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VITEC CURSOS PROFISSIONALIZANTES TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO WAGNER LUIZ SOARES DE SOUZA SEGURANÇA DE TRABALHO E REPARAÇÃO NAVAL EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO SAO GONÇALO 2019 WAGNER LUIZ SOARES DE SOUZA SEGURANÇA DE TRABALHO E REPARAÇÃO NAVAL EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito principal a obtenção de titulo de Tecnico em Segurança do Trabalho do VITEC Cursos Profissionalizantes. Orientador Prof. Robson Pereira dos Santos SAO GONÇALO 2019 WAGNER LUIZ SOARES DE SOUZA SEGURANÇA DE TRABALHO E REPARAÇÃO NAVAL EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO Orientador: Professor Robson Pereira dos Santos Data da Defesa: 02/12/2019 Resultado:_____________ BANCA EXAMINADORA Professor Orientador:__________________________________________________ Professor Avaliador:___________________________________________________ Professor Avaliador:___________________________________________________ SAO GONÇALO 2019 . Á Deus por todas as oportunidades concedidas e alcançadas. Á nossos familiares pelo infinito amor, carinho e compreensão nos momentos de nossas dificuldades. Agradecemos ao Deus Todo Poderoso, Jesus Cristo por estar sempre presente em nossas vidas. Agradecemos ao orientador Prof. Robson Pereira dos Santos, que nos orientou nesta trajetória. Aos nossos colegas de sala de aula. A Secretaria do curso, pela cooperação. Aos professores do curso, pelos conhecimentos adquiridos. Aos nossos familiares e finalmente, a todos que contribuiram para a realização da pesquisa. Louvai-o céus dos céus, e as águas que estão acima do firmamento Salmos 148 - 3 RESUMO Quando se fala em produtividade e qualidade dos processos industriais em palaformas de petroleo, não se pode omitir o sistema de segurança aplicado nos setores oleo e gas da indústria naval, que além de ser uma exigência legal a ser atendida traz melhoria para seus colaboradores. Uma série de medidas técnicas, administrativas, educacionais e comportamentais deve ser tomada para prevenir incidentes, acidentes a fim de eliminar procedimentos inseguros no ambiente de trabalho. Com este objetivo o Sistema de segurança e meio ambiente utilizado na indústria Petroleira e Naval se dá pela implementação das legislações, aplicadas como Normas Regulamentadoras NRs, NBRs, e demais Legislações Relacionadas ao trabalho a ser executado. Este trabalho visa demonstrar a importância do profissional de Segurança do Trabalho no ambiente Offshore com a segurança e qualidade meio ambiente, definindo resultados positivos para a contratante e contratada, constituindo- se num investimento produtivo com expressivo resultado na diminuição de prejuízos e riscos de acidentes. Palavras-chave: Segurança de Trabalho, Meio Ambiente, Plataformas de Petróleo. LISTA DE FIGURAS Figura 01: Embarque para a Plataforma de Petroleo ................................................ 22 Figura 02: Camarote Interior ..................................................................................... 24 Figura 03: Area extrena da unidade flotel sinalizada .................................................... 27 Figura 04: Cores de sinalização ................................................................................ 28 Figura 05: Vista lateral do FPSO Cidade Niteroi – MV 18 ......................................... 29 Figura 06: Tabalho a Quente – Solda ....................................................................... 31 Figura 07: Painel eletrico ........................................................................................... 33 Figura 08: Trabalhos de Hidrojato ............................................................................. 35 Figura 09: Pintura industrial naval ............................................................................. 37 Figura 10: Trabalho em andaime .............................................................................. 38 Figura 11: Trabalho com maquina rotativa – esmerilhadeira ..................................... 40 Figura 12: Adernamento: .......................................................................................................... 41 Figura 13: Gráfico de Acidentes: ............................................................................................. 43 Figura 14: Plano de segurança no trabalho ............................................................... 45 Figura 15: SIPAT ....................................................................................................... 47 LISTA DE SIGLAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR - Norma Brasileira DDS - Dialogo Diario de Grupo ASO - Atestado de Saúde Ocupacional. ART - Anotação de Responsabilidade Técnica. CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas. NR37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo NR17 - Ergonomia NR34 - Condições e Meio Ambiente de Trab. na Ind. Da Const. e Rep. Naval AJB - Águas Jurisdicionais Brasileiras ASO - Atestado de Saúde Ocupacional DIM - Declaração da Instalação Marítima CA - Certificação de Aprovação. CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. EPI - Equipamento de Proteção Individual. PT - Permissão de Trabalho CIPLAT – Comissao Interna de Prev, em Acidentes em Plataformas de Petroleo HUET - Treinamento de Escape de Aeronave Submersa FPSO - Floating Production Storage - Unid.Flutuante de Prod.Armaz.e transferência PMOC - Plano de Manutenção, Operação e Controle PRE - Plano de Respostas à Emergências CBSP - Curso Básico de Segurança de Plataforma GANGWAY- Ponte Telescópica Automatizada FLOTEL - Hotel Flutuante PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais. PTE - Permissão de Trabalho em Eletricidade. SESMT - Serviço Especializado em Eng, de Segurança e Medicina do Trabalho SIPAT- Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho https://www.sheltermar.com.br/cursos/huet/ https://www.sheltermar.com.br/cursos/huet/ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11 2. REFERENCIA HISTORICA DE ACIDENTES DE TRABALHO ............................. 12 3. ANALISE A SAÚDE E SEGURANÇA TRABALHO NO BRASIL ........................... 13 4. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES .................................. 13 5. COMISSÃO INT. DE PREV. DE ACIDENTES EM PLATAFORMAS .................... 14 6. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL ................. 17 7. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ................................. 17 8. OQUE ESTABELECE A NR 37 ............................................................................. 18 9. PROFISSIONAL TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO .......................... 19 10. RESP. DO TRABALHADOR, CONTRATANTE E CONTRATADA ..................... 19 10.1 Documentação de Profissional Habilitado na DIM ............................................ 21 11. O PROCESSO DE EMBARQUE ......................................................................... 21 12. BRIEFING DE SEG. NA UNID. CONT. DA OPERADORA FPSO ....................... 23 12.1 Obrigações da Unidade Flotel e Vivência a Bordo ..........................................24 12.2. O Refeitório ...................................................................................................... 25 12.3 Climatização da Unidade Alojamento ................................................................ 26 13. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE CONFORME A NR 26 ................. 27 14. VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE A BORDO .................................... 28 15. UNIDADE DE TRABALHO FPSO CIDADE DE NITERÓI - MV18 ....................... 29 16. TRAB. A QUENTE NAS ACOMODAÇÕES DO CASÁRIO ................................. 30 17. SEG. NO TRAB EM ELET. NAS ACOMODAÇÕES DO CASÁRIO .................... 32 18. PROC. DE SEG. EM TRAB DE JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTO .......... 34 19. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM ATIVIDADES DE PINTURA ............ 36 19.1 Segurança no Preparo e Descarte das Tinta .................................................... 37 19.2 Segurança na Montagem e Desmontagem de Andaimes ................................. 38 20. SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS ............................................ 