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SEMIOLOGIA - Conceitos básicos de Controle de Infecções

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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
BIOSSEGURANÇA 
 A biossegurança compreende um conjunto 
de ações destinadas a prevenir, controlar, 
mitigar ou eliminar riscos inerentes às 
atividades que possam interferir ou 
comprometer a qualidade de vida, a saúde 
humana e o meio ambiente. 
 No âmbito do Ministério da Saúde (MS), a 
Biossegurança é tratada pela Comissão de 
Biossegurança em Saúde (CBS). 
 Primeira Lei de Biossegurança, a Lei no 
8.974, de 5 de janeiro de 1995, 
posteriormente revogada pela Lei no 
11.105, de 24 de março de 2005. 
 O foco da biossegurança no sistema de 
saúde é o agente biológico; entretanto, é 
importante considerar que esses fatores 
podem ser influenciados por agentes 
químicos, físicos, ergonômicos e sociais. 
Acidentes – Fator que coloque o trabalhador em 
situação vulnerável e possa afetar a sua integridade, 
seu bem estar físico e psíquico. 
Ergonômicos – Fatores que possam interferir nas 
características psicofisiológicas do trabalhador, 
causando desconforto ou afetando a sua saúde. 
(trabalhos repetitivos, posturas inadequadas, 
prolongados períodos de trabalho). 
Físicos – As diversas formas de energia a que 
possam estar expostos os trabalhadores. 
(temperatura, pressão, radiação). 
Químicos – Substâncias, compostos ou produtos 
que possam penetrar no organismo do trabalhador 
pela via respiratória, ou que possam ter contato ou 
serem absorvidos pelo organismo através da pele 
ou por ingestão. 
Biológicos – As bactérias, vírus, fungos, parasitas, 
entre outros. 
CICLO DO PROCESSO INFECIOSO 
 
 Agente infeccioso: É o micro-organismos 
que pode causar uma doença infecciosa. 
 Fonte ou reservatório: local onde o agente 
infeccioso se encontra. (Humanos: Quando 
essa fonte é uma pessoa. Ela não 
necessariamente precisa estar doente.) 
 Porta de saída: É a via pela qual os micro-
organismos saem da fonte humana para 
atingir uma fonte ambiental ou um 
hospedeiro susceptível. (trato respiratório, 
pele, sangue, mucosa, entre outros) 
 Forma de transmissão: É o modo com 
que o agente infeccioso atinge 
SEMIOLOGIA semiologia 
CONCEITOS BÁSICOS 
CONTROLE DE 
INFECÇÕES 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
um hospedeiro susceptível. Doenças 
infecciosas: 
o Transmissão direta – Por contato; 
transmissão de gotas. 
o Transmissão Indireta – pelo ar; por veículo; 
por vetor. 
 Porta de Entrada: É a via pela qual o 
agente infeccioso atinge o 
hospedeiro susceptível. 
 Hospedeiro suscetível: Todos os 
indivíduos possuem algum grau 
de susceptibilidade, a depender das 
condições individuais e do tipo de 
patógeno. Todos os indivíduos possuem 
algum grau de susceptibilidade, a depender 
das condições individuais e do tipo de 
patógeno. 
FATORES QUE AFETAM A 
SUSCETIBILIDADE A INFECÇÕES 
 
IRAS – Infecção relacionada à assistência à 
saúde 
 Aproximadamente 20% a 30% das IRAS 
são consideradas preveníveis através de 
programas de controle e higiene intensivos. 
A eliminação de IRAS irá depender de quatro 
pilares estratégicos de ações (Segundo a 
ANVISA): 
1. Promover a adesão a práticas baseadas em 
evidência, educando, implementando e 
realizando investimentos; 
2. Aumentar a sustentabilidade por meio de 
alinhamento de incentivos financeiros e 
reinvestimento em estratégias que 
demonstrarem sucesso; 
3. Preencher as lacunas de conhecimento para 
responder a ameaças emergentes por meio 
de pesquisas básicas, epidemiológicas e 
translacionais; 
4. Coletar dados para direcionar esforços de 
prevenção e mensurar os progressos. 
Portaria N° 2616, de 12 de maio de 1998 
Programa de Controle de Infecções Hospitalares 
(PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas 
deliberada e sistematicamente, com vistas à 
redução máxima possível da incidência e da 
gravidade das infecções hospitalares. 
CONCEITOS E CRITÉRIOS 
DIAGNÓSTICOS DAS INFECÇÕES 
HOSPITALARES 
CONCEITOS BÁSICOS 
Infecção Comunitária (IC): - é aquela constatada 
ou em incubação no ato de admissão do paciente, 
desde que não relacionada com internação anterior 
no mesmo hospital. 
SÃO TAMBÉM COMUNITÁRIAS 
A infecção que está associada com complicação 
ou extensão da infecção já presente na 
admissão, a menos que haja troca de 
microrganismos com sinais ou sintomas 
fortemente sugestivos da aquisição de nova 
infecção; 
A infecção em recém-nascido, cuja aquisição 
por via transplacentária é conhecida ou foi 
comprovada e que se tornou evidente logo após 
o nascimento (exemplo: herpes simples, 
toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis 
e AIDS); 
As infecções de recém-nascidos associadas com 
bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro) horas. 
 
