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TRABALHO__PICS[1]-1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
BACHARELADO EM TERAPIA OCUPACIONAL
BYANKA BEATRIZ S. GABRIEL - 01240263
CARLA ALCILENE DE F IGUEIREDO-01606277
CINTIA JULIÃO MARQUES DA SILVA - 01412311
DEISE OLIVEIRA DA SILVA - 01597675
EDNY GUERRA PONTES – 11031203
IRLANE MEDEIROS FERREIRA - 01028958
LUCIA ESTER OLIVEIRA SILVA – 01623140
POLLYANA ARRUDA - 01654704
SHIRLENE CRISTINA DA SILVA - 01603124
PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE. O QUE
O SUS DISPONIBILIZA?
RECIFE
2023
PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE. O QUE
O SUS DISPONIBILIZA?
BYANKA BEATRIZ S. GABRIEL - 01240263
CARLA ALCILENE DE F IGUEIREDO-01606277
CINTIA JULIÃO MARQUES DA SILVA - 01412311
DEISE OLIVEIRA DA SILVA - 01597675
EDNY GUERRA PONTES – 11031203
IRLANE MEDEIROS FERREIRA - 01028958
LUCIA ESTER OLIVEIRA SILVA – 01623140
POLLYANA ARRUDA - 01654704
SHIRLENE CRISTINA DA SILVA - 01603124
Trabalho apresentado na disciplina de
Práticas Integradas em Terapia
Ocupacional do curso de bacharelado
em Terapia Ocupacional da Uninassau
orientado pela professora Rayssa
Costa.
RECIFE
2023
1. Introdução
A auriculoterapia é uma terapia utilizada na Medicina Tradicional Chinesa praticada
há cerca de cinco mil anos e é utilizada em vários países ocidentais. Embora seja
uma técnica que faz uso de agulhas, não causa nenhum desconforto, pelo
contrário, alivia as dores físicas e psíquicas, sem trazer efeitos colaterais nem
dependência química aos seus usuários.
Existem alguns pontos principais da auriculoterapia: SHENMEN, SUBCÓRTEX,
CORAÇÃO E SISTEMA SIMPÁTICO.
Vale ressaltar que alguns benefícios da auriculoterapia são comprovados no
tratamento de sintomas de depressão e ansiedade, além de outras patologias,
sendo a ativação dessa técnica através de estímulos das esferas colocadas em
pontos específicos da orelha, várias vezes ao dia, estimulando o ponto reflexo da
orelha, é possível promover uma ação de alívio de sintomas em partes distantes do
corpo, pois cada ponto representa o reflexo de um órgão específico. O paciente
deve evitar molhar e deslocar o esparadrapo. As esferas colocadas podem
permanecer por um período máximo de sete dias, observando um período mínimo
de 24 horas com a orelha livre para refazer o tratamento. O lado da orelha
geralmente segue o padrão de lado dominante do usuário conforme determina a
Medicina Tradicional Chinesa (MTC).
Qualquer profissional da área de saúde pode fazer a aplicação da auriculoterapia,
desde que tenha a capacitação exigida.
Essa prática integrativa também é oferecida pelo SUS, porém não substitui o
tratamento indicado pelo médico.
Antes de iniciar o tratamento com auriculoterapia, é importante fazer uma consulta
com o especialista desta prática para identificar os principais sintomas e quais
órgãos podem ser afetados.
2. Objetivos gerais
● Identificar as práticas integrativas complementares em saúde no SUS.
● Identificar a(s) unidade(s) da rede primária de saúde que oferecem o uso das
práticas integrativas complementares em saúde (PIC’S).
3. Metodologia
Para a elaboração deste trabalho, foi realizada uma pesquisa qualitativa em
materiais referenciados no meio acadêmico e uma pesquisa de campo, onde
buscamos informações voltadas ao uso das práticas integrativas complementares
em saúde (PIC’S) disponibilizadas no SUS. Identificamos o local e o serviço
oferecido no nível de atenção primária, conversamos com profissionais da equipe
multi da unidade que oferece o serviço de terapias integradas na unidade
pesquisada. Reunimo-nos para a elaboração do trabalho escrito e produção de
material audiovisual.
