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Tecido conjuntivo_ propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo

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20/10/23, 17:06 Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo
https://ceadsaladeaula.uvv.br/conteudo.php?aula=tecido-conjuntivo-propriamente-dito-adiposo-cartilaginoso-e-osseo&dcp=histologia-e-embriologia&topico=3 1/17
Tecido conjuntivo: propriamente dito,
adiposo, cartilaginoso e ósseo
Histologia e Embriologia
1. Introdução
Conceito, classificação e função do tecido conjuntivo
Tecido conjuntivo refere-se a um conjunto de tecidos originados de células mesenquimais
embrionárias, com várias funções, sendo no indivíduo adulto formado por células onde o número e
tipo de células é variável a cada organismo e sua necessidade tecidual (as células próprias ou não do
tecido conjuntivo, como fibroblastos, fibrócitos, leucócitos e células adiposas). Além do
componente celular, há também uma matriz extracelular abundante constituída de inúmeras
proteínas, substância fundamental, e líquido intersticial. Esta matriz abundante é o principal
constituinte do tecido conjuntivo, que o difere dos outros tecidos básicos que são constituídos
principalmente de células. As variações, tanto nas características celulares e principalmente nas
particularidades da matriz extracelular, determinam a classificação dos tecidos conjuntivos, a sua
estrutura e função. O tecido conjuntivo compreende o “tecido conjuntivo propriamente dito” e
“tecido conjuntivo especializado e de suporte”, com funções altamente especializadas. Os diversos
tipos de tecido conjuntivo existentes no corpo têm a função: suporte estrutural aos demais tecidos,
responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Este papel mecânico é
estabelecido por um conjunto de moléculas que conectam e ligam as células e órgãos. Também
exercem as funções de troca de nutrientes (tecido sanguíneo) e produtos metabólicos, auxiliam na
defesa (em processos imunológicos produzidos pelo tecido hematopoiético) e proteção do
organismo e armazenamento.
20/10/23, 17:06 Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo
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Fotomicrografia de corte de pela espessa, onde podem ser observadas as duas camadas da pele a epiderme (A) e a derme
(B). Microscopia óptica -HE – 400X.
Reflita: Como você responderia as questões abaixo?
Ao analisar a imagem acima, identifique os tecidos básicos (epitelial e conjuntivo). Descreva as
características histológicas que diferencia o tecido conjuntivo do tecido epitelial.
2. Matriz Extracelular (ME)
A principal característica do tecido conjuntivo é a variação na ME. É um meio no qual as células do
tecido conjuntivos estão dispostas. Esta matriz constituída por fibras, substância fundamental e
líquido intersticial.
 
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2.1 Fibras do tecido conjuntivo
As fibras são estruturas alongadas compostas de proteínas denominadas colágeno, que formam as
fibras colágenas e reticulares, e de proteínas denominadas elastina que constituem as fibras
elásticas. Os principais tipos de fibras do tecido e a sua quantidade varia de acordo com cada órgão
ou sistema que o conjuntivo esteja presente.
As fibras colágenas são as mais comumente encontradas no conjuntivo e a proteína mais
abundante do corpo. Sua principal função é conferir força e flexibilidade ao tecido conjuntivo. Têm
como principal componente básico a proteína de colágeno, e, para estudos histológicos básicos, elas
são classificadas em colágeno do tipo I, II, III e IV. O tipo I confere resistência à tração aos tecidos,
está presente em maior quantidade no organismo, e forma fibras espessas que são encontradas na
pele, ossos, tendão e dentina. O tipo II encontra-se na ME das cartilagens e atua como molas
biomecânicas (resistência à pressão). O tipo III, frequentemente associado ao tipo I, serve para
manutenção da estrutura do órgão expansível e a do tipo IV são fibrilas delicadas presente na
lâmina basal.
As fibras reticulares são fibras colágenas do tipo III e são extremamente finas, que formam uma
extensa rede flexível ao redor dos órgãos e estruturas que passam por constantes mudanças em sua
forma e tamanho como: artérias, baço, fígado, útero e camadas musculares do intestino (músculo
liso), endoneuro e ao redor das glândulas endócrinas.