Infecção Hospitalar (IH): é aquela adquirida após 
a admissão do paciente e que se manifeste durante 
a internação ou após a alta, quando puder ser 
relacionada com a internação ou procedimentos 
hospitalares. 
ALIMENTAÇÃO 
INADEQUADA
DOENÇA 
CRÔNICA
PREMATURIDAD
E
IDADE 
AVANÇADA
PRÁTICAS DE 
HIGIENE 
INSATISFATÓRIA
S
QUANTIDADE 
INSUFICIENTE DE 
CÉLULAS 
BRANCAS NO 
SANGUE
INTEGRIDADE DA 
PELE 
COMPROMETIDA
REFLEXO DE 
TOSSE 
ENFRAQUECIDO
SISTEMA IMUNE 
SUPRIMIDO
CIRCULAÇÃO 
SANGUÍNEA 
DIMINUIDA
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DE 
INFECÇÃO HOSPITALAR, PREVIAMENTE 
ESTABELECIDOS E DESCRITOS 
 Quando, na mesma topografia em que foi 
diagnosticada infecção comunitária, for 
isolado um germe diferente, seguido do 
agravamento das condições clínicas do 
paciente, o caso deverá ser considerado 
como infecção hospitalar; 
 Quando se desconhecer o período de 
incubação do microrganismo e não houver 
evidência clínica e/ou dado laboratorial de 
infecção no momento da internação, 
convenciona-se infecção hospitalar toda 
manifestação clínica de infecção que se 
apresentar a partir de 72 (setenta e duas) 
horas após a admissão; 
 São também convencionadas infecções 
hospitalares aquelas manifestadas antes de 
72 (setenta e duas) horas da internação, 
quando associadas a procedimentos 
diagnósticos e/ou terapêuticas, realizados 
durante este período; 
 As infecções no recém-nascido são 
hospitalares, com exceção das transmitidas 
de forma transplacentária e aquelas 
associadas a bolsa rota superior a 24 (vinte 
e quatro) horas; 
 Os pacientes provenientes de outro hospital 
que se internam com infecção, são 
considerados portadores de infecção 
hospitalar do hospital de origem infecção. 
Nestes casos, a Coordenação 
Estadual/Distrital/Municipal e/ou o 
hospital de origem deverão ser informados 
para computar o episódio como infecção 
hospitalar naquele hospital. 
INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA 
À SAÚDE EM NEONATOLOGIAS 
Transplacentárias: São infecções adquiridas por 
via transplacentária e acometendo intraútero. Ex.: 
toxoplasmose, rubéola, herpes simples, sífilis, entre 
outros. 
Precoce de provável origem materna: Infecção 
cuja evidência diagnóstica (clínica/ laboratorial/ 
microbiológica) ocorreu nas primeiras 48 horas de 
vida com fator de risco materno para infecção. 
Definem-se como fatores de risco materno: 
• Bolsa rota maior ou igual a 18 horas; 
cerclagem ou pessário; 
• Trabalho de parto em gestação menor que 
37 semanas; 
• Procedimentos de medicina fetal nas 
últimas 72 horas; 
• Infecção do trato urinário materno sem 
tratamento ou em tratamento a menos de 72 
horas; 
• Febre materna nas últimas 48 horas; 
• Colonização pelo estreptococo B em 
gestante, sem quimioprofilaxia intra-parto, 
quando indicada; 
• Corioamniotite. 
Tardia de origem hospitalar: infecção cuja 
evidência ocorrerá após as primeiras 48 horas de 
vida. Será considerado enquanto o neonato estiver 
internando em unidade de assistência neonatal ou 
após alta hospitalar de acordo com o início damanifestação clínica. 
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POR 
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA 
INCISÃO CIRÚRGICA 
 As infecções pós-cirúrgicas devem ser 
analisadas conforme o potencial de 
contaminação da ferida cirúrgica, entendido 
como o número de microrganismos 
presentes no tecido a ser operado; 
 A classificação das cirurgias deverá ser 
feita no final do ato cirúrgico, pelo 
cirurgião, de acordo com as seguintes 
indicações: 
o Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas 
em tecidos estéreis ou passíveis de 
descontaminação, na ausência de processo 
infeccioso e inflamatório local ou falhas 
técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com 
cicatrização de primeira intenção e sem 
drenagem aberta. Cirurgias em que não 
ocorrem penetrações nos tratos digestivo, 
respiratório ou urinário; 
o Cirurgias Potencialmente Contaminadas - 
são aquelas realizadas em tecidos 
colonizados por flora microbiana pouco 
numerosa ou em tecidos de difícil 
descontaminação, na ausência de processo 
infeccioso e inflamatório e com falhas 
técnicas discretas no transoperatório. 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
Cirurgias com drenagem aberta 
enquadram-se nesta categoria. Ocorre 
penetração nos tratos digestivo, respiratório 
ou urinário sem contaminação significativa. 
o Cirurgias Contaminadas - são aquelas 
realizadas em tecidos recentemente 
traumatizados e abertos, colonizados por 
flora bacteriana abundante, cuja 
descontaminação seja difícil ou impossível, 
bem como todas aquelas em que tenham 
ocorrido falhas técnicas grosseiras, na 
ausência de supuração local. Na presença 
de inflamação aguda na incisão e 
cicatrização de segunda intenção, ou grande 
contaminação a partir do tubo digestivo. 
Obstrução biliar ou urinária também se 
incluem nesta categoria. 
o Cirurgias lnfectadas - são todas as 
intervenções cirúrgicas realizadas em 
qualquer tecido ou órgão, em presença de 
processo infeccioso (supuração local) e/ou 
