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ENFERMAGEM M5

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ENFERMAGEM M5 | Giovana Martinez 
 
1 
 
ENFERMAGEM M5 
SEMANA 01 
INFECÇÃO HOSPITALAR 
Objetivos da semana 01: Conhecer a portaria do Ministério da Saúde que regulamenta as normas para 
consolidar as equipes de controle das infecções hospitalares; Compreender as formas de prevenção das 
infecções hospitalares. 
 
- Ler sobre NR92 
 
1) O que é a enfermagem? 
- Profissionais da enfermagem: enfermeiros (procedimentos mais complexos e invasivos – sondagem) e 
técnicos em enfermagem (suporte em hospitais – sinais vitais, banho, troca curativos, troca soro, faz 
acesso venoso, aplica medicamentos). 
- Enfermeiros: 5 anos de curso. 
✓ Gerencial 
✓ Assistencial (fica com os técnicos) 
✓ No centro cirúrgico (gestão de materiais, pessoas, limpeza dos equipamentos, limpeza das 
salas) 
✓ Enfermeiro de segurança do paciente. 
✓ Enfermeiro para avaliar infecção. 
- Técnico de enfermagem: 3 anos de curso técnico. 
- O médico trabalha em conjunto com o enfermeiro. 
- Práticas de enfermagem relevantes para o ensino médico: 
✓ Monitorização hemodinâmica; 
✓ Sondagens e cateterismos; 
✓ Manuseio de medicamentos; 
✓ Atendimento ao paciente secretivo; 
✓ Cuidados de feridas e curativos; 
✓ Aplicação de protocolos de precauções e isolamento. 
 
2) Infecção hospitalar (IH): 
- Infecção hospitalar: infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante a 
internação ou mesmo após a alta quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos 
hospitalares. 
✓ As doenças infecciosas dependem tanto da resposta do hospedeito quanto das características 
específicas dos microrganismos. 
✓ Na infecção hospitalar, o hospedeiro é o elo mais importante da cadeia epidemiológica, pois 
alberga os principais microrganismos que na maioria dos casos desencadeiam processos 
infecciosos. 
- Causas da IH: imunodeprimido, má higienização -> transportador (material, mão, corrente de ar) 
- Tem jeito de prevenir: máscara, distanciamento, higiene de mãos. 
- A prevenção depende de todos (limpeza, enfermeiros, médicos) 
- Não existe infecção zero dentro do hospital. 
- Critérios para diagnóstico de infecção hospitalar, previamente estabelecidos e descritos: 
✓ O diagnóstico das infecções hospitalares deverá valorizar informações oriundas de: 
 ENFERMAGEM M5 | Giovana Martinez 
 
2 
 
• Evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu 
prontuário. 
• Resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os exames microbiológicos, a 
pesquisa de antígenos, anticorpos e métodos de visualização. 
• Evidências de estudos com métodos de imagem. 
• Endoscopia. 
• Biópsia e outros. 
 
3) Infecção comunitária: 
- É aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com 
internação anterior no mesmo hospital. 
- São comunitária também: 
✓ A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na 
admissão. 
✓ A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi 
comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento (exemplo: herpes simples, 
toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis e AIDS). 
✓ As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 horas. 
 
4) Causas da IH: 
- A maioria das IH manifesta-se como complicações de pacientes gravemente enfermos, em 
consequência da hospitalização e da realização de procedimentos invasivos ou imunossupressores a que 
o doente, correta ou incorretamente foi submetido. 
 
 
5) Prevenção das IH: 
- Algumas IH são evitáveis e outras não. Infecções previníveis são aquelas em que se pode interferir 
na cedeia de transmissão de microrganismos. A interrupção dessa cadeia pode ser realizada por meio 
de medidas reconhecidamente eficazes como a lavagem das mãos, o processamento dos artigos e 
superfícies, a utilização dos equipamentos de proteção individual, no caso do risco laboral e a 
observação das medidas de assepsia. 
 
 
6) A quem cabe a tarefa de prevenir e controlar IH? 
- A portaria 2616/98 do Ministério da Saúde (MS) estabelece que as comissões de Controle de 
infecções Hospitalares (CCIH) sejam compostas por representantes das áreas médica, de enfermagem, 
farmácia, laboratório e administração. No caso de hospitais com Residência médica, a mesma também 
deverá contar com representantes na CCIH. Os membros executores enfermeiros, devem atuar com a 
carga horária diária exclusica de 6 horas, e os demais de no mínimo, 4 horas. 
- Comissão de controle de infecção hospitalar: 
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✓ Membro executor: enfermeiro (preferencialmente). 
✓ Membros consultores: médicos, farmacêuticos, microbiologistas. 
- CCIH: trebalho de rede, tem que permear todo o hospital. 
 
 
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- Programa de controle de Infecção Hospitalar – PCIH: 
✓ É um conjunto de ações que objetivam a redução da incidência e da gravidade das infecções 
hospitalares. 
✓ Para a adequada execução do PCIH, os hospitais deverão constituir CCIH, órgão de assessoria 
à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de IH. 
✓ É como se fosse uma vigilância sanitária dentro do hospital. 
✓ Obs: a CCIH é ligada a direção do hospital. Todos os membros da CCIH serão de nível superior. 
 
- O que não pode faltar no PCIH? 
✓ Prevenção de infecções nas topografias mais comum (urinária, corrente sanguínea, 
respiratória, sítio cirúrgico). 
✓ Prevenção de infecções associada aos procedimentos de risco (cateter vesical, vascular, 
ventilação mecânica). 
✓ Educação permanente. 
✓ Vigilância epidemiológica e microbiológica. 
✓ Política de uso racional de antimicrobianos. 
✓ Metas a serem alcançadas. 
✓ Cronograma. 
 
7) Infecção: 
- Ação ou efeito de infeccionar, contaminar, tornar doente. 
- Qualidade ou estado da coisa infeccionada (doente, contaminada, contagiosa. 
- A infecção pode ser transmitida. 
- Cadeia de infecção: depende de uma porta de saída e uma porta de entrada. 
✓ A presença de um patógeno não significa que ocorrerá uma infecção. 
✓ A infecção ocorre em um ciclo que depende dos seguintes elementos: 
• Um agente infeccioso ou patógeno; 
• Uma porta de saída para os reservatórios; 
• Um mecanismo de transmissão; 
• Uma porta de entrada para o hospedeiro; 
• Um hospedeiro suscetível. 
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- Causas da infecção: 
✓ Origem endógena: a IH pode ser atribuída às condições próprias do paciente. 
✓ Origem exógena: falhas no processo de assistência; falhas no processo de esterilização; falhas 
no preparo de medicações parenterais; falhas de procedimentos invasivos. 
 
 
 
- Prevenção: paramentação adequada, processamento de materias e higiene de mãos: 
✓ Higiene das mãos: 
 
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SEMANA 02 
SEGURANÇA DO PACIENTE 
Objetivos da semana 02: Conhecer as metas relacionadas à segurança do paciente, de forma a prevenir 
e reduzir a incidência de eventos adversos no atendimento e internação. Entender a importância do 
NUSP no ambiente hospitalar 
 
1) Segurança do paciente: ferramentas que propiciam trabalho mais seguro. 
- Evitar os eventos adversos (podem ser preveníveis). 
- Reações adversas = medicamento. 
- Barreira para segurança do paciente: ajudar os profissionais da saúde a terem ferramentas para 
evitar os eventos adversos. Trabalho com prevenção. Criar situações que formam barreiras para 
impedir o erro. 
- Mesmo com paciente acamado consciente: manter a grade da cama elevada. 
- Hospital = ambiente de risco. 
- Conferir se todos os dispositivos que estão protegendo o paciente, estão bem acoplados. 
- O paciente é colocado sob risco durante uma intervençao feita para melhorar suasaúde? É possível 
causar algum dano ao paciente durante os cuidados de saúde que proporcionamos? É possível causar 
danos ao paciente. Ex: troca de tomografias; pegar infecção; risco de quedas. 
- Tomar iniciativas para evitar erros e suas consequências. Ex: erro pode começar na recepção do 
pediatra com dados errados (a criança não era a do documento). 
- Brasil (2015): 7,6% das internações ocorrem eventos adversos. 
- Classificação Internacional para Segurança do Paciente – ICPS: 
 
 
✓ Incidentes notificáveis: tem que fazer notificação de quedas, perda de sondagem. 
✓ Near miss: Nutrição parenteral – troca de sobrenomes corrigida a tempo. 
✓ Incidente sem lesão: perda de sonda. 
 