As fibras elásticas são delgadas e longas e com grande capacidade de serem estriadas; podem ser
encontradas no olho e em certas regiões da derme. A fibra elástica está presente no mesentério, ao
redor de vasos sanguíneos e nos tecidos conjuntivos densos. São produzidas pelos fibroblastos e
células dos músculos.
2.2 Substância fundamental
A substância fundamental é uma rica mistura de moléculas, entre elas glicosaminoglicanos,
proteoglicanos e glicoproteínas, que têm um aspecto viscoso, transparente e homogêneo.
Corresponde a uma matriz gelatinosa hidratada, na qual as fibras e as células estão imersas. As
principais funções dos proteoglicanos e glicosaminoglicanos são preencher o espaço entre as células
do conjuntivo, ancorar as células a matriz, e permitir a difusão de muitos nutrientes e outras
substâncias importantes aos tecidos ao redor. Esta substância também atua como barreira à
SAIBA MAIS
Saiba mais sobre patologias do tecido conjuntivo lendo os artigos abaixo:
Síndrome de Ehlers-Danlos
Síndrome de Marfan
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542014000600044
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000400002
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penetração de bactérias e outros microrganismos invasores. As glicoproteínas multiadesivas
contêm muitos componentes proteicos e cadeias lineares formadas por várias hexosaminas. São
responsáveis pela interação entre células vizinhas, na aderência dessas células com seus substratos
e com a lâmina basal.
2.3 Líquido intersticial
É uma pequena quantidade de líquido, semelhante ao plasma sanguíneo quanto ao conteúdo de
íons e substancias difusíveis, existente no tecido conjuntivo. A água passa do capilar arterial para o
tecido conjuntivo e, do tecido conjuntivo esta água retorna ao capilar venoso. Através deste
mecanismo, os nutrientes circulam o tecido conjuntivo, nutrindo as células. Nem toda a água
presente no tecido conjuntivo retorna aos capilares sanguíneos; a sua retirada é realizada pelos
vasos linfáticos, formados por células endoteliais (porém com junções mais frouxas entre si), que
drenam este líquido e devolvem a grande circulação, ficando apenas uma pequena quantidade no
tecido. Várias situações patológicas podem afetar este mecanismo, levando a um acúmulo de
líquido intersticial no tecido conjuntivo, causando o edema.
SAIBA MAIS
Saiba mais sobre os mecanismos de formadores de edemas, que é o acúmulo de líquido intersticial
no tecido conjuntivo.
Artigo: COELHO EB. Mecanismos de formação de edemas. Medicina, Ribeirão Preto, 37: 189-198,
jul./dez. 2004.
3. As células do tecido conjuntivo
3.1 As células presentes nos tecidos conjuntivos são
classificadas em dois grupos: as residentes e as
transitórias.
As residentes são produzidas no próprio conjuntivo propriamente dito (TCPD), mas algumas são de
origens da medula óssea, e ali permanecem desenvolvendo funções que dão a característica ao
tecido (fibroblastos, macrófagos, mastócitos e células adiposas). As células transitórias são aquelas
http://revista.fmrp.usp.br/2004/vol37n3e4/1mecanismos.pdf20/10/23, 17:06 Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo
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que não têm origem no TCPD e permanecem temporariamente neste tecido. As células transitórias
são células relacionadas à defesa imunológica do organismo (plasmócitos, monócitos, linfócitos,
neutrófilos, eosinófilos, basófilos).
3.2. Células residentes
Fibroblasto
É o tipo de célula mais encontrado no tecido conjuntivo; o fibroblasto é responsável pela
produção e manutenção da matriz extracelular do tecido conjuntivo. Os fibroblastos possuem forma
estrelada, com núcleo grande, oval e nucléolo evidente. Seus citoplasmas apresentam grande
basofilia devido à abundância de retículo endoplasmático granular e aparelho de Golgi. Estas
células, quando entram em estado de repouso, retraem-se, tornando-se menores e mais alongadas,
sem os prolongamentos celulares, com organelas menos desenvolvidas, possuem um citoplasma
acidófilo, e passam a ser chamadas de fibrócitos.