tecido necrótico. 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGlCA E 
INDICADORES EPIDEMIOLÓGlCOS DAS 
INFECÇÕES HOSPITALARES 
 Vigilância Epidemiológica das infecções 
hospitalares é a observação ativa, 
sistemática e contínua de sua ocorrência e 
de sua distribuição entre pacientes, 
hospitalizados ou não, e dos eventos e 
condições que afetam o risco de sua 
ocorrência, com vistas à execução oportuna 
das ações de prevenção e controle. 
 Os indicadores mais importantes a serem 
obtidos e analisados periodicamente no 
hospital e, especialmente, nos serviços de 
Berçário de Alto Risco, UTI 
(adulto/pediátrica/neonatal) Queimados, 
são: 
o Taxa de Infecção Hospitalar, calculada 
tomando como numerador o número de 
episódios de infecção hospitalar no período 
considerado e como denominador o total de 
saídas (altas, óbitos e transferências) ou 
entradas no mesmo período; 
o Taxa de Pacientes com infecção Hospitalar, 
calculada tomando como numerador o 
número de doentes que apresentaram 
infecção hospitalar no período considerado, 
e como denominador o total de saídas 
(altas, óbitos e transferências) ou entradas 
no período; 
o Distribuição Percentual das Infecções 
Hospitalares por localização topográfica no 
paciente, calculada tendo como numerador 
o número de episódios de infecção 
hospitalar em cada topografia, no período 
considerado e como denominador o número 
total de episódios de infecção hospitalar 
ocorridos no período; 
o Taxa de Infecções Hospitalares por 
Procedimento, calculada tendo como 
numerador o número de pacientes 
submetidos a um procedimento de risco que 
desenvolveram infecção hospitalar e como 
denominador o total de pacientes 
submetidos a este tipo de procedimento. 
o Recomenda-se que os indicadores 
epidemiológicos dos números 5, 1. e 5.2. 
sejam calculados utilizando-se no 
denominador o total de pacientes dia, no 
período. 
o Frequência das Infecções Hospitalares por 
microrganismos ou por etiologias, 
calculada tendo como numerador o número 
de episódios de infecção hospitalar por 
microrganismo e como denominador o 
número de episódios de infecções 
hospitalares que ocorreram no período 
considerado. 
o Coeficiente de Sensibilidade aos 
Antimicrobianos, calculado tendo como 
numerador o número de cepas bacterianas 
de um determinado microorganismo 
sensível a determinado antimicrobiano e 
como denominador o número total de cepas 
testadas do mesmo agente com 
antibiograma realizado a partir dos 
espécimes encontrados. 
o Taxa de letalidade associada a infecção 
hospitalar, é calculada tendo como 
numerador o número de óbitos ocorridos de 
pacientes com infecção hospitalar no 
período considerado, e como denominador 
o número de pacientes que desenvolveram 
infecção hospitalar no período. 
o Consideram-se obrigatórias as, 
informações relativas aos indicadores 
epidemiológicos 5.1, 5.2, 5.3 e 5.11, no 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
mínimo com relação aos serviços de 
Berçário de alto risco, UTI (adulto/ 
pediátrica/neonatal) e queimados. 
LAVAGEM DAS MÃOS 
 Lavagem das mãos é a fricção manual 
vigorosa de toda a superfície das mãos e 
punhos, utilizando-se sabão/detergente, 
seguida de enxágüe abundante em água 
corrente. 
 A lavagem das mãos é, isoladamente, a 
ação mais importante para a prevenção e 
controle das infecções hospitalares. 
 O uso de luvas não dispensa a lavagem das 
mãos antes e após contatos que envolvam 
mucosas, sangue outros fluidos corpóreos, 
secreções ou excreções. 
 A lavagem das mãos deve ser realizada 
tantas vezes quanto necessária, durante a 
assistência a um único paciente, sempre que 
envolver contato com diversos sítios 
corporais, entre cada uma das atividades. 
 A lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos 
é realizada sempre antes dos procedimentos 
cirúrgicos. 
 A decisão para a lavagem das mãos com uso 
de anti-séptico deve considerar o tipo de 
contato, o grau de contaminação, as 
condições do paciente e o procedimento a 
ser realizado. 
 A lavagem das mãos com anti-séptico é 
recomendada em: 
o realização de procedimentos invasivos; 
o prestação de cuidados a pacientes críticos; 
o contato direto com feridas e/ou dispositivos 
invasivos, tais como cateteres e drenos. 
 Devem ser empregadas medidas e recursos 
com o objetivo de incorporar a prática da 
lavagem das mãos em todos os níveis da 
assistência hospitalar. 
SEGURANÇA DO PACIENTE 
1 Identificação do paciente 
 Prática indispensável para garantir a 
segurança do paciente em qualquer 
ambiente de cuidado à saúde. 
 Falhas na identificação do paciente podem 
resultar em erros de medicação, erros 
durante a transfusão de hemocomponentes, 
em testes diagnósticos, procedimentos 
realizados em pacientes errados e/ou em 
locais errados, entrega de bebês às famílias 
erradas, entre outros. 
 A identificação deve ser feita por meio de 
pulseira de identificação, prontuário, 
etiquetas, solicitações de exames, com a 
participação ativa do paciente e familiares, 
durante a confirmação da sua identidade. 
 
