@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); Tópicos da psicologia relacionados ao direito e à criminologia.O ser humano se constitui enquanto sujeito na troca com o mundo. Cada indivíduo é único, pois experimentou sentidos e significados diferentes em sua vivência. Essa trajetória histórica e cultural reflete em seu comportamento, suas atitudes e seus juízos de valores. Dessa forma, quando esse indivíduo torna-se uma testemunha, ele não deixa de carregar toda essa "bagagem".Você irá ver que entender o ser humano, de uma forma global, não fragmentada, e entender melhor o cenário apresentado por esse indivíduo em seu testemunho. Para isso, você irá conhecer alguns pontos importantes da Psicologia do Testemunho, como a diferença entre percepção e apercepção, as contribuições da Teoria Gestalt e suas relações com a psicopatologia.A Gestalt teve como principais articuladores os psicólogos Marx Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köhler. A teoria originou-se na Alemanha, entre 1910 e 1912.No infográfico a seguir, você irá ver como se dá o processo de percepção, um dos fundamentos da Teoria da Gestalt. \u200b\u200b\u200b\u200b\u200b\u200b\u200b\u200b\u200b\u200b\u200b\u200b\u200bO depoimento de uma testemunha sobre um fato está sujeito, principalmente, a três fatores: ao modo como essa testemunha percebeu o episódio; à maneira como sua memória o armazenou e o recordou e ao modo como esse fato pode ser exteriorizado. No capítulo Tópicos da psicologia relacionados ao direito e à criminologia do livro Psicologia e Criminologia, você poderá ampliar seus conhecimentos sobre a percepção e apercepção sob a perspectiva da psicologia do testemunho. Além disso, poderá conhecer as contribuições da Gestalt para a psicologia do testemunho e suas relações com a psicopatologia.O hábito! Fator que influencia a percepção de um acontecimento e as condições habituais que podem interferir em nossa percepção.Algumas dicas são valiosas na prática do dia a dia dos profissionais que trabalham com a psicologia do testemunho. A escolha ou a exploração de uma testemunha-chave pode fazer toda a diferença diante do tribunal do júri, por exemplo.Veja a seguir o caso de Lígia, advogada, procurada pela família de uma mulher acusada de ter assassinado seu companheiro. Em seguida, observe a forma como Lígia analisa o contexto.Ao ler o processo, Lígia se depara com o seguinte caso:Jussara, depois de um dia cansativo de trabalho, chegou em casa e encontrou Isaac, seu companheiro, embriagado. Após muito discutirem, os dois saíram para o quintal localizado na frente da casa. A vizinha, uma idosa de 70 anos, chamou a polícia enquanto observava tudo pela janela acompanhada de sua nora. Quando os policiais chegaram, o casal estava em luta corporal. Mesmo com um dos policiais pedindo que os dois parassem, Jussara empurrou Isaac sobre o canteiro de flores. Ele bateu a cabeça em um vaso grande de barro, vindo a sofrer traumatismo craniano e, posteriormente, a falecer.Com base nos estudos de psicologia do testemunho, veja na ilustração a seguir a forma como Lígia analisa o caso:
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