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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem BIOSSEGURANÇA A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. No âmbito do Ministério da Saúde (MS), a Biossegurança é tratada pela Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS). Primeira Lei de Biossegurança, a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, posteriormente revogada pela Lei no 11.105, de 24 de março de 2005. O foco da biossegurança no sistema de saúde é o agente biológico; entretanto, é importante considerar que esses fatores podem ser influenciados por agentes químicos, físicos, ergonômicos e sociais. Acidentes – Fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar a sua integridade, seu bem estar físico e psíquico. Ergonômicos – Fatores que possam interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando a sua saúde. (trabalhos repetitivos, posturas inadequadas, prolongados períodos de trabalho). Físicos – As diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. (temperatura, pressão, radiação). Químicos – Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, ou que possam ter contato ou serem absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. Biológicos – As bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros. CICLO DO PROCESSO INFECIOSO Agente infeccioso: É o micro-organismos que pode causar uma doença infecciosa. Fonte ou reservatório: local onde o agente infeccioso se encontra. (Humanos: Quando essa fonte é uma pessoa. Ela não necessariamente precisa estar doente.) Porta de saída: É a via pela qual os micro- organismos saem da fonte humana para atingir uma fonte ambiental ou um hospedeiro susceptível. (trato respiratório, pele, sangue, mucosa, entre outros) Forma de transmissão: É o modo com que o agente infeccioso atinge SEMIOLOGIA semiologia CONCEITOS BÁSICOS CONTROLE DE INFECÇÕES mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem um hospedeiro susceptível. Doenças infecciosas: o Transmissão direta – Por contato; transmissão de gotas. o Transmissão Indireta – pelo ar; por veículo; por vetor. Porta de Entrada: É a via pela qual o agente infeccioso atinge o hospedeiro susceptível. Hospedeiro suscetível: Todos os indivíduos possuem algum grau de susceptibilidade, a depender das condições individuais e do tipo de patógeno. Todos os indivíduos possuem algum grau de susceptibilidade, a depender das condições individuais e do tipo de patógeno. FATORES QUE AFETAM A SUSCETIBILIDADE A INFECÇÕES IRAS – Infecção relacionada à assistência à saúde Aproximadamente 20% a 30% das IRAS são consideradas preveníveis através de programas de controle e higiene intensivos. A eliminação de IRAS irá depender de quatro pilares estratégicos de ações (Segundo a ANVISA): 1. Promover a adesão a práticas baseadas em evidência, educando, implementando e realizando investimentos; 2. Aumentar a sustentabilidade por meio de alinhamento de incentivos financeiros e reinvestimento em estratégias que demonstrarem sucesso; 3. Preencher as lacunas de conhecimento para responder a ameaças emergentes por meio de pesquisas básicas, epidemiológicas e translacionais; 4. Coletar dados para direcionar esforços de prevenção e mensurar os progressos. Portaria N° 2616, de 12 de maio de 1998 Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. CONCEITOS E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES CONCEITOS BÁSICOS Infecção Comunitária (IC): - é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. SÃO TAMBÉM COMUNITÁRIAS A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção; A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS); As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro) horas. Infecção Hospitalar (IH): é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. ALIMENTAÇÃO INADEQUADA DOENÇA CRÔNICA PREMATURIDAD E IDADE AVANÇADA PRÁTICAS DE HIGIENE INSATISFATÓRIA S QUANTIDADE INSUFICIENTE DE CÉLULAS BRANCAS NO SANGUE INTEGRIDADE DA PELE COMPROMETIDA REFLEXO DE TOSSE ENFRAQUECIDO SISTEMA IMUNE SUPRIMIDO CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA DIMINUIDA mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO HOSPITALAR, PREVIAMENTE ESTABELECIDOS E DESCRITOS Quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção comunitária, for isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente, o caso deverá ser considerado como