ATENÇÃO 
I. Nunca utilize idade, sexo, diagnóstico, 
número do leito ou do quarto para 
identificar o paciente. 
II. Verifique continuamente a integridade da 
pele do membro no qual a pulseira está 
posicionada. 
III. No caso de não aceitação de qualquer tipo 
de identificação aparente (ex.: pulseira ou 
etiqueta), por parte do paciente ou dos 
familiares, utilize outras formas para 
confirmar os dados antes da prestação dos 
cuidados, como uso de etiquetas com a 
identificação do paciente posicionadas no 
lado interno das roupas. 
 
2 Cuidado limpo e cuidado seguro 
Higienização das mãos - é remover a sujidade, suor, 
oleosidade, pelos e células descamativas da 
Profissionais de 
saúde devem 
identificar o 
paciente antes de 
qualquer 
procedimento.
Uso de pelomenos 
dois identificadores. 
Ex.: nome e dta de 
nascimento.
Padronizar a 
identificação do 
paciente na 
instituição de 
saúde. (uso de 
cores, placas no 
leito,etc)
Desenvolver 
protocolos para 
identificação de 
pacientes em 
estados especiais.
Formas para 
distinguir pacientes 
com mesmo nome.
Encorajar paciente e 
família a participar 
de todas as fases da 
identificação 
mostrando sua 
importância.
Identificação dos 
frascos de amostras 
de exame na 
presença do 
paciente.
Confirme a 
identicação do 
paciente antes de 
sua administração.
Verificar a 
integridade das 
informações nos 
locais identificação 
do paciente.
Estratégias de 
capacitação para 
identificação e 
checagem para 
todos os 
profissionais de 
saúde.
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
microbiota da pele, com a finalidade de prevenir e 
reduzir as infecções relacionadas a assistência à 
saúde. 
Quando proceder?
 
OBSERVAÇÃO 
A. Lave as mãos com água e sabão quando 
visivelmente sujas, contaminadas com 
sangue ou outros fluidos corporais. 
B. Use preferencialmente produtos para 
higienização das mãos à base de álcool para 
antissepsia rotineira, se as mãos não 
estiverem visivelmente sujas. 
C. Lave as mãos com água e sabão, com 
antisséptico ou as higienize com uma 
formulação alcoólica antes e após a 
realização de procedimentos. 
D. Nunca use simultaneamente produtos à 
base de álcool com sabão antisséptico. 
E. O uso de luvas não substitui a necessidade 
de higienização das mãos. 
F. Na ausência de pia com água e sabão, 
utilize solução à base de álcool. 
G. Encoraje os pacientes e suas famílias a 
solicitar que os profissionais higienizem as 
mãos. 
H. Estimule os familiares e visitantes a 
higienizar suas mãos, antes e após o contato 
com o paciente. 
 
3 Cateteres e Sondas 
A infusão de soluções em vias erradas, como 
soluções que deveriam ser administradas em 
sondas enterais serem realizadas em cateteres 
intravenosos, devido a possibilidade de conexão 
errada, é um evento frequente, porém pouco 
documentado, que pode causar graves 
consequências e até a morte do paciente. 
Orientar os 
pacientes e 
familiares a não 
manusear os 
dispositivos. 
Identificar cateteres 
arteriais, venosos, 
peridurais e intratecais 
com cores diferentes 
para garantir o manuseio 
seguro. 
Evitar a 
utilização de 
injetores laterais 
nos sistemas 
arteriais, 
venosos, 
peridurais e 
intratecais. 
Realizar a 
higienização das 
mãos antes de 
manipular os 
sistemas de 
infusão. 
Realize a desinfecção 
das conexões de 
cateteres com solução 
antisséptica alcoólica e 
gaze, por três vezes com 
movimentos circulares, 
antes de desconectar 
os sistemas. 
Verifique todos 
os dispositivos 
antes de realizar 
as reconexões, 
desconexões ou 
administração de 
medicamentos e 
soluções. 
Posicione os 
sistemas de 
infusão 
(equipos, 
buretas, 
extensões) em 
diferentes 
sentidos. 
Realize a passagem de 
plantão entre turnos e 
entre unidades 
de internação com dupla 
checagem das conexões 
dos dispositivos. 
Padronize o uso 
de seringas 
específicas e 
sistemas de 
infusão com 
conexão Luer 
Lock para 
administração de 
medicamentos 
por via oral ou 
por sondas 
enterais. 
Utilize somente 
equipos de cor 
azul para infusão 
de dietas 
enterais. 
Priorize a escolha de 
cateteres, sondas e 
seringas desenvolvidos 
com dispositivos que 
previnam conexões 
incorretas e contribuam 
para a segurança 
do paciente. 
Lembre-se de que 
toda a instituição 
deve fornecer 
capacitação para 
uso 
de novos 
dispositivos. 
Identifique a 
bomba de 
infusão na qual a 
dieta está sendo 
administrada. 
Incentive o paciente e 
seus familiares a 
participar da 
confirmação dos 
medicamentos e 
soluções que serão 
administrados, a fim de 
assegurar a infusão 
correta durante os 
cuidados domiciliares e 
nas instituições de 
saúde. 
 
