TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

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ATIVIDADE PRÁTICA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
PALMAS -TO 
2023
ATIVIDADE PRÁTICA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas norteadoras do semestre letivo.
Tutor (a): Marcelle Dorothea Marques Lourenco
PALMAS -TO 
2023
 (
10
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
ATIVIDADE PROPOSTA 1	4
Protocolo de Tomografia em Coluna Cervical	4
O protocolo para uma tomografia computadorizada (TC) da coluna cervical geralmente inclui a aquisição de imagens na posição supina (deitado de costas) e em cortes axiais (cortes perpendiculares ao eixo da coluna vertebral), sagitais (cortes paralelos ao eixo da coluna vertebral) e coronais (cortes horizontais). Alguns protocolos podem incluir a administração de contraste intravenoso para melhorar a visualização de estruturas anatômicas específicas	4
Protocolo da Tomografia dos Seios da Face	5
Planos para aquisição da imagem – Seios da Face	5
Identificação das regiões de espessamento da mucosa	6
Parâmetros para varredura em Tomografia do Tórax	7
Lesão de Bankart e os detalhes do protocolo	7
Protocolo Hipertensão Portal	9
ATIVIDADE PROPOSTA 2	10
Administração Contraste	10
Prints das imagens	11
CONCLUSÃO	15
REFERÊNCIAS	16
1 INTRODUÇÃO
A tomografia computadorizada (TC) é um método de imagem médica que utiliza raios X para produzir imagens detalhadas de estruturas internas do corpo humano. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, como cardiologia, neurologia e oncologia, devido à sua capacidade de fornecer informações precisas e detalhadas sobre a estrutura e função dos órgãos internos.
A importância da TC é inquestionável, pois ela permite aos médicos visualizar e diagnosticar doenças e condições que podem não ser detectadas por outros métodos de imagem. Além disso, a TC é uma ferramenta valiosa na monitorização e tratamento de várias doenças, incluindo câncer, doenças cardíacas e aneurismas.
Estudar a TC é importante pois permite a compreensão dos princípios básicos da técnica, assim como a sua aplicação clínica. Além disso, é importante estar familiarizado com as limitações e precauções relacionadas ao uso da TC, para garantir a segurança do paciente e a qualidade da imagem.
Assim, este portfólio elabora resoluções para as atividades propostas na atividade prática, estudando e discutindo sobre as especificidades e aplicações da TC e na interpretação de imagens geradas pelo protocolo.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ATIVIDADE PROPOSTA 1
2.1.1 Protocolo de Tomografia em Coluna Cervical
O protocolo para uma tomografia computadorizada (TC) da coluna cervical geralmente inclui a aquisição de imagens na posição supina (deitado de costas) e em cortes axiais (cortes perpendiculares ao eixo da coluna vertebral), sagitais (cortes paralelos ao eixo da coluna vertebral) e coronais (cortes horizontais). Alguns protocolos podem incluir a administração de contraste intravenoso para melhorar a visualização de estruturas anatômicas específicas.
O planejamento da TC da coluna cervical inclui a determinação do alcance da região a ser examinada, a seleção do corte e a escolha do tipo de reconstrução.
Já o posicionamento do paciente, por sua vez, é importante para garantir a qualidade das imagens e evitar artefatos. O paciente deve deitar de costas na mesa
de exame, com o pescoço esticado e alinhado com a linha média do crânio. É importante que o paciente mantenha o pescoço esticado e imóvel durante a aquisição das imagens. Se o paciente tem dificuldade em manter a posição, podem ser usadas faixas ou uma barra de estabilização para garantir a estabilidade, por exemplo.
2.1.2 Protocolo da Tomografia dos Seios da Face
A TC dos seios da face é um exame de imagem que é utilizado para avaliar as estruturas anatômicas presentes na região dos seios da face, incluindo os seios frontais, maxilares, etmoidais e esfenoidais.
O planejamento da TC dos seios da face inclui a determinação da região a ser examinada e a escolha do tipo de reconstrução. Alguns protocolos podem incluir a administração de contraste intravenoso para melhorar a visualização de estruturas anatômicas específicas.
O posicionamento do paciente é importante para garantir a qualidade das imagens e evitar artefatos. O paciente deve ser posicionado de forma que a região a ser examinada esteja dentro do campo de visão da máquina de TC e deve ser orientado a permanecer imóvel durante a aquisição das imagens.
2.1.3 Planos para aquisição da imagem – Seios da Face
Os dois planos comumente utilizados são o plano coronal e o plano axial. O plano coronal é adquirido através da rotação do tubo de raio-x em torno do eixo longitudinal do paciente, produzindo imagens que cortam o paciente em um plano transversal. Esse plano é útil para avaliar estruturas longitudinais como os ossos da face.