Macrófago
Faz parte do sistema fagocitário mononuclear; é originado na medula óssea e migram do sangue
para o tecido conjuntivo. Neste tecido, o monócito vai ganhando as características de macrófago,
que se desloca continuamente entre as fibras, contribuindo para a eliminação de bactérias e restos
celulares. Sua principal função é proteger os tecidos, fagocitando agentes infecciosos que penetram
no corpo, identificando substâncias nocivas ao organismo, apresentando antígenos, e alertando o
sistema imunológico.
Mastócito
Célula globosa, grande, com o núcleo pequeno e central, e o citoplasma repleto de grânulos
basófilos (heparina e histamina). São encontrados próximos aos vasos sanguíneos do tecido
conjuntivo frouxo. Existem dois tipos de mastócitos, o mastócito de tecido conjuntivo, encontrado
na pele e cavidade peritoneal com grânulos ricos em heparina; e o mastócito de mucosa,
encontrado na mucosa intestinal e nos pulmões com grânulos ricos em condroitina sulfatada.
Colaboram com reações imunes, reações alérgicas (histamina), e na expulsão de parasitas.
Células adiposas
São especialmente encontradas no tecido conjuntivo frouxo e podem estar dispostas isoladamente,
formando pequenos grupos, ou em lâminas inteiras só dessas células. Este tipo de célula tem
origem no tecido conjuntivo, porém se especializou em armazenar gordura, como uma forma de
armazenar energia para o organismo.
Células do tecido conjuntivo – Tecido conjuntivo propriamente dito (A) e Tecido Adiposo (B). HE 400X.
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4. Tipos de tecidos conjuntivos
4.1 Tecido conjuntivo propriamente dito (comum)
É o tecido conjuntivo que mantém suas características: uma ME abundante, constituída de
inúmeras proteínas, substância fundamental, líquido intersticial, e uma pequena quantidade de
células isoladas, das quais se destacam os fibroblastos e macrófagos. É altamente vascularizado e se
encontra sempre abaixo do tecido epitelial, dando-lhe suporte e garantindo sua nutrição. Existem
duas classes de tecido conjuntivo propriamente dito: frouxo e denso.
O conjutivo frouxo recebe esta denominação porque apresenta uma consistência delicada e
flexivel, com células e fibras esparsas (ou frouxas) imersas em abundante substancia fundamental.
É vascularizado e dá suporte às estruturas sujeitas a pressão e atrito pequeno, pouco resistente a
tração. É um tecido conjuntivo muito comum que suporta células epiteliais, preenche espaço entre
grupos de fibras musculares e formam camadas em torno dos vasos sanguíneos e linfático, ao redor
de feixes nervosos e tecido adiposo.
O conjuntivo denso é adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos, por este motivo
se caracteriza pela abundância de fibras, principalmente de colágeno do tipo I, que lhe confere
resistência e preenche quase todo espaço da ME. Apresenta menos células em comparação ao
frouxo. Estas peculiaridades do denso torna-o menos flexível e mais resistente à tensão que o
frouxo. De acordo com a disposição de suas fibras, pode ser classificado como denso modelado e
não modelado.
Denso modelado, as fibras de colágenos orientam-se em um mesmo sentido, paralelas e
alinhadas aos fibroblastos, o que confere maior capacidade de resistencia à tração. O modelado
é o principal constituinte dos tendões e ligamentos.
Denso não modelado, a fibras de colágenos estão orientadas em várias e distintas direções.
Estas fibras formam uma trama tridimensional, o que lhe confere resistência às trações
exercidas em várias direções, é encontrado na segunda camada da pele, a derme.
Tecido conjuntivo propriamente dito frouxo (A) e denso não modelado (B) observado na derme profunda.
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4.2 Tecido conjuntivo de propriedades especiais e de
suporte
4.2.1 Tecido adiposo
É um tecido conjuntivo especial caracterizado pela predominância de células de depósito corporal
de energia, sob a forma de triglicerídeos, chamadas de adiposas (adipócitos). Estas células podem
estar isoladas ou em pequenos grupos no tecido conjuntivo propriamente dito. A grande maioria
dos adiposos formam grandes agregados, constituindo o tecido adiposo. Este tecido corresponde de
15-25% do peso corporal do indivíduo. Há duas variedades de tecido adiposo: o unilocular e
multilocular.