 
4 Cirurgia Segura 
 Comunicação eficaz e adequada entre os 
membros da equipe, eliminando quaisquer 
dúvidas a respeito de quais procedimentos 
serão realizados e os materiais que deverão 
ser utilizados. 
 Identificar corretamente o paciente e o 
oriente para participar da marcação do local 
da intervenção cirúrgica. 
 Verificar se o prontuário pertence ao 
paciente, se os procedimentos cirúrgicos e 
anestésicos foram planejados e se estão 
Antes e após o 
contato com o 
pacente.
Antes e após a 
realização de 
procedimentos 
assépticos.
Após o contato 
com material 
biológico.
Após contato 
com o 
mobiliário e 
equipamentos 
próximos ao 
paciente
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
anotados no prontuário, e se os exames 
laboratoriais e de imagem são de fato do 
paciente. 
 Confirmar se os materiais imprescindíveis 
para realizar o procedimento encontram-se 
na sala e se o carrinho de emergência está 
completo. 
 Desenvolva listas de verificação específicas 
e as utilize nas diferentes etapas do 
processo. 
 Implantar a lista de verificação 
recomendada pela Organização Mundial de 
Saúde (OMS) que define três fases 
distintas: checar imediatamente antes (sign 
in - realizado antes da indução anestésica); 
checar antes (time out - realizado antes da 
incisão na pele) e checar depois (sign out - 
realizado antes de o paciente sair da sala de 
cirurgia). 
 Solicitar uma pausa nas atividades dos 
profissionais para a realização de cada 
etapa da lista de verificação, que deverá ser 
feita em voz alta. 
 Registre no prontuário que o procedimento 
de verificação foi realizado, bem como os 
nomes dos profissionais que participaram. 
OBSERVAÇÃO 
1. A marcação cirúrgica deve ser clara e sem 
ambiguidade, devendo ser visível mesmo após o 
paciente preparado e coberto. 
2. O local é marcado em todos os casos que 
envolvam lateralidade (direito/ esquerdo), 
múltiplas estruturas (dedos das mãos/pés, lesões) 
ou múltiplos níveis (coluna vertebral). 
3. Se houver recusa do paciente em demarcar 
determinada região, ou o paciente não estiver 
orientado, a instituição deverá adotar mecanismos 
que assegurem o local correto, a intervenção 
correta e o paciente correto. 
5 Sangue e Hemocomponentes 
 A administração intravenosa de sangue 
total ou hemocomponentes pode ser 
definida como a transferência de sangue e 
hemocomponentes de um indivíduo 
(doador) para outro (receptor). 
 A infusão só poderá ocorrer após a 
confirmação da identidade do paciente e 
sua compatibilidade com o produto 
(glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores de 
coagulação, plasma fresco congelado, 
glóbulos brancos). 
 Erros na administração de sangue total e 
hemocomponentes comprometem a 
segurança do paciente. 
 
OBSERVAÇÃO 
1. Quanto à utilização de bomba de infusão, 
certifique-se do respaldo técnico e científico do 
fabricante para esta indicação, atentando à 
ocorrência de hemólise. 
2. Certifique-se de que o paciente declarou 
consentimento para a infusão de sangue e 
hemocomponentes. 
 
6 Paciente envolvido com sua segurança 
 O paciente pode e deve contribuir para a 
qualidade dos cuidados à sua saúde, 
fornecendo informações importantes a 
respeito de si mesmo e interagindo com os 
profissionais da saúde. 
 Ele deve ser estimulado a participar da 
assistência prestada e encorajado a fazer 
questionamentos. 
 Disponibilize tempo para responder aos 
questionamentos do paciente e família, 
Confirme a 
identificação do 
paciente.
Administre apenas 
quando provenientes 
de bancos de 
sangue qualificados.
Mantenha por no 
máximo 30 min em 
temperatura 
ambiente antes da 
infusão.
Aqueça apenas em 
equipamentos 
apropriados e 
temperatura 
controlada.
Avalie os sinais vitais 
do paciente 
imediatamente antes 
do procedimento.
Avalie a 
permeabilidade do 
cateter intravenoso e 
aausência de 
complicações.
Realize a infusão em 
via exclusiva.
Permaneça junto ao 
paciente nos 
primeiros 15 minutos 
após a instalação.
Interrompa 
imediatamente a 
administração na 
vigência de um ou 
mais sinais de 
reação adversa
Comunique 
imediatamente o 
ocorrido ao médico 
responsável.
Mantenha a infusão 
por no máximo 
quatro horas.
Realize a infusão de 
solução salina, após 
a administração do 
produto.
Despreze a bolsa de 
sangue após a 
infusão em sacos ou 
recipientes 
apropriados.
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ouvir suas observações e promover a 
educação para a saúde. 
 