Já o plano axial é adquirido através da rotação do tubo de raio-x em torno do eixo transversal do paciente, produzindo imagens que cortam o paciente em um plano longitudinal. Esse plano é útil para avaliar estruturas transversais como a sinusite e os tumores.
2.1.4 Identificação das regiões de espessamento da mucosa
Figura 1. TC seios da face plano coronal
Fonte: Manual de Atividade Pratica (2023)
A) Septo Nasal
B) Seio Etmoidal
C) Seio Maxilar
Para identificar as regiões de espessamento de mucosa em um corte coronal de uma tomografia de seios paranasais, é necessário realizar uma análise detalhada das imagens obtidas. Algumas maneiras são:
· Observar as imagens em diferentes níveis de brilho e contraste, pois isso pode ajudar a destacar as áreas de espessamento da mucosa.
· Analisar as imagens em diferentes planos, como coronal, sagital e axial, para obter uma visão completa das estruturas anatômicas.
· Comparar as imagens obtidas com as imagens normais de seios paranasais, para identificar qualquer anormalidade.
· Identificar áreas de espessamento de mucosa que apresentam uma diferença de densidade em relação às estruturas vizinhas.
· Identificar áreas de espessamento de mucosa que apresentam contornos irregulares ou que se estendem além das bordas normais dos seios paranasais.
2.1.5 Parâmetros para varredura em Tomografia do Tórax
De acordo com Naves (2016), os parâmetros de aquisição utilizados para a varredura e aquisição de imagens para Tomografia Computadorizada do Tórax são: Tensão (kV) 120; Corrente (mA) 200; Tempo de rotação do tubo (s) 0,8; Carga (mA.s) 160; Espessura do feixe (cm) 8; Pitch 1,4.
KVp (potencial de kilovolt): que é o potencial de tensão aplicado ao tubo de raio-x durante a aquisição de imagem. Ele afeta a penetração dos raios-x no tecido e a qualidade da imagem.
mAs (miliamperes-segundo): que é a corrente elétrica aplicada ao tubo de raio-x durante a aquisição de imagem. Ele afeta a quantidade de radiação emitida pelo tubo e a qualidade da imagem.
Tempo de exposição: que é o tempo durante o qual o tubo de raio-x emite radiação durante a aquisição de imagem. Ele afeta a quantidade de radiação emitida pelo tubo e a qualidade da imagem.
FOV (campo de visão): que é o tamanho da área do paciente que é capturada durante a aquisição de imagem. Ele afeta a resolução espacial da imagem.
Espessura de corte: que é a espessura dos cortes que são adquiridos durante a varredura. Ele afeta a resolução espacial da imagem.
Reconstrução: é o processo pelo qual as imagens são geradas a partir dos dados coletados durante a varredura. Ele afeta a qualidade da imagem e a capacidade de visualizar estruturas específicas.
Filtragem: que é o processo de remoção de ruído adicionado a imagem. Ele afeta a qualidade da imagem e a capacidade de visualizar estruturas específicas.
2.1.6 Lesão de Bankart e os detalhes do protocolo
Posicionamento: O paciente é posicionado deitado de costas, com o braço a ser examinado estendido para fora do leito e apoiado sobre uma almofada. O braço é posicionadoem abdução e rotação externa, para melhor visualização da articulação glenoumeral.
Programação de aquisição: Os parâmetros de varredura incluem KVp de 120-140, mAs de 150-250, tempo de exposição de 0,5-1s e espessura de corte de 2- 3 mm.
As imagens são adquiridas em três planos diferentes: axial, sagital e coronal, para melhor visualização da lesão.
As reconstruções multiplanares são realizadas para melhorar a visualização da lesão e avaliar sua extensão.
A filtragem pode ser realizada para remover o ruído e melhorar a qualidade das imagens.
Por meio da análise figura 2, observa-se caso de lesão de Bankart, quando ocorre o destacamento do labrum, da glenoide.
Figura 2 – Lesão de Bankart
Fonte: Radiopaedia, (2022)
Nas imagens, é esperado encontrar uma lesão no labrum glenoumeral (estrutura fibrocartilaginosa que reveste a borda da articulação glenoumeral) que se caracteriza por uma desinserção ou rompimento da porção anterior do labrum. A lesão de Bankart é comumente causada por traumatismo, geralmente devido a uma luxação anterior do ombro, e pode resultar em instabilidade da articulação glenoumeral.
As imagens axiais mostrarão uma lesão no labrum anterior, enquanto as sagitais e coronais permitirão avaliar a extensão da lesão e se há alguma rotura completa. As reconstruções multiplanares permitirão avaliar a extensão da lesão e sua relação com a articulação glenoumeral e outras estruturas adjacentes.
2.1.7 Protocolo Hipertensão Portal
O protocolo para estudo de hipertensão portal geralmente inclui uma TC abdominal, com a utilização de contraste intravenoso.
Programação:
· O paciente é posicionado deitado de costas, com as pernas estendidas.