39 21. PLANO DE RESPOSTAS ÀS EMERGÊNCIAS .................................................. 41 22. O AUMENTO DE ACIDENTES POR TERCEIRIZADAS ............................................ 43 23. DISPOSIÇÕES FINAIS SOBRE INCIDENTES E ACIDENTES .......................... 45 24. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................................... 48 11 1 INTRODUÇÃO O trabalho sempre fez parte da vida humana. Pelo esforço do seu trabalho que as civilizações conseguiram se desenvolver e chegar ao nível atual. Trabalho gera conhecimentos, riquezas materiais, satisfação pessoal e desenvolvimento econômico. É valorizado por todas as sociedades que ao longo do tempo passaram por processos evolutivos e tecnológicos que nos trouxe muitos benefícios mas também novos riscos acompanharam este processo que permanecem até os nossos tempos. Os acidentes de trabalho, além de afetarem a própria atividade laboral, também atingem a sociedade em geral e o meio ambiente. Acidentes tem custos sociais e econômicos que para a sociedade esses custos são elevados. A norma ABNT define como acidente de trabalho: termo caracterizado como uma ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto dessa lesão (ABNT- 2001).Segurança e a saúde no trabalho são de extrema importância para as indústrias e além de constituir uma obrigação legal e social, valorizam o fato da segurança para prevenir lesões e doenças dos trabalhadores resultantes do trabalho mas é também um elemento fundamental para o êxito de uma organização que deseja ser competitiva no mercado atual. Realizar uma gestão de segurança do trabalho é buscar novas soluções para minimizar os impactos financeiros e trabalhistas. Dessa maneira, com as organizações colocando a saúde e a segurança de seus empregados como fator prioritário, várias estratégias, programas e processos têm sido implementados com resultados positivos na redução dos acidentes de trabalho. As ações preventivas e as condições de trabalho é a chave para melhorar a saúde financeira das indústrias e organizações e constitui uma ferramenta de gestão juntamente com a área de recursos humanos colocadas em prática, formando um conjunto de apoio que visa a integridade física e mental dos funcionários, uma responsabilidade que as pessoas e as empresas tenham nas performances e nos resultados esperados no desenvolvimento diário. 12 2 REFERENCIA HISTORICA DE ACIDENTES DE TRABALHO Ja se sabe que o trabalho é fonte de lesões, adoecimento e morte é e conhecido desde a Antiguidade. Embora de modo disseminado, há registro de acidentes de trabalho em diversos documentos antigos. Há inclusive citação a um deles no Novo Testamento de Lucas, sobre um desabamento da Torre de Siloé, no qual faleceram dezoito prováveis trabalhadores. Além dos acidentes de trabalho, nos quais a relação com a atividade laboral é mais direta, também existem descrições sobre doenças provocadas pelas condições especiais em que o trabalho era executado. Mais de dois mil anos antes da nossa era, Hipócrates, conhecido como o Pai da Medicina, descreveu sobre uma intoxicação por chumbo encontrada em um trabalhador mineiro. Apesar dessas evidências, não há informação de qualquer política pública que tenha sido proposta ou implementada para reduzir os riscos de acidentes a que esses trabalhadores estavam submetidos. Nesses períodos, as vítimas dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho eram quase exclusivamente escravos e pessoas oriundas dos níveis considerados como os mais inferiores da escala social. Durante a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, houve um aumento consideravel do número de agravos relacionados ao trabalho, e isso decorreu do uso crescente de máquinas. O acúmulo de operários em locais confinados, e longas jornadas de trabalho, e a utilização de crianças nas atividades industriais daquela epoca, criaram varios pontos negativos nos ambientes de trabalho Embora o assalariamento tenha existido desde o mundo antigo, sua transformação em principal e forma de inserção no processo produtivo somente ocorreu com o advento da industrialização. 13 3 ANALISE A SAÚDE E SEGURANÇA TRABALHO NO BRASIL Durante a análise da saúde e segurança do trabalho devem ser observadas as diretrizes políticas e suas ações, as incumbências institucionais e o efetivo cumprimento de responsabilidades por parte dos organismos vinculados à área, bem como a existência de superposições, faltas, cooperação ou disputas entre eles. Outros aspectos, vivenciados pelos profissionais que atuam na área e que se referem ao reconhecimento da legitimidade da responsabilidade das instituições concorrentes, encontram na literatura embasamento para dar suporte à discussão e realçam a necessidade de entendimento e cooperação para o desenvolvimento da área. 4 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Devem constituir a CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento em empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados. As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração das empresas. A organização da CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, conforme com o dimensionamento previsto nesta NR e ressalvadas e alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. A responsabilidade da CIPA. e identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; 14 A CIPA deve preparar, plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho. realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores. A empresa deverá executar treinamento para os membrosda CIPA, titulares e suplentes, antes da posse e o treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse. O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias sendo realizado durante o expediente normal da empresa. O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados. Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, no prazo mínimo de sessenta dias antes do término do mandato, e a empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria profissional. 5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM PLATAFORMAS A operadora da instalação e as empresas prestadoras de serviços permanentes a bordo devem dimensionar suas CIPLAT, por plataforma, obedecendo, em ordem de prioridade, às regras estabelecidas Na NR 37 e às descritas na NR-05. A CIPLAT da operadora da instalação será constituída por representantes indicados pelo empregador e eleitos pelos trabalhadores e serão eleitos pelos trabalhadores um representante titular e um suplente, em cada turma de embarque, com vínculo empregatício no Brasil, sendo o titular definido como vice-presidente. A operadora da instalação deverá formalizar seus representantes em paridade com o número de membros eleitos, indicando como presidente da CIPLAT o empregado de maior nível hierárquico lotado na plataforma, com vínculo empregatício no Brasil. Se o número de trabalhadores lotados na plataforma for inferior a 20 (vinte), a operadora da instalação pode, alternativamente, designar um trabalhador responsável 15 pelo cumprimento dos objetivos da CIPLAT, por turma de embarque, treinado de acordo com o subitem 5.32.2 da NR-05. O dimensionamento da CIPLAT da empresa prestadora de serviços permanente a bordo deverá obedecer ao prescrito na NR-05, considerando o total de empregados na plataforma, independentemente da turma de embarque. Para dimensionar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, a empresa prestadora de serviços itinerante em plataformas deve considerar como estabelecimento a sua unidade em terra, onde a equipe de trabalho encontra-se lotada. Para tempos de prestação de serviços a bordo iguais ou inferiores a 12 (doze) meses, a empresa pode designar um trabalhador responsável pelo cumprimento dos objetivos da CIPLAT, treinado de acordo com o subitem 5.32.2 da NR-05. Os períodos de inscrições e de eleições dos candidatos a membros da CIPLAT devem corresponder a, no mínimo, um ciclo de embarque para cada uma destas fases do processo eleitoral, de modo a permitir a participação de todos os trabalhadores embarcados. As eleições dos representantes dos empregados de cada turma de embarque devem ser realizadas abordo, sendo facultada a eleição por meio eletrônico, e a duração do mandato da CIPLAT será de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição. Havendo participação inferior a 50% (cinquenta por cento) dos empregados da turma na votação, a comissão eleitoral não efetuará a apuração dos votos desta turma e organizará outra votação no seu próximo embarque, dando ampla divulgação prévia do novo pleito. A comissão eleitoral da CIPLAT será composta pelo presidente e o vice- presidente presentes à reunião na qual for iniciado o processo eleitoral, bem como pelos seus respectivos membros titulares em cada turma, os quais serão responsáveis pela continuidade deste processo. As reuniões ordinárias mensais da CIPLAT devem ser realizadas exclusivamente a bordo, atendendo ao calendário previamente estabelecido e o calendário de reuniões ordinárias mensais da CIPLAT deve considerar a participação de todas as turmas de embarque ao longo do mandato. As reuniões devem contar com a presença de cada bancada representativa, devendo o suplente comparecer às reuniões no caso de impedimento do membro titular. 