Tecido adiposo unilocular, comum ou amarelo. É o tipo de tecido adiposo que
predomina nos indivíduos adultos. Os adipócitos uniloculares são células arredondadas e
volumosas, com um núcleo achatado localizado na periferia da célula. Seu citoplasma é escasso
e aparece de forma delgada, envolvendo uma gota lipídica (lóculo). Esta gotícula lipídica é
removida pelo álcool e xilol, usadas na técnica histológicas, por isso, cada adipócito mostra
apenas uma fina camada de citoplasma, em torno do espaço deixado pela gotícula que foi
removida. Cada célula é envolvida pela lâmina basal e o tecido é vascularizado e inervado. Ao
nascimento, o tecido adiposo forma uma camada uniformemente distribuída sob a pele,
chamada panículo adiposo. Com o envelhecimento do indivíduo, fator genético e a liberação de
hormônios sexuais e do córtex da glândula adrenal, essa gordura é redistribuída por todo o
corpo, remodelando o corpo do jovem.
Tecido adiposo multilocular ou pardo. Este nome foi atribuído porque seus adipócitos
apresentam pequenas gotas lipídicas distribuídas em seu citoplasma, sendo seus núcleos
centralizados e relativamente menores que nas células de um tecido comum. A coloração
avermelhada está relacionada com a presença de numerosas mitocôndrias (citocromo). No feto
humano e no recém-nascido, a sua distribuição é bem localizada, mas como este tecido não
cresce, a sua distribuição é reduzida e limitada. A principal função deste tecido é gerar energia
na forma de calor, auxiliando na termorregulação nos primeiros meses de vida pós-natal. Este
tecido é abundante em animais que hibernam.
Tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado observado no tendão. HE 400X.
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https://cead.uvv.br/conteudo/wp-content/uploads/2018/09/aula_hisemb_top2_img04-768x512.jpg20/10/23, 17:06 Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo
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4.2.2 Tecido cartilaginoso
O tecido cartilaginoso é um tipo especial de tecido conjuntivo que difere dos outros tipos já
estudados aqui, pelo fato de possuir consistência rígida. Como todo tipo de tecido conjuntivo, o
tecido cartilaginoso apresenta uma abundante ME rica em água onde ficam mergulhadas as células
que compõem este tecido. As células que constituem este tecido são denominadas condroblastos
(células jovens) e condrócitos (células maduras).
Os condrócitos são células especializadas que produzem e mantêm a ME. Secretam colágeno
(predominantemente do tipo II), proteoglicanos e glicoproteínas, como a condronectina. Na
periferia da cartilagem, observa-se condrócitos mais alongados, e a medida que se aprofundam na
cartilagem, apresentam-se arredondados, podendo ser observados grupos de até 8 condrócitos
(grupos isógenos) que são originados de um mesmo condroblasto.
O tecido cartilaginoso apresenta diversas funções importantes, tais como: dar suporte a tecidos
moles, revestir as superfícies articulares, participar da formação dos ossos e possibilitar seu
crescimento (através do disco epifisário, constituído de cartilagem).
O tecido cartilaginoso é avascularizado e, portanto, nutrido pelos capilares sanguíneos presentes no
tecido conjuntivo comum que envolve as cartilagens por difusão. Este tecido é formado por tecido
conjuntivo denso modelado e é denominado de Pericôndrio. Além de participar da nutrição,
oxigenação e eliminação de produtos do metabolismo por possuir vasos sanguíneos e linfáticos, o
pericôndrio é responsável pelo crescimento da cartilagem fornecendo novos condrócitos. As
Micrografia de luz mostrando gordura branca (A) e marrom (B). Os orifícios maiores correspondem aos adipócitos
brancos. Os adipócitos marrons mostram um aspecto esponjoso porque armazenam gordura como pequenas gotas
lipídicas.