infecção hospitalar; Quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 (setenta e duas) horas após a admissão; São também convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 (setenta e duas) horas da internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticas, realizados durante este período; As infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas de forma transplacentária e aquelas associadas a bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro) horas; Os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infecção, são considerados portadores de infecção hospitalar do hospital de origem infecção. Nestes casos, a Coordenação Estadual/Distrital/Municipal e/ou o hospital de origem deverão ser informados para computar o episódio como infecção hospitalar naquele hospital. INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM NEONATOLOGIAS Transplacentárias: São infecções adquiridas por via transplacentária e acometendo intraútero. Ex.: toxoplasmose, rubéola, herpes simples, sífilis, entre outros. Precoce de provável origem materna: Infecção cuja evidência diagnóstica (clínica/ laboratorial/ microbiológica) ocorreu nas primeiras 48 horas de vida com fator de risco materno para infecção. Definem-se como fatores de risco materno: • Bolsa rota maior ou igual a 18 horas; cerclagem ou pessário; • Trabalho de parto em gestação menor que 37 semanas; • Procedimentos de medicina fetal nas últimas 72 horas; • Infecção do trato urinário materno sem tratamento ou em tratamento a menos de 72 horas; • Febre materna nas últimas 48 horas; • Colonização pelo estreptococo B em gestante, sem quimioprofilaxia intra-parto, quando indicada; • Corioamniotite. Tardia de origem hospitalar: infecção cuja evidência ocorrerá após as primeiras 48 horas de vida. Será considerado enquanto o neonato estiver internando em unidade de assistência neonatal ou após alta hospitalar de acordo com o início damanifestação clínica. CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA INCISÃO CIRÚRGICA As infecções pós-cirúrgicas devem ser analisadas conforme o potencial de contaminação da ferida cirúrgica, entendido como o número de microrganismos presentes no tecido a ser operado; A classificação das cirurgias deverá ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de acordo com as seguintes indicações: o Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta. Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário; o Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. o Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria. o Cirurgias lnfectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGlCA E INDICADORES EPIDEMIOLÓGlCOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle. Os indicadores mais importantes a serem obtidos e analisados periodicamente no hospital e, especialmente, nos serviços de Berçário de Alto Risco, UTI (adulto/pediátrica/neonatal) Queimados, são: o Taxa de Infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o número de episódios de infecção hospitalar no período considerado e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no mesmo período; o Taxa de Pacientes com infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o número de doentes que apresentaram infecção hospitalar no período considerado, e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no período; o Distribuição Percentual das Infecções Hospitalares por localização topográfica no paciente, calculada tendo como numerador o número de episódios de infecção hospitalar em cada topografia, no período considerado e como denominador o número total de episódios de infecção hospitalar ocorridos no período; o Taxa de Infecções Hospitalares por Procedimento, calculada tendo como numerador o número de pacientes submetidos a um procedimento de risco que desenvolveram infecção hospitalar e como denominador o total de pacientes submetidos a este tipo de procedimento. o Recomenda-se que os indicadores epidemiológicos dos números 5, 1. e 5.2. sejam calculados utilizando-se no denominador o total de pacientes dia, no período. o Frequência das Infecções Hospitalares por microrganismos ou por etiologias, calculada tendo como numerador o número de episódios de infecção hospitalar por microrganismo e como denominador o número de episódios de infecções hospitalares que ocorreram no período considerado. o Coeficiente de Sensibilidade