7 Comunicação Efetiva 
 A comunicação é um processo recíproco, 
uma força dinâmica capaz de interferir nas 
relações, facilitar e promover o 
desenvolvimento e o amadurecimento das 
pessoas e influenciar comportamentos. 
 Formas de comunicação: como verbal, não 
verbal, escrita, telefônica, eletrônica, entre 
outras 
 O paciente recebe cuidados de diversos 
profissionais e em diferentes locais, o que 
torna imprescindível a comunicação eficaz 
entre os envolvidos no processo. 
A. Passagem de plantão 
a. Transmita informações sobre o paciente em 
ambiente tranquilo, livre de interrupções e 
com tempo disponível para esclarecer as 
dúvidas do outro profissional. 
b. Registre as informações em instrumento 
padronizado na instituição para que a 
comunicação seja efetiva e segura. 
B. Registro de Prontuário 
a. Verifique se os formulários onde estão 
sendo realizados os registros são do 
paciente. 
b. Coloque data e horário antes de iniciar o 
registro da informação. 
c. Registre as informações em local adequado, 
com letra legível e sem rasuras. 
d. Realize o registro de modo completo e 
objetivo, desprovido de impressões 
pessoais. 
e. Coloque a identificação do profissional ao 
final de cada registro realizado. 
OBSERVAÇÃO 
1. Recomenda-se a padronização dos instrumentos 
para o registro das informações e dos métodos de 
comunicação entre os profissionais. 
2. A gravidade do paciente e a complexidade dos 
cuidados favorecem a ocorrência de erros de 
omissão ou de distorção da comunicação entre os 
profissionais, comprometendo, assim, a segurança 
do paciente. 
3. O paciente tem o direito de conhecer os registros 
realizados em seu prontuário clínico. 
6. As prescrições verbais ou telefônicas só poderão 
ocorrer em situações de emergência, cujo 
procedimento deve estar claramente definido pela 
instituição. Medidas de segurança devem ser 
implementadas, como repetir em voz alta, de modo 
completo, a informação dada pelo emissor, com 
documentação em formulário, prazo para a 
validação da prescrição e conferência com outro 
profissional. 
 
8 Prevenção de Queda 
A queda pode ser definida como a situação na qual 
o paciente, não intencionalmente, vai ao chão ou a 
algum plano mais baixo em relação à sua posição 
inicial. 
FATORES DE RISCO 
 
OBSERVAÇÃO 
1. O uso de contenção mecânica, em caso de 
agitação ou confusão do paciente, deve ser 
criteriosamente analisado, uma vez que requer a 
autorização de familiares, definição de protocolos 
institucionais e utilização de equipamentos 
apropriados. 
2. Oriente o profissional de saúde a comunicar e 
registrar casos de queda, implementando medidas 
necessárias para diminuir danos relacionados à sua 
ocorrência. 
 
 
Idade menor que 
5 anos ou maior 
que 65 anos.
Agitação/
confusão.
Déficit sensitivo.
Distúrbios 
neurológicos.
Uso de sedativos. Visão reduzida.
Dificuldades de 
marcha.
Hiperatividade.
Mobiliário 
(berço, cama, 
escadas, tapetes).
Riscos 
ambientais 
Calçado e 
vestuário não 
apropriado.
Bengalas ou 
andadores não 
apropriados.
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9 Prevenção de Úlcera por Pressão 
Úlcera por pressão é uma lesão na pele e ou nos 
tecidos ou estruturas subjacentes, geralmente 
localizada sobre uma proeminência óssea, 
resultante de pressão isolada, ou combinada com 
fricção e/ou cisalhamento. 
FATORES DE RISCO 
 
 Avalie o risco do paciente para 
desenvolvimento de úlceras por pressão na 
admissão em qualquer serviço de saúde, 
realize reavaliações periódicas e utilize 
escalas específicas. 
 Proteja a pele do paciente do excesso de 
umidade, ressecamento, fricção e 
cisalhamento. 
 Mantenha os lençóis secos, sem vincos e 
sem restos alimentares. 
 Utilize dispositivos de elevação (elevador, 
trapézio), rolamentos ou lençóis ao realizar 
a transferência do paciente da cama para a 
maca, da cama para a poltrona, entre outras. 
 Hidrate a pele do paciente com cremes à 
base de ácidos graxos essenciais. 
 Realize mudança de decúbito conforme 
protocolos institucionais. 
 Incentive a mobilização precoce passiva 
e/ou ativa, respeitando as condições 
clínicas do paciente. 
 Utilize superfícies de suporte e alívio da 
carga mecânica para minimizar os efeitos 
do excesso de pressão causado pela 
imobilidade, como o uso de almofadas, 
travesseiros ou coxins apropriados. 
 Providencie colchão de poliuretano 
(colchão caixa de ovo) para o paciente 
acamado. 
OBSERVAÇÃO 
1. Não é recomendada a utilização de luvas 
com água em substituição aos dispositivos 
de prevenção. 
2. Havendo o aparecimento de úlceras por 
pressão, deve-se tratá-las conforme 
protocolos institucionais, monitorando e 
documentando sua evolução. 
3. Utilize escalas para avaliação de úlceras por 
pressão, como a Escala de Braden e a 
Escala de Norton. 
 