SAIBA MAIS
Em 1987, o tecido adiposo foi identificado como o maior sítio de metabolização de hormônios
esteroides, subsequentemente, em 1994, reconheceu-se o tecido adiposo como um órgão
endócrino, sendo a leptina um de seus primeiros produtos de secreção identificados. Além da
leptina, outras substâncias biologicamente ativas foram sendo isoladas, tais como adiponectina,
resistina, TNF-a, interleucina-6, dentre outros.
Clique aqui para ler os artigos e saber mais.
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https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/download/14868/pdf
20/10/23, 17:06 Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo
https://ceadsaladeaula.uvv.br/conteudo.php?aula=tecido-conjuntivo-propriamente-dito-adiposo-cartilaginoso-e-osseo&dcp=histologia-e-embriologia&topico=3 9/17
cartilagens articulares são nutridas pelo líquido sinovial e não pelo pericôndrio. A presença de
glicosaminoglicanas (GAG) e fibras colágenas do tipo II na matriz cartilaginosa permite a difusão
de nutrientes através da matriz cartilaginosa.
Mais de 95 % do volume da cartilagem é constituído pela ME que, de acordo com seus
constituintes, pode definir as características dos diferentes tipos de cartilagem. De acordo com
diferentes constituintes da matriz extracelular, são definidos três tipos cartilagens que diferem na
aparência e nas propriedades mecânicas:
Cartilagem Hialina é caracterizada por possuir matriz constituída principalmente por fibras
colágenas do tipo II, translúcida, de consistência firme e maleável. Envolvida por pericôndrio e
encontrada na superfície articular; nos anéis da traqueia e nas cartilagens laríngea, costal e
nasal, entre outras.
Cartilagem Elástica é caracterizada por possuir matriz constituída principalmente por fibras
colágenas do tipo II e por fibras elásticas, envolvida pelo pericôndrio. Encontrada na epiglote,
orelha externa e conduto auditivo e algumas das menores cartilagens da laringe.
Cartilagem Fibrosa (Fibrocartilagem) é caracterizada por possuir matriz constituída
principalmente por fibras colágenas do tipo I que proporciona resistência. Não possui
pericôndrio; é encontrada no disco intervertebral.
Cartilagem Hialina envolta pelo pericôndrio. HE 400 X.
Traqueia – HE 400 X – Observa-se a cartilagem hialina mais basofílica (coloração roxa) dando suporte aos tecidos moles da
traqueia.
Epiglote humana HE 400 X – Cartilagem elástica.
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20/10/23, 17:06 Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo
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4.2.3 Tecido ósseo
O osso é formado por uma variedade especial de tecido conjuntivo caracterizado por possuir a
matriz ME mineralizada, denominada de matriz óssea. O tecido ósseo é o principal constituinte do
esqueleto, dá suporte para os tecidos moles e protege órgãos vitais por constituir as caixas
cranianas e torácicas, além do canal raquidiano. Transformam as contrações musculares em
movimentos, funcionam como depósitos de minerais no corpo (cálcio, fosfato e outros), além de
absorverem toxinas e metais pesados, minimizando a ação adversa sistêmica. O tecido ósseo é
formado por três tipos celulares: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos:
Osteoblastos: são as células jovens do tecido ósseo que secretam a parte orgânica (colágeno tipo
I, proteoglicanas e glicoproteínas) da matriz óssea que não se encontra minieralizada e recebe o
nome de osteoide. Produzem diversas proteínas que constituem a matriz como proteínas de ligação
do cálcio, glicoproteínas multiadesivas, proteoglicanas e fosfatase alcalina. Os osteoblastos
possuem prolongamentos do citoplasma que se comunicam com outros osteoblastos através de
junções comunicantes do tipo GAP.
Osteócitos: são as células maduras envoltas pela matriz óssea secretada previamente pelo
osteoblasto. São as células responsáveis pela manutenção da matriz óssea. A sua morte leva a
reabsorção da matriz óssea. Os prolongamentos citoplasmáticos dos osteócitos permitem a
comunicação entre eles e destes com os vasos sanguíneos possibilitando a nutrição destas células
que permanecem imersas em uma matriz mineralizada.
Osteoclastos: são células móveis gigantes e multinucleadas, derivadas da união de células
progenitoras hematopoéticas mononucleares (macrófagos), especializadas em reabsorver a matriz
óssea.
