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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO INTENSIVÃO ORGANIZAÇÃO DO ESTADO Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. FORMA DE ESTADO: REGIME DE GOVERNO: FORMA DE GOVERNO: SISTEMA DE GOVERNO: ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ART.18.§ 1º Brasília é a Capital Federal. -CUIDADO: DISTRITO FEDERAL - Art. 32. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ART.18. § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. -TERRITORIOS FEDERAIS - Art. 33. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ART.18. § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ART.18. § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ART. 19. É VEDADO À UNIÃO, AOS ESTADOS, AO DISTRITO FEDERAL E AOS MUNICÍPIOS: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; -QPP. ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS PÚBLICAS, PODE TER NATUREZA CONFESSIONAL? II - recusar fé aos documentos públicos; III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E LEGISLATIVAS Critério para repartição de competências = "predominância do interesse" - a União faz as coisas de âmbito nacional (e relações internacionais), os Estados fazem as coisas de âmbito regional, e os Municípios fazem no âmbito local ORGANIZAÇÃO DO ESTADO COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E LEGISLATIVAS COMPETÊNCIA: EXCLUSIVA - UNIÃO (ADMINISTRATIVA) PRIVATIVA – UNIÃO (LEGISLAR) COMUM – UNIÃO/ESTADO/DF/MUNICÍPIOS (ADMINISTRATIVA) CONCORRENTE - UNIÃO/ESTADO/DF (LEGISLAR) ORGANIZAÇÃO DO ESTADO MUNICÍPIOS ART. 30. CF/88 -O STF firmou a compreensão no sentido de que compete aos municípios legislar sobre conforto e segurança de consumidores. A esse respeito, há dois exemplos bem frequentes nas provas: legislar sobre tempo máximo de espera em filas, inclusive de bancos e de cartórios – conforto (STF, RE n. 362.820) e também sobre a instalação de dispositivos de segurança nos bancos, como portas giratórias – segurança (STF, AI n. 347.717). - O STF entende que ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área (STF, SV n. 49). - STF entendeu pela inconstitucionalidade de leis municipais que proibiam o serviço de transporte por aplicativo – UBER, 99 POP, Cabify etc. (STF, ADPF n. 449). -É da competência municipal a fixação do horário de funcionamento do comércio local (STF, SV n. 38). ORGANIZAÇÃO DO ESTADO MUNICÍPIOS ART. 31. A FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO SERÁ EXERCIDA PELO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, MEDIANTE CONTROLE EXTERNO, E PELOS SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL, NA FORMA DA LEI. § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO MUNICÍPIOS ART. 31. A FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO SERÁ EXERCIDA PELO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, MEDIANTE CONTROLE EXTERNO, E PELOS SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL, NA FORMA DA LEI. CUIDADO! Na esferas estadual e distrital. O parecer do Tribunal de Contas sobre as contas do chefe do Poder Executivo não vincula o Poder Legislativo, responsável pelo controle externo. § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. INTERVENÇÃO • Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: I - manter a integridade nacional; II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que: a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei; INTERVENÇÃO Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. INTERVENÇÃO ART. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. INTERVENÇÃO ATENÇÃO INTERVENÇÃO ATENÇÃO !! FORMALIDADES DA INTERVENÇÃO : • Quando a intervenção é decretada pelo Chefe do Poder Executivo este decreto de intervenção será submetido à apreciação do Poder Legislativo (CN ou da Assembléia Legislativa do Estado), no prazo de 24 horas e especificará: • A amplitude; • O prazo; • As condições de execução; e • Se couber, nomeará o interventor. INTERVENÇÃO • Se não estiver funcionando o CN ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de 24 horas. • Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
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