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PROCESSO LEGISLATIVO
Fábio Montalvão Silva Miranda
; Paulo Sérgio Trindade Posener
; Vladimir Soares Cerqueira
 e Vladimir Soares Cerqueira Filho
.
Orientados por Maurício Souza Sampaio 
SAMPAIO, Maurício Souza. Manual de Direito Constitucional. 1. ed. Salvador: ?, 2018.
RESUMO
Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho, existem três espécies de garantias constitucionais: As garantias-limite, as garantias-institucionais e as garantias-instrumentais. A primeira se manifesta através de proibições que visam prevenir violações a direitos especiais, como a liberdade de expressão. Já a segunda espécie consiste no sistema de proteção organizado para a defesa e efetivação dos direitos, como a criação da Defensoria Pública e a terceira espécie fica entre a primeira e a segunda e reúne a defesa dos direitos específicos e o seu sistema institucional de proteção, como no caso das ações constitucionais, que permitem aos indivíduos reivindicar do Poder Judiciário a prevenção e correção de ilegalidades que ameaçam ou ferem direitos individuais e coletivos. Essas garantias instrumentais é também conhecidas como remédios constitucionais ou ações constitucionais, são meios postos à disposição dos indivíduos e cidadãos para provocar a intervenção das autoridades competentes, visando sanar, corrigir, ilegalidades e abuso de poder, que prejudicam os direitos e interesses individuais. A Constituição de 1988 incluiu os remédios constitucionais entre as garantias constitucionais, que recebem o nome de remédios porque são meios utilizados quando o simples enunciado de direitos fundamentais não é suficiente para assegurar o respeito a eles. No entanto, por visarem provocar a atividade jurisdicional do Estado, esses remédios são denominados de "ações constitucionais". “A constituição de 1988 enumera as ações constitucionais dentro dos direitos individuais e coletivos do art. 5º, exceto a ação civil pública que é prevista no art. 129, III, e são elas: o direito de petição; o direito de certidão; o habeas corpus; o habeas data, o mandado de segurança; o mandado de injunção; a ação popular; e a ação civil pública.” Quanto ao direito de petição, este é um importante instrumento de participação democrática e de exercício da cidadania pois ele permite que qualquer pessoa ou grupo de pessoas possa se dirigir às autoridades públicas para apresentar demandas, denúncias, solicitações, reclamações ou qualquer outra forma de manifestação que possa requerer a atenção dos poderes públicos sobre uma questão ou uma determinada situação. O direito de petição está previsto no art. 5º, XXXIV, a, da Constituição Federal de 1988, que assegura a todos o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. Isso significa que qualquer pessoa pode apresentar uma petição para defender seus próprios direitos ou os direitos de terceiros, ou para denunciar abusos de poder ou ilegalidades cometidas por agentes públicos. A petição pode ser dirigida a qualquer autoridade do Executivo, Legislativo ou Judiciário e deve ser sempre apresentada por escrito, com a identificação do peticionário e o conteúdo resumido do que pretende. A Constituição não prevê sanção por falta de cumprimento, mas a autoridade a quem é dirigida não pode se escusar de pronunciar-se sobre a petição, seja para acolhê-la ou para desacolhê-la, devendo sempre justificar sua decisão, mas embora seja um direito que pode ser exercido por qualquer pessoa, é muito importante ressaltar que a petição precisa ser apresentada de forma adequada, com respeito às normas e procedimentos estabelecidos pela legislação. Em alguns casos, é recomendável que se tenha a assistência de um advogado para elaborar a petição de forma mais adequada e para acompanhar o processo. Por fim, vale destacar que o direito de petição é um instrumento importante de participação popular na vida política e administrativa do país, permitindo que os cidadãos exerçam sua cidadania de forma ativa e exijam respeito aos seus direitos e interesses. O direito de certidão é uma garantia constitucional que permite ao cidadão obter do Estado um documento comprovando a existência de um fato e gozando de fé pública até que se prove o contrário, esse direito é pessoal e pode ser solicitado para que se possa defender um direito ou esclarecer uma situação de interesse pessoal é importante destacar que em regra apenas os atos administrativos e judiciais, podem ser certificados, e a Administração não pode certificar sobre documentos que não existam em seus registros, além disso, os órgãos da Administração direta ou indireta têm o prazo improrrogável de 15 dias para expedir a certidão. É interessante notar que a Constituição assegura o exercício do direito de certidão independentemente do pagamento de taxas, o que significa que o cidadão não pode ser obrigado a pagar para que possa obter esse documento, no entanto, em alguns casos, esse direito pode ser garantido por meio de mandado de segurança, quando o pedido é negado ou não é decidido, em resumo, o direito de certidão é uma garantia fundamental que permite ao cidadão obter um documento comprovando a existência de um fato e gozando de fé pública até prova em contrário. É importante que os órgãos públicos cumpram o prazo estabelecido por lei para a expedição da certidão e que não exijam o pagamento de taxas para sua obtenção.
Palavras-chave: 
� Graduando em Direito no Centro Universo Salvador. fabiomontalvao.juridico@gmail.com
� Graduando em Direito no Centro Universo Salvador. paulostposener@gmail.com
� Graduando em Direito no Centro Universo Salvador. vladcerq@gmail.com
� Graduando em Direito no Centro Universo Salvador. vlad-filho@hotmail.com
� Mestre em Direito pela UFBA. mauricio.sampaio@sa.universo.edu.br
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