10 Segurança na utilização da Tecnologia 
A segurança na utilização da tecnologia 
compreende o benefício e o impacto no uso de um 
ou mais recursos, em prol do restabelecimento da 
saúde do paciente. Visa identificar soluções que 
têm como propósito promover melhorias 
específicas em áreas de maior risco na assistência à 
saúde, para que a tecnologia seja utilizada de 
maneira apropriada. 
 Consulte o manual do fabricante de 
qualquer equipamento. 
 Avalie se o equipamento apresenta 
condições adequadas para o uso. 
 Simule o funcionamento normal do 
aparelho, desconecte o plugue da tomada e 
verifique se o alarme de bateria começa a 
soar. 
 Efetue a limpeza programada do 
equipamento e/ou sempre que necessário. 
 Verifique o adequado funcionamento do 
equipamento. 
 Verifique em que condições se encontra o 
equipamento, se foi realizada a manutenção 
e a programação para manutenção 
preventiva e calibração do equipamento. 
 Peça orientações ao serviço de engenharia 
ou manutenção da instituição sobre o uso 
adequado de equipamentos quando houver 
qualquer dúvida. 
 Leia o manual simplificado do equipamento 
desenvolvido pela instituição, que deve 
estar visível e legível no aparelho. Siga a 
sequência correta para o manuseio. 
 Informe as condições de uso, disparo do 
alarme e anormalidades ao paciente e/ou 
familiar. 
 Explique ao paciente como acionar o 
profissional em caso de urgências. 
Grau de 
mobilidade 
alterado.
Incontinência 
urinária e/ou 
fecal.
Alterações da 
sensibilidade 
cutânea.
Alterações do 
estado de 
consciência.
Presença de 
doença 
vascular.
Estado 
nutricional 
alterado.
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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 Posicione o equipamento em local seguro 
para prevenir quedas e acidentes. 
 Faça as anotações na ficha de atendimento 
ou no prontuário do paciente descrevendo a 
orientação fornecida, as condições do 
equipamento e o uso no paciente. 
 Monitore o paciente com frequência, 
analisando as condições do equipamento 
em uso. 
 Analise se o equipamento tem condições 
técnicas para o atendimento das 
necessidades clínicas do paciente, 
participando do processo de adequação da 
tecnologia aplicada ao cuidado de 
enfermagem. 
CONTROLE DE INFECÇÕES 
 Infecção é uma condição que ocorrequando 
os microoganismos causam alguma lesão 
ao seu hospedeiro. 
ESTÁGIO CARACTERÍSTICA 
Período de 
Incubação 
O agente infeccioso 
reproduz-se, mas não há 
sintomas reconhecíveis. Ele 
pode, no entanto, sair do 
hospedeiro nesse momento 
e infectar outras pessoas. 
Estágio 
Prodômico 
Aparecem os primeiros 
sintomas, que podem ser 
vagos e não específicos. 
Eles podem incluir febre 
leve, cefaleia e perda da 
energia local. 
Estágio Agudo 
Os sintomas agravam-se e 
tornam-se específicos do 
tecido ou órgão afetado. Por 
exemplo, a tuberculose é 
manifestada por sistemas 
respiratórios. 
Estágio 
Convalescente 
Os sintomas desaparecem à 
medida que o hospedeiro 
domina o agente infeccioso. 
Restabelecimento 
O microrganismo patógeno 
é destruído. A saúde 
melhora ou é restaurada. 
 
PRECAUÇÕES NO CONTROLE DE 
INFECÇÕES 
 São medidas físicas designadas a reduzir a 
disseminação de doenças infecciosas. 
 Duas principais categorias de precauções: 
as precauções padrão e as precauções 
baseadas na transmissão. 
PRECAUÇÕES PADRÃO 
 São medidas para redução dos riscos de 
transmissão de microrganismos a partir de 
fontes conhecidas ou desconhecidas de 
infecção. 
 Reduz o potencial de transmissão de 
agentes infecciosos no sangue, fluidos 
corporais, secreções e excreções (exceto 
suor), pele não intacta, mucosas e 
equipamentos ou itens no ambiente do 
paciente que podem conter agentes 
infecciosos transmissíveis, quer contenham 
sangue visível ou não. 
 Inclui a higiene das mãos, o uso de luvas, 
um avental, uma máscara, uma proteção 
para os olhos ou protetor facial, as práticas 
de injeção segura, a higiene 
brônquica/etiqueta de tosse e as práticas 
para procedimentos especiais. 
 O tipo de Equipamento de Proteção 
Individual (EPI) utilizado é determinado 
pela natureza de interação com o paciente e 
pela quantidade de exposição ao sangue, 
fluido corporal ou patógenos prevista. 
 Higiene brônquica/etiqueta de tosse: 
Refere-se às medidas de controle de 
infecção utilizadas no primeiro contato com 
o paciente, familiares ou amigos de pessoas 
com sinais de doenças que sugerem uma 
infecção respiratória transmissível não 
diagnosticada. 
 
Cobrir a boca/nariz com 
um lenço (ou parte de 
cima da manga da blusa 
ou cotovelo) ao 
tossir/espirrar.
Eliminar os lenços 
utilizados em lugares 
adequados.
Realizar a higienização 
das mãos.
Usar uma máscara 
cirurgica no paciente 
com tosse que possa 
tolerar essa medida.
Manter o paciente com 
sitomas a pelo menos 1m 
de distâncias das outras 
pessoas.
 
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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 Práticas de injeção segura: são medidas 
de controle que impedem a transmissão do 
vírus da hepatite B (HBV) e da hepatite C 
(HCV) por meio da utilização de técnicas 
assépticas de preparação e na administração 
de medicamentos parentais. 
 