aos Antimicrobianos, calculado tendo como numerador o número de cepas bacterianas de um determinado microorganismo sensível a determinado antimicrobiano e como denominador o número total de cepas testadas do mesmo agente com antibiograma realizado a partir dos espécimes encontrados. o Taxa de letalidade associada a infecção hospitalar, é calculada tendo como numerador o número de óbitos ocorridos de pacientes com infecção hospitalar no período considerado, e como denominador o número de pacientes que desenvolveram infecção hospitalar no período. o Consideram-se obrigatórias as, informações relativas aos indicadores epidemiológicos 5.1, 5.2, 5.3 e 5.11, no mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem mínimo com relação aos serviços de Berçário de alto risco, UTI (adulto/ pediátrica/neonatal) e queimados. LAVAGEM DAS MÃOS Lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das mãos e punhos, utilizando-se sabão/detergente, seguida de enxágüe abundante em água corrente. A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares. O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções. A lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária, durante a assistência a um único paciente, sempre que envolver contato com diversos sítios corporais, entre cada uma das atividades. A lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre antes dos procedimentos cirúrgicos. A decisão para a lavagem das mãos com uso de anti-séptico deve considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o procedimento a ser realizado. A lavagem das mãos com anti-séptico é recomendada em: o realização de procedimentos invasivos; o prestação de cuidados a pacientes críticos; o contato direto com feridas e/ou dispositivos invasivos, tais como cateteres e drenos. Devem ser empregadas medidas e recursos com o objetivo de incorporar a prática da lavagem das mãos em todos os níveis da assistência hospitalar. SEGURANÇA DO PACIENTE 1 Identificação do paciente Prática indispensável para garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de cuidado à saúde. Falhas na identificação do paciente podem resultar em erros de medicação, erros durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, procedimentos realizados em pacientes errados e/ou em locais errados, entrega de bebês às famílias erradas, entre outros. A identificação deve ser feita por meio de pulseira de identificação, prontuário, etiquetas, solicitações de exames, com a participação ativa do paciente e familiares, durante a confirmação da sua identidade. ATENÇÃO I. Nunca utilize idade, sexo, diagnóstico, número do leito ou do quarto para identificar o paciente. II. Verifique continuamente a integridade da pele do membro no qual a pulseira está posicionada. III. No caso de não aceitação de qualquer tipo de identificação aparente (ex.: pulseira ou etiqueta), por parte do paciente ou dos familiares, utilize outras formas para confirmar os dados antes da prestação dos cuidados, como uso de etiquetas com a identificação do paciente posicionadas no lado interno das roupas. 2 Cuidado limpo e cuidado seguro Higienização das mãos - é remover a sujidade, suor, oleosidade, pelos e células descamativas da Profissionais de saúde devem identificar o paciente antes de qualquer procedimento. Uso de pelomenos dois identificadores. Ex.: nome e dta de nascimento. Padronizar a identificação do paciente na instituição de saúde. (uso de cores, placas no leito,etc) Desenvolver protocolos para identificação de pacientes em estados especiais. Formas para distinguir pacientes com mesmo nome. Encorajar paciente e família a participar de todas as fases da identificação mostrando sua importância. Identificação dos frascos de amostras de exame na presença do paciente. Confirme a identicação do paciente antes de sua administração. Verificar a integridade das informações nos locais identificação do paciente. Estratégias de capacitação para identificação e checagem para todos os profissionais de saúde. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem microbiota da pele, com a finalidade de prevenir e reduzir as infecções relacionadas a assistência à saúde. Quando proceder? OBSERVAÇÃO A. Lave as mãos com água e sabão quando visivelmente sujas, contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais. B. Use preferencialmente produtos para higienização das mãos à base de álcool para antissepsia rotineira, se as mãos não estiverem visivelmente sujas. C. Lave as mãos com água e sabão, com antisséptico ou as higienize com uma formulação alcoólica antes e após a realização de procedimentos. D. Nunca use simultaneamente produtos à base de álcool com sabão antisséptico. E. O uso de luvas não substitui a necessidade de higienização das mãos. F. Na ausência de pia com água e sabão, utilize solução à base de álcool. G. Encoraje os pacientes e suas famílias a solicitar que os profissionais higienizem as mãos. H. Estimule os familiares e visitantes a higienizar suas mãos, antes e após o contato com o paciente. 3 Cateteres e Sondas A infusão de soluções em vias erradas, como soluções que deveriam ser administradas em sondas enterais serem realizadas em cateteres intravenosos, devido a possibilidade de conexão errada, é um evento frequente, porém pouco documentado, que pode causar graves consequências e até a morte do paciente. Orientar os pacientes e familiares a não manusear os dispositivos. Identificar cateteres arteriais, venosos, peridurais e intratecais com cores diferentes para garantir o manuseio seguro. Evitar a utilização de injetores laterais nos sistemas arteriais, venosos, peridurais e intratecais. Realizar a higienização das mãos antes de manipular os sistemas de infusão. Realize a desinfecção das conexões de cateteres com solução antisséptica alcoólica e gaze, por três vezes com movimentos circulares, antes de desconectar os sistemas. Verifique todos os dispositivos antes de realizar as reconexões, desconexões ou administração de medicamentos e soluções. Posicione os sistemas de infusão (equipos, buretas, extensões) em diferentes sentidos. Realize a passagem de plantão entre turnos e entre unidades de internação com dupla checagem das conexões dos dispositivos. Padronize o uso de seringas específicas e sistemas de infusão com conexão Luer Lock para administração de medicamentos por via oral ou por sondas enterais. Utilize somente equipos de cor azul para infusão de dietas enterais. Priorize a escolha de cateteres, sondas e seringas desenvolvidos com dispositivos que previnam conexões incorretas e contribuam para a segurança do paciente. Lembre-se de que toda a instituição deve fornecer capacitação para uso de novos dispositivos. Identifique a bomba de infusão na qual a dieta está sendo administrada. Incentive o paciente e seus familiares a participar da confirmação dos medicamentos e soluções que serão administrados, a fim de assegurar a infusão correta durante os cuidados domiciliares e nas instituições de saúde. 4 Cirurgia Segura Comunicação eficaz e adequada entre os membros da equipe, eliminando quaisquer dúvidas a respeito de quais procedimentos serão realizados e os materiais que deverão ser utilizados. Identificar corretamente o paciente e o oriente para participar da marcação do local da intervenção cirúrgica. Verificar se o prontuário pertence ao paciente, se os procedimentos cirúrgicos e anestésicos foram planejados e se estão Antes e após o contato com o pacente. Antes e após a realização de procedimentos assépticos. Após o contato com material biológico. Após contato com o mobiliário e equipamentos próximos ao paciente mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem anotados no prontuário, e se os exames laboratoriais e de imagem são de fato do paciente. Confirmar se os materiais imprescindíveis para realizar o procedimento encontram-se na sala e se o carrinho de emergência está completo. Desenvolva listas de verificação específicas e as utilize nas diferentes etapas do processo. Implantar a lista de verificação recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que define três fases distintas: checar imediatamente antes (sign in - realizado antes da indução anestésica); checar antes (time out - realizado antes da incisão na pele) e checar depois (sign out - realizado antes de o paciente sair da sala de cirurgia). Solicitar uma pausa nas atividades dos profissionais para a realização de cada etapa da lista de verificação, que deverá ser feita em voz alta. Registre no prontuário que o procedimento de verificação foi realizado, bem como os nomes dos profissionais que participaram. OBSERVAÇÃO 1. A marcação cirúrgica deve ser clara e sem ambiguidade, devendo ser visível mesmo após o paciente preparado e coberto. 