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10/10/2023, 21:56 UNIMETROCAMP: Alunos https://simulado.unimetrocamp.com.br/alunos/ 1/7 Avaliando Aprendizado Teste seu conhecimento acumulado Disc.: METALOGRAFIA E FADIGA Aluno(a): VITÓRIA OLIVEIRA RODRIGUES PASCOAL 202051585201 Acertos: 1,6 de 2,0 10/10/2023 Acerto: 0,2 / 0,2 (CESGRANRIO / 2011) Duas microgra�as foram classi�cadas com número de tamanho de grão ASTM iguais a 5 e 6. Considerando-se que a ampliação adotada foi de 100x e a área da imagem revelada era igual a 1 polegada quadrada, o número de grãos de cada microgra�a é igual a, respectivamente: 5 e 6 4 e 5 1 e 2 10 e 12 16 e 32 Respondido em 10/10/2023 20:42:36 Explicação: Gabarito: 16 e 32 Justi�cativa: As cartas padrão da ASTM (norma ASTM - E112) indicam números para os grãos (G) revelados numa microgra�a relativamente equiaxiais observados com aumento de 100 X. A expressão matemática é dada por , em que n é o número de grãos por polegada quadrada. Para os dados da questão, . Substituindo- se na expressão, tem- se que e . Acerto: 0,2 / 0,2 (FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CIENTEC / 2010) Em relação ao diagrama , aço que apresenta como resultado na sua microestrutura, quando resfriado lentamente abaixo da linha , ferrita proeutetoide mais perlita: Hipereutetoide. Hipoeutetoide. Eutetoide. Hipereutético. Eutético. Respondido em 10/10/2023 21:49:33 n = 2 G−1 G = 5e6 n = 2 6−1 = 2 5 = 32 n = 2 5−1 = 2 4 = 16 Fe − Fe3C A1 Questão1 a Questão2 a https://simulado.unimetrocamp.com.br/alunos/inicio.asp https://simulado.unimetrocamp.com.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:voltar(); 10/10/2023, 21:56 UNIMETROCAMP: Alunos https://simulado.unimetrocamp.com.br/alunos/ 2/7 Explicação: Gabarito: Hipoeutetoide. Justi�cativa: A partir do percentual de carbono presente nos aços-carbono podemos fazer a seguinte classi�cação: aços hipoeutetoides ( < 0,77 % de C) , aços eutetoides ( = 0,77 % de C) e aços hipereutetoides ( > 0,77 % de C). Esses aços, quando aquecidos até o campo austenítico e resfriados lenta e gradualmente, apresentam as seguintes estruturas: Hipoeutetoides: ferrita proeutetoide e perlita; Eutetoide: perlita Hipereutetoide: cementita e perlita. Acerto: 0,0 / 0,2 (UFTM/2014 - Adaptada) Os ensaios não destrutivos são utilizados para detecção de eventuais falhas sem que a peça seja inutilizada. Sobre os ensaios não destrutivos, assinale a alternativa CORRETA. O ensaio por líquidos penetrantes é ideal para detecção de defeitos super�ciais em materiais porosos, devido à elevada capacidade que estes materiais apresentam de absorver líquidos. Quanto maior a energia dos Raios X, maior seu comprimento de onda e maior a penetração da radiação. O ensaio por Ultrassom detecta defeitos internos em materiais ferrosos e não-ferrosos. A inspeção visual é o último recurso aplicado quando os demais ensaios não-destrutivos já foram realizados. De forma geral, são ensaios que causam a perda do componente analisado. Respondido em 10/10/2023 21:46:04 Explicação: Em linhas gerais, os ENDs são realizados diretamente sobre peças acabadas e, não sendo detectado nenhum defeito crítico, a peça pode ser utilizada. No caso do END por líquidos penetrantes, inicia-se com a colocação de um líquido de cor viva (vermelho) sobre a superfície da peça a ser examinada. Devido ao fenômeno da capilaridade, o líquido ocupará o interior dos defeitos super�ciais. Na sequência, retira-se o excesso de líquido e um revelador de cor branca é espalhado sobre a superfície, revelando o líquido aprisionado nos defeitos super�ciais. O ensaio por líquidos penetrantes detecta apenas descontinuidades super�ciais. Não é adequado