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Prevenção e Controle de Infecção: Resistência Bacteriana

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Profa. Dra. Fabiane Marui
UNIDADE II
Prevenção e Controle
de Infecção em 
Instituição de Saúde
Resistência bacteriana
Fonte: https://pixabay.com/photos/medical-pharmacy-
capsule-pill-1905067/
O desenvolvimento dos antibióticos foi um marco para a 
área da saúde e revolucionou completamente os 
tratamentos que eram instituídos até a sua descoberta.
Os antibióticos são substâncias químicas que inibem o 
crescimento bacteriano e matam as bactérias.
Uma consequência natural da bactéria é a habilidade de se 
adaptar, ou seja, criar mecanismos de resistência aos 
antibióticos.
O uso indiscriminado de antimicrobianos exerce uma enorme 
pressão seletiva para a manutenção e a ampliação da 
resistência bacteriana. 
O uso extenso de antimicrobianos é seguido de frequência 
aumentada de bactérias resistentes que passam
a se disseminar. 
Embora não se possa eliminar o uso de antimicrobianos, a 
administração racional desses agentes não apenas exige 
uma seleção criteriosa do antimicrobiano e da duração da 
terapia, como também sua indicação apropriada.
Resistência bacteriana – causas 
Fonte: https://www.portalsaudenoar.com.br/resistencia-de-
bacterias-a-antibioticos/
 Aplicação inconsistente das medidas básicas/técnicas 
de controle pelos profissionais de saúde (lavagem das 
mãos, uso de luvas etc.);
 Unidades, especialmente UTI, assistência terciária, 
superlotadas e com poucos funcionários;
 Contaminação ambiental;
 Pacientes colonizados com bactérias multirresistentes –
assistência a crônicos (pacientes reservatórios).
Pacientes vulneráveis à colonização ou à infecção:
 Doenças graves – imunodepressão pela doença.
 Cirurgia recente.
 Dispositivos: cateter vesical de demora (CVD), tubo 
orotraqueal (TOT).
Resistência bacteriana – causas 
Fonte: https://www.portalsaudenoar.com.br/resistencia-
de-bacterias-a-antibioticos/
Conforme Anvisa:
 São microrganismos resistentes a diferentes classes de 
antimicrobianos testados em exames microbiológicos. 
 Alguns pesquisadores também definem microrganismos 
panresistentes como aqueles com resistência comprovada in 
vitro a todos os antimicrobianos testados.
 Capacidade bacteriana para resistir aos antibióticos é mais 
ágil do que a capacidade humana para desenvolver 
novos antibióticos.
 Praticamente todos os germes desenvolveram mecanismos 
de resistência por muitos antibióticos.
Resistência bacteriana – microrganismos multirresistentes
Fonte: https://imirante.com/
Resistência bacteriana – microrganismos multirresistentes
Fonte: http://www.ioc.fiocruz.br/pages/informerede/corpo/informeemail/2007/2709/mat_01_27_09.html
Fonte: https://www.portalsaudenoar.com.br/resistencia-
de-bacterias-a-antibioticos/
Inativação 
enzimática
Alteração da 
permeabilidade 
da membrana
Efluxo ativo de 
antibióticos, 
bomba de efluxo
Alteração do sítio 
de ligação do 
antibiótico
Resistência bacteriana
A mesma bactéria pode 
desenvolver os quatro 
mecanismos de 
resistência!
Fonte: SANINO, Giane Elis de Carvalho; FONTES, Neisa Castells. Prevenção e Controle de Infecção em Instituição de Saúde: Aspectos 
Pedagógicos e Aprofundamentos. São Paulo: Editora Sol, 2016.
 A Aliança Mundial para a Segurança do Paciente
também prevê ações para o monitoramento e a 
redução da resistência microbiana em serviços de 
saúde. 
 O Brasil, no ano de 2010, por meio da Resolução 
RDC 44, de 26 de outubro, da Anvisa, proibiu a 
comercialização de antibióticos sem a 
apresentação de receita e via retida na farmácia.
 A Anvisa, no ano de 2006, lançou o Projeto 
Monitoramento e Prevenção da Resistência 
Microbiana em Serviços de Saúde.
