aumento do gás 
carbônico disponível na atmosfera, acentuando o efeito estufa e contribuindo 
para o aquecimento global. 
• Ciclo do oxigênio 
a) Fotossíntese 
b) Respiração celular 
c) Decomposição 
d) Combustão 
e) Formação da camada de ozônio 
• Ciclo do nitrogênio 
a) Fixação 
b) Amonização 
c) Nitrificação 
❖ Nitrosação 
❖ Nitração 
d) Desnitrificação 
Poluição 
• A poluição é a introdução de substâncias ou de energia no meio ambiente, 
causando efeito negativo em seu equilíbrio. Ela ocorre naturalmente ou 
por meio da ação humana e gera danos à nossa saúde, além de afetar 
animais, plantas e todos os seres vivos do ecossistema em questão. 
1) Poluição do ar: Também chamada de poluição atmosférica, refere-se à 
contaminação do ar por gases, líquidos e partículas sólidas em suspensão, 
material biológico e até mesmo energia. Essas substâncias, chamadas de 
poluentes atmosféricos, provém de fontes naturais (vulcões e neblinas) ou 
artificiais produzidas pelas atividades humanas. Os principais poluentes 
atmosféricos são dióxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de 
nitrogênio. 
2) Poluição da água: Contaminação de corpos hídricos por elementos físicos, 
químicos e biológicos que podem ser nocivos ou prejudiciais aos organismos, 
plantas e à atividade humana. Esse tipo de poluição é muito preocupante, 
visto que os ambientes aquáticos também recebem contaminantes liberados 
na atmosfera e na litosfera. 
3) Poluição do solo: Comumente causada pelo ser humano, que introduz 
diversas substâncias químicas prejudiciais ao equilíbrio do meio ambiente. 
Além disso, esses elementos tóxicos também poluem ecossistemas 
aquáticos e atmosféricos. 
4) Poluição radioativa: É causada pela radiação, efeito químico derivado de 
ondas de energia. Apesar de ser um fenômeno natural no meio ambiente, a 
liberação dessas ondas está sendo intensificada pela ação humana, podendo 
causar mutações nas células e originar doenças,como câncer. Não existe 
nenhum processo para a limpeza desses poluentes, sendo assim, um lugar 
contaminado não pode ser descontaminado. Além disso, os átomos 
radioativos têm uma durabilidade muito longa – o plutônio, por exemplo, 
apresenta como tempo de meia vida cerca de 24.300 anos. 
5) Poluição térmica: Ocorre quando a temperatura de um meio de suporte de 
algum ecossistema é aumentada ou diminuída, causando um impacto direto 
na população deste local. A poluição térmica do ar, embora menos comum, 
também pode provocar danos ambientais. A liberação de vapor de água por 
uma indústria em uma área com pouca dispersão do ar, por exemplo, pode 
ocasionar a morte de pássaros, insetos e plantas. 
6) Poluição visual: O excesso de elementos visuais criados pela humanidade 
que estão, na maioria das vezes, espalhados em grandes cidades e acabam 
promovendo certo desconforto visual e espacial. Ela pode ser causada por 
anúncios, propagandas, placas, postes, fios elétricos, lixo, torres de telefone, 
entre outros. 
7) Poluição luminosa: Excesso de luz artificial emitida pelos grandes centros 
urbanos. Pode ser propagada de diversas formas, como por luzes externas, 
anúncios publicitários e, principalmente, pela iluminação pública. A poluição 
luminosa afeta a saúde e os ecossistemas, tornando-se um grande prejuízo 
para todos. 
8) Poluição sonora: Ocorre quando o som altera a condição normal de audição 
em um determinado local. Embora não se acumule no meio ambiente como 
outros tipos de poluição, ela causa vários danos ao corpo e à qualidade de 
vida das pessoas e, por isso, é considerada um problema de saúde pública 
mundial. 
9) Poluição sonora do mar: É causada por tecnologias de navegação e 
pesquisas sísmicas, que utilizam extensas ondas de som a fim de explorar o 
fundo do oceano e seus recursos naturais. 
10) Poluição espacial: Lixo espacial é qualquer objeto de origem humana que foi 
lançado ao espaço e perdeu sua utilidade, mas permaneceu na órbita da 
Terra. Esses elementos são responsáveis por produzir a poluição espacial. 