16 As reuniões da CIPLAT da operadora da instalação devem ainda: a) ter a participação de profissional de segurança do trabalho embarcado; b) ter a presença de membro eleito da CIPLAT ou dos designados das prestadoras de serviços, quando estiverem embarcados; c) permitir a presença de qualquer profissional que esteja a bordo, inclusive de representante designado pelo sindicato. Os profissionais citados no subitem 37.10.11.3 não possuem direito a voto nas reuniões da CIPLAT. Ao término das reuniões, as atas das CIPLAT da operadora da instalação e das prestadoras de serviço a bordo devem estar disponíveis aos trabalhadores no local onde é realizado o briefing. Caso não haja consenso nas deliberações discutidas na CIPLAT será instalado processo de votação, permanecendo na reunião, de forma paritária, somente os representantes do empregador e dos empregados da operadora da instalação. A empresa deve elaborar o cronograma de execução das medidas corretivas, definindo prazos e respectivas responsabilidades, que deve ser discutido e aprovado na próxima reunião da CIPLAT, com a participação do SESMT. A operadora da instalação deve atender aos prazos previstos no cronograma ou justificar e reprogramar novos prazos, com análise e aprovação pela CIPLAT e SESMT. As decisões tomadas na reunião da CIPLAT da operadora da instalação, que envolvam as prestadoras de serviços a bordo, devem ser comunicadas formalmente pela operadora da instalação às empresas contratadas, no prazo de três dias úteis a partir da emissão da ata, que se dará ao final da reunião. 37.10.12.1 Nas reuniões da CIPLAT da prestadora de serviços devem ser abordados os temas e deliberações referentes às suas atividades na plataforma que constarem da última ata da CIPLAT da operadora da instalação. As cópias de todas as atas da CIPLAT das prestadoras de serviços devem ser encaminhadas à CIPLAT da operadora da instalação, para análise na sua próxima reunião. Os membros da CIPLAT da prestadora de serviços, ou o empregado designado como responsável pelo cumprimento de suas atribuições, devem participar das 17 análises e providências sobre acidentes ou doenças ocupacionais ocorridas com os seus empregados a bordo, juntamente com a operadora da instalação É vedada a transferência para outra plataforma ou estabelecimento em terra, exceto por interesse do empregado da operadora da instalação eleito para a CIPLAT, bem como a dispensa arbitrária ou sem justa causa, a partir do registro da candidatura até um ano após o fim do seu mandato. 6 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos admissional; periódico; de retorno ao trabalho; de mudança de função demissional. avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental, exames complementares, realizados de acordo com os termos específicos no PCMSO. 7 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Esta Norma Regulamentadora, estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideraçãoa proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7. 18 Consideramos riscos ambientais, os agentes físicos, químicos, ergonômicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando a proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases. O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. 8 O QUE ESTABELECE A NR 37 Esta Norma Regulamentadora estabelece os requisitos mínimos de segurança, saúde e condições de vivência no trabalho a bordo de plataformas de petróleo em operação nas AJB. Lembrando que, plataformas estrangeiras com previsão de operação temporária, de até seis meses, em AJB, e que não tenham suas instalações adequadas aos requisitos desta NR, devem atender às regras estabelecidas em convenções internacionais e ser certificadas e mantida em classe por sociedade classificadora, reconhecida pela Autoridade Marítima brasileira, com delegação de competência para tal, e a operação temporária dessas plataformas não pode pôr em risco a segurança e a saúde dos trabalhadores, especialmente no que diz respeito aos riscos graves e iminentes, conforme estabelecidos na NR-03. 9 PROFISSIONAL TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 19 O técnico tem como responsabilidade dominar os conhecimentos legais e normativos em segurança do trabalho, principalmente no que diz respeito aos procedimentos do dia a dia e dos equipamentos que são utilizados. É sua função avaliar instalações, uso de roupas adequadas e dinâmicas produtivas para reduzir a insalubridade e periculosidade, assegurar que as normas estão sendo executadas pela empresa e pelos funcionários. Esse profissional precisa estar sempre bem informado sobre regulamentos e legislações, tanto da própria empresa quanto das instituições governamentais, uma vez que essas normativas mudam periodicamente, garantindo que a empresa opere dentro das leis, evitando desgastes jurídicos e econômicos para o negócio. O técnico também tem papel importante em conectar as demandas de segurança entre funcionários, equipe de RH e gestores da empresa através de relatórios, estatísticas e avaliações diárias. 10 RESPONSABILIDADES DO TRABALHADOR, CONTRATANTE E CONTRATADA. O trabalhador deve colaborar com a operadora da instalação para o cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive dos procedimentos internos sobre segurança e saúde no trabalho e de bem-estar a bordo comunicar imediatamente ao seu superior hierárquico as situações que considerarem representar risco para a sua segurança e saúde ou para a de terceiros, e registrar em meio físico ou digital e o seu superior hierárquico deverá informar ao SESMT e à CIPLAT ou, na sua ausência, ao responsável designado pelo cumprimento das obrigações da CIPLAT, quando couber; portar a quantidade adequada de medicamentos de uso contínuo próprio, acompanhada da prescrição médica e dentro do prazo de validade. Todos os trabalhadores devem ser informados sobre os riscos e as medidas de controle que serão adotadas, associados às atividades realizadas a bordo com segurança e saúde, riscos psicossociais e os demais riscos existentes nos locais de trabalho e nas áreas de vivência. E deve se, sempre garantir aos trabalhadores o acesso às normas de segurança e saúde no trabalho vigentes, publicações e material instrucional em 20 matéria de segurança, saúde e bem-estar a bordo, em meio físico, como exemplo, folhetos e informes audiovisuais e digital. Agora, a operadora da instalação é responsável pelo cumprimento das medidas de segurança, saúde e bem estar no trabalho desta NR e das demais Normas Regulamentadoras aplicáveis às empresas contratadas que prestam serviço a bordo em plataforma de petróleo. A operadora da instalação é responsável pelo controle de acesso, permanência e desembarque da plataforma de trabalhadores próprios, da concessionária ou empresas terceirizadas prestadoras de serviço a bordo, devendo arquivar estas informações, em meio físico ou digital, por pelo menos doze meses. É proibido o acesso de trabalhador à plataforma sem que a cópia, em meio físico ou digital, do seu ASO e ele não pode permanecer a bordo com sua validade vencida ou a vencer dentro do período de embarque. A empresa contratada deve cumprir os requisitos de segurança e saúde especificados pela contratante, por esta NR e pelas demais NRs, no que couber. A operadora da instalação, visando atender ao previsto nesta NR, deve verificar e avaliar se a empresa contratada esta ou não, ]à cumprir a legislação em matéria de segurança e saúde no trabalho nos serviços realizados a bordo. A operadora da instalação deve sempre garantir que os requisitos de segurança e saúde e as condições de acesso à plataforma, higiene e condições de vivência dos empregados terceirizados a bordo sejam, no mínimo, os mesmos assegurados aos empregados da operadora da instalação ou concessionária. O trabalhador deve interromper a sua tarefa, com base em sua capacitação e experiência, quando constatar evidência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou de outras pessoas, e informar imediatamente ao seu superior hierárquico ou, na ausência deste, ao representante da operadora da instalação, e a CIPLAT, para que sejam tomadas as medidas adequadas às correções das não conformidades. ou ambientes de trabalho, feitas pela auditoria fiscal do trabalho relacionadas com o ambiente laboral, por meio dos diferentes instrumentos legais previstos na legislação trabalhista em matéria de segurança e saúde. 