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Elementos de transição Definição IUPAC elemento cujo átomo tenha um subnível d incompleto ou que dê origem a um cátion com subnível d incompleto. Cada linha do bloco d é chamada de série, sendo: 4º período - primeira série de transição - 3d 5º período - segunda série de transição - 4d 6º período - terceira série de transição - 5d + lantanóides do bloco f A partir dessa definição, o Zn e Cd, fazem parte do bloco d, mas são considerados elementos de pós- transição, pois, não apresentam subnível incompleto, nem no átomo neutro nem em seus íons. Já foi observado a formação de Hg (IV), no HgF4, este sim, pode ser considerado elemento de transição. Outro conceito: Elemento que tenha subnível d ou f incompleto ou que possa dar origem a cátions com subnível d ou f incompleto. Alguns elementos: Titânio: O TiO2 é utilizado como pigmento de tintas, cosméticos, cerâmicas e branqueador de papel por ter o maior índice de refração e também ser opaco, atóxico e inerte. Pode ser obtido através do TiCl4: TiCl4(l) + H2O (l) → TiO2 + 4 HCl Vanádio: Bastante abundante se comparado aos outros elementos de transição. Obtido através da Vanadita → 3Pb3(VO4) . PbCl2 Utilizado em ligas com Ferro de 35% a 95% V em Fe em aplicações que exigem resistência. VO5 utilizado como catalisador. Tem perda reversível de O de 700 a 1000 ºC. Apresenta grande variedade de estados de oxidação. Cromo: Obtido através da Cromita → FeCr2O4 Metal duro, de superfície brilhante e resistente a corrosão. Utilizado no processo de cromagem de materiais. Cobre, Prata e Ouro: Metais de Cunhagem (maleáveis) Reduzem-se facilmente para metal Usam elétrons d para ligações química Algumas propriedades Diversidade de cores dos compostos devido à transição eletrônica nos níveis d semipreenchidos. Grande variedade de compostos pois apresentam muitos estados de oxidação e capacidade para formar diversos complexos. Raio atômico: Varia normalmente para a primeira e segunda serie de transição. A partir da terceira serie de transição é possível observar a interferência dos elétrons f, e da carga nuclear efetiva, tendo, então, o efeito chamado de “contração lantanídica”, que faz com que estes elementos apresentem raios atômicos próximos aos da segunda série. Energia de ionização: A contração lantanídica afeta, também, a energia de ionização da terceira serie de transição, tornando-a mais elevada. Elementos como Au, Pt, Ir e Os possuem energia de ionização tão elevadas que não reagem em condições normais. Ponto de fusão: Alguns fatores como o raio atômico, carga nuclear e empacotamento influenciam no ponto de fusão. Ao mover-se num período o numero de elétrons aumenta e, a partir da segunda metade do bloco d, a banda antiligante desses metais começa a ser ocupada, diminuindo a ordem de ligação e portanto, diminuindo o ponto de fusão. Magnetismo: As substâncias ferromagnéticas são aquelas que possuem magnetização espontânea que pode persistir na ausência de um campo magnético. Ao elevar um metal ferromagnético a uma zdeterminada temperatura, perde-se as propriedades magnéticas. A temperatura que um determinado metal perde o alinhamento dos elétrons é chamado de temperatura Curie. Variabilidade dos estados de oxidação: Os elementos de transição apresentam grande quantidade de estados de oxidação. Na primeira série de transição, os estados +2 e +3 são mais importante. Na segunda e terceira série de transição, tem mais importância os estados de oxidação mais elevados, formados com ligantes F e O. Cores Nos complexos, os metais tem orbitas d não degenerados, sendo possível ocorrer transições eletrônicas entre esses orbitais. Para que a transição ocorra, é requisitado energia correspondente à luz visível. Estas transições resultam em complexos coloridos nas configurações d1 a d9. A transição pode ocorrer também entre metal e ligante. Quando luz atravessa um material, este absorve determinado comprimentos de onda. Se absorção for no espectro visível, a luz emitida será de cor complementar à cor absorvida.
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