2) Eventos Adeversos: 
- Danos não intencionais decorrentes da assistência prestada ao paciente, não relacionados à evolução 
natural da doença de base. 
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- Obrigatoriamente acarretam lesões mensuráveis nestes pacientes afetados, óbitos ou prolongamento 
do tempo de internação. 
- Lesão por pressão: medicamentos vasoativos – circulação periférica comprometida – mudar paciente 
de decúbito com maior frequência. 
- O Ministério da Saúde e a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) lançaram o Programa 
Nacional De Segurança do Paciente (Portaria 529). Deve ser seguido por todas as intituições de saúde. 
- Consideram a gestão voltada para a qualidade e segurança do paciente envolvendo princípios e 
diretrizes: 
✓ A criação de cultura de segurança. 
✓ A execução sistemática e estruturada dos processos de gerenciamento de risco. 
✓ A integração com todos os processos de cuidado. 
✓ A transparência, a inclusão, a responsabilização e a sensibilização e capacidade de reagir à 
mudanças. 
- Às vezes, os profissionais escondem os seus erros com medo de punições – isso pode gerar danos aos 
pacientes. 
- Necessidade da acreditação dos hospitais: auditoria para estruturar o trabalho. Execução sistemática 
e estrutural: gerenciamento dos riscos (saber quais são os riscos). 
- O problema dos danos causados por eventos adversos é grave. 
- A segurança do paciente deve se tornar uma prioridade. 
- Deficiências estruturais e nos processos de trabalho também predispõem ao erro e causam 
sobrecarga de trabalho. 
✓ Todos os humanos comentem erros. 
✓ Muitas ações em saúde são complexas e incertas. 
✓ Muitos erros resultam do sistema – falhas no processo, treinamento inadequado, longa jornada 
de trabalho, falhas administrativo-operacionais. 
 
3) Cultura de segurança: 
 
- Implementação dos protocolos com treinamento. 
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- Buscar pela visão de indústria. 
- Começo: empresas de acreditações. 
- Movimento moderno de Segurança do Paciente: 
 
✓ Quando o dano acontece: 
 
✓ As defesas são fundamentais: 
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4) Histórico e marco regulatório do Programa Nacional de Segurança do paciente (PNSP): 
 
 
 
5) Objetivos Específicos de Segurança do Paciente: 
- Promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente em diferentes 
áreas da atenção, organização e gestão de serviços de saúde, por meio da implantação da gestão de 
risco e de Núcleos de Segurança do Paciente no estabelecimentos de saúde. 
- Envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente. 
- Ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do paciente. 
- Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente. 
- Fornecer a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico de graduação e pós-graduação 
na área de saúde. 
- Prática segura: se refere a toda intervenção na estrutura, ou no processo durante a assistência à 
saúde, que reduz o risco do paciente sofrer um evento adverso. 
- Protocolos básicos de segurança do paciente: 
 
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- UPP – agora é LPP (Lesão por pressão). 
- A pulseira de identificação do paciente deve ser branca. 
- Protocolo: Identificação do paciente: 
✓ Finalidade: a finalidade deste protocolo é garantir a correta identificação do paciente, a fim 
de reduzir a ocorrência de incidentes. O processo de identificação do paciente deve assegurar 
que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina. 
- Protocolo: melhorar a comunicação entre profissionais de saúde: 
✓ Registrar no prontuário todas as informações refentes ao cuidado, aos procedimentos e às 
condutas realizadas com o paciente. 
✓ Comunicação e continuidade do tratamentos. 
✓ “Passagem de plantão”. 
✓ Comunicação com a família. 
✓ Comunicação com a equipe. 
✓ Falhas de comunicação são responsáveis por 32% dos erros em UTI. 
✓ Saber o papel de cada membro da equipe: 
• Não ter a percepção de contradições. 
• Envolvimento do médico “primário”. 
✓ Tempo suficiente para obter as informações. 
• Médico e equipe acessíveis. 
• Equipe que ouve e encoraja perguntas. 
✓ Mais oportunidade para os familiares “falarem”. 
✓ São fatores associados com aumento da satisfação familiar 
✓ “Dificuldades”: 
• Somente 50% das famílias compreendem o diagnóstico/prognóstico. 
• Os familiares geralmente não percebem que não compreenderam. 
• Os profissionais não reconhecem que os familiares não compreenderam. 
• A importância da comunicação vai além da satisfação. Ela pode afetar de modo negativo 
as decisões clínicas e assim ter impacto no desfecho. 
- Protocolo: melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos. 
✓ Finalidade: Promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde. 
✓ Reflexão sobre a prescrição de medicamentos de uso ambulatorial, o armazenamento (ex: 
insulina tem que ficar na geladeira para não perder o efeito), a capacidade de o paciente de 
ler o nome da medicação, compreeder a posologia, obedecer os horários, conhecer os efeitos 
colaterias. 
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- Protocolo: Assegurar cirurgia em local de intervenção, procediemnto e pacientes corretos. 
✓ Finalidade: determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de 
incidentes e eventos adversos e a mortilização cirúrgica, possibilitando o aumento da 
segurança na realização de procediemtnos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, 
por meio da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial de 
Saúde – OMS. 
- Protocolo: higienizar as mãos para evitar infecções. 
- Protocolo: risco de quedas 
✓ Usar sinalização adequada. 
✓ Finalidade: reduzir a ocorrência de queda de pacientes nos pontos de assistência e o dano dela 
decorrente, por meio da impantação/impementação de medidas que comtemplem a avaliação 
de risco do paciente, garantem o cuidado multiprofissional em um ambiente seguro, e promovam 
a educação do paciente, familiares e profissionais. 
- Protocolo: prevenção de lesão por pressão: 
✓ Finalidade: promover a prevençãoda ocorrência de lesão por pressão (LPP) e outras lesões da 
pele. Ex: mudar as posições do paciente, hidratar a pele. 
✓ Justificativa: a incidência aumenta proporcionalmente à combinação de fatores de riscos, 
dentre eles, idade avançada e restrição ao leito ou cadeiras. 
- Não tem infecção zero e segurança cem porcento – atuar em prevenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SEMANA 03 
HIGIENE DAS MÃOS 
1) Tendências para a assepsia cirúrgica: 
- Por que é importante preparo cirúrgico das mãos? 
✓ Luvas possuem microfuros, sendo que 80% desses microfuros não são percebidos. 
✓ Higiene das mãos antes dos procedimentos. 
✓ Microbiota da pele: 
• Transitória: microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, 
contaminam a pele temporariamente. 
• Residente: microrganismos que vivem e multiplicam-se nas camadas profundas da pele, 
glândulas sebáceas e folículospilosos. 
 
- Luva estéril (protege o paciente e o médico) x luva de procedimento (protege o médico). 
- Higiene das mãos: 
✓ Higiene das mãos “rotineira”: 
• Fricção das mãos com produto alcoólico se não houver sujeira visível nas mãos (fricção 
antisséptica): 20 a 30 segundos. 
• Lavar as mãos com sabonete contendo ou não antisséptico (higienização simples ou 
higienização antisséptica): 40 a 60 segundos. 
✓ Antissepsia pré cirúrgica das mãos: 
• Preparo cirúrgico das mãos com produto degermante à base de Polivinilpirrolidona (PVPI) 
ou Gluconato de Clorexidina (CHG). 
• Fricção com preparação alcoólica com efeito residual. 
• A prática de escovação cirúrgica está mudando rapidamente. Uso da escovinha está 
desatualizado. 
- Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos: 
✓ CDC, 1999 – Manual de prevenção de infecção de sítio cirúrgico: degermação cirúrgica, por no 
mínimo de 2 a 5 minutos, das mãos e antebraços até os cotovelos. (desatualizado). 
✓ CDC, 2002 – Manual de Higiene das Mãos em serviços de Saúde: 1ª vez: recomenda o produto 
alcoólico para a antissepsia cirúrgica das mãos, com atividade residual, antes de calçar luvas 
estéreis. 
✓ CDC, 2002 – Divisor de águas: 
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• Utilizar produto alcoólico: seguir instruções do fabricante; lavar as mãos e antebraços 
com sabonete não-antimicrobiano, secando-as completamente, antes de calçar luvas 
estéreis. 
• Evitar o tempo de degermação excessivo (10 min) e o uso de escova – que não é necessária 
e pode contribuir para dermatites nas mãos e antebraços. 
✓ Manaul da OMS, 2009: 
• Sabonete líquido antimicrobiano ou preparação alcoólica, apropriados – produto que 
assegura a atividade residual, antes de calçar as luvas estéreis. 
• Se mãos visivelmente sujas, lavar as mãos com sabonete líquido (sem antimicrobiano) antes 
do preparo cirúrgico das mãos: remover sujeira sob as unhas usando um limpador de unhas; 
de preferência em água corrente. 
• Contraindica o uso de escovas – friccionar sabonete líquido antimicrobiano nas mãos e 
antebraços durante o tempo recomendado pelo fabricante, geralmente 2-5 min. 
• Se a qualidade da água não for assegurada no bloco operatório, realizar a antissepsia 
cirúrgica das mãos com preparação alcoólica antes de calçar as luvas estéreis ao realizar 
procedimentos cirúrgicos. 
- Técnica para antissepsia cirúrgica das mãos com produto alcoólico: 
✓ Lave as mãos com sabonete e água ao chegar no centro cirúrgico, após ter vestido a roupa 
privativa (toca e máscara). 
✓ Use um produto à base de álcool, seguindo cuidadosamente as seguintes técnicas ilustradas. 
✓ Caso tenha qualquer resíduo de pó/talco ou fluidos corporais ao remover as luvas após a 
cirurgia, lave as mãos com sabonete e água. 
 
