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Mecanismos efetores da imunidade humoral

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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO SUL
DA BAHIA
DOCENTE: LARISSA
GOULART ZANARDO
SANTANA
Mapa
Mental
C.C.:IMUNOLOGIA
BÁSICA
TURMA VI
LIVRO:ABBAS -
IMUNOLOGIA BÁSICA -
5ªED 2017
CAP.:08
DISCENTE:TALINE
REIS BRITO
O QUE É IMUNIDADE
HUMORAL?
ANTICORPO
Os anticorpos usam suas regiões de ligação ao antígeno (Fab)
para se ligar e bloquear os efeitos prejudiciais de
microrganismos e toxinas, e eles usam suas regiões Fc para
ativar diversos mecanismos efetores que eliminam esses
microrganismos e toxinas.
Através da mudança para diferentes isotipos de anticorpos em
resposta a vários microrganismos, o sistema imune humoral é
capaz de se ligar a mecanismos do hospedeiro que são ideais
para o combate a esses microrganismos. 
Os mecanismos efetores da imunidade humoral descritos até
agora podem estar ativos em qualquer local no organismo aos
quais os anticorpos ganham acesso.
A mudança para o isotipo IgG prolonga o tempo durante o qual
um anticorpo permanece no sangue e, portanto, aumenta a
atividade funcional do anticorpo.Essa propriedade das regiões
Fc de IgG tem sido explorada para aumentar a meia‑vida de
outras proteínas através do acoplamento das proteínas a uma
região Fc de IgG.
Anticorpos previnem infecções através do bloqueio da ligação dos
microrganismos e da entrada nas células hospedeiras. Os anticorpos
também se ligam a toxinas microbianas e as impedem de danificar as
células do hospedeiro. Além disso, os anticorpos funcionam para eliminar
os microrganismos, as toxinas e as células infectadas do corpo. Embora
os anticorpos sejam um importante mecanismo da imunidade adaptativa
contra microrganismos extracelulares, eles não podem atingir os
microrganismos que habitam no interior das células.
Anticorpos em superfícies epiteliais, tais como
nos tratos gastrointestinal e respiratório,
bloqueiam a entrada de microrganismos
ingeridos e inalados, respectivamente. Onde os
Anticorpos impedem a ligação de
microrganismos às células, bloqueando assim a
capacidade dos microrganismos de infectar as
células do hospedeiro. Na qual os anticorpos
bloqueiam a ligação de toxinas às células,
inibindo assim os efeitos patológicos das
toxinas.
Os microrganismos, muitas vezes, são
inalados ou ingeridos e os anticorpos que
são secretados para os lumens do trato
respiratório ou gastrointestinal ligam‑se a
estes microrganismos e os impedem de
colonizar o hospedeiro. Este tipo de
imunidade é chamado de imunidade das
mucosas (ou imunidade secretora). A
principal classe de anticorpos produzidos em
tecidos mucosos é IgA.
Na mucosa dos tratos gastrointestinal e
respiratório, a IgA é produzida pelas
células plasmáticas na lâmina própria e é
transportada ativamente através de
células epiteliais por um receptor Fc IgA
específico, chamado de receptor de poliIg
porque reconhece bem a IgM. Na superfície
luminal, a IgA com uma porção do receptor
ligado é liberada. Aqui, o anticorpo
reconhece microrganismos ingeridos ou
inalados e bloqueia a sua entrada através
do epitélio.
A imunidade humoral é o tipo de defesa
do hospedeiro mediada por anticorpos
secretados e é necessária para a
proteção contra microrganismos
extracelulares e suas toxinas. Mecanismos
Efetores da
Imunidade Humoral
Anticorpo
MECANISMOS
TRATO GASTROINTESTINAL 
E RESPIRATORIOMapa Mental
Mapa Mental
Anticorpos previnem infecções através do
bloqueio da ligação dos microrganismos e da
entrada nas células hospedeiras. Os anticorpos
também se ligam a toxinas microbianas e as
impedem de danificar as células do hospedeiro.
Além disso, os anticorpos funcionam para
eliminar os microrganismos, as toxinas e as
células infectadas do corpo. Embora os
anticorpos sejam um importante mecanismo da
imunidade adaptativa contra microrganismos
extracelulares, eles não podem atingir os
microrganismos que habitam no interior das
células.