Resistência bacteriana – ações para o combate
Fonte: https://pixabay.com/photos/headache-pain-pills-
medication-1540220/
Microrganismos são capazes de resistir a agentes físicos e químicos. Cabe ressaltar que a 
capacidade bacteriana para resistir aos antibióticos é mais ágil do que a capacidade humana 
para desenvolver novos medicamentos. Considerando os principais mecanismos de resistência 
bacteriana, qual a resposta correta? 
a) Quando a bactéria usa o mecanismo bomba de efluxo, os antibióticos se ligam a qualquer 
sítio na superfície da bactéria e, se ele for alterado, o antibiótico não conseguirá 
tornar-se ineficiente.
b) O mecanismo de inativação enzimática se dá no meio extracelular da bactéria. 
c) A bomba de efluxo tem a propriedade de expulsar ativamente os antibióticos para fora 
da bactéria.
d) A alteração do sítio de ligação do antibiótico modifica a 
penetração por meio da membrana da bactéria.
e) Alteração da permeabilidade da membrana se refere à 
entrada do antibiótico e sua retenção dentro da bactéria.
Interatividade
Microrganismos são capazes de resistir a agentes físicos e químicos. Cabe ressaltar que a 
capacidade bacteriana para resistir aos antibióticos é mais ágil do que a capacidade humana 
para desenvolver novos medicamentos. Considerando os principais mecanismos de resistência 
bacteriana, qual a resposta correta? 
a) Quando a bactéria usa o mecanismo bomba de efluxo, os antibióticos se ligam a qualquer 
sítio na superfície da bactéria e, se ele for alterado, o antibiótico não conseguirá 
tornar-se ineficiente.
b) O mecanismo de inativação enzimática se dá no meio extracelular da bactéria. 
c) A bomba de efluxo tem a propriedade de expulsar ativamente os antibióticos para fora 
da bactéria.
d) A alteração do sítio de ligação do antibiótico modifica a 
penetração por meio da membrana da bactéria.
e) Alteração da permeabilidade da membrana se refere à 
entrada do antibiótico e sua retenção dentro da bactéria.
Resposta
 Precauções específicas = são medidas instituídas a partir do diagnóstico de determinadas 
patologias para evitar a propagação no ambiente hospitalar para profissionais de saúde, 
usuários dos serviços de saúde, acompanhantes e familiares.
Precauções
Padrão Gotícula Aerossol Contato
Precauções específicas
 Precaução padrão = recomendada sempre que ocorrer o risco de alguém ter contato com 
sangue e líquidos corporais. 
 Essas medidas devem ser utilizadas em todos os pacientes, independente dos fatores de 
risco ou da doença de base.
Existe o grande desafio em 
identificar os pacientes com 
infecções transmissíveis 
assintomáticos.
Desafio
Fonte: https://guiame.com.br
Sintomáticos
Assintomáticos
As medidas específicas 
são empregadas desde a 
suspeita do caso.
 Deve ser seguida para 
TODOS OS PACIENTES, 
independente da suspeita 
ou não de infecções.
Precaução padrão
Fonte: adaptado de: 
http://portal.anvisa.gov.br/
 Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou 
friccione as mãos com álcool a 70% (se as mãos não 
estiverem visivelmente sujas) antes e após o contato com 
qualquer paciente, após a remoção das luvas e após o 
contato com sangue ou secreções;
 Use luvas apenas quando houver risco de contato com 
sangue, secreções ou membranas mucosas. Calce-as 
imediatamente antes do contato com o paciente e as retire 
logo após o uso, higienizando as mãos em seguida;
Higienização das mãos Luvas e avental
 Deve ser seguida para 
TODOS OS PACIENTES, 
independente da suspeita 
ou não de infecções.
Precaução padrão
 Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de 
contato de sangue ou secreções, para proteção da mucosa 
de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais;
 Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, 
sem desconectá-las ou reencapá-las.
Óculos e máscara Caixa perfurocortante
Fonte: 
adaptado de: 
http://portal.anvi
sa.gov.br/
Para evitar o contato do profissional de saúde com material biológico do paciente:
 Sangue;
 Líquidos corporais;
 Secreções;
 Excreções; 
 Pele não íntegra e mucosas.