Cartilagem fibrosa – HE 400 X.
SAIBA MAIS
Você sabia que a osteoartrite é uma doença articular degenerativa e é um dos tipos mais comuns
de doença articular? Sua ocorrência está associada ao envelhecimento e lesão da cartilagem
articular.  
Saiba mais lendo o artigo ao clicar aqui.
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http://www.scielo.br/pdf/aob/v21n2/a10v21n2.pdf
20/10/23, 17:06 Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo
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Os osteoblastos possuem enorme quantidadede receptores para o paratormônio (PTH), são mais
conhecidos por sua ação sobre a deposição óssea e não sobre a reabsorção óssea. Estas células
também respondem ao PTH liberando fatores parácrinos e citocinas, capazes de recrutar novos
osteoclastos e/ou ativar os osteoclastos maduros. Apesar do PTH estimular a atividade
osteoclástica e osteoblástica dos ossos, há um predomínio da primeira, com a migração de cálcio e
fósforo dos ossos para a corrente sanguínea. A calcitonina é um hormônio polipeptídico,
secretado pelas tireoide, que apresenta como principal efeito a diminuição dos níveis séricos de
cálcio e fosfato. As principais ações desse hormônio residem na capacidade de inibição do
recrutamento e maturação de osteoclastos, diminuindo a ação sobre a reabsorção óssea.
Além das células, o tecido ósseo é composto pela ME. Esta é formada por uma parte orgânica (50%)
e uma parte inorgânica (50%). A parte inorgânica é constituída por fosfato e cálcio (encontrados na
forma de hidroxiapatita), bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato. A parte orgânica é
formada por fibras colágenas (95%), proteoglicanas e glicoproteínas. Tanto a superfície interna
quanto a superfície externa dos ossos são revestidas por células osteoprogenitoras e tecido
conjuntivo denso modelado, formando respectivamente o endósteo e o periósteo. São responsáveis
pela nutrição do tecido ósseo, por serem altamente vascularizados, e pelo fornecimento de novos
osteoblastos para a recuperação do osso.
Tecido ósseo – Trabéculas ósseas, osteoblastos (A), osteócitos (B) e osteoclastos (C).
SAIBA MAIS
A manutenção da massa óssea é regulada por diversos estímulos, que podem ser agrupados em
bioquímicos (os fatores de crescimento e hormônios)
Saiba mais lendo os artigos presentes nos links:
O efeito molecular e estrutural do hormônio tiroideano no esqueleto
A influência da deficiência estrogênica no processo de remodelação e reparação óssea
Calcitonina monomérica plasmática e hipercalcemia em pacientes portadores de
neoplasia pulmonar
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000100021
http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v42n1/29910.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42301997000200005&script=sci_abstract&tlng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42301997000200005&script=sci_abstract&tlng=pt
20/10/23, 17:06 Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo
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Tipos de Tecido ósseo        
Classificação anatômica
Ao observar um osso cortado ao meio, a olho nu, é possível observar que ele é formado por uma
parte compacta, denominada osso compacto, e por uma parte como muitas cavidades, o osso
esponjoso. A diáfise dos ossos longos é predominantemente compacta e possui osso esponjoso na
sua porção mais profunda. O centro dos ossos curtos é formado por osso esponjoso e sua periferia é
recoberta por ossos compactos.
Classificação histológica do osso
Histologicamente, existem dois tipos de tecido ósseo: O tecido ósseo imaturo (primário) e o tecido
ósseo maduro (secundário ou lamelar).
Tecido ósseo primário ou imaturo: apresenta fibras colágenas organizadas sem direção
definida. Pouco comum em indivíduos adultos.
Tecido ósseo secundário (lamelar) ou maduro: apresenta fibras colágenas, organizadas em
camadas concêntricas, ao redor de canais que contêm vasos sanguíneos, formando os sistemas de
Havers ou ósteons. É o tipo de osso que predomina no corpo de indivíduos adultos. Cada sistema
de Havers (ósteon) é um cilindro longo, formado por quatro até vinte lamelas concêntricas. Ao
centro, este cilindro possui um canal revestido por endósteo, onde passam vasos e nervos. Os
canais de Havers comunicam-se entre si, e com a superfície interna e externa do osso, através de
canais transversais denominados de canais de Volkmann.