 
 
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- Se usar a escova, passar apenas o lado esponjoso nos braços. Secar as mãos com a compressa. 
- Antissepsia cirúrgica das mãos: 
✓ Eficácia antibacteriana de produtos contendo altas concentrações de álcool – rápida e efetiva 
redução da microbiota e o crescimento baacteriano em mãos enluvadas leva mais que 6 horas. 
✓ Outras vantagens: ação rápida, economia de tempo, menos efeitos sobre a pele, e não há risco 
de recontaminação com água de torneira. 
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2) Biossegurança: 
- É o conjunto de normas e procedimentos considerados seguros e adequados à manutenção de saúde 
em atividades de risco de aquisição de doenças profissionais. 
- As precauções universais, atualmente denominadas Precauções básicas, são medidas de prevenção que 
devem ser utilizadas na assistência a todos os pacientes naa manipulação de sangue, secreções e 
excreções e contato com mucosas e pele não-íntegra. 
- Essas medidas incluem a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.) com a finalidade 
de reduzir a exposição do profissional a sangue ou fluidos corpóreos. 
- Os EPIs são: luvas, máscaras, gorros, óculos de proteção, capotes (aventais) e botas ou sapatos 
fechados. 
 
 
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3) Precauções: 
- Precauções padrão: higiene de mãos, luvas, máscara, capote. 
- Precauções adicionais: 
✓ Precaução para contato (isolamento, luva, capote até sair os resultados dos exames). Ex: recém 
nascidos. 
✓ Precauções para gotículas: quando as gotículas podem atingir a via respiratória alta, ou seja, 
mucosa das fossas nasais e mucosa da cavidade bucal). 
✓ Precauções para aerossóis: podem penetrar mais profundamente no trato respiratório. 
 
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SEMANA 04 
PRESSÃO VENOSA CENTRAL 
1) PVC: 
- É utilizada em pacientes com instabilidade hemodinâmica. 
- Pressão minimamente invasiva. 
- Acesso central: com catéter desembocado na altura do átrio direito. Relacionada à pré carga. 
- A PVC permite analisar volemia do paciente. 
- Utilizado em pacientes graves (graves choques, choques sépticos, cirurgias cardíacas). 
- PVC representa a pressão de enchimento VC (ventricular direito) ao final da diástole (pré carga) e 
indica a capacidade do lado direito do coração de suportar uma sobrecarga de líquidos. 
- Quanto mais sangue tiver no coração, quanto mais o músculo cardíaco estiver estirado (maior suporte 
de volume), maior pré carga. 
 
2) Fisiologia cardiovascular: 
 
- Pequena circulação: circulação pulmonar. Onde recebe toda a oxigenação. Para ter uma boa perfusão, 
tem que ter quadidade essencial de hemácias e de hemoglobinas. 
- Grande circulação: circulação sistêmica. Onde o sangue passa por todo o corpo. 
- Tem que ter um equilíbrio da oferta e do consumo. 
✓ As vezes tem O2 suficiente, porém não tem hemácias. 
✓ Quando equilíbrio é afetado = problemas. 
 
3) Monitorização hemodinâmica: consiste na observação contínua das funções vitais. 
- Não invasiva: frequência cardíaca (em torno de 80); eletrocardiograma contínuo; oximetria de pulso 
(SpO2 – esperado de 93 a 99%; paciente com covid consegue manter estável até com 83%); capnografia 
(Etco2 – monitorização de CO2 circulante); pressão arterial (PANI – 120/80); frequência respiratória 
(em torno de 24 irpm); temperatura; perfusão periférica (preenchimento capilar em torno de 2 a 3 
segundos); nível de consciência (importante para pacientes com baixa de oxigênio – para pacientes não 
sedados); diurese (eliminação de 0,5mL de urina por Kg de peso em 24h). 
- Minimamente invasiva: catéter central comfibra óptica. 
✓ Pressão arterial invasiva (PAI): é feita uma punção na artéria radial. 
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✓ Pressão venosa central (PVC): por meio de um acesso central -> volumes do paciente: muito ou 
pouco líquido circulante. 
- Invasiva: catéter de Swan Ganz. Catéter central com fibra óptica. 
✓ Saturação venosa mista de O2. 
✓ Precisa do catéter na artéria pulmonar. 
✓ Pressões de Artéria Pulmonar: não é muito utilizada. 
✓ Apresenta risco (pneumotórax, complicações) ao paciente. 
- Situações de monitorização hemodinâmica: 
✓ Sempre que houver risco de desequilíbrio na oxigenação/perfusão. 
✓ O foco do profissional deve ser encontrar os possíveis fatores geradores do desequilíbrio 
entre oferta e consumo de oxigênio. 
✓ Situações de sepse, acidente vascular encefálico, traumas, crises hipertensivas, cirurgias de 
grande porte, arritmias descompensadas 
 
4) Parâmetros hemodinâmicos avançados: 
 
✓ Débito cardíaco = volume sistólico x frequência cardíaca. 
✓ Pré-carga: é o que está chegando. 
✓ Pós-carga: toda dificuldade para ejetar o sangue para artéria pulmonar. 
- Finalidades: 
✓ Meio diagnóstico para condições clínicas de desidratação e hiperidratação. 
✓ Meio para infusão de líquidos, poisé possível avaliar uma hipo ou hipervolemia, sem induzir uma 
sobrecarga cardíaca. 
✓ Dado extremamente útil na avaliação das condições cardiocirculatórias de pacientes em estado 
crítico. 
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✓ PIIC: catéter central de inserção periférica – quando inserido na braquial.. É realizado por 
enfermeiro habilitado. Tem risco de embolia, pneumotórax. 
✓ Valor: em torno de 8mmHg. Quando se faz a leitura com régua de água, o valor tende a ser 
mais alto – em torno de 3 a 11cm3 de água. 
✓ A PVC pode ser analisada por transdutor elétrico (mais seguro e menor interferência de erro). 
ou por coluna de água. 
 
5) Mensuração da PVC: 
- Necessário um catéter em veia central (veia cava superior), comumente utilizando-se de punção 
percutânea de veia subclávia ou jugular interna. Direito. 
 catéter central de inserção periférica 
catéter central jugular. 
- Uso do curativo transparente -> visualiza se há sinais flogísticos -> se tiver = infecção de catéter -> 
precisa fazer nova punção. 
- Não tem necessidade de trocar o curativo todos os dias. Trocado uma vez na semana, desde que ele 
fique íntegro. Curativo é impermeável à água. 
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- Ponto de referência: 
✓ O ângulo do esterno ou a linha axilar anterior são os pontos de referência geralmente 
escolhidos. 
✓ Eixo flebostático; cruzamento entre a linha axilar média e o 4º espaço intercostal. 
✓ Usa duas réguas. Uma régua coloca sobre o tórax do paciente -> quando o tórax desinflar -> 
coloca a outra régua (que encosta no leito do paciente) -> pega a medida e divide por 12 -> 
marca no tórax do paciente. 
✓ O paciente pode estar em 0º ou 30º. 
✓ A primeira imagem não é aceeso central -> é só para mostra o eixo flebostático. 
✓ Eixo flebostático = nível zero = altura do átrio direito. 
 
- Como montar o sistema para mensurar a PVC: 
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✓ Pode-se utilizar para a mensuração da PVC, um manômetro de água graduado em cm ou um 
transdutor eletrônico calibrado em mmHG. Espera-se que haja oscilação da coluna d’água ou 
do gráfico no monitor, acompanhando os movimentos respiratórios do paciente. 
 
 Equipo com três vias -> uma para o paciente, uma para o soro 
e a outra é a coluna de água (para fazer a marcação da oscilação). 
É a caixa do lado esquerdo. Tem uma saída para o paciente, 
outra para o minitor e uma torneira (libera ou fecha o fluxo de líquido para fazer a monitoração). Em 
torno de 8 mmHg. 
- Para fazer coluna de água: 
✓ Precisa de equipo de três vias, uma bolsa com solução fisiológica, fita graduada em até 60 cm, 
fita adesiva e régua de nível. 
 
 
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✓ Tudo que der acima é positivo e abaixo é negativo. 
✓ Quando faz a verificação -> deixa somente a via de leitura -> líquido desce e varia de acordo 
com os batimentos do paciente -> fica oscilando. 
 
 
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✓ Paciente intubado = tem pressão positiva -> PVC maior. 
5) Complicações: 
- Infecção. 
- Trombose. 
- Deslocamento do acesso provocando o pneumotórax. 
- Complicações relacionadas ao uso do catéter. 
 
6) Cuidados: 
 
✓ SSVV: sinais vitais. 
✓ Medida da PVC com a cama em 30º. 
 
 
 
 
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SEMANA 05 
SONDAGEM NASOGÁSTRICA E SONDAGEM NASOENTÉRICA 
1) Sondagem nasogástrica: 
- É um tubo de cloreto de polivinila (PVC). 
- É a passagem de uma sonda, pelo nariz ou boca, posicionando a extremidade até o estômago. 
- Está na porção mais alta. 
- É mais indicada para drenagem (gases e secreções) e lavagem gástrica. 
 
