Buscar

A1 PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO EM BIM - nota 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Leia o excerto a seguir sobre Desenho Universal no processo de projeto:
A necessidade contemporânea de atendimento a grupos específicos de usuários do espaço público tem origem na história e crescente importância que a aplicação dos conceitos do Desenho Universal (DU) vem desempenhando nas últimas décadas. O crescente número de indivíduos que necessitam de auxílio para locomoção, comunicação ou execução de atividades diárias tem povoado o espaço urbano. Essa parcela da população permaneceu oculta por décadas, em razão de preconceito ou falta de preparo da sociedade para recebê-los (KOWALTOWSKI et al., 2015, p. 204).
A acessibilidade em uma cidade é um desafio para todos os governantes que lançam legislações de obrigatoriedades, muitas vezes inviáveis em seu cumprimento. O objetivo maior é a busca incessante em retirar barreiras, tanto arquitetônicas quanto urbanísticas, nas ruas, nos equipamentos públicos e nos edifícios. Em paralelo, devem também ser resolvidos os transportes públicos e os acessos nas calçadas. Toda a sinalização deve ser estudada para a perfeita visibilidade dos que mais necessitam.
Segundo Carletto e Cambiaghi (2019), o objetivo principal do Desenho Universal é que, ao proporcionar acessibilidade ao espaço construído, a cidadania e a aceitação da diversidade sejam garantidas.
As escolas de arquitetura, então, desafiam seus alunos a desenvolver ambientes adequados ao uso do homem, incorporando todos os aspectos de acessibilidade. Essa consciência exige do arquiteto uma maior sensibilidade de todas as dificuldades e necessidades dos usuários. Segundo Carletto e Cambiaghi (2019), os sete princípios do DU adotados são: Igualitário; Adaptável; Óbvio; Conhecido; Seguro; Sem esforço; e Abrangente.
CARLETTO, A. C.; CAMBIAGHI, S. Desenho Universal: um conceito para todos. São Paulo: Mara Gabrilli, 2019. Disponível em: https://www.maragabrilli.com.br/wp-content/uploads/2016/01/universal_web-1.pdf.   Acesso em: 4 maio 2021.
KOWALTOWSKI, D. C. C. K. et al. O Processo de Projeto em Arquitetura. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38867/pdf/0.  Acesso em: 4 maio 2021.
Essa é uma base do Desenho Universal.
Com base no que foi explicado, descreva a importância do Desenho Universal como arquitetura inclusiva.
 Cite casos que você vivenciou.
 Qual a importância da inclusão do DU em legislação para torná-lo obrigatório?
O Desenho Universal, também conhecido como Design Universal ou Design Inclusivo, é uma abordagem fundamental na arquitetura e no design que visa criar ambientes, produtos e sistemas que sejam acessíveis e utilizáveis por todas as pessoas, independentemente de suas habilidades, idade, tamanho, raça, capacidade de mobilidade ou capacidades funcionais. A importância do Desenho Universal na arquitetura inclusiva é significativa por várias razões, começando pela acessibilidade para todos, que se concentra na remoção de barreiras físicas e cognitivas para ampliar o acesso a edifícios, espaços públicos e serviços para uma gama mais ampla de pessoas, incluindo pessoas com mobilidade reduzida, deficiências sensoriais, idosos e crianças. Na inclusão social, o DU tem fundamental papel ao criar espaços e ambientes inclusivos. Isso significa que pessoas com deficiências podem participar plenamente da vida em comunidade, frequentar escolas, trabalhar e participar de atividades sociais sem obstáculos desnecessários. Até no caso de envelhecimento da população, torna-se cada vez mais importante criar ambientes que sejam amigáveis para idosos. E o Desenho Universal na arquitetura não apenas atende às necessidades das pessoas com deficiência, mas também promove uma sociedade mais inclusiva e equitativa. Ele reconhece a diversidade da população e a importância de criar espaços e produtos que sejam acessíveis, funcionais e esteticamente agradáveis para todos.
Em muitos lugares, existem leis que exigem acessibilidade em edifícios e espaços públicos. Além disso, o Desenho Universal reflete valores éticos de igualdade e respeito pela dignidade humana, e por isso deve ter conformidade legal. Muitos são os fundamentos existentes para torná-lo obrigatório, sendo de extrema importância por várias razões, como garantir o acesso equitativo passando a exigir a inclusão do Desenho Universal nas novas construções, cumprindo critérios de direitos humanos para proteger os direitos das pessoas com deficiência e garantir que essas pessoas tenham igualdade de acesso a todos os aspectos da vida. Certamente aumenta a conscientização da população sobre a importância da acessibilidade e inclusão. Também incentiva arquitetos, designers, empresários e governos a considerarem as necessidades de acessibilidade desde o início de seus projetos. O Desenho Universal não beneficia apenas pessoas com deficiência e idosos, mas de qualquer pessoa que possa se beneficiar de espaços e produtos mais acessíveis e funcionais, além de que se regulamentado pode contribuir para o desenvolvimento sustentável, uma vez que espaços e produtos acessíveis e duráveis podem reduzir a necessidade de reconstrução e reforma frequentes. Outro ponto fundamental é que a legislação cria um caminho claro de conformidade e responsabilidade para que as partes envolvidas em projetos de construção, design e fabricação tenham diretrizes claras a seguir, e a não conformidade pode resultar em consequências legais.
A inclusão do Desenho Universal na legislação é essencial para criar uma sociedade mais inclusiva, justa e acessível. Ela não apenas protege os direitos das pessoas com deficiência, mas também beneficia a sociedade como um todo, promovendo o bem-estar, a igualdade e a eficiência. Além disso, serve como um lembrete de que a acessibilidade e a inclusão são valores fundamentais que devem ser incorporados em todos os aspectos do design e da construção.
Quando se fala de obras de desenho universal, muitos são os exemplos do dia a dia que vivenciamos, como edificações fazendo rampas e acessos em calçadas para atender a necessidade dos seus usuários e moradores, cada vez mais portas automatizadas, que abrem pra aproximação, sinalizações táteis em pisos de espaços públicos, mercados, e locais de grande movimentação de pessoas passaram a ser colocados para inclusão de pessoas com deficiência visual, assim como escritas em braile e placas de textos de alto relevo em elevadores e portas, por exemplo. Carros desenvolvidos com direção completa nas mãos, para permitir que pessoas com dificuldade de mobilidade nos membros inferiores possam se locomover mais facilmente, assim como obter isenção de taxas e serviços na cidade onde residem. Esses exemplos mostram como o Desenho Universal pode ser aplicado em diversos contextos para tornar o ambiente construído e os produtos mais acessíveis e funcionais para um público diversificado. O objetivo é criar soluções que atendam às necessidades de todos, independentemente de suas características individuais.

Continue navegando