Formação e crescimento dos ossos
O tecido ósseo é formado através de dois processos: Ossificação intramembranosa: ocorre no
interior de uma membrana de tecido conjuntivo. Endocondral: ocorre sobre um molde de
cartilagem hialina que, gradativamente, vai sendo substituída por tecido ósseo.
Processo de Ossificação Intramembranosa e Endocondral
O local da membrana de tecido conjuntivo onde a ossificação intramembranosa se inicia,
recebe o nome de centro de ossificação primária. O processo se dá através da diferenciação de
células mesenquimais em osteoblastos, que sintetizam o osteoide (matriz não mineralizada), que
posteriormente se mineraliza. É responsável pelo surgimento do primeiro tecido ósseo. Ossificação
intramembranosa, a partir do pericôndrio, que recobre a parte média da diáfise (colar ósseo).
Enquanto a ossificação intramembranosa ocorre, as modificações na cartilagem que resultarão na
ossificação endocondral estão ocorrendo.
Tecido ósseo lamelar com: lamelas, Canais de havers e canais de Volkmann.
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20/10/23, 17:06 Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo
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A ossificação endocondral ocorre sobre um molde de cartilagem hialina que consiste
basicamente em dois processos:
Primeiramente, a cartilagem hialina sofre modificações onde observa-se a hipertrofia dos
condrócitos, redução da matriz cartilaginosa, mineralização da matriz cartilaginosa e morte dos
condrócitos pós apoptose.
Posteriormente, as cavidades antes ocupadas pelos condrócitos são invadidas por vasos
sanguíneos e células osteogênicas vindas do tecido conjuntivo adjacente. Estas células se
diferenciam em osteoblastos que passam a produzir a matriz óssea.
Começam a chegar pelos vasos sanguíneos os macrófagos, que se tornarão osteoclastos e
começarão a fazer fagocitose da matriz óssea e formação do canal medular.
À medida que se forma o canal medular, células tronco hematógenas chegam pelos vasos
sanguíneos que formam a medula óssea.
Crescimento longitudinal dos ossos longos
Durante a formação do tecido ósseo, ocorre a manutenção do tecido cartilaginoso em dois locais. A
cartilagem articular que permanecerá por toda a vida e a cartilagem do disco epifisário. O disco
epifisário é responsável pelo crescimento longitudinal do osso e localiza-se entre a epífise e a
diáfise dos ossos longos de indivíduos jovens. Seu desaparecimento por ossificação determina a
parada do crescimento longitudinal dos ossos. Modificações na cartilagem do disco epifisário levam
a formação de cinco zonas distintas (regiões) denominadas:
Zona de repouso (1): condrócitos em repouso.
Zona de proliferação (2): (multiplicação): condrócitos se dividem e formam colunas
paralelas de células empilhadas.
Zona de hipertrofia (3): condrócitos volumosos e redução da matriz.
Figura ilustrativa – Formação do tecido ósseo. Ossificação endocondral.
Figura ilustrativa – Formação da medula óssea.
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Zona de cartilagem calcificada (4):ocorre mineralização da matriz cartilaginosa e
apoptose dos condrócitos.
Zona de ossificação (5): esta é a zona de aparecimento do tecido ósseo. Capilares
sanguíneos e células osteoprogenitoras invadem as cavidades entes ocupadas pelos condrócitos
mortos, se transformam em osteoblastos e depositam matriz óssea.
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Fotomicrográfica de Osso Longo em crescimento – Diferentes fases da cartilagem hialina e do tecido
ósseo (1). Detalhe das regiões da cartilagem em maior aumento onde observa-se as 5 zonas do
disco epifisário que possibilitam o crescimento longitudinal do osso. (2)
(1)
(2)
SAIBA MAIS
Você sabia que o funcionamento do osso e seu crescimento dependem de um balanço nutricional e
hormonal adequado?