Precaução padrão
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/
Precaução para gotículas
 Influenza
 Rubéola
 Meningite
Fonte: adaptado de: 
http://portal.anvisa.gov.br/
Higienização 
das mãos
Máscaracirúrgica 
(profissional)
Máscara 
cirúrgica 
(paciente durante 
o transporte)
Quarto privativo
 Indicações: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, 
caxumba, influenza, rubéola etc.
 Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o 
paciente pode ser internado com outros infectados pelo 
mesmo microrganismo. A distância mínima entre dois 
leitos deve ser de um metro.
 O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando 
necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica durante 
toda sua permanência fora do quarto.
 Ocorre pela disseminação por gotículas maiores do que 5µm. 
Podem ser geradas durante:
 Tosse;
 Espirro; 
 Conversação ou
 Realização de diversos procedimentos (broncoscopia, inalação etc.). 
Precaução para gotículas
 Por serem partículas pesadas e não permanecerem 
suspensas no ar, não são necessários sistemas especiais 
de circulação e purificação do ar. 
 As precauções devem ser tomadas por aqueles que se 
aproximam a menos de 1 metro da fonte.
Precaução para aerossóis
 Tuberculose
 Sarampo
 Varicela
Quarto privativo
Higienização 
das mãos
Máscara 
PFF2 (N-95) 
(profissional)
Máscara 
cirúrgica 
(paciente durante 
o transporte)
 Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, 
use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato 
de sangue ou secreções; descarte adequadamente os perfurocortantes.
 Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de 
entrar no quarto.
 Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser 
internado com outros pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo. 
Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não podem 
dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose.
 O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando necessário, o 
paciente deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência 
fora do quarto.
Fonte: adaptado de: 
http://portal.anvisa.gov.br/
 Quando ocorre pela disseminação de partículas, cujo tamanho é de 5µm ou menos. 
 Tais partículas permanecem suspensas no ar por longos períodos e podem ser dispersas a 
longas distâncias. 
 Medidas especiais para se impedir a recirculação do ar contaminado e para se alcançar a 
sua descontaminação são desejáveis. 
Precaução para aerossóis
 Quarto privativo que possua 
pressão negativa em 
relação às áreas vizinhas.
Fonte: https://www.sulinformacao.pt/
 Bactérias multirresistentes
 Pediculose
 Escabiose
Precaução de contato
Fonte: adaptado de: http://portal.anvisa.gov.br/
Quarto privativo
Higienização 
das mãos Avental Luvas
 Indicações: infecção ou colonização por microrganismos multirresistentes, 
varicela, infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no 
curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido etc.
 Use luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e 
sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies 
próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o 
paciente ou as superfícies e os retire logo após o uso, higienizando as mãos 
em seguida.
 Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima 
entre dois leitos deve ser de um metro.
 Equipamentos como termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio devem 
ser de uso exclusivo do paciente.
 É o modo mais comum de transmissão de infecções hospitalares.
Envolve o contato:
 Direto (pessoa-pessoa) ou
 Indireto (objetos contaminados, superfícies ambientais, itens de uso do paciente, roupas etc.).
Precaução de contato
Promovendo a transferência física de microrganismos 
epidemiologicamente importantes para um hospedeiro suscetível. 
Fonte: https://enfermagemflorence.com.br/
Precauções específicas
Fonte: adaptado de: https://pebmed.com.br/
Apenas ao sair do quarto.
Gotículas Aerossóis Contato
As precauções específicas e padrão são um conjunto de medidas utilizadas para diminuir os 
riscos de transmissão de microrganismos nos ambientes assistenciais. Considerando as 
especificidades nos equipamentos e a proteção individual pertinentes a cada precaução, 
analise as sentenças e assinale a que expresse a resposta correta.
a) Precaução por gotícula = envolve a higienização das mãos, uso de luvas, avental, óculos e 
máscara N-95.
b) Precaução por aerossol = é essencial o uso de avental, luvas estéreis e quarto privativo.
c) Precaução de contato = máscara cirúrgica para o paciente sair do quarto, quarto privativo, 
máscara PFF2 (N-95) para os profissionais.
d) Precaução por gotícula = higienização das mãos, máscara 
cirúrgica para o paciente durante o transporte e máscara 
cirúrgica para o profissional ao prestar assistência.
e) Precaução padrão = empregada apenas nos pacientes com 
doenças infectocontagiosas confirmadas. Inclui avental e 
máscara N-95.