10.1 Documentação de Profissional Habilitado na DIM 21 A operadora da instalação deve protocolizar a DIM da plataforma na Superintendência Regional do Trabalho, correspondente à unidade da federação onde irá operar a plataforma. A DIM deve ser elaborada pela operadora da instalação e assinada pelo seu preposto legal e os profissionais legalmente habilitados, e no âmbito das suas competências, responsáveis pela elaboração de parte ou do todo dos quesitos técnicos da DIM, conforme descritos no Anexo I desta NR, devem estar nominalmente identificados com os seus números de registros na entidade de classe e a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, para o exercício do cargo, função, atividade múltipla ou específica. Os anexos constantes da DIM devem ser apresentados em meio eletrônico, devidamente dispostos de forma ordenada e regular, de fácil leitura e compreensão e passíveis de serem impressos. Os profissionais legalmente habilitados, no âmbito das suas competências, responsáveis pela elaboração de parte do todo dos quesitos técnicos da DIM, conforme descritos na NR37 devem estar nominalmente identificados com os seus números de registros na entidadede classe e a respectiva Anotação ART, para o exercício do cargo, função, atividade múltipla ou específica. E lembrando, que a DIM deve ser protocolizada, no mínimo, noventa dias antes do início das atividades de perfuração, e no caso de plataforma de perfuração ou em final da ancoragem no local de operação, plataforma de produção flutuante. término da montagem no local de operação, e no caso de plataforma fixa e início da prestação de serviços, para as instalações de apoio. 11 O PROCESSO DE EMBARQUE O processo de embarque se da inicio em um aeroporto especifico de pousos e decolagem de helicopteros taxi aereo, onde apos o check in, conferencia de toda documentação necessaria como o HEUT e o CBSP, os trabalhadores ficam aguardando em sala de espera. Enquanto isso toda bagagem e levada para a aeronave ja programada para embarque e com horarios ja estabelecidos pela empresa de taxi aereo. 22 Iniciando o processo de embarque,toda equipe segue para a area de embarque,recebendo de imediato os coletes salva vidas e as instruções de segurança como proceder durante o voo e orientações de emergencia caso ocorram. Iniciado o vôo, de aproximadamente quarenta minutos em media com destino já estabelecido para unidade flotel, onde os trabalhadores permaneceram alojados durante todo o período de embarque em uma escala mínima de 14x14, esta unidade se encontra conectada por meio de gangway ao navio do tipo FPSO onde são realizados os trabalhos de reformas e manutenções, no casario. Flotel, uma junção dos termos hotel flutuante, refere-se à instalação de alojamentos em cima de jangadas ou plataformas semi-submersíveis. Flotels são usados como hotéis em rios ou em áreas portuárias, ou como acomodação de pessoas que trabalham, especialmente na indústria de petróleo offshore. 12 BRIEFING DE SEGURANÇA NA UNIDADE CONTRATANDA DA OPERADORA FPSO Ao chegar no heliporto da unidade flotel ou seja operadora da contratada, logo todos os trabalhadores seguem para outro check in onde cada um e conferido nome Figura 1. Embarque para a Plataforma de Petroleo Fonte: www.pt.depositphotos.com/65587469/stock-photo.html http://www.pt.depositphotos.com/65587469/stock-photo.html 23 e empresa prestadora de serviço e identificado por crachás de uso obrigatório para ter direito ao acesso nas unidades sendo elas para alojamento ou trabalho. Cada crachá possui um numero de identificação que monitora todos os trabalhadores durante todo período de residência nas unidades. Em caso de emergência, o numero que consta no crachá serve para te ajudar a encontrar o seu ponto de encontro do navio. Depois de um tempo são recepcionados por um técnico em segurança do trabalho, os quais os encaminham para participarem do brifing de Segurança. Os trabalhadores assistem vídeos ministrados contando a historia da unidade e tipos de trabalhos que são executados nas unidades alojamento e de trabalho. Cuidados a serem tomados as normas de segurança e meio ambiente do trabalhador, reconhecimento das rotas de fuga caso seja necessário, local de encontro para possível desembarque de emergência nas baleeira, necessidade a utilizando dos EPIs durante o trabalho na unidade FPSO. E proibido o acesso de trabalhadores a área industrial sem os EPIs completos, bota de segurança, protetor auricular, óculos de segurança, capacetes com jugular e luvas. Atenção ao subir descer as escadas, utilizando as escadas segurando o corrimão pelo lado direito. Nunca transitar em áreas isoladas onde existe movimentação de cargas suspensas respeitando o isolamento da área. Finalmente cada trabalhador, passa por um outro check in rápido, ao setor de enfermaria para conferencia do ASO e participarem da integração, reconhecendo a unidade alojamento flotel e logo liberados cada trabalhador para seus camarotes individuais. 12.1 Obrigações da Unidade Flotel e Vivência a Bordo A operadora da instalação flotel, deve assegurar áreas de vivência compostas por alojamentos, instalações sanitárias, refeitório, cozinha, lavanderia, sala de recreação, sala de leitura, sala para o uso da rede de telefonia mundial e outros 24 serviços, em condições de segurança, saúde, conforto, higiênico-sanitárias e perfeito estado de funcionamento e conservação. A operadora da instalação deve garantir que nos leitos dos camarotes e módulos de acomodação temporária os níveis de ruídos não sejam superiores a 55 dB (A), sendo que a partir de 50 dB (A) devem ser adotadas medidas preventivas. As instalações sanitária devem dispor de água tratada, quente e fria, nos chuveiros e pias para fins de higiene pessoal, exceto para os vasos sanitários e mictórios. Existe outra área sanitária coletiva temporária, localizada próximo a lavanderia disposta de armários individuais numerados para a troca de roupas de trabalho, área de chuveiro, mictórios, lavatórios, dispensa de álcool gel, secador a vapor de ar quente para as mãos e pantufas descartáveis para acesso nos pisos interiores da unidade de alojamento. Lembrando que a unidade alojamento flotel, deve sempre que necessário, elaborar procedimentos de controle e de vigilância a fim de manter e controlar a qualidade da higiene e saúde nos ambientes de higiene a bordo, realizando inspeções periódicas junto a prestadora de serviços gerais. Verificar se o item principal a agua potável para consumo que chega a bordo engarrafada, segue os padrões de controle sanitárias para consumo humano e manter também o controle quanto a necessidades de distribuição a bordo para o não ocorrer o desperdício. Figura 2.Camarote Interior Fonte: www.gazetaonline.com.br/noticias/economia http://www.gazetaonline.com.br/noticias/economia 25 12.2 O Refeitório A unidade alojamento garante aos os trabalhadores a bordo acesso gratuito à alimentação de boa qualidade, preparada a bordo, fornecida em condições de higiene e conservação, conforme prevê a legislação vigente. O cardápio deve sempre e variado, balanceado e elaborado por profissional nutricionista embarcado legalmente habilitado, e possuir conteúdo que atenda às exigências nutricionais necessárias às condições de saúde dos trabalhadores, e deve