- De preferência, colocar mais na porção final do estômago. 
 
 
2) Sondagem nasoentérica: 
- Sonda feita de poliuretano, graduada em centímetros na sua extensão, conector em Y na extremidade 
para ser uma via para alimentação e outra para medicação. Revestida internamente por substância 
lubrificante. 
- É a passagem de uma sonda, pelo nariz, posicionando a extremidade além do esfíncter piloro. 
- Indicada para pacientes com dificuldade para alimentação espontânea (pacientes com AVC, intubados, 
recém-nascidos) e para pacientes que não conseguem pelo SUS a alimentação por via parenteral (acesso 
venoso). 
- É de longa permanência: paaciente pode utilizá-la por 6 meses. 
- Sonda de Doobbhoff ou Silastic: 
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3) Pacientes pós apendicectomia: observar a absorção. 
- Fazer ausculta: buscar RHA -> se tiver parado (sem RHA) = peristaltismo não está funcionando (íleo 
paralítico) -> paciente pode vomitar. 
- Olhar fezes: sinal de sucesso na cirurgia. 
- Dificuldade de absorção = indicação para sondagem. 
- Sonda aberta: 
✓ Dificuldade de absorção = secreção acumulada. 
✓ Sonda nasogástrica calibrosa com a finalidade de drenagem. 
 
4) Finalidade da sonda nasogástrica: 
- Sonda aberta. 
- Deve ser trocada de 3 em 3 dias, pois acumula resíduos. 
- Pode ser utilizada para drenagem de secreções: 
✓ Observar coloração, quantidade, se tem sangue, posicionamento (amarelo brilhante – sonda 
está no duodeno). 
✓ Drenagem após intubação. 
✓ Drenar conteúdo gástrico (colocar sonda abaixo do paciente; ação da gravidade); 
- Realizar lavagem gástrica: 
✓ Em casos de envenenamento. 
✓ Sonda calibrosa aberta. 
✓ Utiliza-se um eqipo: uma ponta conecta na soro fisiológico e a outra na sonda. 
✓ Deve continuar a lavagem enquanto estiver saindo grumos da medicação. 
- Descompressão gástrica. 
- Aspiração de conteúdo para laboratório. 
- Remover gases. 
- Obter conteúdo gástrico para análise. 
- Administrar medicamentos. 
- Preparar para determinadas cirurgias; 
 
5) Finalidade da sonda nasoentérica: 
- Sonda fechada. 
- Utilizada para administrar alimentos. 
- A sonda deve ser mais fina e, por ser mais mole, deve ser acompanhada pela guia. 
- A sonda deve ter um peso radiopaco na ponta para que o raio X possa ser realizado. 
 
6) Verificação da posição das sondas: 
- Testes mecânicos: utilizados nas sondagens nasogástrica e nasoentérica. 
✓ Ausculta gástrica com infusão de ar pela sonda (2 sons). 
✓ Aspirado gástrico. 
✓ Técnica não muito utilizada: colocar a extremidade da sonda no copo com água para ver se 
borbulha (se borbulhar significa que está no pulmão). 
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- Para a sondagem nasoentérica, é necessário, além dos testes mecânicos, a realização de raio-x. 
✓ O raio-x deve ser realizado duas horas após colocação da sonda. 
✓ Deixar a guia até fazer Radiografia. 
 
7) Contraindicações: 
- Estenose de esôfago. 
- Câncer de esôfago com obstrução. 
- Coagulopatia. 
- Trauma facial com fraturas (risco de desvio da sonda; não é prioridade em traumas). 
 
8) Desvantagens: 
- Risco de aspiração traqueal (complicação devido à aspiração de conteúdo do TGI pelas vias aéreas; 
entra aberto-saí fechado pra não deixar gotejar!!). 
- Desconforto ao paciente. 
- Irritação nasofaríngea. 
- Refluxo gastroesofágico (a cárdia fica afrouxada). 
 
9) Material: 
- Sonda enteral nº 12. Tem duas entradas: a alimentação é feita na central e o medicamento na outra. 
- Seringa 20 mL. Tem que ser de bico, pois a de rosca não encaixa. 
- Estetoscópio. 
- Esparadrapo. 
- Gaze. 
- Xylocaina gel. Serve como lubrificante. Pode utilizar spray. 
- Luvas de procedimento. 
- Óculos. 
- Gorro. 
- Avental (pode ser descartável ou o jaleco). 
 
10) Procedimentos: 
- O método utilizado é pouco invasivo, mas exige cuidados especializados. Ter conhecimento das 
técnicas de introdução das sondas, métodos para realizar a administração das dietas, saber reconhecer 
os riscos e complicações que possam advir dessa terapia, são fundamentais. 
- Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante. 
- Reunir o material. 
- Colocar biombos em volta do leito. 
- Lavar as mãos. 
- Colocar o paciente em posição de Fowleralta – 45º, caso isso não seja possível, posicioná-lo em 
decúbito dorsal com a cabeça lateralizada para evitar possível aspiração. 
- Inspecionar as narinas quanto à presença de obstrução e fratura, com o objetivo de determinar qual 
é a mais adequada. 
- Limpar a cavidade nasal e remover a oleosidade da pele, tanto do nariz quanto da testa, usando álcool 
à 70%. 
- Calçar as luvas de procedimento. 
- Verificar se a sonda está íntegra. 
- Verificar o comprimento da sonda que será introduzida, sem tocar no paciente. 
- Fazer o 7 invertido: medir a distância da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e, do lóbulo da orelha 
até o apêndice xifóide. Acrescentar 2 dedos a esta medida para um bom posicionamento no estômago. 
Marcar essa distância na sonda utilizando fita adesiva. Deve introduzir do mesmo lado q foi marcado. 
- Se nasoentérica: 
✓ Verificar o comprimento da sonda que será introduzida, sem tocar no paciente. 
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✓ Medir a distância da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e, do lóbulo da orelha até o apêndice 
xifóide. 
✓ Acrescentar 10 cm (1 palmo ou até a cicatriz umbilical) a esta medida para um bom 
posicionamento no intestino. 
 
- Marcar essa distância na sonda utilizando fita adesiva ou observar a marcação(algumas sondas vêm 
demarcadas com pontos pretos, enquanto outras apresentam numerações). 
- Colocar a cuba rim sobre o tórax do paciente para o caso de possível regurgitação. 
- Pulverizar com xylocaína spray a cavidade oral do paciente ou passar xylocaína gel na primeira parte 
da sonda(10CM). 
- Pedir ao paciente que flexione levemente a cabeça para frente -> proteção das vias aéreas 
- Introduzir a sonda no interior da narina selecionada e avançar delicadamente ao longo do assoalho 
do nariz; 
- Quando a sonda passar pela orofaringe, fazer uma pausa para diminuir a possibilidade de vômito. 
- Examinar a orofaringe para certificar-se de que a sonda não se encontra enrolada na boca. 
- A partir deste momento, observar se há presença de sinais que possam indicar que a sonda foi 
introduzida nas vias aéreas, como cianose, dispnéia ou tosse. 
- Pedir ao paciente que flexione levemente a cabeça para frente. 
- Continuar delicadamente a introdução da sonda, solicitando ao paciente que realize movimentos de 
deglutição, até a sonda atingir a faringe. 
- Avançar a sonda delicadamente até a marca pré-determinada. 
- Fixar a sonda ao nariz e à testa utilizando fita adesiva, com o cuidado de não tracionar a narina. 
- Conectar a seringa de 20 mL na ponta da sonda. Posicionar o diafragma do estetoscópio na região 
epigástrica e introduzir, de forma rápida, 20 mL de ar, para auscultar o som da entrada do ar no 
estômago. 
- Utilizar a seringa de 20 mL para aspirar parte do suco gástrico, com o objetivo de certificar-se do 
posicionamento correto da sonda. 
- Limpar as narinas do paciente, removendo o excesso de xylocaína. 
- Posicionar o paciente confortavelmente. 
- Deixar a unidade em ordem. 
- Registrar o procedimento. 
 
11) Observações: 
- Se a sonda for permanecer aberta, conectá-la ao frasco coletor e posicionar este em nível inferior 
ao paciente para drenagem por gravidade. 
- É importante que, diariamente, seja realizada a limpeza das narinas e a troca da fixação para evitar 
a formação de lesões na região. 
- Antes de iniciar a dieta, realizar o teste da ausculta e o da aspiração de suco gástrico para confirmar 
o correto posicionamento da sonda. 
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- Antes e após o término da administração da dieta ou de medicamentos, lavar a sonda com 20 mL de 
água potável. 
- Enrolar a sonda na mão dominante deixando livre 10 cm da extremidade; 
Pedir auxílio para colocar a xylocaína gel no dorso da mão não dominante. 
- Lubrificar os 10 cm da extremidade da sonda, utilizando a xylocaína gel que foi colocada no dorso da 
outra mão. 
- É importante prescrever anti-emético. 
- O equipo de dieta é azul ou laranja. O de medicamento é branco. 
- Para retirar a sonda: deve estar fechada e longe do horário de medicações. 
- Se tiver obstrução: pode colocar água morna com dipirona para a limpeza. 
- Pacientes com deficiência na absorção: infusão contínua, com pausa apenas para 200 mL de água de 6 
em 6 horas. 
 