Alguns exemplos de lixo espacial são pedaços de foguetes, satélites sem 
combustível, porcas e parafusos, lascas de tinta, sacos de lixo, chave de 
fenda e etc. 
11) Poluição química: Contaminação ambiental do solo e das águas, 
normalmente gerada pelo descarte incorreto de produtos químicos. Alguns 
exemplos de produtos que geram poluição química são os resíduos 
industriais, esgotos domésticos e resíduos descartados incorretamente, de 
forma proposital ou não. 
Unidades de conservação ambiental 
• Unidades de Conservação de Proteção Integral: não podem ser habitadas 
pelo homem, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos 
naturais - em atividades como pesquisa científica e turismo ecológico, por 
exemplo. 
a) ESTAÇÕES ECOLÓGICAS (ESEC): Têm como objetivo a 
preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. São 
áreas de posse e domínio públicos, sendo que as propriedades 
particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. É 
proibida a visitação pública, exceto com objetivo educacional, de 
acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou 
regulamento específico. 
b) RESERVAS BIOLÓGICAS (REBIO): Têm como objetivo a 
preservação integral dos recursos naturais existentes em seus limites, 
sem interferência humana direta ou modificações ambientais. A 
exceção são as medidas de recuperação de seus ecossistemas 
alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e 
preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos 
ecológicos naturais. São áreas de posse e domínio públicos, sendo 
que as propriedades particulares incluídas em seus limites devem ser 
desapropriadas. É proibida a visitação pública, exceto aquela com 
objetivo educacional, de acordo com o que dispuser o Plano de Manejo 
da unidade ou regulamento específico. A pesquisa científica depende 
de autorização prévia do órgão responsável pela administração da 
unidade e está sujeita às condições e restrições pré-estabelecidas. 
c) PARQUES NACIONAIS (PARNA): Têm como objetivo a preservação 
de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza 
cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o 
desenvolvimento de atividades de educação e interpretação 
ambiental, de recreação e de turismo ecológico. São áreas de posse 
e domínio públicos, sendo que as propriedades particulares incluídas 
em seus limites devem ser desapropriadas. A visitação pública e a 
pesquisa científica estão sujeitas às normas e restrições estabelecidas 
no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão 
responsável por sua administração e àquelas previstas em 
regulamento. As unidades desta categoria, quando criadas pelo 
governo do estado ou prefeitura, serão denominadas, 
respectivamente, Parque Estadual e Parque Natural Municipal. 
d) MONUMENTOS NATURAIS (MONAT): Têm como objetivo preservar 
sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. Podem 
ser constituídos por áreas particulares, desde que seja possível 
compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos 
recursos naturais do local pelos proprietários. Caso contrário, as 
propriedades particulares devem ser desapropriadas. A visitação 
pública e a pesquisa científica estão sujeitas às normas e restrições 
estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, pelo órgão responsável 
por sua administração ou em regulamento. 
e) REFÚGIOS DE VIDA SILVESTRE (RVS): Têm como objetivo proteger 
ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência 
ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna 
residente ou migratória. Podem ser constituídos por áreas particulares, 
desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a 
utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. 
Caso contrário, as propriedades particulares devem ser 
desapropriadas. A visitação pública e a pesquisa científica estão 
sujeitas às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da 
unidade, pelo órgão responsável por sua administração ou em 
regulamento. 
• Unidades de Conservação de Uso Sustentável: Admitem a presença de 
moradores. Elas têm como objetivo compatibilizar a conservação da 
natureza com o uso sustentável dos recursos naturais. 
a) ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA): Constituídas por 
terras públicas ou privadas. Respeitados os limites constitucionais, 
podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de 
uma propriedade privada localizada em uma APA. As condições 
para a realização de pesquisa científica e visitação pública nas 
áreas sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor 
da unidade. Nas áreas sob propriedade privada, cabe ao 
proprietário estabelecer as condições para pesquisa e visitação, 
observadas as exigências e restrições legais. A APA terá de um 
conselho presidido pelo órgão responsável por sua administração 
e constituído por representantes dos órgãos públicos, de 
organizações da sociedade civil e da população residente. 
