Prévia do material em texto
Resumo do capítulo 6 (A escolha) do livro “O Monge e o Executivo” O assunto do diálogo na sexta-feira de manhã se inicia com uma pergunta de John à Simeão, ele explica sobre a importância do líder em meio aos problemas e acontecimentos. Destaca também a facilidade que a maioria das pessoas têm de gastar energia procurando e apontando culpados em vez de resolver os problemas. Nesse ponto da conversa, John se sente desconfortável com o assunto e retoma um outro ponto, que já havia sido falado no dia anterior sobre práxis. Simeão explica a forma que o assunto é tradicionalmente abordado e dá um ponto de vista não muito destacado ou mesmo conhecido pela maioria, que assim como pensamentos e sentimentos dirigem nossos comportamentos, o contrário também acontece. Por não estar familiarizado em ver as coisas por este ângulo, John pede Simeão para ser mais claro. Simeão diz que a práxis é se comprometer em ter um comportamento, independente das circunstâncias, sejam elas internas ou externas. É compreender e assumir nossas responsabilidades. O assunto girou até em torno de um suposto determinismo. Simeão diz que determinismo significa que para cada efeito ou evento, físico ou mental, há uma causa, portanto se soubermos a causa, poderemos predizer o efeito. O comportamento é interpretado como um simples sinal do verdadeiro problema, tanto no ambiente corporativo quanto na esfera familiar. Durante um período de crise, fica evidente que a raiz do problema está no topo da hierarquia: aqueles que lideram exercem influência sobre seus subordinados. Assim, se cada líder souber conduzir as ações para o sucesso e o cumprimento de metas e objetivos, é certo que alcançarão seu destino. “Não há pelotões fracos, mas líderes fracos”. O comportamento influencia nos pensamentos e sentimentos. A mulher de John lida com famílias problemáticas e observa a mesma situação. O movimento sindical em sua fábrica são sintomas de problemas reais, em que não há pelotões fracos, mas líderes fracos. A práxis diz que o oposto também acontece. Simeão diz que práxis é o nosso comportamento, que influencia nos pensamentos e sentimentos. Quando nos dedicamos a direcionar a nossa atenção, tempo, esforço e outros recursos para alguém ou algo por um determinado período, começamos a cultivar sentimento em relação ao objeto da nossa atenção, ou seja, estabelecemos uma conexão com ele. Reconhecer responsabilidades diante dos relacionamentos é importante e necessário, seja eles quais forem. Se o início da liderança se dá por meio de uma escolha, isso significa que precisamos ser responsáveis por assumir as ações de acordo com nossas intenções. Devemos assumir os atos que praticamos, bem como a responsabilidade adequada por eles. Existem líderes em várias esferas da sociedade que não queriam assumir sua responsabilidade diante das dificuldades de seus relacionamentos. Algumas dessas escolhas englobam enfrentar corajosamente as enormes responsabilidades que nos propomos a assumir e alinhar nossas atitudes com as boas intenções. A disciplina tem como objetivo ensinar-nos a realizar o que não é natural. Através dela, podemos transformar o que não é natural em algo natural, transformando-o em um hábito. Somos seres de hábitos e, para adquirir novos hábitos ou habilidades, são necessárias algumas etapas, pois esses hábitos e habilidades resultam em comportamentos aplicados à liderança. Em relação às responsabilidades, o capítulo apresenta dois exemplos de pessoas: as neuróticas, que se culpam por tudo o que deu errado, independentemente da situação, entendendo que a culpa é delas mesmas; e o outro exemplo é da pessoa que possui problemas de caráter, que é o oposto da pessoa neurótica, pois ela não assume a responsabilidade por suas ações e ainda tenta colocar a culpa em outra pessoa. Devemos encontrar um equilíbrio nisso, pois não podemos nos responsabilizar por tudo, nem culpar os outros. Precisamos aprender com os erros e evoluir. É importante que tenhamos habilidades para escolhermos as respostas adequadas aos desafios diários que enfrentamos. Essa habilidade é uma forma de responsabilidade, que consiste em reconhecer que temos o poder de escolher como responder às situações. Embora possamos receber estímulos externos, a escolha final é sempre nossa. É importante lembrar que nossas escolhas têm consequências, sejam elas positivas ou negativas. Por isso, é fundamental assumirmos responsabilidade pelas nossas escolhas, o que é abordado no mesmo capítulo. Tudo depende da escolha, até não escolher é uma escolha. Um exemplo é que todos possuem as mesmas 24 horas do dia, podemos decidir como usá-las e cada decisão diferente terá resultados diferentes.