12) Considerações finais: 
- A identificação de pacientes com alto risco de desnutrição e o conhecimento da equipe 
multiprofissional sobre as técnicas de terapia nutricional, oferecida através de sondas, garantem uma 
melhor recuperação de pacientes internados em hospitais e também dos que estejam em seu domicílio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SEMANA 06 
SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO E SONDAGEM VESICAL DE DEMORA - 
CATETERIMO 
1) Sondagem vesical: 
- É a introdução de um tubo flexível pela uretra ou por via suprapúbica para drenar a urina desde a 
bexiga. 
 
 
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- Procedimento totalmente estéril: 
✓ A infecção do trato urinário (ITU) é uma das infecções relacionadas à assistência à saúde mais 
prevalente, representando aproximadamente 30% das notificações em unidade de terapia 
intensiva (UTI), devido à sua relação com a cateterização vesical, mas com grande potencial 
preventivo. São responsáveis por mais de 1/3 de todas as infecções hospitalares. 
✓ O cliente com queda de resistência é mais predisponente à infecção urinária. 
✓ O risco de desenvolver ITU associada a catéter vesical (ITU-AC: infecção do trato urinário 
associada a cateter) aumenta com a duração do cateterismo, podendo chegar a 5% a cada dia 
de uso. Assim, estima-se que, após 28 dias de cateterização, esse risco eleva-se para 100%, 
culminando em aproximadamente 4% dos pacientes com evolução para sepse secundária à 
infecção e uma taxa de mortalidade estimada em até 30%. 
- Complicações: 
✓ Bacteriúria assintomática 
✓ Infecção de trato urinário 
✓ Epididimite 
✓ Retenção de fragmentos do balão da sonda 
✓ Fístula de bexiga (entero-vesical, cólon-vesical, reto-vesical e vesico-vaginal) 
✓ Perfuração de bexiga 
✓ Formação de cálculo de bexiga 
✓ Trauma de uretra 
✓ Incontinência 
- Medidas preventivas gerais: 
✓ Realizar treinamento adequado para a equipe médica e outros profissionais de saúde sobre a 
colocação e manutenção da sonda vesical; 
✓ Retirar prontamente sondas vesicais sem indicação de uso; 
✓ Não realizar troca de sonda vesical sem indicação; 
✓ Usar um sistema de drenagem contínua fechado para sondas vesicais de demora; 
✓ Não irrigar rotineiramente pacientes sondados; cateteres são irrigados apenas em 
circunstâncias específicas (pós-operatório, terapia farmacológica, manejo de hematúria 
macroscópica). 
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- Tipos de técnicas: 
✓ Sondagem vesical de alívio (10 a 12 Fr): utilizada em pacientes pós cirurgias e pacientes com 
bexiga neurogênica (falta de controle da bexiga devido a lesão neurológica). Utililza a sonda 
de alívio (não tem balonete). 
✓ Sondagem intermitente (10 a 12 Fr): sonda de alívio utilizada por mais vezes ao dia- todas as 
vezes que você achar que esse paciente incapaz de urinar sozinho fosse fazer xixi (melhor do 
que manter o cateter de demora e correr risco de infecção). 
✓ Sondagem vesical de demora (14 a 18 Fr): é feita com a Sonda de Foley -> possui um balonete 
para colocar a água destilada (usa em média 20 mL – conecta na ponta colorida) e impedir o 
deslizamento da sonda. Obs: tem que tomar cuidado para não machucar a uretra ao colocar a 
água. Pode ser de 2 vias (drenagem da urina e via do balão) ou 3 vias (drenagem da urina, via 
do balão e lavagem vesical – medicamento/antibiótico direto na bexiga). 
 
- O balonete não pode ser insluflado com ar, porque fica mais frágil e se romper pode ficar fragmento 
dentro da bexiga. E também não pode colocarsoro fisiológico, porque tem sal que pode cristalizar. 
- Tamanho da uretra: 
✓ Masculina: média de 12 cm. 
✓ Feminina: 5 a 7 cm. 
- Introduzir a sonda até a bifurcação -> quando toca a bexiga tem um refluxo de urina. Na inserção da 
uretra para a bexiga tem uma válvula -> ao ultrapassar a válvula tem o refluxo de urina. 
- Quando o paciente é renal crônico (zero de urina) -> pode não ter o refluxo de urina. 
- Tipos de coletores: 
 
 
✓ Bolsa coletora de sistema fechado (conectado na bexiga e na bolsa totalmente fechado) com 
válvula antirrefluxo -> depois que o líeuido desce não volta mais -> evita risco de infecção. 
✓ Tem que ter coletor para colher urina próximo ao local de bifurcação -> fecha o clipe no canal 
e impede o contato a bolsa cerca de duas horas antes da coleta. 
✓ Paciente pós cesariana -> pode utilizar bolsa sem o coletor de urina, pois não fica muito tempo 
no hospital depois da cirurgia. 
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- Materiais: 
✓ Pacote estéril de cateterismo vesical com: 1 cuba rim ou redonda, 1 pinça Pean (para assepsia), 
3 bolas de algodão. 
✓ 1 Campo fenestrado (opcional). 
✓ 1 Cateter uretral tipo Foley (duas vias) de calibre adequado ao paciente (usualmente de 12Fr 
a 14Fr para mulher e 16Fr para homem). Se colocar sonda fina -> pode ter escape de urina. 
✓ 1 Bolsa coletora sistema fechado. 
✓ Solução anti-séptica de Clorexidina a 2%. 
✓ 1 Pacote de gaze estéril. 
✓ 1 Agulha 40mm x 12mm. 
✓ 1 Seringa de 20 ml para mulher. 2 seringas de 20 mL para homem (para colocar a xilocaína). 
✓ 2 Ampolas de 10 ml ou 01 ampola de 20ml de água destilada. 
✓ Gel anestésico estéril (xilocaína) com seringa aplicadora. No homem a xilocaína é aplicada 
direto na uretra, já na mulher tem que aplicar apenas na sonda. 
✓ Recipiente com bolas de algodão embebido em álcool a 70%. 
✓ 1 par de luvas estéreis em numeração adequada ao profissional. 
✓ Fita hipoalergênica. 
✓ Material para higiene íntima. 
✓ Biombos. 
✓ Capote estéril descartável, gorro, óculos de proteção, máscara. 
- Cateterismo de demora de sexo feminino: 
✓ Realizar higiene íntima na paciente, exceto se ela já tiver tomado banho. Posicioná-la 
confortavelmente e preservar sua privacidade, fechando o quarto ou utilizando biombos. 
✓ Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível. 
✓ Calçar luva de procedimento para avaliar trauma uretral, considerando a necessidade de 
tricotomia prévia. 
✓ Descartar as luvas de procedimento e lavar as mãos conforme o protocolo. 
✓ Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica. 
✓ Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal: os joelhos flexionados, os pés sobre o leito 
mantendo os joelhos afastados (posição ginecológica). 
✓ Calçar as luvas estéreis. 
✓ Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato uretral seja visualizado; 
mantendo-os afastados, até que o cateterismo termine. Atentar para o ponto que a mão que 
toca a genitália não tocará na sonda. 
✓ Realizar antissepsia da região perineal, com movimentos únicos, utilizando gaze estéril 
embebida com clorexidina aquosa e o auxílio da pinça Cheron: primeiro, horizontalmente, do 
meato até o monte de Vênus. A seguir, verticalmente do meato até final da comissura labial 
posterior, inicialmente sobre grandes lábios, após entre grandes e pequenos lábios. Por último, 
em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora. 
✓ Após antissepsia, proceder a colocação de campo fenestrado estéril e novo afastamento dos 
grandes lábios. As etapas seguintes são a aplicação do anestésico, na sondagem vesical. 
- Cateterismo de demora para homens: 
✓ Pernas esticadas. Dobrar o lençol em leque e coloca no peito. 
✓ Fazer a higiene. Calçar luvas estéreis. 
✓ Limpeza com solução anti-séptica de Clorexidina com auxílio da pinça e de gaze. Limpar corpo, 
glande e meato uretral. Sempre da ponta para a base. 
✓ Pinça sempre com a ponta para baixo. 
✓ Colocar a xilocaína no meato uretral -> colocar a sonda já conectada no coletor -> encher o 
balonete -> testar balonete -> colar com fita para não atrapalhar o paciente. 
✓ Para retirar: tirar a água destilada do balonete e tirar a sonda. Descartar o material em lixo 
infectante. 
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SEMANA 08 
LESÕES POR PRESSÃO (LPPs) 
1) Classificação das lesões por pressão: 
- Estagio 1: pele integra, com a presença ou ausência de bolhas (hidratação e mudança de decúbito). 
Sem rompimento da pele. Há apenas vermelhidão (quando põe o dedo não embranquece), mudança na 
temperatura local, mudança na conscitência (mais endurecida, mais sensível). É importante hidratar 
essa pele e fazer mudança de decúbito. 
- Estágio 2: rompimento da epiderme e na derme (regeneração tecidual). Pode ter a presença de bolha, 
a qual não pode ser rompida -> se romper, forma solução de continuidade -> maior chance de infecção. 
Produto para regeneração da pele. 
- Estágio 3: lesão com comprometimento do tecido subcutâneo (tecido gorduroso). Pode ou não ter a 
presença de esfacelo (pus aderido – tecido amarelo que não é fácil de ser removido da lesão). Pode ter 
presença de escara -> tecido com presença de necrose. Regeneração e curativo mais adaptável (absorve 
o exsudato sem deixar seco) a lesão. Pode usar colagenase (debridante para necrose). 
- Estágio 4: comprometimento de tendões e ossos. Lesão mais profunda. 
- Não classificável: grande presença de necrose tecidual que impede a visualização da lesão. Só 
consegue classificar após a remoção da escara. Pode apresentar como estágio 3 ou 4. 
 