· O contraste intravenoso é administrado antes da varredura, geralmente com a finalidade de realçar as veias porta e hepáticas, permitindo a visualização de possíveis estenoses ou malformações vasculares.
· Os parâmetros de varredura incluem KVp de 120-140, mAs de 150-250, tempo de exposição de 0,5-1s e espessura de corte de 2-3 mm.
· Imagens são adquiridas em diferentes planos, tais como axial, sagital e coronal, para melhor visualização das veias porta e hepáticas.
Cuidados:
· É importante que o paciente informe ao profissional de saúde sobre qualquer alergia ao contraste.
· É importante que o paciente esteja em jejum antes do exame.
· Se necessário, é importante que o paciente seja hidratado antes e após o exame para minimizar o risco de reações ao contraste.
A hipertensão portal é uma condição caracterizada por aumento da pressão na veia porta, geralmente devido a obstrução ou estenose da veia porta ou veias hepáticas. A TC é um exame útil para avaliar as causas da hipertensão portal, permitindo identificar malformações vasculares ou tumores que possam estar causando a obstrução, bem como avaliar a extensão e a severidade da hipertensão. O conhecimento da causa e extensão da hipertensão portal é importante para planejar o tratamento adequado e monitorar a evolução da doença.
2.2 ATIVIDADE PROPOSTA 2
2.2.1 Administração Contraste
1) Analisando as imagens, identifique a via de administração do contraste utilizado.
Via intravenosa. Possivelmente contraste iodado.
2.2.2 Prints das imagens
Figura 3 – Print Escanograma
Fonte: RadiAnt Software, (2023)
Figura 4- Janela de Pulmao
Fonte: RadiAnt Software, (2023)
Figura 5 – Janela de Mediastino
Fonte: RadiAnt Software, (2023)
Figura 6 – Corte Axial
Fonte: RadiAnt Software, (2023)
Figura 7 – Corte Coronal
A análise das imagens TC foi realizada com total êxito, permitindo a compreensão dos protocolos de aquisição de imagens na tomografia. A compreensão dos protocolos é fundamental para garantir a qualidade e precisão das imagens obtidas, o que é essencial para o diagnóstico preciso e o planejamento do tratamento adequado.
A análise das imagens disponibilizadas a partir da utilização do software RadiAnt foi fundamental para a compreensão dos protocolos de aquisição de imagens. O software foi uma ferramenta valiosa para analisar as imagens e identificação das diferentes estruturas e características das imagens obtidas.
Em resumo, a compreensão dos protocolos de aquisição de imagens na tomografia é fundamental para garantir a qualidade e precisão das imagens obtidas e para o diagnóstico preciso e o planejamento do tratamento adequado. A análise das imagens disponibilizadas no software RadiAnt foi fundamental para a compreensão dos protocolos e para a análise das imagens.
3 CONCLUSÃO
Ao longo desta atividade prática, foram abordados temas relacionados a exames tomográficos e protocolos de estudo na área da saúde. Esses temas são de extrema importância pois permitem o diagnóstico preciso de doenças e lesões, bem como o planejamento de tratamentos eficazes.
O estudo desses temas é fundamental para qualquer profissional da saúde, especialmente para médicos e radiologistas, pois permite que eles compreendam melhor as técnicas de diagnóstico e tratamento disponíveis.
Os exames tomográficos, como a tomografia dos seios da face e a tomografia de membros superiores e inferiores, permitem a visualização detalhada dos ossos, músculos, tendões e outros tecidos moles, possibilitando a identificação precisa de lesões e anormalidades.
Além disso, os protocolos de estudo, como o protocolo para estudo de hipertensão portal, são fundamentais para garantir a qualidade e precisão dos exames, bem como para garantir a segurança do paciente.
É fundamental que os profissionais da saúde estejam cientes desses temas e continuem se atualizando para garantir que possam oferecer o melhor cuidado possível para seus pacientes. Além disso, é importante que os pacientes também estejam conscientes dos diferentes tipos de exames e protocolos disponíveis, para que possam fazer suas escolhas de tratamento mais adequadamente.
Em resumo, a atividade prática permitiu uma compreensão mais aprofundada dos temas abordados e a importância de seus estudos para a saúde. É fundamental continuar estudando e aprimorando nossos conhecimentos nessas áreas para garantir que possamos oferecer o melhor cuidado possível para nossos pacientes.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M.C.; LEITÃO, M.L. Tomografia Computadorizada dos Seios da Face.
Federação Brasileira de Gastroenterologia. Disponível em: https://fbg.org.br/. MACHADO, L.C.P. Imagem em Gastroenterologia.
GUEDES, J.L.S. Imagem em Ortopedia e Traumatologia.
Sociedade	Brasileira	de	Reumatologia.	Disponível	em: https://www.reumatologia.org.br/.