ser adequado ao tipo de atividade laboral e assegurar o bem-estar a bordo. Fora os tipos variados de refeições e lanches, existe a disposição dos trabalhadores, geladeiras e maquinas de socos para aqueles que apreciam. E segue um grupo farto de saladas e frutas para o acompanhamento das refeições. E a segurança alimentar começa logo na entrada do refeitório, onde trabalhadores são proibidos a entrarem com uniformes de trabalhos, afim de não contaminarem a área de alimentação. A entrada e disposta de dispenser de alcool gel para higiene das mãos evitando contaminação dos alimentos a serem servidos. Os manipuladores de alimentos são capacitados para cada função, com conhecimentos práticos e teóricos, sobre boas práticas de manipulação e higiene, hábitos de higiene pessoal, segurança e doenças transmitidas por alimentos, mediante curso básico para manipuladores de alimentos. Em mais, os cozinheiros encarregados do preparo das refeições a bordo possuem formação e qualificações exigidas para esta função, com conhecimentos teóricos e práticos sobre cozinha, armazenamento de víveres e gestão de abastecimentos. Todos utilizam o EPI especifico de acordo com a função e a atividade desenvolvida, sendo roupa protetora de cor clara, sapatos fechados, cabelos presos e protegidos por redes, toucas ou outro acessório apropriado com este fim. E devem manter a higiene corporal e mãos limpas, devendo ser lavadas com água e sabão, desinfetadas antes do início do trabalho e depois de cada afastamento do trabalho. 26 As unhas sempre devem estar aparadas,curtas e sem esmalte ou base, e o rosto sem pelos; e caso exista adorno pessoal, devem sempre retirar os objetos como, por exemplo, cordões pulseiras relógios, e outros adornos. 12.3 Climatização da unidade alojamento A unidade Flotel e provida de sistema de climatização adequado para as áreas de vivência e locais de trabalho onde exijam solicitação intelectual e atenção constantes, garantindo a saúde, a segurança, o bem-estar e o conforto térmico. O sistema de climatização e mantido em funcionamento contínuo, provendo ambiente climatizado com ar interno de boa qualidade, sempre que houver trabalhadores a bordo. Em caso de falhas na qualidade do ar interno, que exponha os trabalhadores a risco grave e iminente, a operadora flotel deve providenciar o imediato deslocamento da força de trabalho para um local seguro e desativar as operações e acionar o PRE, de acordo com o item 37.30 da NR, com retorno somente após a Normalização do sistema. O retorno dos trabalhadores às áreas contaminadas da plataforma depende da comprovação da eliminação do agente nocivo, comprovada por laudo técnico emitido por profissional legalmente habilitado. A unidade flotel sempre deve garantir que o sistema de climatização esteja em condições adequadas de limpeza, manutenção, operação e controle, segundo. a operadora da instalação deve possuir responsável técnico habilitado, com ART, para cumprir as seguintes atribuições, onde o PMOC deve contemplar, no Mínimo, as seguintes medidas de saúde e segurança na unidade flotel onde se devem. Manter limpos os componentes do sistema de climatização, bandejas, serpentinas, umidificadores, ventiladores e dutos, limpeza dos componentes do sistema de climatização com produtos biodegradáveis, devidamente registrados no ministério da Saúde; e sempre verificar, periodicamente, as condições físicas dos filtros e mantê-los operacionais, promovendo as suas substituições quando necessárias. 13 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE CONFORME A NR 26. 27 A area externa da unidade flotel deve estar totalmente sinalizadas com fins de facilitar o acesso aos trabalhadores a unidade conectada como exemplo, embarcações do tipo FPSO. O código de cores utilizado deve estar disponível em quadros de aviso na unidade flotel, disponível escritas em idioma inglês. O uso de cores na identificação de tubulações para a canalização de fluidos e material fragmentado ou condutores elétricos deve atender ao estabelecido na norma ABNT - NBR 6493 e alterações posteriores, observando ainda os requisitos. As tubulações seguem identificadas por pintura em toda a sua extensão ou por meio de faixas. feitas mediante pintura ou fitas adesivas nas cores e largura correspondentes às descritas na ABNT- NBR 6493 e alterações posteriores contornar toda a circunferência da tubulação. Exemplo de sinalização em tubulações: Figura 3 Area extrena da unidade flotel sinalizada Imagem: http://petroleo21.blogspot.com/2013/05/sinalizacao- industrial-8-horas.html http://petroleo21.blogspot.com/2013/05/sinalizacao-industrial-8-horas.html http://petroleo21.blogspot.com/2013/05/sinalizacao-industrial-8-horas.html 28 14 VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE A BORDO A unidade flotel e inspecionada periodicamente pela operadora da instalação com enfoque na segurança e saúde no trabalho, considerando os riscos das atividades e as operações desenvolvidas a bordo. Mesmo se tratando de unidade de alojamento, procedimentos de segurança devem seguir afim de minimizar riscos para todos os trabalhadores alojados, e funcionários operacionais da unidade flotel. O cronograma anual das inspeções mensais deve ser elaborado pelo SESMT e implementado pelos gerentes da plataforma, informando previamente a CIPLAT. As inspeções mensais de segurança e saúde planejadas com a participação do membro eleito, titular ou suplente, da CIPLAT devem ser coordenadas, realizadas e consignadas em relatório pelos profissionais do SESMT lotados na unidade flotel. 15 UNIDADE DE TRABALHO FPSO CIDADE DE NITERÓI - MV18 29 Esta unidade FPSO que se encontra localizada operando no campo de petróleo de Marlim Leste , na Bacia de Campos, desde fevereiro de 2009, e atualmente necessitando de manutenções, reparos navais, revitalizações em modulos e compartimentos do casario, camarotes, etc. A forma de acesso ao FPSO se faz por Gangway que em condições de tempo favoravel fica conectada entre flotel e FPSO, onde todos os trabalhadores a utilizam afim de acessar-lo. Por questão de segurança, todos os trabalhadores so podem efetivar o transbordo entre ambas, apos passarem o cartão de identificação na maquina que fica no meio da unidade flotel, onde se registra a entrada para o FPSO vise versa. Agora apos atravessia da gangway, cada trabalhador de diferentes terceirizadas segue para seus determinados locais de trabalho de acordo com cada profissão. Antes de se iniciar qualquer atividade laboral, todos os trabalhadores precisam passar pelo DDS, realizado pelo Tecnico em segurança do trabalho, e acompanhado por chefia imediata da terceirizada. São abordados assuntos pertinentes as atividades realizadas no casario, onde seram realizadas as atividades de trabalho. Trabalhos esses, possiveis de riscos fisicos, quimicos, biologicos, ergonomicos, radioativos e ambientais. Tamanha complexidade de risco, que necessitam de varias inspeções de segurança, que sao realizadas durante toda as horas de trabalho, tanto pelo tecnico em segurança do trabalho terceirizada e operadora da unidade FPSO, se aviso previo, afim de constatar eventuais falhas. O objetivo, destas inspeções de rotina e evitar possiveis incidentes e acidentes. Figura 5 Vista lateral do FPSO Cidade Niteroi – MV 18 Fonte: Autor 30 Quando a PT, esse e um documento escrito que contém o conjunto de medidas de controle necessárias para que o trabalho seja desenvolvido de forma segura. Ela e emitida em três vias, para afixação no local de trabalho, entrega à chefia imediata dos trabalhadores que realizará o trabalho, e arquivo de forma a ser facilmente localizada e conter os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos e, quando aplicável, às disposições estabelecidas na APR. Sempre assinada pelos integrantes da equipe de trabalho, chefia imediata e profissional de segurança e saúde no trabalho ou, pelo responsável pelo cumprimento desta Norma. A APR consiste na avaliação inicial dos riscos potenciais suas e suas causas conseqüências e medidas de controle, efetuada por equipe técnica multidisciplinar e coordenada por profissional de segurança e saúde. 