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Comissão da Câmara aprova projeto que regulamenta atuação do paralegal. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara aprovou, na quarta-feira (6/8), o Projeto de Lei 5.479/13, que regulamenta a profissão de paralegal — bacharel em Direito que não tem registro de advogado. O texto segue agora para o Senado. De autoria do deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ), o texto prevê que o paralegal poderá exercer as mesmas atividades do estagiário de advocacia, que pode trabalhar desde que esteja sob supervisão de um advogado. “O paralegal, em síntese, é alguém que, não sendo advogado, auxilia e assessora advogados, realizando funções paralelas e de grande importância para o sucesso do escritório de advocacia. Como é evidente, eles não podem exercer sozinhos atividades típicas de um advogado, como dar consultas ou assinar petições aos tribunais”. Foi fixado o prazo de três anos para a atividade. O autor do projeto ouviu especialistas, entre eles representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito (MNDB) que apontaram argumentos contra e a favor da nova função. A FAVOR — O paralegal seria uma opção para cerca de 5 milhões de brasileiros (segundo o autor do projeto de lei, deputado Sérgio Zveiter) formados em Direito ou em fase de conclusão que não foram aprovados no Exame da Ordem. — O cargo seria uma opção para os bacharéis em Direito que não gostam de atuar em tribunais, por exemplo, e que poderiam se especializar em funções específicas de “bastidores”, como já acontece nos Estados Unidos e na Europa. — O bacharel que sai da faculdade e quer fazer concurso público para juiz, promotor, defensor público e delegado — carreiras que exigem no mínimo três anos de prática jurídica — podem aproveitar a função de paralegal para preencher esse pré-requisito. CONTRA — O principal argumento contrário é que a medida, se aprovada, seria um retrocesso para a qualificação da carreira jurídica no Brasil. A OAB, inclusive, disse que a matéria é inconstitucional porque em outubro do ano passado a Câmara dos Deputados rejeitou, de forma definitiva, a proposta de fim do Exame de Ordem. — Segundo o projeto, o pararalegal é “subordinado” a um advogado. Isso pode criar uma subclasse de profissionais do Direito, com baixa remuneração e que podem até serem mal vistos pela sociedade, impactando no futuro profissional. — Outra justificativa é que a função pode desestimular bacharéis a buscarem a aprovação no Exame de Ordem, que é visto como um instrumento de qualificação. — Os oposicionistas alegam que o ideal seria a ampliação do período de estágio durante o curso de Direito, podendo ter uma prorrogação de um ano após o término da graduação, mas o projeto impõe um limite de dois anos para o estágio. Comissão da Câmara aprova projeto que regulamenta atuação do paralegal. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara aprovou, n a quarta - feira (6/8), o Projeto de Lei 5.479/13 , que regulamenta a profissão de paralegal — bacharel em Direito que não tem registro de advogado. O texto segue agora para o Senado. De autoria do deputado Sergio Zveiter (PSD - RJ), o texto prevê que o paralegal poderá exercer as mesmas atividades do estag iário de advocacia, que pode trabalhar desde que esteja sob supervisão de um advogado. “O paralegal, em síntese, é alguém que, não sendo advogado, auxilia e assessora advogados, realizando funções paralelas e de grande importância para o sucesso do escrit ório de advocacia. Como é evidente, eles não podem exercer sozinhos atividades típicas de um advogado, como dar consultas ou a ssinar petições aos tribunais”. Foi fixado o prazo de três anos para a atividade. O autor do projeto ouviu especialistas, entre e les representantes da Ordem dos Advogados do Brasil ( OAB ) e do Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito ( MNDB ) que apontaram argumentos contra e a favor da nova função. A FAVOR — O paralegal seria uma opção para cerca de 5 milhões de brasileiros (segun do o autor do projeto de lei, deputado Sérgio Zveiter) formados em Direito ou em fase de conclusão que não foram aprovados no Exame da Ordem. — O cargo seria uma opção para os bacharéis em Direito que não gostam de atuar em tribunais, por exemplo, e que p oderiam se especializar em funções específicas de “bastidores”, como já acontece nos Estados Unidos e na Europa. — O bacharel que sai da faculdade e quer fazer concurso público para juiz, promotor, defensor público e delegado — carreiras que exigem no mínimo três anos de prática jurídica — podem aproveitar a função de paralegal para preencher esse pré - requisito. Comissão da Câmara aprova projeto que regulamenta atuação do paralegal. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara aprovou, na quarta-feira (6/8), o Projeto de Lei 5.479/13, que regulamenta a profissão de paralegal — bacharel em Direito que não tem registro de advogado. O texto segue agora para o Senado. De autoria do deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ), o texto prevê que o paralegal poderá exercer as mesmas atividades do estagiário de advocacia, que pode trabalhar desde que esteja sob supervisão de um advogado. “O paralegal, em síntese, é alguém que, não sendo advogado, auxilia e assessora advogados, realizando funções paralelas e de grande importância para o sucesso do escritório de advocacia. Como é evidente, eles não podem exercer sozinhos atividades típicas de um advogado, como dar consultas ou assinar petições aos tribunais”. Foi fixado o prazo de três anos para a atividade. O autor do projeto ouviu especialistas, entre eles representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito (MNDB) que apontaram argumentos contra e a favor da nova função. A FAVOR — O paralegal seria uma opção para cerca de 5 milhões de brasileiros (segundo o autor do projeto de lei, deputado Sérgio Zveiter) formados em Direito ou em fase de conclusão que não foram aprovados no Exame da Ordem. — O cargo seria uma opção para os bacharéis em Direito que não gostam de atuar em tribunais, por exemplo, e que poderiam se especializar em funções específicas de “bastidores”, como já acontece nos Estados Unidos e na Europa. — O bacharel que sai da faculdade e quer fazer concurso público para juiz, promotor, defensor público e delegado — carreiras que exigem no mínimo três anos de prática jurídica — podem aproveitar a função de paralegal para preencher esse pré-requisito.
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