Além do paratormônio e da calcitonina, outros hormônios têm influência sobre o crescimento
ósseo. O hormônio do crescimento é um deste hormônios! Ele estimula o crescimento em geral do
osso e em especial da cartilagem do disco epifisário. Este hormônio age diretamente sobre as
células osteoprogenitoras, estimulando sua divisão e diferenciação.
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5. Conclusão
Neste módulo, aprendemos todas as variedades de tecido conjuntivo, seus constituintes e funções.
Além disto, conhecemos diversos órgãos que apresentam os diferentes tipos de tecido conjuntivo
em sua constituição. A grande diversidade observada na função e na dinâmica do tecido conjuntivo
é consequência da grande diversidade na composição e quantidade dos seus componentes: células,
fibras e substância fundamental amorfa.
6. Referências
AMADEI, S.U. ARTIGO DE REVISÃO: A influência da deficiência estrogênica no processo de
remodelação e reparação óssea. J. Bras. Patol. Med. Lab. v. 42 • n. 1 • p.5-12 • fevereiro 2006.
COELHO, Eduardo Barbosa. MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE EDEMAS. Medicina (Ribeirão
Preto. Online), Ribeirão Preto, v. 37, n. 3/4, p. 189-198, 2004.
COIFMAN, R. et al. Calcitonina monomérica plasmática e hipercalcemia em pacientes portadores
de neoplasia pulmonar. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 43, n. 2, p. 105-108, Junho 1997.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
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<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42301997000200005>.
FERNANDES, Marta; PEREIRA, Iolanda; OLIVEIRA, Teresa. Síndrome de Ehlers-Danlos. Nascer
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 JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Texto/Atlas, Guanabara Koogan, 11. ed.
2011.
GOUVEIA, Cecília H.A. O efeito molecular e estrutural do hormônio tiroideano no esqueleto. Arq.
Bras. Endocrinol Metab., São Paulo, v. 48, n. 1, p. 183-195, Feb. 2004 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
27302004000100021&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 21 Jul. 2018.
<http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302004000100021>.
JUNQUEIRA, L.C.U.; JUNQUEIRA, L.M.M.S. Técnicas básicas de citologia e histologia. São
Paulo: Santos,1983.
JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Texto/Atlas, Guanabara Koogan, 11. ed.
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WAGNER, J.P. A função endócrina do tecido adiposo the endocrine function of adipose tissue 111.
rev. Rev.Fac.Ciênc.Méd.Sorocaba, v.16,n.3,p.111-120, 2014.
ROSS, M.H.; PAWLINA, W. Histologia Texto e Atlas: em correlação com biologia celular e
Molecular. 6. ed. Guanabara Koogan, 2012.
20/10/23, 17:06 Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo
https://ceadsaladeaula.uvv.br/conteudo.php?aula=tecido-conjuntivo-propriamente-dito-adiposo-cartilaginoso-e-osseo&dcp=histologia-e-embriologia&topico=3 17/17
REZENDE, Márcia Uchôa de; CAMPOS, Gustavo Constantino de; PAILO, Alexandre Felício.
Conceitos atuais em osteoartrite. Acta ortop. bras. v. 21, n. 2, p. 120-122, 2013.
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VENANCIO, Margarida. Síndrome de Marfan. Nascer e Crescer, v. 25, supl. 1, p. 07, 2016.
YouTube. (2011, Outubro, 1). Tecido Conjuntivo Completo (Aulas 1, 2 e 3).wmv,
1h06min36seg. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=IDlPJW1GI58>. Acesso em:
29 jun. 2018.
YouTube. (2013, Maio, 22). Histologia do tecido conjuntivo - fibras e variedades.
4min06seg. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=chFaMs9X6M8>. Acesso em: 29
jun. 2018.
YouTube. (2017, Outubro, 31). Tecido Cartilaginoso - Nível de Graduação. 31min49seg. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=0MEPFAGjVkM >. Acesso em: 29 jun. 2018.
YouTube. (2017, Novembro, 24). Tecido Ósseo e Ossificação - Nível de Graduação.38min46seg.
Disponível em: <https:// https://www.youtube.com/watch?v=EfyVDpd9j1g>. Acesso em: 29 jun.
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