Os anticorpos também possuem funções vitais de
proteção em dois locais anatômicos especiais:
órgãos das mucosas e feto.
Outras funções de anticorpos requerem a
participação de vários componentes de defesa
do hospedeiro, tais como fagócitos e o sistema
complemento.
Os anticorpos imunoglobulina E (IgE) ativam os
mastócitos e reações mediadas por eosinófilos
que fornecem defesa contra parasitas
helmínticos e estão envolvidos em doenças
alérgicas
Anticorpo
Anticorpo
ANTICORTO E SUAS
FUNÇÕES
REGIÕES DE
MOLECULAS
ANTICORPO
Os anticorpos também possuem funções vitais de
proteção em dois locais anatômicos especiais: órgãos das
mucosas e feto.
Outras funções de anticorpos requerem a participação
de vários componentes de defesa do hospedeiro, tais
como fagócitos e o sistema complemento.
Os anticorpos imunoglobulina E (IgE) ativam os
mastócitos e reações mediadas por eosinófilos que
fornecem defesa contra parasitas helmínticos e estão
envolvidos em doenças alérgicas
Anticorpos previnem infecções através do bloqueio da ligação dos
microrganismos e da entrada nas células hospedeiras. Os anticorpos
também se ligam a toxinas microbianas e as impedem de danificar as
células do hospedeiro. Além disso, os anticorpos funcionam para eliminar
os microrganismos, as toxinas e as células infectadas do corpo. Embora
os anticorpos sejam um importante mecanismo da imunidade adaptativa
contra microrganismos extracelulares, eles não podem atingir os
microrganismos que habitam no interior das células.
As células plasmáticas sintetizam e secretam
anticorpos de diferentes isotipos de cadeia pesada .
Estes anticorpos secretados entram no sangue, de
onde podem alcançar qualquer local periférico de
infecção e entrar nas secreções das mucosas, nas
quais eles impedem as infecções por microrganismos
que tentam entrar através de epitélios. Assim, os
anticorpos são capazes de realizar a suas funções
ao longo do organismo.
As células plasmáticas que migram para a medula
óssea continuam produzindo anticorpos por meses
ou anos. Se o microrganismo tentar infectar o
hospedeiro novamente, os anticorpos secretados
continuamente fornecem proteção imediata.
Os anticorpos usam suas regiões de ligação ao
antígeno (Fab) para se ligar e bloquear os efeitos
prejudiciais de microrganismos e toxinas, e eles usam
suas regiões Fc para ativar diversos mecanismos
efetores que eliminam esses microrganismos e toxinas.
As porções Fc das moléculas de imunoglobulinas (Ig),
compostas por regiões constantes de cadeia pesada,
contêm os sítios de ligação para os receptores de Fc
em fagócitos e para as proteínas do complemento.
A ligação dos anticorpos ao Fc e aos receptores do
complemento ocorre apenas depois que várias
moléculas de Ig reconhecem e se ligam a um
microrganismo ou antígeno microbiano. Portanto, até
mesmo as funções dependentes de Fc dos anticorpos
requerem o reconhecimento do antígeno pelas regiões
Fab. Este recurso de anticorpos assegura que eles
ativem os mecanismos efetores somente quando
necessário, isto é, quando eles reconhecem seus
antígenos‑alvo.
Anticorpo
Anticorpo
FUNÇÕES
ANTICORPO SECRETADO
Mapa Mental
REGIÕES DE
MOLECULAS
OPSONIZAÇÃO E
FAGOCITOSE
Os anticorpos revestem microrganismos e promovem a sua ingestão pelos
fagócitos.
.O processo de revestimento de partículas para a subsequente
fagocitose é chamado de opsonização, e as moléculas que revestem os
microrganismos e aumentam a sua fagocitose são chamadas de opsoninas.
Opsonização e fagocitose de microrganismos mediadas por anticorpos. Os
anticorpos de determinadas subclasses de IgG ligamse a microrganismos e
são, em seguida, reconhecidos pelos receptores de Fc em fagócitos. Os
sinais dos receptores de Fc promovem a fagocitose dos microrganismos
opsonizados e ativam os fagócitos para destruir esses microrganismos. 