16 TRABALHO A QUENTE NAS ACOMODAÇÕES DO CASÁRIO A primeira etapa de trabalho, segue com os trabalhadores em atividades de soldagem, esmerilhamento, corte e outros que sejam a quente que causam fontes de ignição tais como aquecimento, centelha ou chama. As medidas de proteção e segurança contemplam as de ordem geral e as específicas, aplicáveis, respectivamente, a todas as atividades inerentes ao trabalho a quente e aos trabalhos em áreas não previamente destinadas a esse fim. Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo a assegurar que o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes. Medidas de proteção contra Incêndio de trabalhos a quente devem tomar medidas de proteção contra incêndio nos locais onde se realizam trabalhos a quente e deve se providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios. Não se pode esquecer de instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhasou borras, de modo a evitar o contato com materiais 31 combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades paralelas ou na circulação de pessoas, devendo manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de combate a incêndio, especificado conforme tipo e quantidade de inflamáveis ou combustíveis presentes. Lembrando, os equipamentos de oxiacetileno, deve ser utilizados dispositivos contra retrocesso de chama nas alimentações da mangueira e do maçarico. Quanto aos cilindros, esses devem ser mantidos em posição vertical, fixados e distantes de chamas, fontes de centelha mento, calor, de produtos inflamáveis, e gases inflamáveis. Os cilindros somente podem ser transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de equipamentos apropriados, devidamente fixados, evitando-se colisões e após serem inoperantes ou vazios, seram mantidos Figura 6 Tabalho a Quente – Solda Fonte: http://www.2rprevencao.com.br/blog2r/2017 http://www.2rprevencao.com.br/blog2r/2017 32 com as válvulas fechadas e guardados com o protetor de válvulas capacete rosqueado. Quanto aos equipamentos elétricos e seus acessórios ,devem ser aterrados a um ponto seguro de aterramento e instalados de acordo com as instruções do fabricante. Cabos elétricos devem ser utilizados de bitola adequada às aplicações previstas, e com a isolação em perfeito estado, e seus terminais de saída devem ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolação trincada, principalmente aquele ligado à peça a ser soldada. As técnicas de APR empregadas são determinar quais medidas de controle a aplicar, quanto ao raio de abrangência sempre sinalizar e isolar a área e sempre trabalhar com vigia, ou seja, um observador, sistemas de alarme contra incêndio e detector contra vazamento de gases. A responsabilidade do vigia, e estar a todo tempo observando qualquer mudança no ambiente de trabalho a quente. 17 SEG. NO TRAB DE ELETRICIDADE NAS ACOMODAÇÕES DO CASARIO Cuidados de segurança, devem ser tomados em todas as intervenções em instalações elétricas e devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, como técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. Os trabalhos de elétrica devem acompanhar esquemas unifilares atualizados dos compartimentos a serem revitalizados. A fim de se garantir a segurança e a saúde durante os serviços de eletricidade, todo o circuito e protegido, ou seja, desenergização por circuito geral, cabendo somente o encarregado da equipe de elétrica ligar caso seja necessário. Agora segue a sequencia de cuidados a serem realizados que são, quanto a montagem, operação e manutenção que são, inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, conforme a NR. Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas de segurança destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, exclusividade, umidade, poeira e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança. 33 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante. Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas. Para atividades em instalações elétricas deve ser garantido ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, conforme a NR 17 estabelece. As instalações Elétricas Provisórias devem ser dispostas em estruturas aéreas ou subterrâneas, de forma a garantir a proteção dos trabalhadores e não obstruir acessos, passagens e rotas de fuga. Nos circuitos elétricos, devem ser utilizados somente cabos bi ou tripolares com isolação plástica ou de borracha, e as caixas de distribuição devem ser dimensionadas adequadamente e confeccionadas em material não combustível, livre de arestas cortantes. Deve se identificadas quanto à voltagem e sinalizadas para evitar choque elétrico, dotadas de porta e fecho, equipadas com barreira fixa para evitar contato acidental com as partes energizadas. Figura 7 Painel eletrico Fonte: www.pt.freeimages.com/premium/industrial-electrical- panel-558119 http://www.pt.freeimages.com/premium/industrial-electrical-panel-558119 http://www.pt.freeimages.com/premium/industrial-electrical-panel-558119 34 As máquinas manuais e de solda devem ser conectadas por meio de plugues a quadros de tomadas protegidos por disjuntores. E as luminárias devem ser alimentadas por circuito exclusivo. As luminárias provisórias devem ser instaladas sempre fixadas de modo seguro pelos eletricistas autorizados. Quanto as emendas, após serem concluídas devem ser isoladas com fita do tipo auto fusão, e para cabos de solda, o afastamento mínimo permitido entre as emendas deve ser de três metros. 18 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM TRABALHOS DE JATEAMENTO E HIDROJATEAMENTO Os serviços de jateamento e hidrojateamento somente devem ser realizados por trabalhadores capacitados. Os envolvidos no serviço devem utilizar cartão especifico contendo as informações necessárias ao atendimento de emergência. Os trabalhadores devem estar devidamente protegidos contra os riscos decorrentes das atividades de jateamento e hidrojateamento, em especial os riscos mecânicos. E a manutenção dos equipamentos deve ser realizada somente por trabalhadores qualificados e lembrando que a PT deve ser emitida em conformidade com a atividade a ser desenvolvida. Na execução dos trabalhos, devem ser tomados os seguintes cuidados a observar que são, demarcar, sinalizar e isolar a área de trabalho, aterrar a máquina de jato e hidro jato, empregar mangueira ou seja magote dotada de revestimento em malha de aço e dispositivo de segurança em suas conexões que impeça o risco de chicote amento. E verificar as condições dos equipamentos, acessórios e travas de segurança; eliminando vazamentos no sistema de jateamento e hidro jateamento. Somente ligar a máquina após a autorização do janista ou hidrojatista e somente operar o equipamento conforme recomendações do fabricante, proibindo pressões operacionais superiores às especificadas para as mangueiras e magotes. 35 Deve se, impedir dobras, torções e a colocação de mangueiras e magotes sobre arestas sem proteção e manter o contato visual entre operadores e janistas e hidrojatista ou empregar observadores intermediário. Sempre se deve realizar revezamento entre janista e hidrojatista, obedecendo à resistência física do trabalhador. As atividades de hidro jateamento de alta pressão devem ser realizadas em tempo contínuo de até uma hora, com intervalos de igual período, em jornada de trabalho máxima de oito horas. É proibido o travamento ou amarração do gatilho da pistola do equipamento, e deve ser mantido sistema de drenagem para retirar a água liberada durante o hidro jateamento. Em serviço de hidro jateamento deve ser utilizada iluminação estanque alimentada por extra baixa tensão. Outros cuidados a serem tomados e o uso de equipamento de adução por linha de ar comprimido nas atividades de jateamento Deve ser assegurado que a qualidade do ar empregado nos equipamentos de proteção respiratória de adução por linha de ar comprimido esteja conforme estabelecido pelo PPR. Figura 8 Trabalhos de Hidrojato Fonte: www. projatoepi.com.br/hidrojato.php http://projatoepi.com.br/hidrojato.php 36Todo o sistema deve sempre, despressurizado quando o equipamento estiver fora de uso, em manutenção ou limpeza. É proibido o jateamento de areia ou a utilização de materiais que contenham concentração de sílica superior ao permitido pela legislação vigente. 