2. O local é marcado em todos os casos que envolvam lateralidade (direito/ esquerdo), múltiplas estruturas (dedos das mãos/pés, lesões) ou múltiplos níveis (coluna vertebral). 3. Se houver recusa do paciente em demarcar determinada região, ou o paciente não estiver orientado, a instituição deverá adotar mecanismos que assegurem o local correto, a intervenção correta e o paciente correto. 5 Sangue e Hemocomponentes A administração intravenosa de sangue total ou hemocomponentes pode ser definida como a transferência de sangue e hemocomponentes de um indivíduo (doador) para outro (receptor). A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da identidade do paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores de coagulação, plasma fresco congelado, glóbulos brancos). Erros na administração de sangue total e hemocomponentes comprometem a segurança do paciente. OBSERVAÇÃO 1. Quanto à utilização de bomba de infusão, certifique-se do respaldo técnico e científico do fabricante para esta indicação, atentando à ocorrência de hemólise. 2. Certifique-se de que o paciente declarou consentimento para a infusão de sangue e hemocomponentes. 6 Paciente envolvido com sua segurança O paciente pode e deve contribuir para a qualidade dos cuidados à sua saúde, fornecendo informações importantes a respeito de si mesmo e interagindo com os profissionais da saúde. Ele deve ser estimulado a participar da assistência prestada e encorajado a fazer questionamentos. Disponibilize tempo para responder aos questionamentos do paciente e família, Confirme a identificação do paciente. Administre apenas quando provenientes de bancos de sangue qualificados. Mantenha por no máximo 30 min em temperatura ambiente antes da infusão. Aqueça apenas em equipamentos apropriados e temperatura controlada. Avalie os sinais vitais do paciente imediatamente antes do procedimento. Avalie a permeabilidade do cateter intravenoso e aausência de complicações. Realize a infusão em via exclusiva. Permaneça junto ao paciente nos primeiros 15 minutos após a instalação. Interrompa imediatamente a administração na vigência de um ou mais sinais de reação adversa Comunique imediatamente o ocorrido ao médico responsável. Mantenha a infusão por no máximo quatro horas. Realize a infusão de solução salina, após a administração do produto. Despreze a bolsa de sangue após a infusão em sacos ou recipientes apropriados. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem ouvir suas observações e promover a educação para a saúde. 7 Comunicação Efetiva A comunicação é um processo recíproco, uma força dinâmica capaz de interferir nas relações, facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento das pessoas e influenciar comportamentos. Formas de comunicação: como verbal, não verbal, escrita, telefônica, eletrônica, entre outras O paciente recebe cuidados de diversos profissionais e em diferentes locais, o que torna imprescindível a comunicação eficaz entre os envolvidos no processo. A. Passagem de plantão a. Transmita informações sobre o paciente em ambiente tranquilo, livre de interrupções e com tempo disponível para esclarecer as dúvidas do outro profissional. b. Registre as informações em instrumento padronizado na instituição para que a comunicação seja efetiva e segura. B. Registro de Prontuário a. Verifique se os formulários onde estão sendo realizados os registros são do paciente. b. Coloque data e horário antes de iniciar o registro da informação. c. Registre as informações em local adequado, com letra legível e sem rasuras. d. Realize o registro de modo completo e objetivo, desprovido de impressões pessoais. e. Coloque a identificação do profissional ao final de cada registro realizado. OBSERVAÇÃO 1. Recomenda-se a padronização dos instrumentos para o registro das informações e dos métodos de comunicação entre os profissionais. 2. A gravidade do paciente e a complexidade dos cuidados favorecem a ocorrência de erros de omissão ou de distorção da comunicação entre os profissionais, comprometendo, assim, a segurança do paciente. 3. O paciente tem o direito de conhecer os registros realizados em seu prontuário clínico. 6. As prescrições verbais ou telefônicas só poderão ocorrer em situações de emergência, cujo procedimento deve estar claramente definido pela instituição. Medidas de segurança devem ser implementadas, como repetir em voz alta, de modo completo, a informação dada pelo emissor, com documentação em formulário, prazo para a validação da prescrição e conferência com outro profissional. 