 
- Exsudato: amarelo. Células de granulação -> tecido cicatricial. 
 
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2) Classificação adicional: 
- Lesão de membrana mucosa ocasionada por dispositivo médico. Ex: dreno, cateter que ficou 
pressionando proeminência óssea. 
 
3) Protocolo: prevenção de lesão por pressão: 
- Faz parte dos protocolos básicos de segurança do paciente. 
- Finalidade: promover a prevençãoda ocorrência de lesão por pressão (LPP) e outras lesões da pele. Ex: 
mudar as posições do paciente, hidratar a pele. 
- Justificativa: a incidência aumenta proporcionalmente à combinação de fatores de riscos, dentre eles, 
idade avançada e restrição ao leito ou cadeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SEMANA 09 
FERIDAS E CURATIVOS 
1) Anatomia e fisiologia da pele: 
- A pele recobre toda a superfície do corpo e é o seu maior órgão. É contínua com as membranas mucosas 
que revestem os sistemas digestório, respiratório e urogenital, nos locais onde eles se abrem para a 
superfície. 
- É dividida em duas camadas distintas, a epiderme e a derme, firmemente unidas entre si. 
a) Epiderme: 
✓ É a camada mais externa, é avascularizada, e é uma barreira de proteção. 
✓ Subdivide-se em cinco camadas: camada basal (mais profunda), espinhosa, granulosa, lúcida e 
córnea (mais superficial). 
✓ É composta por quatro diferentes linhagens celulares: os queratinócitos (responsáveis pela 
produção de queratina e produção de vitamina D na presença de luz solar), os melanócitos 
(Responsáveis pela produção de melanina, protegendo as células dos efeitos dos raios UV), as 
células de Langerhans (Fazem parte do sistema imunitário, ademais, participam na resposta 
imunológica) e as células de Merkel (Fazem parte do sistema nervoso periférico, sendo 
sensíveis a estímulos mecânicos). 
b) Derme: 
✓ É uma espessa camada de tecido conjuntivo que se estende da epiderme até o tecido 
subcutâneo. 
✓ Nesta camada situam-se os anexos da pele, muitos vasos sangüíneos, vasos linfáticos e nervos. 
Pode ser dividida em camada papilar, mais externa, e camada reticular, mais interna. A derme 
contém muitos tipos diferentes de células, incluindo fibroblastos e fibrócitos, macrófagos, 
mastócitos e leucócitossangüíneos, particularmente neutrófilos, eosinófilos, linfócitos e 
monócitos. 
 
 
2) Conceito de feridas: 
- Uma ferida é representada pela interrupção da continuidade de um tecido corpóreo, em maior ou em 
menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencadeada por 
uma afecção clínica, que aciona as frentes de defesa orgânica para o contra ataque. 
- História das feridas: o tratamento das feridas vem evoluindo desde 3000 anos a.C., onde as feridas 
hemorrágias eram tratadas com cauterização; o uso de torniquete é descrito em 400 a.C.; a sutura é 
documentada desde o terceiro século a.C. Na idade Média, com o aparecimento da pólvora, os 
ferimentos tornaram-se mais graves. O cirurgião frânces Ambroise Paré, em 1585 orientou o 
tratamento das feridas quanto à necessidade de desbridamento, aproximação das bordas e curativos. 
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Lister, em 1884, introduziu o tratamento anti-séptico. No século XX, foi possível observar a evolução 
da terapêutica com o aparecimento da sulfa e da penicilina. 
- Sua classificação constitui importante forma de sistematização, necessária para o processo de 
avaliação e registro. 
 
3) Classificação das feridas: 
- As feridas podem ser classificadas de várias maneiras: pelo tipo do agente causal; de acordo com o 
grau de contaminação; pelo tempo de traumatismo; pela profundidade das lesões. 
a) Quanto à causa: 
1. Cirúrgicas: feridas provocadas intencionalmente, mediante: 
✓ Incisão: quando não há perda de tecido e as bordas são geralmente fechadas por sutura. 
✓ Excisão: quando há remoção de uma área de pele (por exemplo, área doadora de enxerto). 
 
✓ Punção: quando resultam de procedimentos terapêuticos diagnósticos (por exemplo, 
cateterismo cardíaco, punção de subclávia, biópsia, entre outros). 
2. Traumáticas: feridas provocadas acidentalmente por agente: 
✓ Mecânico: contenção, perfuração ou corte. 
✓ Químico: iodo, cosméticos, ácido sulfúrico etc. 
✓ Físico: frio, calor ou radiação. 
3. Ulcerativas: feridas escavadas, circunscritas na pele (formadas por necrose, sequestração do 
tecido), resultantes de traumatismo ou doenças relacionadas com o impedimento do 
suprimento sanguíneo. As úlceras de pele representam uma categoria de feridas que incluem 
úlceram por pressão, de estase venosa, arteriais e diabéticas. 
 
b) Quanto ao agente causal: 
1. Incisas ou cortantes: são provocadas por agentes cortantes, como faca, bisturi, lâminas, etc.; 
suas características são o predomínio do comprimento sobre a profundidade, bordas regulares 
e nítidas, geralmente retilíneas. Na ferida incisa o corte geralmente possui profundidade igual 
de um extremo à outro da lesão, sendo que na ferida cortante, a parte mediana é mais 
profunda. 
 
 
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2. Corto-contusa: o agente não tem corte tao acentuados, sendo que a força do traumatismo é 
que causa a penetração do instrumento, tendo como exemplo o machado. 
 
3. Perfurante: são ocasionadas por agentes longos e pontiagudos como prego, alfinete. Pode ser 
transfixante quando atravessa um órgão, estando sua gravidade na importância deste órgão. 
 
4. Pérfuro-contuosas: são ocasionadas por arma de fogo, podendo existir dois orifícios, o de 
entrada e o de saída. 
 
5. Lácero-contuosas: os mecanismos mais frequentes são a compressão: a pele é esmagada de 
encontro ao plano subjacente, ou por tração: por rasgo ou arrancamento tecidual. As bordas 
são irregulares, com mais de um ângulo; constituem exemplo clássico as mordidas de cachorros. 
 
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6. Perfuro-incisas: provocadas por instrumentos pérfuro-cortantes que possuam gume e ponta, 
por exemplo, um punhal. Deve-se sempre lembrar, que externamente, poderemos ter uma 
pequena marca na pele, porém profundamente podemos ter comprometimento de órgãos 
importantes, como uma lesão no músculo cardíaco. 
 
7. Escoriações: a lesão surge tangencialmente à superfície cutânea, com arrancamento da pele. 
 
8. Equimoses e hematomas: na equimose há rompimento dos capilares, porém sem perda da 
continuidade da pele, sendo que no hematoma, o sangue extravasado forma uma cavidade. 
 
 
c) Quanto ao grau de contaminação: esta classificação tem importância, pois orienta o tratamento 
antibiótico e também fornece o risco de desenvolvimento da infecção. 
1. Limpas: são as produzidas em ambiente cirúrgico, sendo que não foram abertos sistemas como 
o digestório, respiratório e o genito-urinário. A probabilidade da infecção da ferida é baixa, 
em torno de 1 a 5%. 
2. Limpas-contaminadas: também são conhecidas como potencialmente contaminadas; nelas há 
contaminação grosseira, por exemplo, nas ocasionas por faca de cozinha, ou nas situações 
cirúrgicas em que houve abertura dos sistemas contaminados (digestório, respiratório e o 
genito-urinário). O risco de infecção é de 3 a 11%. 
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3. Contaminadas: há reação inflamatória; são as que tiveram contato com material como terra, 
fezes, etc. também são consideradas contaminadas aquelas em que já se passou seis horas 
após o ato que resultou na ferida. O risce de infecção da ferida atinge 10 a 17%. 
4. Infectadas: apresentam sinais nítidos de infecção. 
 
d) Quanto ao grau de abertura: 
1. Abertas: feridas em que as bordas da pele estão afastadas. 
 
