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3_EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE
Exclusão da ilicitude
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
§ único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo
1_ Legítima defesa
Autotutela ou autodefesa, nos casos em que o Estado não poderá defender o indivíduo no tempo necessário, permitindo que ele se defenda. defesa, para ser legítima precisa ser atual ou iminente e apenas se valer dos meios estritamente necessários e proporcionais.
A legítima defesa real exime o violador de indenização, mas não a legítima defesa putativa e nem a legítima defesa excessiva. Na legítima defesa putativa não há ataque. Eu achei que uma pessoa iria me atacar e causei um dano a ela, mas ela não me atacaria. Na legítima defesa excessiva eu me empolgo e causo mais dano do que o necessário.
 Há tb. legítima defesa de terceiro. Assim, se defendo você, tb estamos diante de legítima defesa. Se a legítima defesa resulta em dano a 3º, porém, eu tenho de indenizar essa pessoa, ainda que me defendendo ou defendendo a você.
2_Exercício regular de direito
Há um exercício sem fim danoso, com exercício legítimo, responsabilidade e moderação do próprio direito. O exercício regular de um direito deverá ter uma medida para ser considerado como lícito; se ultrapassada essa medida, têm-se o abuso do direito, possibilitando a existência do ato ilícito, passível de indenização.
3_Estado de necessidade
Art. 188, II – estado de necessidade
A remoção de perigo iminente ocasiona destruição da coisa alheia. Porém, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo, segundo o parágrafo único do mesmo dispositivo.
EX: você que vê uma criança presa num apartamento, gritando por socorro. Você, então, arromba a porta do prédio (que não conta com porteiro) e a porta da casa para salvar essa criança. Esse é o estado de necessidade.
o estado de necessidade (excludente de responsabilidade de indenizar – art. 188, inc. II) X o estado de perigo (defeito do negócio jurídico, no qual celebro negócio excessivamente oneroso, premido da necessidade de me salvar de grave dano conhecido pela outra parte – art. 156)

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