Interatividade
As precauções específicas e padrão são um conjunto de medidas utilizadas para diminuir os 
riscos de transmissão de microrganismos nos ambientes assistenciais. Considerando as 
especificidades nos equipamentos e a proteção individual pertinentes a cada precaução, 
analise as sentenças e assinale a que expresse a resposta correta.
a) Precaução por gotícula = envolve a higienização das mãos, uso de luvas, avental, óculos e 
máscara N-95.
b) Precaução por aerossol = é essencial o uso de avental, luvas estéreis e quarto privativo.
c) Precaução de contato = máscara cirúrgica para o paciente sair do quarto, quarto privativo, 
máscara PFF2 (N-95) para os profissionais.
d) Precaução por gotícula = higienização das mãos, máscara 
cirúrgica para o paciente durante o transporte e máscara 
cirúrgica para o profissional ao prestar assistência.
e) Precaução padrão = empregada apenas nos pacientes com 
doenças infectocontagiosas confirmadas. Inclui avental e 
máscara N-95.
Resposta
Medidas gerais para o controle e a prevenção das Iras
Fontes: https://pixabay.com/photos/covid-19-
coronavirus-quarantine-5070666/
Treinar os profissionais de saúde, com destaque para 
higienização das mãos;
Ter área física adequada para realizar as ações de 
saúde;
Possuir locais adequados para higienização das 
mãos;
Racionalizar antimicrobianos;
Apresentar critérios claros para a realização de 
procedimentos invasivos;
Adotar medidas adequadas de barreira;
Adotar medidas adequadas de prevenção de infecção.
 As infecções relacionadas à assistência à saúde são consideradas eventos adversos à 
internação que acabam aumentando o tempo de internação e, consequentemente, os custos
dessa internação, além de elevar a morbidade e a mortalidade nos serviços de saúde.
Principais infecções relacionadas à assistência à saúde
Infecção do trato urinário
Infecção de corrente 
sanguínea
Infecção de sítio cirúrgico Infecção relacionada à 
ventilação mecânica
PRINCIPAIS 
IRAS
 As infecções do trato urinário (ITU) são responsáveis por 35 a 45% de todas as Iras.
 A grande maioria (80%) está relacionada ao cateter vesical.
 Mesmo com o emprego de técnica adequada de inserção do cateter vesical e o uso de 
sistema de drenagem fechado, a colonização da urina na bexiga ocorrerá em torno de 50% 
dos pacientes após 10 a 14 dias de cateterização.
Infecções no Trato Urinário (ITU)
Fonte: https://www.miletto.com.br/cateterismo-vesical/ Fonte: https://seucardio.com.br/cateterismo-vesical-intermitente/
Infecção do trato urinário relacionada à assistência à saúde 
não associada a cateter.
Definição das infecções no trato urinário
Infecção do trato urinário relacionada à assistência à saúde associada a cateter vesical.
 Qualquer infecção sintomática de trato urinário em paciente em uso de cateter vesical 
de demora instalado por um período maior que dois dias calendário (sendo que o D1 é 
o dia da instalação do cateter) e que, na data da infecção, o paciente estava com ocateter instalado ou este havia sido removido no dia anterior.
 Qualquer infecção sintomática de trato urinário em paciente 
que não esteja em uso de cateter vesical de demora, na 
data da infecção ou na condição que o cateter tenha sido 
removido, no mínimo, há mais de 1 (um) dia calendário
antes da data da infecção.
Definição das infecções no trato urinário
Outras infecções no sistema urinário
Fonte: 
http://www.coqueirosresidencecar
e.com.br/infeccao-urinaria/
 ITU não relacionada a procedimento urológico (cirúrgico 
ou não) diagnosticada após a admissão em serviço de 
saúde que não está em seu período de incubação no 
momento da admissão.
 Compreendem as infecções no rim, ureter, bexiga, uretra, 
e tecidos adjacentes ao espaço retroperitoneal e espaço 
perinefrético. Incluem-se as infecções associadas a 
procedimentos urológicos não cirúrgicos. 