Os anticorpos maternos são transportados através da
placenta para o feto e em todo o epitélio intestinal de
recém‑nascidos, protegendo o recém‑nascido de infecções.
Por isso no início da vida, eles são protegidos de infecções
pelos anticorpos ue adquirem anticorpos IgG maternos por
duas vias. Os recém‑nascidos adquirem anticorpos IgG
maternos por duas vias. Durante a gravidez, a IgG
maternal liga‑seao receptor Fc neonatal (FcRn) expresso
na placenta, e é transportado ativamente para a
circulação fetal. Após o nascimento, as crianças pequenas
ingerem anticorpos maternos do colostro e leite materno.
Os anticorpos ingeridos IgA proporcionam proteção imune
da mucosa para o recém‑nascido. Assim, os neonatos
adquirem os perfis de anticorpos de suas mães e são
protegidos de microrganismos infecciosos aos quais as
mães foram expostas ou vacinadas.Sendo uma forma
natural de imunidade passiva.
Os anticorpos usam suas regiões de ligação ao antígeno (Fab)
para se ligar e bloquear os efeitos prejudiciais de
microrganismos e toxinas, e eles usam suas regiões Fc para
ativar diversos mecanismos efetores que eliminam esses
microrganismos e toxinas.
As porções Fc das moléculas de imunoglobulinas (Ig),
compostas por regiões constantes de cadeia pesada, contêm
os sítios de ligação para os receptores de Fc em fagócitos e
para as proteínas do complemento.
A ligação dos anticorpos ao Fc e aos receptores do
complemento ocorre apenas depois que várias moléculas de Ig
reconhecem e se ligam a um microrganismo ou antígeno
microbiano. Portanto, até mesmo as funções dependentes de
Fc dos anticorpos requerem o reconhecimento do antígeno
pelas regiões Fab. Este recurso de anticorpos assegura que
eles ativem os mecanismos efetores somente quando
necessário, isto é, quando eles reconhecem seus
antígenos‑alvo.
Anticorpo
Anticorpo
IMUNIDADE NEONATAL
NEUTRALIZAÇÃO Mapa Mental
Os anticorpos ligam‑s.e e bloqueiam ou neutralizam
a infectividade de microrganismos e as interações
de toxinas microbianas com as células do
hospedeiro.
Os microrganismos capazes de entrar nas células do
hospedeiro podem se replicar no interior das células
e, em seguida, ser liberados e infectar outras
células da vizinhança. Os anticorpos podem
neutralizar os microrganismos durante o seu
trânsito a partir de uma célula para outra e assim
também limitar a propagação da infecção. Se um
microrganismo infeccioso colonizar o hospedeiro,
seus efeitos prejudiciais podem ser causados pelas
endotoxinas ou exotoxinas, que se ligam com
frequência aos receptores específicos nas células
hospedeiras, a fim de mediar os seus efeitos. Os
anticorpos impedem a ligação das toxinas nas
células hospedeiras e, assim, bloqueiam os seus
efeitos nocivos
SISTEMA
COMPLEMENTO
Anticorpo
Mapa Mental
O sistema complemento é um conjunto de proteínas
circulantes e de membrana celular que desempenham
papéis importantes na defesa do hospedeiro contra
microrganismos e na lesão tecidual mediada por
anticorpos. O termo complemento refere‑se à
capacidade destas proteínas para auxiliar ou
complementar a atividade dos anticorpos na destruição
(lise) das células, incluindo microrganismos. O sistema
complemento pode ser ativado pelos microrganismos na
ausência de anticorpos, como parte da resposta imune
inata à infecção, e pelos anticorpos ligados a
microrganismos, como parte da imunidade adaptativa.
Em adição às suas funções efetoras antimicrobianas, o
sistema complemento estimula as respostas de células B
e produção de anticorpos. Quando C3 é ativado por um
microrganismo pela via alternativa, um de seus
produtos da quebra, C3d, é reconhecido pelo receptor
do complemento de tipo 2 (CR2) nos linfócitos B. Os
sinais emitidos por este receptor aumentam as
respostas de células B contra o microrganismo.

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