para materiais com alto grau de porosidade super�cial. No ensaio por raios X, comprimento de onda e energia são inversamente proporcionais. Grande quantidade de energia signi�ca comprimento de onda pequeno e alto poder de penetração na matéria. O ensaio visual é o primeiro dos ensaios visuais aplicados nas peças, principalmente em soldas. Acerto: 0,2 / 0,2 Considere o enunciado e as �guras a seguir para responder à questão. A �gura 1 mostra o diagrama S-N referente ao ensaio de fadiga para um corpo de prova de material dúctil. Questão3 a Questão4 a 10/10/2023, 21:56 UNIMETROCAMP: Alunos https://simulado.unimetrocamp.com.br/alunos/ 3/7 Esse ensaio é realizado impondo-se uma velocidade de rotação ω ao corpo de prova apoiado em A1 e A2, e sujeito às cargas F, conforme mostrado na Figura 2. O gráfico da Figura 1 indica que na região: 2, a vida será finita sempre que a tensão atuante for inferior a Sn 2, a vida será infinita para uma tensão atuante igual ou inferior a Sn 1, a vida será infinita se a tensão atuante es�ver no intervalo entre Sf e Sn 2, a vida será infinita desde que a tensão atuante seja inferior a Sf 1, a vida será finita desde que a tensão atuante seja inferior a Sn Respondido em 10/10/2023 21:42:27 Explicação: A par�r do gráfico S-N apresentado, o limite de resistência à fadiga (patamar horizontal na região 2) vale Sn. Assim, para valores de tensão menores ou iguais a Sn, não ocorrerá falha por fadiga, isto é, o componente apresentará vida infinita. Acerto: 0,2 / 0,2 A corrosão sob fadiga é uma forma de degradação que pode levar a falhas catastró�cas em muitos sistemas. A etapa inicial é a nucleação de trincas super�ciais que tem a segunda fase, crescimento da trinca, acelerada por conta do meio corrosivo, sendo uma preocupação para o engenheiro. A respeito desse tipo de corrosão, associada a esforços mecânicos cíclicos, são feitas as seguintes a�rmações. I - Uma forma usual de proteção contra a corrosão de peças sob carregamentos cíclicos é o revestimento com películas não metálicas com pó de zinco (cromato de zinco); II - A formação de camada super�ciais por meio de tratamentos termoquímicos, como o de nitretação em aços que aumenta, simultaneamente, a resistência das peças em relação à corrosão e à fadiga; III - No projeto, pequenas alterações podem auxiliar na proteção da peça. A utilização de concentradores de tensões inibe a nucleação de trincas em outros locais da superfície da peça, diminuindo a probabilidade de falha por corrosão sob fadiga. Estão CORRETAS as a�rmativas: II, apenas. I, apenas. I e II, apenas II e III, apenas III, apenas. Respondido em 10/10/2023 21:35:15 Explicação: Questão5 a 10/10/2023, 21:56 UNIMETROCAMP: Alunos https://simulado.unimetrocamp.com.br/alunos/ 4/7 O fenômeno de corrosão associado à fadiga é uma preocupação do projetista. Existem algumas técnicas para proteger o componente ou sistema nessa condição (meio corrosivo e carregamento cíclico). É possível aumentar a resistência à fadiga e à oxidação de peças, com o tratamento termoquímico de nitretação. Outras técnicas para a prevenção da corrosão sob fadiga são: a aplicação de revestimentos metálicos super�ciais (zinco , estanho, chumbo, cobre e prata) e a utilização de revestimentos orgânicos contendo pigmentos inibidores (cromato de zinco). Outra técnica utilizada para a atenuação da corrosão sob fadiga é a introdução de tensões residuais de compressão na superfície da peça. Pequenas alterações no projeto onde são evitados concentradores de tensões como é o caso de chavetas na superfície, cantos com ângulos retos, etc. podem retardar a nucleação de trincas super�ciais. Acerto: 0,2 / 0,2 A Mecânica da Fratura é uma importante