Fatores de risco 
para bacteriúria:
Infecções no Trato Urinário (ITU)
Sexo feminino
Cateterização com sistema aberto de drenagem
Duração da cateterização (especialmente se maior 
que 6 dias)
Diabetes mellitus
Erros na indicação
Erros na técnica de inserção 
Erros na manipulação do cateter
Medidas preventivas das 
ITU relacionadas ao 
cateter urinário:
Infecções no Trato Urinário (ITU)
Inserir cateteres somente para indicações apropriadas 
e mantê-los somente o tempo necessário
Se possível, escolher o cateter urinário intermitente
Avaliar a possibilidade de métodos alternativos 
para a realização da drenagem de urina
Garantir que a inserção, a manutenção e a 
remoção do dispositivo sejam realizadas por 
pessoas treinadas e qualificadas
Disponibilizar mensalmente às equipes e à alta direção 
os relatórios de vigilância epidemiológica
Indicação clínica
Fonte: adaptado de: Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de 
Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
Fonte: https://giphy.com/stickers/ei-atencao-
emformadeletra-Sr8GRHy29KJYkIbkOm
Não use cateter urinário, exceto nas seguintes situações:
1. Pacientes com impossibilidade de micção espontânea;
2. Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de 
monitorização de débito urinário;
3. Pós-operário, pelo menor tempo possível, com tempo 
máximo recomendável de até 24 horas, exceto para cirurgias 
urológicas específicas;
4. Tratamento de pacientes do sexo feminino com úlcera por 
pressão grau IV com cicatrização comprometida pelo contato 
pela urina.
Sempre dar preferência ao cateterismo intermitente ou 
drenagem suprapúbica e uso de drenagem externa para o 
sexo masculino.
Medidas preventivas
Infraestrutura 
para prevenção
Vigilância de 
processo
Educação 
permanente e 
treinamento
Manuseio 
correto do 
cateter
Estratégias que 
não devem ser 
utilizadas para 
prevenção
Evitar inserção de sonda vesical de demora sem indicação
Remoção oportuna do cateter vesical
Lembrar-se das alternativas à cateterização
Técnica asséptica para inserção do cateter urinário
Assegurar equipe treinada
 Essa infecção é um tipo de pneumonia que surge entre 48 e 72 horas após intubação 
endotraqueal e instituição da ventilação mecânica invasiva (VMI).
Pneumonias Associadas à Ventilação Mecânica (PAVM)
 Pneumonia em paciente em ventilação mecânica (VM) por 
um período maior que dois dias de calendário (sendo que o 
D1 é o dia de início da VM) e que, na data da infecção, o 
paciente estava em VM ou o ventilador mecânico havia sido 
removido no dia anterior (Anvisa, 2017).
Fonte: https://enfermagemflorence.com.br/escalas-de-
avaliacao-da-dor-em-uti/
 O tubo endotraqueal e a VM invasiva aumentam o risco de 
pneumonia em 6 a 21 vezes. 
 Assim, o uso da ventilação não invasiva (VNI) está sempre 
indicado, pois esse procedimento não só pode evitar a 
intubação, como pode facilitar uma extubação.
Pneumonias Associadas à Ventilação Mecânica (PAVM)
• Diminuição das defesas do paciente.
1
• Risco elevado de ter as vias aéreas inoculadas 
com grande quantidade de material contaminado.
2
• Presença de microrganismos mais agressivos e 
resistentes aos antimicrobianos no ambiente, 
superfícies próximas, materiais – coloniza o 
paciente.
3
Os pacientes em ventilação 
mecânica são um grupo de 
risco aumentado
para pneumonia. 
Esse risco maior se deve 
essencialmente a três fatores: 
Fatores de risco não modificáveis:
 Idade. 
 Escore de gravidade quando da entrada do paciente na UTI.
 Presença de comorbidades como: insuficiência cardíaca, DPOC, diabetes, doenças 
neurológicas, neoplasias.
 Traumas. 
 Pós-operatório.
Pneumonias Associadas à Ventilação Mecânica (PAVM)
Fatores de risco modificáveis são:
 Ao ambiente (microbiota) da própria UTI.
Contribuem para o desenvolvimento desse tipo de infecção:
 Maior longevidade da população.
 A utilização de fármacos imunossupressores.