19 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM ATIVIDADES DE PINTURA Na realização de serviços de pintura, devem ser observadas as seguintes medidas de segurança no trabalho que são as a seguir, designar somente trabalhador capacitado. Emissão da PT em conformidade com a atividade a ser desenvolvida, exceto em serviços realizados em cabines de pintura, impedir a realização de trabalhos incompatíveis nas adjacências, demarcar, sinalizar e isolar a área de trabalho. Deve se utilizar equipamentos e iluminação à prova de explosão, com cabo de alimentação elétrica sem emendas, para pintura em espaço confinado ou com pistola pneumática e aterrar a bomba empregada no sistema de pistola pneumática. Devem ser implementadas as recomendações da FISPQ treinando o trabalhador quanto a suas disposições. É proibido o consumo de alimentos e portar materiais capazes de gerar centelha, fagulha ou chama na área da pintura e em seu entorno. Deve ser providenciada renovação de ar para eliminar gases e vapores gerados durante o serviço de pintura, monitorando continuamente a concentração de contaminantes no ar. 37 19.1 Segurança no Preparo e Descarte das Tintas As tintas devem ser preparadas em local ventilado, pré-estabelecido pela PT e delimitado por dique de contenção, e local do serviço, deve ser disposta a quantidade de tinta necessária à utilização imediata. Os vasilhames contendo resíduos de tintas ou solventes devem ser armazenados em local protegido, ventilado e sinalizado. Resíduos devem ser tratados, dispostos ou retirados dos limites do estabelecimento em conformidade com a legislação ambiental. É proibido armazenar substâncias perigosas em locais que não satisfaçam ao prescrito nesta NR, mesmo que temporariamente e devem ser distribuídos e separados em função da sua natureza, sendo as substâncias incompatíveis devidamente segregadas. O compartimento de armazenamento interno dos combustíveis e inflamáveis deve possuir anteparas, tetos e pisos construídos em material resistente ao fogo, sendo que este último não pode provocar centelha por atrito de sapatos ou ferramentas. Lembrando que o compartimento de armazenamento deve ser de fácil limpeza e possuir área de contenção adequada que permita o seu recolhimento ou sistema de drenagem que possibilite o escoamento e armazenamento em local seguro, para o caso de vazamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis. E as FISPQ devem ser mantidas também no compartimento onde estas substâncias se encontram, de forma organizada e de fácil acesso. 19.2 Segurança na Montagem e Desmontagem de Andaimes Durante a montagem, desmontagem e manutenção de andaimes deve ser emitida da PT referente a atividade. A montagem, desmontagem e manutenção só podem ser executadas por trabalhador capacitado, sob a supervisão e responsabilidade do encarregado. Figura 9 Pintura industrial naval www.opetroleo.com.br/pintor-industrial-para-trabalhar-no-rio-de- janeiro 38 O trabalho de montagem, desmontagem e manutenção deve ser interrompido imediatamente em caso de iluminação insuficiente e condições climáticas adversas, como chuva, ventos superiores a quarenta quilômetros por hora, dentre outras. Pode ser autorizado o trabalho de montagem, desmontagem e manutenção em condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e seis quilômetros por hora, desde que atendidos os requisitos, Os andaimes em processo de montagem, e desmontagem ou em manutenção devem ser sinalizados com placas nas cores vermelha, indicando a proibição do uso, ou verde, após sua liberação. E lembrando que a área deve ser isolada durante os serviços de montagem, desmontagem ou manutenção, permitindo-se o acesso somente à equipe envolvida nas atividades com atenção as normas de segurança. Os andaimes somente devem ser utilizados após serem aprovados pelo profissional de segurança e saúde no trabalho ou, na inexistência desse, pelo responsável pelo cumprimento desta norma, conjuntamente com o encarregado do serviço. A aprovação deve ser consignada na “Ficha de Liberação de Andaime” que será preenchida, assinada e sempre afixada no andaime. O material a ser usado na montagem de andaimes deve ser armazenado em local iluminado, nivelado, não escorregadio e protegido de intempéries e o armazenamento, de pranchas e os tubos devem ser estocados por tamanhos, Figura 10 Trabalho em andaime Imagem: http://www.vagasoffshorebrasil.com.br/2016/04/a-mapel- assessoria-de-pessoal-busca.html http://www.vagasoffshorebrasil.com.br/2016/04/a-mapel-assessoria-de-pessoal-busca.html http://www.vagasoffshorebrasil.com.br/2016/04/a-mapel-assessoria-de-pessoal-busca.html 39 perfeitamente escorados e apoiados sobre estantes resistentes, montadas em locais preestabelecidos afim de evitar acidentes. 20 SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS Deve ser realizada manutenção preventiva conforme programa aprovado pelo responsável técnico, mantendo seu registro na empresa e os equipamentos devem ser dotados de dispositivo de acionamento e parada em sua estrutura. Deve ser identificada a pressão máxima ou tensão de trabalho dos equipamentos em sua estrutura, de forma visível e indelével e assegurar que a atividade com equipamento portátil rotativo seja executada por trabalhador devidamente capacitado. Os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou partes dessas devem ter sempre os seus movimentos alternados ou rotativos protegidos. Para o trabalho com máquinas e equipamentos portáteis devem sempre providenciadas as seguintes medidas a seguir, inspecionar o equipamento e os acessórios antes do início das atividades, garantir que a área de trabalho esteja segura e limpa para as atividades com máquinas rotativas. Sempre se deve empregar EPC, afim de evitar a projeção de faíscas, e utilizar as máquinas e acessórios de acordo com as recomendações do fabricante. E é proibido a retirada da coifa de proteção das máquinas que utilizam disco rígido. 40 Por questão de segurança e estritamente proibido utilizar equipamentos portáteis rotativos para afiar ferramentas, utilizar o cabo de alimentação para movimentar ou desconectar o equipamento, utilizar o disco de corte para desbastara troca ou aperto dos acessórios deve ser efetuada sempre com o equipamento desconectado da fonte de alimentação, utilizando-se ferramenta apropriada. Os discos devem ser compatíveis com a rotação dos equipamentos, e no caso de uso de equipamentos pneumáticos, devem ser utilizado cabo de segurança para evitar o chicote amento. 21 PLANO DE RESPOSTAS ÀS EMERGÊNCIAS 41 O PRE deve ser elaborado de acordo com os cenários de emergência, selecionados dentre os possíveis cenários acidentais, identificados em análises de risco a seguir. Contemplar as ações a serem adotadas nos cenários de emergência, considerando as características e a complexidade das edificações, embarcações e estruturas. Contemplar as ações a serem adotadas nos cenários de emergência, considerando as características da instalação, como prever orientações adequadas para cada nível de envolvimento dos trabalhadores próprios, terceirizados e visitantes. Deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado em segurança do trabalho. Os exercícios simulados devem ser realizados de acordo com os cenários de emergência mapeados. Atendero planejamento e cronograma estabelecidos pelo responsável técnico e ser realizados durante o horário normal de trabalho, considerando os turnos de trabalho, quando houver. Após a realização dos exercícios simulados ou na ocorrência de situações reais, deve ser elaborado relatório, com o objetivo de verificar a eficácia do PRE, detectar possíveis falhas e subsidiar os ajustes necessários. O PRE deve ser revisado nas seguintes situações; quando houver alterações dos possíveis cenários acidentais, quando recomendado nos relatórios de avaliação dos exercícios simulados ou nos relatórios de avaliação de situações reais. Figura 12 Adernamento www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos http://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos 42 O PRE, suas revisões e os relatórios de avaliação dos exercícios simulados e do acionamento do PRE em situações reais devem ser apresentados à CIPA, quando houver. Os componentes da equipe de respostas a emergências devem ser submetidos a treinamentos inicial e periódico e exames médicos específicos para a função que irão desempenhar no PRE, incluindo os fatores de riscos psicossociais. A participação do trabalhador nas equipes de resposta a emergências é voluntária, salvo nos casos em que a natureza da função assim o exigir. 