ferramenta para auxiliar no dimensionamento de componentes em que são considerados materiais reais, ou seja, com defeitos inerentes ao processo de fabricação e pelo limite de sensibilidade dos equipamentos de veri�cação desses defeitos. Entender os modos de deslocamento da superfície de uma trinca é fundamental. No estudo da Mecânica da Fratura, a tenacidade à fratura (KC) é um aspecto fundamental sendo de�nida como a resistência de um material à propagação de uma falha frágil, quando uma trinca já está presente. O grá�co a seguir apresenta a variação doKC com a espessura do corpo de prova a ser ensaiado. A respeito do grá�co são feitas as seguintes a�rmativas. I - Abaixo de um determinado valor da espessura de um corpo de prova ensaiado, indicado no grá�co por tmáx a ponta da trinca encontra-se sobre o estado plano de tensões (EPT); II - Para espessuras de corpos de prova acima de um determinado valor (tmín) a ponta da trinca está sob o estado plano de deformações (EPD). III - Para corpos de prova com espessura entre os valores indicados no grá�co (tmáx e tmín), os valores encontrados para a tenacidade à fratura (KC) não tem signi�cado físico. São corretas: I II I e II II e III I e III Respondido em 10/10/2023 21:49:53 Explicação: Justi�cativa Questão6 a 10/10/2023, 21:56 UNIMETROCAMP: Alunos https://simulado.unimetrocamp.com.br/alunos/ 5/7 Apenas as a�rmativas I e II. Correta. A tenacidade da fratura KC (quanti�ca a resistência de um material falhar por fratura frágil, com a trinca já presente) é uma propriedade utilizada no dimensionamento a partir da teoria desenvolvida na Mecânica da Fratura. O KC é dependente da espessura do corpo de prova ensaiado que in�uencia o campo de tensões. Para qualquer espessura, conceitualmente KC é idêntico. CPs com pequenas espessuras (t < valor A): estado plano de tensões (EPT). CPs de espessuras elevadas (t > valor B): estado de deformação plana (EDP). CPs com espessuras intermediárias (na faixa entre A e B): estado misto de tensões. Acerto: 0,2 / 0,2 (UFES / 2014) No processo de metalogra�a ótica, a revelação da microestrutura é de suma importância para o estudo e a caracterização dessa microestrutura. Essa revelação acontece pelo contraste gerado pela heterogeneidade dessa microestrutura, geralmente, após algum processamento envolvendo reagentes especí�cos. Em relação a esses reagentes, é CORRETO a�rmar: O uso dos reagentes depende da sua reatividade, mas, depois de utilizados, eles podem ser estocados por longos períodos, sem que percam sua funcionalidade. Independentemente do reagente, utiliza-se um tempo de 3 minutos para a devida revelação da microestrutura nas ligas ferrosas. Para que se tenha a devida revelação da microestrutura, a amostra deverá ser totalmente imersa no regente, evitando agitação, com risco de explosões. Após o ataque químico, a lavagem e a secagem da amostra se tornam desnecessárias, uma vez que o material, por ser metálico e já ter sido submetido a um processo de corrosão pelo reagente químico, está imune a um ataque subsequente, mantendo, dessa forma, o contraste necessário à visualização. Os contornos de grão, em virtude da maior energia nessa região, são preferencialmente atacados por reagentes especí�cos, revelando, com maior facilidade, o contraste entre essa região e o interior dos grãos. Respondido em 10/10/2023 21:28:17 Explicação: Gabarito: Os contornos de grão, em virtude da maior energia nessa região, são preferencialmente atacados por reagentes especí�cos, revelando, com maior facilidade, o contraste entre essa região e o interior dos grãos. Justi�cativa: Na preparação de amostras para análise metalográ�ca no microscópio metalúrgico, o ataque