4. Justificativa
No Brasil, o debate sobre as práticas integrativas e complementares começou a
ganhar força no final de década de 1970. Porém, somente após a declaração de
Alma Ata e em meados dos anos 80 com a 8ª Conferência Nacional de Saúde,
surgiu um espaço legítimo de visibilidade das demandas e necessidades da
população por uma nova cultura de saúde.
Com esse cenário, tanto sociedade civil quanto governo federal iniciou um
movimento, até então tímido, por busca e oferta de outros jeitos de praticar o
cuidado e o autocuidado, considerando o bem-estar físico, mental e social, como
fatores determinantes e condicionantes da saúde. É vista como uma contribuição
importante para a melhoria das condições de vida da população.
Diante disso, coube ao Governo Federal, garantir a atenção integral à saúde através
das práticas integrativas e complementares, o que implicou pensar em um conjunto
de políticas públicas permanentes que considerasse não só os mecanismos naturais
de prevenção, mas também, de agravos e recuperação da saúde. Foi a partir daí
que, o Ministério da saúde, passou a considerar a abordagem ampliada do processo
saúde-doença e a promoção global do cuidado humano.
À medida que os debates se aprofundavam acerca das dificuldades impostas à
efetiva implementação desse novo modelo de produzir saúde, o Departamento de
Atenção Básica elaborava um documento para normatizar e institucionalizar as
experiências com essas práticas na rede pública e induzir políticas, programas e
legislação nas três instâncias de governo.
5. Fundamentação teórica
Segundo o Ministério da saúde, “As Práticas Integrativas e Complementares em
Saúde (PICS) são recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a
recuperação da saúde, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do
vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a
sociedade. As práticas foram institucionalizadas por meio da Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). Estas importantes
práticas são transversais em suas ações no SUS e podem estar presentes em todos
os pontos da Rede de Atenção à Saúde, prioritariamente na Atenção Primária com
grande potencial de atuação. Uma das abordagens desse campo é a visão ampliada
do processo saúde/doença e da promoção global do cuidado humano,
especialmente do autocuidado. As indicações são embasadas no indivíduo como um
todo, considerando-o em seus vários aspectos: físico, psíquico, emocional e social.”
(Ministério da saúde, Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
no SUS, 2015).
O documento “Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002–2005” reafirma o
desenvolvimento desses princípios. No Brasil, a legitimação e a institucionalização
dessas abordagens de atenção à saúde se iniciaram a partir da década de 1980,
principalmente, após a criação do SUS. Com a descentralização e a participação
popular, os estados e os municípios ganharam maior autonomia na definição de
suas políticas e ações em saúde, vindo a implantar as experiências pioneiras.
Alguns eventos e documentos merecem destaque na regulamentação e tentativas
de construção da política:
• 1985 – Celebração de convênio entre o Instituto Nacional de Assistência Médica da
Previdência Social (Inamps), Fiocruz, Universidade Estadual do Rio de Janeiro e
Instituto Hahnemaniano do Brasil, com o intuito de institucionalizar a assistência
homeopática na rede pública de saúde.
• 1986 – 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), considerada também um marco
para a oferta da PNPIC no sistema de saúde do Brasil visto que, impulsionada pela
Reforma Sanitária, deliberou em seu relatório final pela “introdução de práticas
alternativas de assistência à saúde no âmbito dos serviços de saúde, possibilitando
ao usuário o acesso democrático de escolher a terapêutica preferida”.
• 1988 – Resoluções da Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação
(Ciplan) – nº 4, n° 5, n° 6, n° 7 e n° 8, de 8 de março de 1988, que fixaram normas e
diretrizes para o atendimento em homeopatia, acupuntura, termalismo, técnicas
alternativas de saúde mental e fitoterapia. Política Nacional de Práticas Integrativas
e Complementares no SUS 15
• 1995 – Instituição do Grupo Assessor Técnico-Científico em Medicinas Não
Convencionais, por meio da Portaria GM nº 2.543, de 14 de dezembrode 1995,
editada pela então Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde.