 Desenvolvimento de novos procedimentos 
intervencionistas.
A higienização das mãos;
O uso de vigilância microbiológica nos pacientes 
de risco;
O monitoramento e a remoção precoce de 
dispositivos invasivos;
O uso de programas para uso racional de 
antibióticos;
As estratégias para redução da resistência aos 
antimicrobianos.
Medidas preventivas das PAVM
Fonte: https://giphy.com/gifs/healthy-estilo-de-
vida-pulmones-1zkrv8tr3LFc8E0V1J
 As Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são as complicações mais comuns decorrentes do ato 
cirúrgico, que ocorrem no pós-operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos 
realizados, tendo um impacto significativo na morbidade e na mortalidade do paciente.
 Terceira complicação infecciosa mais frequente adquirida no ambiente hospitalar.
 No ano de 2008, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente lançou a campanha 
destinada à segurança dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos.
Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC)
Anvisa – “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”
O principal fator de risco para infecções urinárias em pacientes hospitalizados é a sonda 
vesical, que quebra vários mecanismos de defesa inespecíficos. O diagnóstico clínico precoce, 
associado a exames complementares, fornece evidências para uma adequada terapêutica. 
Entretanto, a indicação clínica apropriada é um grande diferencial. Analise as alternativas e 
assinale a pertinente. 
a) Pacientes com micção espontânea tem indicação clínica para cateterismo vesical 
de demora.
b) Clientes com instabilidade hemodinâmica e necessidade de monitorização do débito 
urinário apresentam indicação clínica.
c) No pós-operatório, quando o paciente estiver com sonda, ela 
deve ficar o maior tempo possível para facilitar a recuperação 
e minimizar o risco de quedas.
d) Mulheres com lesão por pressão grau IV, com cicatrização 
comprometida pelo contato com a urina, não necessitam de 
sonda vesical. 
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
O principal fator de risco para infecções urinárias em pacientes hospitalizados é a sonda 
vesical, que quebra vários mecanismos de defesa inespecíficos. O diagnóstico clínico precoce, 
associado a exames complementares, fornece evidências para uma adequada terapêutica. 
Entretanto, a indicação clínica apropriada é um grande diferencial. Analise as alternativas e 
assinale a pertinente. 
a) Pacientes com micção espontânea tem indicação clínica para cateterismo vesical 
de demora.
b) Clientes com instabilidade hemodinâmica e necessidade de monitorização do débito 
urinário apresentam indicação clínica.
c) No pós-operatório, quando o paciente estiver com sonda, ela 
deve ficar o maior tempo possível para facilitar a recuperação 
e minimizar o risco de quedas.
d) Mulheres com lesão por pressão grau IV, com cicatrização 
comprometida pelo contato com a urina, não necessitam de 
sonda vesical. 
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta
 Idade;
 Obesidade;
 Desnutrição;
 Estada pré-operatória prolongada;
 Infecção a distância.
Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC)
 Neoplasia; Controle glicêmico inapropriado;
 Imunossupressão;
 Classificação ASA;
 Comorbidades.
São considerados fatores de risco advindos do paciente:
São considerados fatores de risco advindos do procedimento:
 Degermação cirúrgica das mãos realizada de forma 
inadequada;
 Potencial de contaminação da ferida;
 Duração da cirurgia; 
 Cirurgia de urgência.
 As infecções da corrente sanguínea (ICS) relacionadas a cateteres centrais (ICSRC) estão 
associadas a importantes desfechos desfavoráveis em saúde.
Infecções na Corrente Sanguínea (ICS)
Infecções relacionadas ao acesso vascular:
 Infecções que ocorrem no sítio de inserção do cateter, 
sem repercussões sistêmicas. 
 A maioria dessas infecções está relacionada ao acesso 
vascular central.
Infecções primárias da corrente sanguínea:
 Infecções de consequências sistêmicas graves, bacteremia ou sepse, sem foco 
primário identificável. 
 Com finalidade prática, elas devem ser associadas ao cateter, se ele estiver presente 
ao diagnóstico.
