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Avaliação da Troca 
Gasosa
Tatiana Ribeiro
Relembrando...
• A principal função do pulmão é realizar a troca gasosa. Sua função
primária é permitir que o oxigênio (O2) se mova do ar até o sangue
venoso e que o dióxido de carbono (CO2) faça o movimento
contrário.
VENTILAÇÃO
PERFUSÃO
• A PO2 sofre redução conforme o gás se move da atmosfera onde vivemos
para as mitocôndrias onde é utilizado.
• A taxa de remoção de O2 do pulmão é comandada pelo consumo de O2
dos tecidos e varia pouco em condições de repouso. Na prática, portanto,
a PO2 alveolar é amplamente determinada pelo nível de ventilação
alveolar.
• O processo da troca gasosa alveolar é precedido pela inalação e ventilação
alveolar (PO2 alveolar em torno de 100mmHg)
A troca gasosa pulmonar depende da quantidade e da qualidade
do gás inalado, da sua distribuição intrapulmonar, da ventilação
e da pressão alveolar (hipoventilação),da difusão através da
membrana alvéolo/capilar e do shunt arteriovenoso pulmonar.
Hipoventilação:
Diminuição da entrada e da saída de ar nos pulmões (ventilação
alveolar), levando a retenção de gás carbônico. Ex. Trauma torácico,
obesidade e fraqueza muscular.
Difusão:
• Lei de Fick (difusão) – “a quantidade de gás que se move em uma
lâmina de tecido é proporcional a sua área e inversamente
proporcional a sua espessura”.
Perfusão:
A perfusão pulmonar refere-se ao fluxo sanguíneo da circulação
pulmonar disponível para a troca gasosa, sendo que as suas pressões
são relativamente mais baixas quando comparadas com a circulação
sistêmica.
A perfusão pulmonar é dependente da postura.
Relação Ventilação/Perfusão (V/Q):
Transporte dos Gases:
O transporte de O2 é simples, dissolvido no plasma ou ligado a
hemoglobina.
A redução da afinidade da Hb pelo O2 se dá de quatro maneiras:
 Aumento da concentração de H⁺
Aumento da PaCO2
Aumento da 2,3 difosfoglicerato (DPG)
Aumento da temperatura
Pressão Parcial de Oxigênio (PaO2):
Valor ideal: 80 à 100mmHg 
PaO2 ideal: 109 – 0,43 x idade
Abaixo de 60mmHg: Hipoxemia
Abaixo de 60mmHg – Hipoxemia severa
60 -70mmHg – Hipoxemia moderada
70 - 80mmHg – Hipoxemia leve
- Insuficiência Respiratória: 
 Hipóxia: Deficiência de O2 nos tecidos e órgãos
Hipoxemia: Redução de O2 no sangue arterial, normalmente
ocasionada por alteração pulmonar.
Hipercapnia: Níveis de PaCO2 acima do normal
Irpa tipo I (hipoxêmica) – PaO2 < 60mmHg
Irpa tipo II (hipercápnica) - PaO2 < 60mmHg / PaCO2 > 49 mmHg
Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2): 
FiO2 ideal: PaO2 ideal x FiO2atual
PaO2 atual(gasometria)
Relação entre a Pressão Parcial de Oxigênio e a Fração 
Inspirada: 
A relação entre a pressão arterial de oxigênio e a fração inspirada de
oxigênio (PaO2/FIO2) e reflete as condições da transferência de
oxigênio dos alvéolos e o sangue.
Exemplos:Ph:7,48;PCO2:38mmHg;PO2:75mmHg;HCO3:28mmol/L;BE:+
5mmol/L Sat:95%
** Idade 28 anos com Oferta de Oxigênio à 50%
- Interpretação da Gasometria
- Calcule: PaO2ideal e a relação P/F
Caso Clínico:
Paciente 32 anos, sexo masculino, deu entrada na UTI com quadro clínico de
rebaixamento de nível de consciência, febre, rigidez articular, quadro infeccioso e
relatado pelo familiar com quadro de infecção de garganta e sinusite recentemente.
Durante avaliação fisioterapêutica apresentou abertura ocular ao estímulo doloroso,
emitindo sons ininteligíveis, e resposta motora a dor.
Sinais Vitais
FC:120bpm; FR:22 irpm; PA: 150x 80mmHg; Sat: 91% Temp: 38°
AP: MVA s/RA
Ph7,30; PaCO2 49mmHg;PaO2 68mmHg; HCO3 25mmol/L; BE +1mmol/L;
- Valor da Escala de Glasgow
- Interpretação da Gasometria
- Calcule PaO2 ideal
- Qual conduta terapêutica
Caso Clínico:
O paciente foi submetido à Ventilação Mecânica, segue entubado em modo PCV, com os
seguintes parâmetros: Pins 15; Tinsp 1,2; FR 16 irpm; Peep 5; FiO2 100%. Após 30
minutos foi coletado uma nova gasometria sendo evidenciado:
Ph7,33; PaCO2 47 mmHg;PaO2 215 mmHg; HCO3 25mmol/L; BE +1mmol/L; Sat
100%
Calcule:
- FiO2 ideal
- P/F
- FR ideal
Conduta Fisioterapêutica
Diferença alvéolo arterial de oxigênio
• A diferença entre a pressão parcial de oxigênio alveolar (PAO2) e a 
pressão parcial de oxigenio arterial (PaO2) é chamada diferença
alveolo-arterial ou gradiente alveolo-arterial (D(A-a)O2.