2. Fechadas, feridas em que as bordas da pele estão justapostas. 
 
 
e) Quanto ao tempo de duração: 
1. Agudas: quando são feridas recentes. 
2. Crônicas: feridas que têm um tempo de cicatrização maior que o esperado devido a sua 
etiologia. São feridas que não apresentam a fase de regeneração no tempo esperado, havendo 
um retardo na cicatrização. 
 
4) Fisiologia e fases da cicatrização: 
- A fisiologia da cicatrização é uma cascata de eventos celulares e moleculares, sendo esses dinâmicos 
e simultâneos. 
- Esse processo é desencadeado por qualquer perda tecidual, podendo essa perda ser variável. 
- O processo de cicatrização tem por objetivo único, restabelecer a integridade da pele. E para isso o 
organismo usa de diversos meios para alcançar esse objetivo. 
 
 
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5) Estágios da cicatrização: 
a) Estágio inflamatório: 
- A função desta fase é o controle do sangramento e a resposta inflamatória. 
- Este estágio é totalmente dependente da atividade plaquetária e da cascata de coagulação, 
de substâncias vasoativas e outras proteínas. 
- Com relação aos mecanismos de defesa do corpo, os tipos celulares mais atuantes nessa fase são os 
macrófagos, linfócitos, neutrófilos, mastócitos; 
 
 
b) Estágio proliferativo: 
- Nessa fase as células locais formam o tecido de granulação, os miofibroblastos agem promovendo a 
contração da ferida, juntamente com os fibroblastos. 
- Durante o fechamento, há o processo de angiogênese, que permitirá a necessária oferta de oxigênio 
e nutrientes, permitindo a atividade dos fibroblastos. 
- As células epiteliais nas margens da ferida proliferam e migram pela superfície, repondo a perda 
celular, formando as camadas da epiderme. 
 
- Didaticamente esta fase pode ser dividida em três outras subfases: 
✓ 1ª Reepitelização. 
✓ 2ª Fibroplasia. 
✓ 3ª Angiogênese. 
 
c) Estágio de maturação: 
- Há diminuição da vascularização e da força de contração. 
- O tecido de granulação muda de avermelhado para branco pálido, avascularizado. 
- Isso se dá devido a dois processos que ocorrem de forma simultânea que é a síntese de tecido, 
realizada pelos fibroblastos e a lise do colágeno, coordenada pela colagenase. 
 
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6) Fatores que interferem na cicatrização: 
- Fatores locais: 
✓ Vascularização. 
✓ Grau de contaminação. 
✓ Tratamento das feridas. 
- Fatores gerais: 
✓ Infecção. 
✓ Idade. 
✓ Oxigenação e perfusão. 
✓ Nutrição e hidratação. 
✓ Estado imunológico,etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SEMANA 10 
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES DAS VIAS AÉREAS 
1) Aspiração de secreção das vias aéreas: 
- É a aplicação de sucção no trato respiratório do paciente para ajudá-lo a remover secreções líquidas 
das vias aéreas superiores ou inferiores -> higiene para melhor troca gasosa. 
- É necessária aspiração quando o cliente é incapaz da limpar as secreções respiratórias das vias aéreas. 
- As técnicas de aspiração incluem: 
✓ Orofaríngea e nasofaríngea. 
✓ Orotraqueal e nasotraqueal. 
✓ Aspiração de uma via aérea artificial -> complicações por PAV (pneumonia associada a 
ventilação mecânica). 
- Nem sempre o paciente grave é secretivo. Deve ser feita em pacientes muito secretivos. 
- Tomar cuidado com paradas cardiorespiratórias. 
- Antigamente prescrevia a secreção de vias aéreas -> hoje não faz mais isso, pois necessita de uma 
avaliação do estado do paciente. 
- Procedimentos realizados por fiseoterapeutas. 
- Não há indicação da adição de soro fisiológico para “diluir” a secreção -> por isso os exercicíos 
fisioterapêuticos são fundamentais -> lateralizar o paciente, colocá-lo pronado (decúbito ventral – 
diminui a compressão do pulmão). 
- Recém-nascidos são aspirados após o parto para liberar as secreções das vias aéreas. 
- Sinais que indicam que a aspiração deve ser realizada: respiração ruidosa, paciente supitando secreção 
espumosa, ausculta com roncos, queda de saturação por obstrução. 
 
2) Aspiração orofaríngea e nasofaríngea: 
- É usada quando o cliente é capaz de tossir efetivamente (tosse carregada), mas é incapaz de limpar 
secreções expectorando ou deglutindo. 
- Tomar cuidado com broncoaspiração. 
- Acontece bastante com pacientes com acometimentos neurológicos. 
- Aplicada após o cliente ter tossido. O paciente é capaz de tossir, mas não consegue expelir ou deglutir. 
 
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- Conforme a quantidade de secreções pulmonares tiver reduzido e o cliente tiver menos cansado, ele 
é então capaz de expectorar ou deglutir o muco e não há mais necessidade de aspiração -> não precisa 
de mais intervenção -> precisa justificar no prontuário. 
- Nesse caso, o paciente não está sedado. 
- Deve começar com a aspiração nasofaríngea e depois fazer a orofaríngea. Do meio menos contaminado 
para o mais contaminado. 
 
3) Aspiração orotraqueal e nasotraqueal: 
- É necessária quando o cliente com secreções pulmonares é incapaz de lidar com as secreções por meio 
da tosse e não existe uma via aérea artificial. 
- Não consegue tossir e não consegue lidar com a secreção. 
- Secreção presa na região da traqueia. 
- Dificuldade respiratória mais evidente. 
- Paciente precisa de um suporte maior. Ainda não está intubado. 
 
- Ideal que o paciente não tenha alimentado próximo a aspiração. 
- Paciente não intubado: sonda nº12 -> nem muito calibrosa e nem muito fina. 
 
4) Aspiração traqueal: 
- Ocorre por uma via aérea artificial, como um tubo endotraqueal ou tubo de traqueostomia. 
 
- A aspiração é feita por meio do vácuo. 
- Não introduz com vácuo ligado. 
- Cáteter retirado do tubo de maneira em espiral. 
- Não pode ultrapassar 15 segundos. 
- Ordem de aspiração: tubo, nariz e boca (do menos ao mais contaminado). 
- PIC no ventilador aumentada -> indica necessidade de aspiração. 
- A sonda tem que ocupar pelo menos 2/3 do tubo que o paciente está usando. 
- Aspirador de rede: tem oxigênio (verde), ar comprimido (amarelo) e vácuo (cinza). 
✓ O vácuo é utilizado para a aspiração -> tem um frasco. 
✓ Conecta um frasco intermediário para não contaminar a rede. 
 
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5) Material: 
- Luva estéreis (via aérea inferior) e de procedimento (via aérea superior); 
- Sonda de aspiração: orifícios em posicionamentos diferentes e espaçados. 
- Gaze estéril; 
- Soro fisiológico 0,9%; 
- Tesoura; 
- Vacuômetro ou aspirador; 
- Frasco de aspiração; 
- Máscara N95. 
- Óculos de proteção. 
 
6) Procedimento: 
- Técnica asséptica -> lavagem das mãos. 
- Explicar o procedimento ao paciente (consciente) -> verificar de posição de Fowler (45º) ou semi-
Fowler -> é uma posição mais elevada -> melhor oxigenação. 
- Interromper a dieta enteral (via sonda). 
- Abrir o frasco de aspiração. 
- Ocluir a extensão que conectará a sonda de aspiração. 
- Adaptar o vacuômetro a extensão do frasco coletor. 
- Regular a pressão do vacuômetro (120 a 150 mmHg). Criança: máximo = 80 mmHg. 
- Fazer o teste de aspiração. 
- Identificar o frasco coletor com o nome completo do paciente, data e hora de abertura do material. 
- Abrir o invólucro da sonda de aspiração e adaptar na extremidade da extensão sem retirá-la da 
embalagem. 
- Abrir o invólucro da gaze. 
- Abrir a ampola de soro fisiológico. 
- Calçar as luvas de procedimento. 
- Calçar a luva estéril na mão dominante que irá consuzir a sonda de aspiração. 
- Retirar a sonda de aspiração do invólucro. 
- Atenção: ao inserir a sonda, verificar se a mesma não está aspirando. 
- Introduzir a sonda de aspiração clampeada (sem vácuo), sem sucção até o nível da carina -> ocorrer 
tosse por estimulação. 
- Retirar em movimentos circulares realizando a aspiração. 
- Não deverá exceder 15 segundos. 
- Com a mesma técnica, após a aspiração da cânula endotraqueal, aspirar o nariz. 
- Por último -> aspirar a boca. 
- Desconectar a sonda e retirar a luva estéril envolvendo-a na sonda. 
- Ocluir a extremidade da sonda. 
- Recolher e desprezar o material adequedamente. 
- Anotar as caracteriscas, volume, quantidade da secreção. 
 
 
 
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- A aspiração pode ser de sistema aberto ou sistema fechado. 
✓ Sistema aberto: introduz a sonda no tubo orotraqueal. Sistema todo aberto. 
 
 
 
✓ Sitema fechado: mais seguro e higiênico. Trach care é conctado junto com a ventilação 
mecânica. Não gera aerossóis. Mais utilizado. 
 