químico é uma etapa em que ocorrem reações nas várias estruturas de maneiras diferentes (reatividade química) o que possibilita a visualização pela diferença de contrastes. O tempo dessa etapa é função, por exemplo, do material estudado, podendo ser de apenas alguns segundos. O ataque químico pode ocorrer, por exemplo, fazendo a imersão completa do CP na solução reagente ou com auxílio de um chumaço de algodão, apenas fazer o ataque químico da superfície de interesse. A reatividade química dos reagentes apresenta atenuação com o tempo de preparo. Os contornos de grãos apresentam maior reatividade química que os grãos. Após a superfície ter sido atacada quimicamente deve-se proceder imediatamente a lavagem da superfície (interromper a reação) e secagem. Acerto: 0,2 / 0,2 (IBADE / 2019) Frequentemente é necessário mudar propriedades de materiais para a sua adequação. Os tratamentos termoquímicos, cementação, nitretação e carbonitretação têm por objetivo alterar as propriedades super�ciais: da madeira. Questão7 a Questão8 a 10/10/2023, 21:56 UNIMETROCAMP: Alunos https://simulado.unimetrocamp.com.br/alunos/ 6/7 do ferro. do cobre. do aço. do alumínio. Respondido em 10/10/2023 21:26:37 Explicação: Gabarito: do aço. Justi�cativa: Os tratamentos termoquímicos alteram a composição local (superfície) dos aços. Por exemplo, no caso da cementação, o carbono é adicionado por difusão. Pelo mesmo processo, na nitretação o nitrogênio e acrescentado formando os nitretos. Acerto: 0,2 / 0,2 (UFTM/2014 - Adaptada) Os ensaios não destrutivos (ENDs) têm ampla utilização na indústria. A diminuição do comprimento de onda da radiação utilizada no ensaio não destrutivo de Raios X implica em: Menor qualidade de ensaio. Maior tempo de exposição à radiação. Diminuição da espessura da blindagem de proteção contra Raios X. Diminuição da penetração da radiação. Aumento de tensão. Respondido em 10/10/2023 21:24:31 Explicação: No ensaio não destrutivo por raios X, a relação entre a diferença de potencial d.d.p. ou tensão e o comprimento de onda é dado pela expressão: λminimo = (12412) / d. d. p. Dessa forma, comprimento de onda e ddp são inversamente proporcionais, ou seja, para diminuir o comprimento de onda, deve-se aumentar a tensão. Acerto: 0,0 / 0,2 A técnica de macrogra�a pode auxiliar na identi�cação de tratamentos super�ciais em aços ou em seu processo de fabricação. A �gura a seguir apresenta uma macrogra�a da seção longitudinal de um eixo ferroviário que sofreu conformação a quente. Fonte: COLPAERT, H. Metalogra�a dos produtos siderúrgicos comuns. 4a ed. São Paulo, Edgard Blucher, 2008, p.338. A partir da análise da macrogra�a, é correto a�rmar que: Questão9 a Questão10 a 10/10/2023, 21:56 UNIMETROCAMP: Alunos https://simulado.unimetrocamp.com.br/alunos/ 7/7 A seção observada apresenta colônias de perlitas, típicas de aços eutetoides. É possível observar a estrutura dendrítica com forte alinhamento, típica da conformação a quente, indicando alto grau de deformação. A estrutura é típica do processo de fundição em que as segregações em "V" se apresentam na região central. É possível observar a estrutura dendrítica e baixo grau de deformação devido à conformação. A macrogra�a apresenta a segregação em "A" concentrada na região inferior. Respondido em 10/10/2023 21:49:46 Explicação: Observando a macrogra�a apresentada, não estão evidentes as presenças de segregação em "A" ou em "V". Perceptível é a estrutura dendrítica com baixo alinhamento o que sugere baixo grau de deformação da conformação. As colônias de perlitas (estrutura lamelar formada por ferrita e cementita) são perceptíveis na microgra�a.
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