b) ÁREAS DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO (ARIE): 
Áreas geralmente de pequena extensão, com pouca ou nenhuma 
ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou 
que abriga exemplares raros da biota regional. Têm como objetivo 
manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local 
e regular o uso admissível dessas áreas. A Arie é constituída por 
terras públicas ou privadas. Respeitados os limites constitucionais, 
podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de 
uma propriedade privada localizada em seu interior. 
c) FLORESTAS NACIONAIS (FLONA): São áreas com cobertura 
florestal de espécies predominantemente nativas e têm como 
objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e 
a pesquisa científica. Elas são de posse e domínio públicos,sendo 
que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser 
desapropriadas. Nas Flonas é admitida a permanência de 
populações tradicionais que a habitam quando de sua criação, em 
conformidade com o disposto em regulamento e no Plano de 
Manejo da unidade. A visitação pública e a pesquisa científica são 
permitidas, condicionadas às normas estabelecidas para o manejo 
da unidade pelo órgão responsável por sua administração. A Flona 
terá de um Conselho Consultivo, presidido pelo órgão responsável 
por sua administração e constituído por representantes de órgãos 
públicos, de organizações da sociedade civil e, quando for o caso, 
das populações tradicionais residentes. A unidade desta categoria, 
quando criada pelo governo estadual ou pela prefeitura, será 
denominada, respectivamente, Floresta Estadual e Floresta 
Municipal. 
d) RESERVAS EXTRATIVISTAS (RESEX): São áreas utilizadas por 
populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se 
no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de 
subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Têm como 
objetivos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações 
e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. A 
Resex é de domínio público, com uso concedido às populações 
extrativistas tradicionais, sendo que as áreas particulares incluídas 
em seus limites devem ser desapropriadas. As Reservas 
Extratitivistas serão geridas por um Conselho Deliberativo, 
presidido pelo órgão responsável por sua administração e 
constituído por representantes de órgãos públicos, de 
organizações da sociedade civil e das populações tradicionais 
residentes na área. A visitação pública e a pesquisa científica são 
permitidas, condicionadas às normas estabelecidas para o manejo 
da unidade pelo órgão responsável por sua administração. A 
exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida em 
bases sustentáveis e em situações especiais, complementares às 
demais atividades desenvolvidas na unidade. 
e) RESERVAS DE FAUNA (REF): São áreas naturais com fauna de 
espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou 
migratórias. Elas são adequadas para estudos técnico-científicos 
sobre o manejo econômico sustentável desses animais. São de 
posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares 
incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. A visitação 
pública é permitida, desde que compatível com o manejo da 
unidade e de acordo com as normas estabelecidas pelo órgão 
responsável por sua administração. 
f) RESERVAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (RDS): 
São áreas naturais que abrigam populações tradicionais, cuja 
existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos 
recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações. Essas 
técnicas tradicionais de manejo estão adaptadas às condições 
ecológicas locais e desempenham um papel fundamental na 
proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica. A 
RDS tem como objetivo básico preservar a natureza e, ao mesmo 
tempo, assegurar as condições e os meios necessários para a 
reprodução e a melhoria dos modos e da qualidade de vida das 
populações tradicionais.Ela se constitui como área de domínio 
público, sendo que as propriedades particulares incluídas em seus 
limites devem ser, quando necessário, desapropriadas. A reserva 
será gerida por um Conselho Deliberativo, constituído por 
representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade 
civil e das populações tradicionais residentes na área. Nela é 
permitida e incentivada a visitação pública e a pesquisa científica 
voltada à conservação da natureza, à melhor relação das 
populações residentes com seu meio e à educação ambiental. A 
exploração de componentes dos ecossistemas naturais em regime 
de manejo sustentável e a substituição da cobertura vegetal por 
espécies cultiváveis são permitidas, desde que sujeitas ao 
zoneamento, às limitações legais e ao Plano de Manejo da área. 
g) RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL 
(RPPN): São áreas privadas com o objetivo de conservar a 
diversidade biológica. O termo de compromisso entre o proprietário 
e o governo será assinado perante o órgão ambiental, que 
verificará a existência de interesse público. Na RPPN só será 
permitida a pesquisa científica e a visitação com objetivos 
turísticos, recreativos e educacionais.

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