Infecções na Corrente Sanguínea (ICS)
Fonte: adaptado de: Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de 
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
Fisiopatogênica da infecção da 
corrente sanguínea:
Fonte: 
https://enfermagemflorence.com.br/cuidados-
com-cateter-venoso-central/
Fonte: https://enfermagemflorence.com.br/cuidados-
com-cateter-venoso-periferico/
Mãos dos profissionais de saúde
Colonização 
da conexão
Colonização do 
fluído infundidoMicrobiota da 
pele do paciente
Disseminação hematogênica
Cocos 
Gram +
Cocos 
Gram +
Contaminação 
durante a inserção
Cocos Gram + 
Bacilos Gram -
Candida
Enterobactérias
Não fermentadores
A Anvisa (BRASIL, 2013f) recomenda a adoção de um formulário contendo cinco componentes 
para avaliar a adesão às boas práticas:
Infecções na Corrente Sanguínea (ICS)
Os cateteres centrais estão posicionados nas artérias: 
pulmonares, aorta ascendente, coronárias; carótidas 
primitiva, interna e externa; cerebrais e tronco braquicefálico; 
e nas veias cardíacas pulmonares, cava superior e inferior.
 Higiene das mãos.
 Precauções de barreira.
 Seleção do sítio de inserção.
 Preparo da pele.
 Revisão diária da necessidade de permanência do cateter.
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/828240187692913772/
Infecções na Corrente Sanguínea (ICS)
Principais medidas para a prevenção
• Limpeza local e assepsia
• Preferir membros superiores
Sítio de 
inserção
• Teflon ou poliuretano
Material do 
cateter
• Lavagem das mãos
• Técnica asséptica na inserção do cateter
Barreiras 
de 
precaução
• Adultos: a cada 96 horas
• Criança: não há recomendação
Troca do 
cateter
• A cada 96 horas
• Após a infusão se utilizado para NPP ou 
hemoderivados
Troca de 
equipo
O uso de dispositivos intravasculares é indicado para a administração de soluções 
endovenosas, medicamentos, sangue, nutrição parenteral e monitorização hemodinâmica. 
Contudo, trazem riscos de desenvolvimento de infecção de corrente sanguínea. Com base nos 
fatores de risco que potencializam o surgimento de infecção de corrente sanguínea, leia as 
afirmativas e assinale a correta. 
a) Sempre dar preferência para punções em membros inferiores e trocar o cateter 
a cada 24 horas.
b) Por se tratar de uma técnica asséptica, é desnecessária a higienização das mãos, 
já que o profissional fará uso da luva de procedimento.
c) O tipo de cateter escolhido e o tempo de punção não 
interferem no risco de infecção de corrente sanguínea.
d) Em todos os casos, a infecção de corrente sanguínea estará 
associada a não trocar o equipo responsável por conduzir a 
medicação do frasco até a veia do paciente. 
e) Higienizar as mãos, realizar antissepsia no local de punção e 
manter técnica asséptica são quesitos essenciais. 
Interatividade
O uso de dispositivos intravasculares é indicado para a administração de soluções 
endovenosas, medicamentos, sangue, nutrição parenteral e monitorização hemodinâmica. 
Contudo, trazem riscos de desenvolvimento de infecção de corrente sanguínea. Com base nos 
fatores de risco que potencializam o surgimento de infecção de corrente sanguínea, leia as 
afirmativas e assinale a correta. 
a) Sempre dar preferência para punções em membros inferiores e trocar o cateter 
a cada 24 horas.
b) Por se tratar de uma técnica asséptica, é desnecessária a higienização das mãos, 
já que o profissional fará uso da luva de procedimento.
c) O tipo de cateter escolhido e o tempo de punção não 
interferem no risco de infecção de corrente sanguínea.
d) Em todos os casos, a infecção de corrente sanguínea estará 
associada a não trocar o equipo responsável por conduzir a 
medicação do frasco até a veia do paciente. 
e) Higienizar as mãos, realizar antissepsia no local de punção e 
manter técnica asséptica são quesitos essenciais. 
Resposta
 SANINO, Giane Elis de Carvalho; FONTES, Neisa Castells. Prevenção e Controle de 
Infecção em Instituição de Saúde: Aspectos Pedagógicos e Aprofundamentos. São Paulo: 
Editora Sol, 2016. Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas 
da UNIP, Série Didática, ano XXII, n. 2-111/16, ISSN 1517-9230.
 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção 
Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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