8 Prevenção de Queda A queda pode ser definida como a situação na qual o paciente, não intencionalmente, vai ao chão ou a algum plano mais baixo em relação à sua posição inicial. FATORES DE RISCO OBSERVAÇÃO 1. O uso de contenção mecânica, em caso de agitação ou confusão do paciente, deve ser criteriosamente analisado, uma vez que requer a autorização de familiares, definição de protocolos institucionais e utilização de equipamentos apropriados. 2. Oriente o profissional de saúde a comunicar e registrar casos de queda, implementando medidas necessárias para diminuir danos relacionados à sua ocorrência. Idade menor que 5 anos ou maior que 65 anos. Agitação/ confusão. Déficit sensitivo. Distúrbios neurológicos. Uso de sedativos. Visão reduzida. Dificuldades de marcha. Hiperatividade. Mobiliário (berço, cama, escadas, tapetes). Riscos ambientais Calçado e vestuário não apropriado. Bengalas ou andadores não apropriados. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 9 Prevenção de Úlcera por Pressão Úlcera por pressão é uma lesão na pele e ou nos tecidos ou estruturas subjacentes, geralmente localizada sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada, ou combinada com fricção e/ou cisalhamento. FATORES DE RISCO Avalie o risco do paciente para desenvolvimento de úlceras por pressão na admissão em qualquer serviço de saúde, realize reavaliações periódicas e utilize escalas específicas. Proteja a pele do paciente do excesso de umidade, ressecamento, fricção e cisalhamento. Mantenha os lençóis secos, sem vincos e sem restos alimentares. Utilize dispositivos de elevação (elevador, trapézio), rolamentos ou lençóis ao realizar a transferência do paciente da cama para a maca, da cama para a poltrona, entre outras. Hidrate a pele do paciente com cremes à base de ácidos graxos essenciais. Realize mudança de decúbito conforme protocolos institucionais. Incentive a mobilização precoce passiva e/ou ativa, respeitando as condições clínicas do paciente. Utilize superfícies de suporte e alívio da carga mecânica para minimizar os efeitos do excesso de pressão causado pela imobilidade, como o uso de almofadas, travesseiros ou coxins apropriados. Providencie colchão de poliuretano (colchão caixa de ovo) para o paciente acamado. OBSERVAÇÃO 1. Não é recomendada a utilização de luvas com água em substituição aos dispositivos de prevenção. 2. Havendo o aparecimento de úlceras por pressão, deve-se tratá-las conforme protocolos institucionais, monitorando e documentando sua evolução. 3. Utilize escalas para avaliação de úlceras por pressão, como a Escala de Braden e a Escala de Norton. 10 Segurança na utilização da Tecnologia A segurança na utilização da tecnologia compreende o benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em prol do restabelecimento da saúde do paciente. Visa identificar soluções que têm como propósito promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada. Consulte o manual do fabricante de qualquer equipamento. Avalie se o equipamento apresenta condições adequadas para o uso. Simule o funcionamento normal do aparelho, desconecte o plugue da tomada e verifique se o alarme de bateria começa a soar. Efetue a limpeza programada do equipamento e/ou sempre que necessário. Verifique o adequado funcionamento do equipamento. Verifique em que condições se encontra o equipamento, se foi realizada a manutenção e a programação para manutenção preventiva e calibração do equipamento. Peça orientações ao serviço de engenharia ou manutenção da instituição sobre o uso adequado de equipamentos quando houver qualquer dúvida. Leia o manual simplificado do equipamento desenvolvido pela instituição, que deve estar visível e legível no aparelho. Siga a sequência correta para o manuseio. Informe as condições de uso, disparo do alarme e anormalidades ao paciente e/ou familiar. Explique ao paciente como acionar o profissional em caso de urgências. Grau de mobilidade alterado. Incontinência urinária e/ou fecal. Alterações da sensibilidade cutânea. Alterações do estado de consciência. Presença de doença vascular. Estado nutricional alterado. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Posicione o equipamento em local seguro para prevenir quedas e acidentes. Faça as anotações na ficha de atendimento ou no prontuário do paciente descrevendo a orientação fornecida, as condições do equipamento e o uso no paciente. Monitore o paciente com frequência, analisando as condições do equipamento em uso. Analise se o equipamento tem condições técnicas para o atendimento das necessidades clínicas do paciente, participando do processo de adequação da tecnologia aplicada ao cuidado de enfermagem. CONTROLE DE INFECÇÕES Infecção é uma condição que ocorrequando os microoganismos causam alguma lesão ao seu hospedeiro. ESTÁGIO CARACTERÍSTICA Período de Incubação O agente infeccioso reproduz-se, mas não há sintomas reconhecíveis. Ele pode, no entanto, sair do hospedeiro nesse momento e infectar outras pessoas. Estágio Prodômico Aparecem os primeiros sintomas, que podem ser vagos e não específicos. Eles podem incluir febre leve, cefaleia e perda da energia local. Estágio Agudo Os sintomas agravam-se e tornam-se específicos do tecido ou órgão afetado. Por exemplo, a tuberculose é manifestada por sistemas respiratórios. Estágio Convalescente Os sintomas desaparecem à medida que o hospedeiro domina o agente infeccioso. Restabelecimento O microrganismo patógeno é destruído. A saúde melhora ou é restaurada. PRECAUÇÕES NO CONTROLE DE INFECÇÕES São medidas físicas designadas a reduzir a disseminação de doenças infecciosas. Duas principais categorias de precauções: as precauções padrão e as precauções baseadas na transmissão. PRECAUÇÕES PADRÃO São medidas para redução dos riscos de transmissão de microrganismos a partir de fontes conhecidas ou desconhecidas de infecção. Reduz o potencial de transmissão de agentes infecciosos no sangue, fluidos corporais, secreções e excreções (exceto suor), pele não intacta, mucosas e equipamentos ou itens no ambiente do paciente que podem conter agentes infecciosos transmissíveis, quer contenham sangue visível ou não. Inclui a higiene das mãos, o uso de luvas, um avental, uma máscara, uma proteção para os olhos ou protetor facial, as práticas de injeção segura, a higiene brônquica/etiqueta de tosse e as práticas para procedimentos especiais. O tipo de Equipamento de Proteção Individual (EPI) utilizado é determinado pela natureza de interação com o paciente e pela quantidade de exposição ao sangue, fluido corporal ou patógenos prevista. Higiene brônquica/etiqueta de tosse: Refere-se às medidas de controle de infecção utilizadas no primeiro contato com o paciente, familiares ou amigos de pessoas com sinais de doenças que sugerem uma infecção respiratória transmissível não diagnosticada. Cobrir a boca/nariz com um lenço (ou parte de cima da manga da blusa ou cotovelo) ao tossir/espirrar. Eliminar os lenços utilizados em lugares adequados. Realizar a higienização das mãos. Usar uma máscara cirurgica no paciente com tosse que possa tolerar essa medida. Manter o paciente com sitomas a pelo menos 1m de distâncias das outras pessoas. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Práticas de injeção segura: são medidas de controle que impedem a transmissão do vírus da hepatite B (HBV) e da hepatite C (HCV) por meio da utilização de técnicas assépticas de preparação e na administração de medicamentos parentais. Práticas de controle de infecções para procedimentos de punção lombar especial: Punção lombar pode ser usado para – mielografia, administrar anestesia espinal epidural, colocar cateteres espinais e injetar fármacos dentro do canal espinal. Deve-se usar máscara além os equipamentos de proteção já utilizados. (Meningite bacteriana) Precauções baseadas na transmissão (precauções de isolamento): Medidas para controlar a disseminação de agentes infecciosos altamente transmissíveis ou epidemiologicamente importante de pacientes quando a via de transmissão conhecida ou suspeita não é completamente interrompida com as precauções padrão isoladamente. o Três tipos: pelo ar, por gotículas, e de contato. A equipe usa uma ou mais categorias de precauções simultaneamente quando as doenças tem múltiplas vias de transmissão. o Precauções para transmissão pelo ar: Reduzem o risco de transmissão de patógenos que permanecem infecciosos por longas distâncias quando suspensos no ar. Bloqueiam os elementos patógenos que medem 3 microns ou menos. (Tuberculose) Exige uso de máscaras específicas, como: a máscara N95 (bico de pato) que possui uma eficiência de 95% ou mais, se ajusta no rosto do cuidador; ou a máscara purificadora