• 1996 – 10ª Conferência Nacional de Saúde, que, em seu relatório final, aprovou a
“incorporação ao SUS, em todo o País, de práticas de saúde como a fitoterapia,
acupuntura e homeopatia, contemplando as terapias alternativas e práticas
populares”.
• 1999 – Inclusão das consultas médicas em homeopatia e acupuntura na tabela de
procedimentos do SIA/SUS (BRASIL, 1999).
• 2000 – 11ª Conferência Nacional de Saúde recomenda “incorporar na atenção
básica: Rede PSF e PACS práticas não convencionais de terapêutica como
acupuntura e homeopatia”.
• 2001 – 1ª Conferência Nacional de Vigilância Sanitária.
• 2003 – Constituição de grupo de trabalho no Ministério da Saúde com o objetivo de
elaborar a Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares
(PMNPC) ou apenas MNPC – no SUS (atual PNPIC).
• 2003 – Relatório da 1ª Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica, que
enfatiza a importância de ampliação do acesso aos medicamentos fitoterápicos e
homeopáticos no SUS.
• 2003 – Relatório final da 12ª CNS delibera para a efetiva inclusão da MNPC no
SUS (atual PNPIC).
• 2004 – 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações em Saúde. A
MNPC (atual PNPIC) foi incluída como nicho estratégico de pesquisa dentro da
Agenda Nacional de Prioridades em Pesquisa. MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria
de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica 16
• 2005 – Decreto Presidencial de 17 de fevereiro de 2005, que cria o grupo de
trabalho para elaboração da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
• 2005 – Relatório final do seminário “Águas Minerais do Brasil”, em outubro, que
indica a constituição de projeto piloto de termalismo social no SUS.
O Ministério da Saúde, atendendo à necessidade de se conhecer experiências que
já vêm sendo desenvolvidas na rede pública de muitos municípios e estados, adotou
como estratégia a realização de um diagnóstico nacional que envolvesse as
racionalidades já contempladas no Sistema Único de Saúde, entre as quais se
destacam aquelas no âmbito da medicina tradicional chinesa/acupuntura,
homeopatia, fitoterapia e da medicina antroposófica, além das práticas
complementares de saúde.
Considerando o cenário atual no Brasil, existem ainda os serviços de Práticas
Integrativas para paciente de média e alta complexidade. Atualmente, há no país
cerca de 9.350 estabelecimentos de saúde, ofertando 56% dos atendimentos
individuais e coletivos, compondo 8.239 (19%) estabelecimentos na Atenção Básica,
distribuídos em 3.173 municípios.
Na cidade do Recife, a rede municipal de saúde, oferece atendimento em unidades
de referência como:
● UCIS – Unidade de cuidados integrais do Recife, localizada no bairro do
Hipódromo;
● SIS – Serviço integrado de saúde, localizado no bairro do Engenho do Meio.
As unidades citadas oferecem diversos serviços que integram ações voltadas às
práticas comunitárias, pesquisas, práticas de ensino e extensão, além de cuidados
integrais à saúde, cultura comunicação e inovação.
As práticas oferecidas na atenção básica de saúde são regulamentadas por algumas
portarias como GM/MS n° 971, de 03 de Maio de 2006 que:
● Garante a Estruturação e fortalecimento da atenção em Práticas Integrativas
e Complementares no SUS, mediante o incentivo à inserção das Práticas
Integrativas e Complementares em todos os níveis de atenção, com ênfase
na atenção básica;
● Desenvolvimento das Práticas Integrativas e Complementares em caráter
multiprofissional no SUS;
● Elaboração de normas técnicas e operacionais para implantação e
desenvolvimento dessas abordagens no SUS.
6. Referências bibliográficas
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pics
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pics/arquivos/politica_nacional_praticas_
integrativas_complementares_2ed.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pics
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pics/arquivos/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pics/arquivos/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf

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