 Práticas de controle de infecções para 
procedimentos de punção lombar 
especial: Punção lombar pode ser usado 
para – mielografia, administrar anestesia 
espinal epidural, colocar cateteres espinais 
e injetar fármacos dentro do canal espinal. 
Deve-se usar máscara além os 
equipamentos de proteção já utilizados. 
(Meningite bacteriana) 
 Precauções baseadas na transmissão 
(precauções de isolamento): Medidas para 
controlar a disseminação de agentes 
infecciosos altamente transmissíveis ou 
epidemiologicamente importante de 
pacientes quando a via de transmissão 
conhecida ou suspeita não é completamente 
interrompida com as precauções padrão 
isoladamente. 
o Três tipos: pelo ar, por gotículas, e de 
contato. A equipe usa uma ou mais 
categorias de precauções simultaneamente 
quando as doenças tem múltiplas vias de 
transmissão. 
o Precauções para transmissão pelo ar: 
Reduzem o risco de transmissão de 
patógenos que permanecem infecciosos por 
longas distâncias quando suspensos no ar. 
Bloqueiam os elementos patógenos que 
medem 3 microns ou menos. (Tuberculose) 
Exige uso de máscaras específicas, como: a 
máscara N95 (bico de pato) que possui uma 
eficiência de 95% ou mais, se ajusta no 
rosto do cuidador; ou a máscara 
purificadora de ar à bateria (PAPR) usada 
quando o profissional não se ajustar a 
máscara N95, a PAPR também pode ser 
utilizada para resgate de vítimas expostas a 
produtos químicos perigosos ou substâncias 
bioterroristas. 
o Precauções para transmissão por 
gotículas: Bloqueiam patógenos presentes 
em gotas de umidade maiores que 5 
microns. São usadas para reduzir a 
transmissão de patógenos quando há 
proximidade com secreções respiratórias ou 
mucosas entre o indivíduo infectado. 
Transmissão pela tosse, espirro, a fala, 
certos procedimentos como a aspiração das 
vias aéreas e a broncoscopia. As cotículas 
não permanecem suspensas no ar. 
o Precauções por contato: Boqueiam a 
transmissão de elementos patógenos pelo 
contato direto ou indireto com eles. Contato 
direto - Envolve o contato com pele a pele 
com a pessoa infectada. Contato indireto – 
Toque em um objeto intermediário 
contaminado presente no ambiente em que 
o paciente está. Doença como varicela, 
varíola e a síndrome respiratória aguda 
severa (SARS) requerem o emprego de 
precauções para transmissão pelo ar e por 
contato. 
MEDIDAS PARA O CONTROLE DE 
INFECÇÕES 
 Envolvem o uso de equipamentos de 
proteção individual e de técnicas que 
servem como barreira à transmissão. 
 
 Ambiente do paciente: Inclui o quarto 
onde o paciente irá ser tratado, os 
equipamentos e todos os materiais 
essenciais. 
 Quarto de controle de infecções: 
Quartos privados onde pacientes 
infectados ou potencialmente 
Usar seringa estéril 
descartável de uso 
único para cada 
injeção.
Evitar a 
contaminação de 
equipamentos de 
injeção e medicação
Usar frascos de dose 
única ao asministrar 
fármacos a vários 
clientes.
Alojar o paciente 
e equipar um 
quarto de modo a 
restringir os 
patógenos a uma 
só área.
Usar 
equipamentos de 
proteção 
individual 
(aventais, 
protetor facial, 
máscaras, luvas, 
entre outros).
Acomodar a 
roupa de cama, 
os equipamentos 
e outros materiais 
cotaminados.
Usar medidas de 
controle de 
Infeccão.
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contaminados são acomodados. A porta 
é mantida fechada para o controle do ar. 
Os enfermeiros são responsáveis pela 
orientação dos visitantes quanto às 
medidas de controle. Os funcionários 
limpam o quarto de um paciente 
infectado por último para evitar a 
transferência para outros locais. 
 Equipamentos e materiais: O quarto de 
isolamento possui os mesmos materiais 
eu nos outros. Estetoscópio e 
esfigmomanômetro devem permanecer 
no local se possível, ou deve realizar a 
higienização correta sempre que usados 
naqueles locais, Assim como os demais 
materiais “de bolso”. 
 Equipamentos de proteção individual 
(vestuário de barreira): Ficam 
localizados pelo lado de fora, ou em 
uma antessala. 
o Aventais de proteção: são usados por 
duas razões – evitam contaminação das 
roupas e protegem a pele do contato 
com sangue e fluidos corporais; quando 
eles são removidos após o cuidado 
direto de um paciente infectado reduz-
se a possibilidade de transmitir o 
patógeno. Devem possuir abertura nas 
costas, punhos bem ajustados e fechar 
bem na região do pescoço e da cintura. 
o Dispositivos de proteção facial: 
Depende do modo de transmissão do 
patógeno. Usa-se máscara ou 
respirador, óculos ou protetor facial. 
o Luvas: Usa-se quando uma doença 
infecciosa for transmitida pelo contato 
direto ou pelo contato com sangue ou 
fluidos corporais. Não substitui a 
necessidade de realizar antissepsia das 
mãos. 
 Amostras laboratoriais são levadas ao 
laboratório em recipientes lacrados, em 
uma embalagem plástica indicando tratar-
se de artigosque oferecem risco biológico. 
São eliminados no vaso sanitário, 
incinerada ou esterilizada. 
 Transporte de pacientes: Utiliza-se 
métodos para prevenir a disseminação, 
direta ou indireta, dos microrganismos. 
Forrar a superfície da cadeira de rodas ou 
da maca com um lençol ou toalha de banho; 
cobrem o máximo possível do corpo do 
paciente; vestem uma máscara ou 
respirador no paciente, quando necessário; 
todos os profissionais que entram em 
contato usam materiais específicos de 
proteção. 
 Além de tudo isso é importante promover 
interação social para que aquele paciente 
não se sinta mal por conta de todos os 
procedimentos que são realizados para 
evitar a contaminação de outras pessoas. 
Encorajar visitantes a vir com mais 
frequência, conversar com o paciente 
sempre que possível, entre outros. 
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