de ar à bateria (PAPR) usada quando o profissional não se ajustar a máscara N95, a PAPR também pode ser utilizada para resgate de vítimas expostas a produtos químicos perigosos ou substâncias bioterroristas. o Precauções para transmissão por gotículas: Bloqueiam patógenos presentes em gotas de umidade maiores que 5 microns. São usadas para reduzir a transmissão de patógenos quando há proximidade com secreções respiratórias ou mucosas entre o indivíduo infectado. Transmissão pela tosse, espirro, a fala, certos procedimentos como a aspiração das vias aéreas e a broncoscopia. As cotículas não permanecem suspensas no ar. o Precauções por contato: Boqueiam a transmissão de elementos patógenos pelo contato direto ou indireto com eles. Contato direto - Envolve o contato com pele a pele com a pessoa infectada. Contato indireto – Toque em um objeto intermediário contaminado presente no ambiente em que o paciente está. Doença como varicela, varíola e a síndrome respiratória aguda severa (SARS) requerem o emprego de precauções para transmissão pelo ar e por contato. MEDIDAS PARA O CONTROLE DE INFECÇÕES Envolvem o uso de equipamentos de proteção individual e de técnicas que servem como barreira à transmissão. Ambiente do paciente: Inclui o quarto onde o paciente irá ser tratado, os equipamentos e todos os materiais essenciais. Quarto de controle de infecções: Quartos privados onde pacientes infectados ou potencialmente Usar seringa estéril descartável de uso único para cada injeção. Evitar a contaminação de equipamentos de injeção e medicação Usar frascos de dose única ao asministrar fármacos a vários clientes. Alojar o paciente e equipar um quarto de modo a restringir os patógenos a uma só área. Usar equipamentos de proteção individual (aventais, protetor facial, máscaras, luvas, entre outros). Acomodar a roupa de cama, os equipamentos e outros materiais cotaminados. Usar medidas de controle de Infeccão. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem contaminados são acomodados. A porta é mantida fechada para o controle do ar. Os enfermeiros são responsáveis pela orientação dos visitantes quanto às medidas de controle. Os funcionários limpam o quarto de um paciente infectado por último para evitar a transferência para outros locais. Equipamentos e materiais: O quarto de isolamento possui os mesmos materiais eu nos outros. Estetoscópio e esfigmomanômetro devem permanecer no local se possível, ou deve realizar a higienização correta sempre que usados naqueles locais, Assim como os demais materiais “de bolso”. Equipamentos de proteção individual (vestuário de barreira): Ficam localizados pelo lado de fora, ou em uma antessala. o Aventais de proteção: são usados por duas razões – evitam contaminação das roupas e protegem a pele do contato com sangue e fluidos corporais; quando eles são removidos após o cuidado direto de um paciente infectado reduz- se a possibilidade de transmitir o patógeno. Devem possuir abertura nas costas, punhos bem ajustados e fechar bem na região do pescoço e da cintura. o Dispositivos de proteção facial: Depende do modo de transmissão do patógeno. Usa-se máscara ou respirador, óculos ou protetor facial. o Luvas: Usa-se quando uma doença infecciosa for transmitida pelo contato direto ou pelo contato com sangue ou fluidos corporais. Não substitui a necessidade de realizar antissepsia das mãos. Amostras laboratoriais são levadas ao laboratório em recipientes lacrados, em uma embalagem plástica indicando tratar- se de artigosque oferecem risco biológico. São eliminados no vaso sanitário, incinerada ou esterilizada. Transporte de pacientes: Utiliza-se métodos para prevenir a disseminação, direta ou indireta, dos microrganismos. Forrar a superfície da cadeira de rodas ou da maca com um lençol ou toalha de banho; cobrem o máximo possível do corpo do paciente; vestem uma máscara ou respirador no paciente, quando necessário; todos os profissionais que entram em contato usam materiais específicos de proteção. Além de tudo isso é importante promover interação social para que aquele paciente não se sinta mal por conta de todos os procedimentos que são realizados para evitar a contaminação de outras pessoas. Encorajar visitantes a vir com mais frequência, conversar com o paciente sempre que possível, entre outros. mailto:batistamillena@gmail.com
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