22 O AUMENTO DE ACIDENTES POR TERCEIRIZADAS 43 O Plano de Negócios da Petrobras prevê meta de um acidente a cada um milhão de horas trabalhadas, mas o índice de acidentes na estatal passou de 0,95 para 1,06 - 10% de aumento - entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano. A contratação de mão de obra terceirizada é uma das principais causas de acidentes nas unidades da empresa, de acordo com levantamentos feitos pelos sindicatos de petroleiros em todo o Brasil. Segundo os dirigentes, faltam treinamento e condições adequadas de trabalho para garantir a segurança dos trabalhadores terceirizados. De 1995 até agora, 81,48% das mortes no sistema Petrobras foram de terceirizados, contra 18,52% entre os trabalhadores contratados diretamente pela estatal, segundo os sindicatos. Um exemplo dessa media de acidente e o caso do Supervisor de Produção da Alphatec que foi atingido na mão direita e teve que passar por cirurgia no Hospital Unimed de Macaé para suturar o dedo indicador. Esse acidente ocorreu quando ele estava ensinando o trabalho a sua equipe na Plataforma P-25, na Bacia de Campos. 44 Este é só mais um dos acidentes, entre eles alguns muito graves, que vêm ocorrendo nas plataformas da Petrobras, segundo o diretor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense e da Federação Única dos Petroleiros. Segundo ele, desde que a Petrobras colocou em seu plano de negócios a obrigação de diminuir as taxas de acidentes, chamada de Taxa de Acidentados Registráveis, muitas ocorrências não estão sendo notificadas. Além disso, como a Petrobras multa as empresas terceirizadas a cada acidente, os trabalhadores acabam não comunicando as ocorrências com medo de demissão. Apesar das subnotificações, esse índice vem aumentando, como comprovam nossas pesquisas, conta Tadeu diretor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense. Continuando, no ano passado foram registrados sete acidentes fatais, sendo seis com trabalhadores terceirizados e um da Petrobras. Entre as causas estão as queda durante movimentação de cargas, explosão em caldeiras de vapor, prensamento durante movimentação de tubos e queda de homem ao mar. Já em 2018, até o mês de agosto, três trabalhadores de empresas terceirizadas morreram e nenhum era contratado diretamente pela estatal. Outros dois graves acidentes assustaram os trabalhadores da Petrobras, segundo Tadeu. Em março de 2017, uma aeronave com seis pessoas a bordo tombou na Plataforma P37, na Bacia de Campos, e no dia 20 de agosto deste ano, uma explosão na Refinaria de Paulínia (Replan), seguida de incêndio, atingiu três unidades da planta industrial. Em ambos os casos, não houve vítimas conforme a Central Unica dos Trabalhadores. 23 DISPOSIÇÕES FINAIS SOBRE INCIDENTES E ACIDENTES 45 Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. A fim de minimizar que qualquer tipo de incidente e acidente aconteça , a palavra mestra é, previna-se! A implementação de um plano de segurança no trabalho é fundamental para estabelecer padrões a serem seguidos, seja coerente e que explique suas expectativas com clareza, e simplificada e sempre manter os funcionários informados sobre cada medida de saúde segurança e meio ambiente a ser tomada antes, durante e no final das atividades laborais. Algumas dicas seria criar um manual de política de segurança ou seja, Produzir um documento com regras para evitar acidentes e estabelecer instruções. Certifique-se de que as regras estão sendo cumpridas: Esteja ciente do que está acontecendo na sua empresa, e caso necessário, escolha uma pessoa para gerir a segurança e encontrar soluções para prevenir acidentes de forma eficaz. Conscientize seus funcionários sobre a importância da segurança: Explique a importância de um ambiente de trabalho seguro, reforce suas expectativas sempre que possível e divulgue as informações necessárias para toda a empresa. Figura 14 Plano de segurança no trabalho www.gestaodesegurancaprivada.com.br/seguranca-do- trabalho-conceito/ http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/seguranca-do-trabalho-conceito/ http://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/seguranca-do-trabalho-conceito/ 46 Corrija os riscos de segurança: Caso alguém encontre um risco de segurança, corrija-o. Pesquise se seus funcionários têm alguma sugestão sobre melhorias. Crie formulários e deixe que seus empregados respondam anonimamente. Tenha as ferramentas necessárias disponíveis: As ferramentas são essenciais para que não seja necessário improvisar, por exemplo, uma escada e chaves de fenda. Promova treinamentos regulares de segurança: O treinamento deve falar sobre o transporte de objetos pesados, medidas de segurança que devem ser tomadas diariamente, e uso de equipamentos e ferramentas. O tipo de treinamento vai depender do seu negócio. Esteja preparado para um incêndio: Algumas medidas são muito importantes para evitar incêndios e deixar sua equipe preparada caso eles ocorram. Certifique de que seu local de trabalho esteja devidamente protegido para minimizar os riscos. Sua empresa deve possuir: detectores de fumaça e extintores de incêndio dentro da validade. Caso necessário solicite um treinamento junto ao corpo de bombeiros. Invista em kit e treinamento de primeiros socorros: O treinamento em primeiros socorros não evita que acidentes aconteçam, mas contribui para que os empregados não sofram feridas mais sérias. Deixe um kit de primeiros socorros sempre disponível para os funcionários em locais acessíveis, contendo os itens básicos. Documente cada acidente de trabalho: Escreva relatórios detalhando o acontecido, especifique quem estava envolvido, como o acidente poderia ter sido evitado e recomendações de procedimentos adicionais. Sinalize os perigos adequadamente: Utilize placas para sinalizar possíveis perigos, como eletricistas mexendo na fiação, buracos, ou uma equipe utilizando uma escada e evite acidentes de trabalho utilizando os produtos corretos para sua empresa. 47 E sempre promover a Semana Interna dePrevenção de Acidentes do Trabalho que é um evento obrigatório nas empresas instaladas no Brasil, conforme a legislação trabalhista. 24. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS file:///C:/Users/WAGNER/Downloads/Book_Saude_e_Seguran%C3%A7a_no_Trabal ho_Grafica-pdf.pdf https://www.cut.org.br/noticias/terceirizacao-aumenta-numero-de-acidentes-na- petrobras-denuncia-sindicato-204b http://dpunion.com.br/blog/confira-10-dicas-para-evitar-os-acidentes-de-trabalho-na- sua-empresa/ http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/o-que-e-acidente-de-trabalho https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf file:///C:/Users/WAGNER/Downloads/Book_Saude_e_Segurança_no_Trabalho_Grafica-pdf.pdf file:///C:/Users/WAGNER/Downloads/Book_Saude_e_Segurança_no_Trabalho_Grafica-pdf.pdf https://www.cut.org.br/noticias/terceirizacao-aumenta-numero-de-acidentes-na-petrobras-denuncia-sindicato-204b https://www.cut.org.br/noticias/terceirizacao-aumenta-numero-de-acidentes-na-petrobras-denuncia-sindicato-204b http://dpunion.com.br/blog/confira-10-dicas-para-evitar-os-acidentes-de-trabalho-na-sua-empresa/ http://dpunion.com.br/blog/confira-10-dicas-para-evitar-os-acidentes-de-trabalho-na-sua-empresa/ http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/o-que-e-acidente-de-trabalho https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf 48 https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-09.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-10.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-33.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-34.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-37.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-09.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-10.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-33.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-34.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-37.pdf 9. PROFISSIONAL TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 19 15. UNIDADE DE TRABALHO FPSO CIDADE DE NITERÓI - MV18 29 17. SEG. NO TRAB EM ELET. NAS ACOMODAÇÕES DO CASÁRIO 32 9 PROFISSIONAL TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 16 TRABALHO A QUENTE NAS ACOMODAÇÕES DO CASÁRIO 17 SEG. NO TRAB DE ELETRICIDADE NAS ACOMODAÇÕES DO CASARIO
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