D(A-a)O2 = PAO2 – PaO2 / PaO2 = PAO2 – D(A-a)O2
• A D(A-a)O2 normal é de 5- 10 mmHg, com a idade avançada aumenta 
esta diferença (Shunt/ alteração na relação V/Q)
*** Pode ficar aumentada quando há doença pulmonar intrínseca 
(hipoventilação alveolar).
Exames Laboratoriais
Hematologia e Imunuematologia:
I. Hemograma Completo:
• Série Vermelha(Eritrograma) – estudo das hemácias, revelando 
algumas alterações patológicas.
Eritrocitose – hiperplasia reversível dos tecidos eritropoéticos
Eritremias – perda ou prejuízo na formação dos eritrócitos
Avalia contagem de hemácias, hemoglobina e hematócrito
• Série Branca (Leucograma) – compreende a contagem global e
específica dos leucócitos, avaliando-os quantitativa e
qualitativamente. O quadro leucocitário que se apresentará após
concluído o exame hematológico nos permitirá tirar conclusões
diagnósticas e prognósticos importante
• Leucopenia – processos viróticos, mononucleose, dengue e febre tifoide.
• Leucocitose – processos infecciosos bacterianos(pneumonia, meningite),
hemorragias, abdome agudo, artrite séptica, artrite reumatoide, leucemias.
- Contagem Específica dos Leucócitos: eosinófilos, neutrófilos
( mielócitos,metamielócitos, bastões, segmentados), basófilos, linfócitos e
monócitos.
• Plaquetometria – é o estudo das plaquetas, que são os menores
elementos figurados encontrados no sangue, revelando
principalmente alterações do mecanismo de coagulação.
Bioquímica: 
I. Glicose:
Serve para diagnosticar e monitorar a diabetes mellitus, na avaliação de
distúrbios do metabolismo dos carboidratos, no diagnóstico diferencial
das acidoses metabólicas, desidratações, hipoglicemias.
II. Uréia:
É o metabólito quantitativamente mais importante do catabolismo da
proteína (principal fonte de nitrogênio) e disseminação dos
aminoácidos. Produzida no fígado, ela passa para a circulação
sanguínea, onde é degradada ao nível intersticial e eliminado pelo suor,
trato gastrointestinal e pelo rim.
III. Creatinina:
É um produto metabólico formado pela descarboxilação da creatinina-
fosfato no músculo, tendão. A concentração de creatinina somente se
trona anormal quando aproximadamente metade ou mais da metade
de néfrons é comprometida.
Eletrólitos: 
I. Sódio (Na):
É o maior cátion do líquido extracelular. É responsável por quase
metade da osmolalidade do plasma, desempenhando papel
fundamental na distribuição da água corporal. A determinação do
sódio sérico indica alterações do seu teor no compartimento
extracelular.
Eletrólitos: 
II. Potássio:
É o principal cátion do líquido intracelular. As variações da
concentração de potássio prejudicam a capacidade de contração
muscular. Níveis abaixo de 3mEq/L são associados a sintomas
neuromusculares e causam alterações eletrocardiográficas, também
vistas em níveis acima de 6mEq/L.
Eletrólitos: 
III. Cálcio:
É o quinto componente mineral mais abundante no organismo. É
encontrado nas cartilagens, nos dentes, e principalmente nos ossos.
Desenvolve papel importante na contração e no relaxamento do
miocárdio, na coagulação sanguínea, na condução neuromuscular, na
ossificação, na manutenção da integridade da membrana celular, no
mecanismo de ação de alguns hormônios e na ativação de algumas
enzimas. O cálcio existe no sangue de duas formas: difusível, composta
pelo cálcio ionizado(50%) e através de outros compostos como fósforo
e bicarbonato.
Eletrólitos: 
III. Cálcio:
Eletrólitos: 
IV. Cloro Sérico:
É o principal ânion extracelular. Juntamente com o sódio, representa a
maioria dos constituintes do plasma. Está envolvido na pressão
osmótica e no balanço hídrico. A maioria do cloro é absorvido pelo
organismo e seu excesso é liberado pela urina.Eletrólitos: 
V. Magnésio Sérico:
Atua como co-fator essencial para enzimas ligadas à respiração celular, à
glicólise, e ao transporte através da membrana de outros cátions (Cálcio e
Sódio). O magnésio é essencial para a preservação da estrutura molecular de
DNA, RNA e ribossomas. O magnésio ingerido é absorvido no intestino
delgado e excretado pela urina.

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