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DISTRIBUIÇÃO TRANSVERSAL DA CARGA MÓVEL EXEMPLO DE DISTRIBUIÇÃO TRANSVERSAL DA CARGA MÓVEL PARA SEÇÃO TRANSVERSAL COM 2 VIGAS A LINHA DE INFLUÊNCIA TRANVERSAL CONSIDERANDO VIGA ESQUERDA = VIGA DIREITA – ESTRUTURA SIMÉTRICA LINHA DE INFLUÊNCIA DE VA, REAÇÃO DO APOIO À ESQUERDA, COMO MOSTRADO ANTERIORMENTE VEÍCULO TIPO REAÇÃO DE APOIO MÁXIMA POR VIGA Exemplo: Dada a seção transversal para uma ponte conforme mostrado abaixo e o trem-tipo TB-45, encontrar o carregamento móvel atuante para cada viga. Considera-se trem tipo rodoviário brasileiro definido por veículo de 450 kN, cuja carga distribuída de 5kN/m² atua em toda área. Sendo assim, a carga por roda do TB-450 passa a ser 60kN, visto que: 450 – (3,00x6,00)x5 = 360kN / 6 rodas = 60kN. Cálculo de Y1: 1,3 6,5 = 𝑦1 6,0 ; y1 = 1,20 Cálculo de Y2: 1,3 6,5 = 𝑦2 4,0 ; y2 = 0,80 Carga concentrada: 60 x 1,20 + 60 x 0,80 = 120,0kN Carga distribuída: 5 x (1,3 x 6,5)/2 = 21,125 kN/m CASO DE DISTRIBUIÇÃO TRANSVERSAL DA CARGA MÓVEL PARA SEÇÃO TRANSVERSAL COM 3 OU MAIS VIGAS – UTILIZANDO O MÉTODO DE ENGESSER - COURBON O comportamento da superestrutura de pontes em seção aberta, quando solicitada por um carregamento excêntrico, depende da rigidez transversal. Ao se considerar a rigidez Transversal como sendo infinita, tem-se que a seção gira como um todo, transmitindo esforços em toda superestrutura, conforme a figura a seguir: O método de Courbon considera a existência de transversina suficientemente rígida para garantir que a seção transversal mantenha sua forma quando solicitada à torção. Devido ao fato de as longarinas apresentarem mesma rigidez à flexão e a seção girar sem alterar sua forma, é possível admitir o comportamento de corpo rígido sobre apoios elásticos de rigidez k. Neste modelo, admite-se que a parcela de carga absorvida por cada viga corresponda à reação de apoio devida a uma carga unitária, tornando-se imediata a determinação da distribuição transversal de carga. Ri,j = 1 𝑛 ± 𝑥𝑖 𝑥𝑗 𝛴𝑥2 onde, n: número de vigas principais; xj: posição da carga unitária em relação ao centro elástico; xi: distância de cada viga ao centro elástico Devido à simetria do problema, a distribuição de cargas das vigas extremas é simétrica e o mesmo ocorre para as vigas internas. Exemplo de aplicação do Método de Courbon Definir o carregamento móvel atuante em cada viga sendo o TB-450 e a seção transversal conforme mostrada na figura abaixo: Para as vigas externas ∑ 𝑋i =3,752 + 1,252 + 1,252+ 3,752 =31,25m2 R1 = 1 4 + (1 𝑋 3,75) 𝑋 3,75 31,25 = 0,700 R2 = 1 4 + (1 𝑋 1,25) 𝑋 3,75 31,25 = 0,400 R3 = 1 4 - (1 𝑋 1,25) 𝑋 3,75 31,25 = 0,100 R4 = 1 4 - (1 𝑋 3,75) 𝑋 3,75 31,25 = -0,200 Cálculo da posição onde o valor de LI é igual a zero: Para Vigas Internas ∑ 𝑋i =3,752 + 1,252 + 1,252+ 3,752 =31,25m2 R1 = 1 4 + (1 𝑋 3,75) 𝑋 1,25 31,25 = 0,400 R2 = 1 4 + (1 𝑋 1,25) 𝑋 1,25 31,25 = 0,300 R3 = 1 4 - (1 𝑋 1,25) 𝑋 1,25 31,25 = 0,200 R4 = 1 4 - (1 𝑋 3,75) 𝑋 1,25 31,25 = 0,100
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