 
 
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- Uso de soro: não é indicado. 
 
 
7) Aspiração do tubo oro-traqueal: 
- Procedimento estéril. 
- Preferencialmente realizado por dois profissionais. 
- Diâmetro da sonda aspiração < que o da COT. Diâmetro não pode ser grande para não colabar os 
pulmões. 
- Aumentar FiO2 (fração inspirada de O2) e VC 2min antes do procedimento. 
- Sonda introduzida até pouco antes da “resistência”, e retirada em até 15 segundos. 
- Complicações: 
✓ Hipoxemia. 
✓ Broncoespasmo. 
✓ Microatelectasias. 
✓ Bradicardia -> parada cardíaca. 
✓ Dispneia. 
✓ Cianose. 
✓ Agitação. 
✓ PIC. 
✓ Confusão mental. 
✓ Isquemia. 
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✓ Lesão de mucosa/tosse. 
✓ Danos gastrointestinais e renais. 
✓ Hipoglicemia. 
✓ Infecção. 
✓ Morte. 
 
 
8) Conclusão: 
 
✓ 80 mmHg -> utilizado em pediatria. 
✓ Adulto: 120 a 150 mmHg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
1) Não invasivas: oral, sublingual, nasal, oftálmica, otológica, retal, tópica e inalatória. 
 
2) Invasivas: a angulação que determina as vias quando se tem apenas uma agulha. 
a) Intramuscular (IM): 
- Deve ser aplicada em 90º. 
- Bisel (orifício) da agulha deve ser lateralizado ou para baixo. Não colocar para cima. 
- Proporcionar menor dor ao paciente por meio da técnica. 
✓ A dor do líquido não tem como mudar. Ex: a vacina de tétano causa dor em qualquer paciente. 
✓ Técnica para amenizar a dor ao introduzir a agulha: medida de 3 dedos e faz a prega para 
colocar a agulha. 
✓ Logo após colocar a agulha, pode desfazer a prega. Em caso de medicação: Puxa -> se vier ar 
pode injetar; se vier sangue, deve retirar e fazernovamente. 
✓ Não precisa higienizar com álcool no local da vacina -> apenas medicação. 
 
- Numeração(calibre e tamanho): 25/0,7mm ou 25/0,8mm. 
- Criança até 2 anos: músculo vasto lateral da coxa: 
 
- Não se faz mais vacina em região glútea (corrosão de fibra muscular e necrose). 
- Acima de 2 anos: região deltóide. 
- Deltoide: 2 mL -> volume menor para não romper as fibras. 
- Vasto lateral: 3 mL 
- Glúteo: 4 mL -> deve aplicar no quadrante superior externo -> para não pegar o nervo ciático. 
- “Marombeiros”: pode aumentar 1mL 
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b) Intravenosa/Endovenosa: 
- São sinônimos. 
c) Subcutânea: 
- 45º ou 90º a depender da agulha. 
✓ Se a agulha for pequena (ex: de insulina) pode aplicar em 90º. 
✓ Se a agulha for de via IM -> aplicar em 45º. 
d) Intradérmica: 
- Mais superficial. Testes alergênicos -> pápula. 
- Agulha introduzida rente à pele (angulação pequena – 15º a 30º). 
- Não pode utilizar a agulha de IM. 
- Bisel para cima para formar a pápula. Insere até a metade da agulha. Tem que “levantar” a pele, caso 
contrário, está subcutânea. 
e) Intraóssea: 
- Não é utilizada para tratamento medicamentoso em internação. 
- Utilizada por ortopedistas -> infusão imediata no consultório. 
- Agulha específica. 
- 90º com agulha maior. 
f) Ventroglútea: 
- Mais recente e causa menos reações. 
- Suporta um maior volume de medicações -> maior quantidade de líquidos. 
- Via muscular mais profunda. 
- Entre o ventre e o glúteo -> aplica na abertura entre os dedos. 
 
 
 
 
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SEMANA 11 
a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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54 
 
SEMANA 12 
b 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SEMANA 13 
PUNÇÃO VENOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SEMANA 14 
TRABALHO MULTIPROFISSIONAL 
 
1) Grupo x equipe: 
- Um grupo é um conjunto de pessoas que possuem o mesmo objetivo comum ou que compartilham alguma 
característica. 
- Uma equipe, é um conjunto de pessoas que se unem para alcançar o mesmo objetivo, mesmo que 
possuam características diferentes. 
- Toda equipe é um grupo, mas nem todo grupo é uma equipe. 
- Na equipe as coisas são um tanto diferentes. Além dos seus membros serem voltados para os mesmos 
objetivos com papéis e funções bem definidas, possui também uma série de fatores positivos que a 
distingue do grupo e garantem a obtenção de excelentes resultados com muita sinergia e criatividade. 
- Nesse ambiente tão bom não quer dizer que não existam conflitos, pois eles fazem parte do 
relacionamento humano e se tornam até fator de crescimento se forem trabalhados através do debate 
conduzido da maneira certa e na hora certa. 
- O trabalho em equipe é reconhecido como um poderoso instrumento para o ganho de desempenho das 
organizações, mas existe um aspecto fundamental para a eficiência das equipes: a confiança. 
- A confiança reduz os atritos entre as pessoas, estreitando os relacionamentos humanos. Realmente, 
quando os membros de uma equipe confiam uns nos outros, há maior disposição em cooperar, 
compartilhar conhecimentos e comprometer-se com os resultados. A confiança predispõe as pessoas a 
abrir-se para ouvir e compreender o outro, o que lhes permite criar canais de comunicação, avaliar suas 
capacidades e assumir uma postura que favoreça os relacionamentos. 
- É por meio dessas atitudes que se consolida a cooperação, sustentada na crença de que ninguém atinge 
um objetivo sozinho e sim que todos os membros da equipe atinjam juntos. 
 
2) O que é trabalho em equipe? 
- É um conjunto de especialistas, de diversas áreas, trabalhando em busca de um objetivo comum. Ex: 
profissionais da área de fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, enfermagem e nutrição, trabalhando em 
conjunto para recuperação do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ENFERMAGEM M5 | Giovana Martinez 
 
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3) Principais vantagens do trabalho em equipe: 
- Formação de times sinérgicos, preparados e de alto desempenho; 
- Troca enriquecedora de conhecimentos, experiências e informações; 
- União de profissionais com diferentes experiências e conhecimentos; 
- Fomenta a colaboração entre profissionais de diferentes áreas; 
- Agrega mentes diferentes para solucionar os problemas da instituição de saúde; 
- Oportunidade de unir diferentes gerações, com atualizações importantes; 
- Incita a melhoria das relações interpessoais entre os colegas do hospital; 
- Acelera a realização dos projetos e a construção dos resultados; 
- Atribui papéis e responsabilidades importantes aos profissionais; 
- Oportunidade para profissionais mostrarem suas habilidades e capacidades técnicas e 
comportamentais; 
- Permite uma comunicação mais assertiva com o paciente; 
- Instaura uma competitividade profissional positiva entre as equipes; 
- Promove a união, empatia, senso de grupo e o respeito às diferenças. 
 
4) Principais habilidades para trabalhar bem em equipe: 
a) Gerenciar conflitos. 
b) Comunicação eficiente: é ter um propósito, um discurso coerente e, especialmente, ser capaz de 
transmitir as informações certas para as pessoas certas de maneira objetiva 
c) Proatividade: habilidade de "prever" uma situação e agir antes de ela acontecer. 
d) Inovação: normativas e portarias atualizadas. 
e) Confiança. 
f) Respeito. 
 
5) Principais características de um bom gestor de equipes: 
- Iniciativa e proatividade; 
- Capacidade de mediar conflitos; 
- Boa comunicação e capacidade de expressão; 
- Flexibilidade e empatia; 
- Autoconfiança; 
- Criatividade e inovação; 
- Facilidade em delegar tarefas; 
- Inteligência emocional; 
- Aprendizagem contínua; 
- Habilidade em receber feedbacks; 
- Ser um bom planejador. 
 
6) 7 fatores que dificultam e sabotam o trabalho em equipe: 
- Individualismo e falta de objetivos. 
- Liderança despreparada. 
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- Falta de comprometimento. 
- Inflexibilidade. 
- Comunicação ineficiente. 
- Desvalorização do trabalho do colega. 
- Falta de sinergia no grupo. 
 
7) Como estimular o trabalho em equipe: 
- Realizar dinâmicas e outros exercícios que possibilitem que os 
colaboradores se conheçam melhor. 
- Comemorar as vitórias e metas alcançadas ressaltando o papel do trabalho em equipe, em prol da 
recuperação do paciente. 
 
8) Conclusão: 
- O trabalho em equipe sempre gera mais resultados que qualquer atividade executada individualmente. 
- Não somente contribui para a obtenção de resultados como agrega valores profissionais a si mesmo. 
- Aprender a lidar com relações interpessoais, aceitar opiniões, saber ouvir e expor suas opiniões de 
forma inteligente acabam sendo benéficos também para o desenvolvimento pessoal. 
- Aumento da autoestima e autoconfiança, melhorando a qualidade de vida de forma geral.

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