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7- Técnicas automatizadas em Hematologia

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Rosemary Rose

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7 - Hematologia
Técnicas Automatizadas 
O Hemograma
 O hemograma completo é o estudo das células que compõem o sangue.
Nele são analisados a quantidade e a qualidade dessas células e suas
alterações. Ele é composto pelo eritograma, leucograma e série
plaquetária.
 Eritrograma: estudo da série vermelha do sangue, as hemácias.
 Leucograma: corresponde ao estudo dos leucócitos, com a contagem
global e específica dos leucócitos e suas alterações.
 Plaquetograma: contagem das plaquetas.
O HEMOGRAMA
 Antigamente...
◼ Hemoglobina medida por colorimetria
◼ Centrifugação para Hematócrito
◼ Contagem de leucócitos em câmara 
(Hemocitômetro)
◼ Contagem de plaquetas por microscopia de fase
◼ Contagem de hemácias em alguns casos
◼ Diferencial de leucócitos pela microscopia ótica
◼ Ìndices hematimétricos calculados
Hemograma automatizado
 Principio do método: varias técnicas e princípios são utilizados na analise
do hemograma automatizado:
 Espectrofotometria: reage com o ferrocianeto de potássio, técnica
colorimétrica para quantificar a hemoglobina.
 Desvio da luz polarizada: quantifica os elementos sanguíneos, distinguindo-
os pela complexidade celular devido ao grau de divergência que a célula
causa quando o laser incide sobre seu citoplasma.
 Impedância: demonstra o volume celular por meio do impedimento da
passagem de eletricidade entre dois compartimentos isotonicamente
banhados.
CONTADORES ELETRÔNICOS DE CÉLULAS
❑COULTER
❑ABBOTT
❑ ABX
❑ROCHE
❑SYSMEX
❑BAYER
❑Outros
Quais as metodologias mais utilizadas?
 Impedância elétrica: origem da automação
 Dispersão a laser: evolução da automação
Impedância elétrica
 Os irmãos Coulter em 1956, patenteou um dispositivo que contava as
células usando o método da impedância elétrica, também conhecido
como impedância de abertura. Essa invenção tornou a realização das
contagens mais rápida, mais fácil e muito mais disponível.
As diferentes células sanguíneas são contadas e medidas
a partir dos pulsos elétricos que geram quando imersas
em um meio condutor (solução eletrolítica).
Impedância
 As células a serem contadas por impedância elétrica são diluídas em uma solução
eletrolítica que conduz eletricidade. A corrente elétrica flui na solução eletrolítica
de um eletrodo a outro através de uma abertura.
 Uma suspensão de célula, presentes na solução eletrolítica, passa
constantemente pelo canal de abertura. As células sanguíneas, como são fracas
condutoras de eletricidade, ao passarem pelo canal de abertura, interrompem o
circuito elétrico, causando impedância, que originará um pulso no circuito elétrico.
Esses pulsos, são contados como células. E o tamanho da impedância é
proporcional ao tamanho da célula. Dessa forma, o analisador é capaz de registrar
o numero e o tamanho das células que passam pelo canal.
Impedância
 Contagem precisa e reprodutível
 Classificação pelo volume da 
célula
 Geração de histogramas 
 Analise de toda população 
celular
Lei de Ohm : V=IR
A voltagem gerada (corrente constante) é proporcional
ao tamanho da partícula (obstrução)
Impedância
A somatória dos impulsos elétricos produzem os histogramas, 
importantes para analise da variabilidade das populações 
celulares
Somatória dos impulsos elétricos 
produzem os histogramas
 Quanto maior o volume da célula, maior a amplitude/intensidade do pulso
elétrico, e quanto maior quantidade de células, maior o número de pulsos
elétricos. Essa metodologia é utilizada essencialmente para contagem de
eritrócitos e plaquetas, que passam pelo mesmo canal e são distinguidos
com base no seu volume celular.
 Os pulsos são analisados e classificados pelo tamanho por um analisador
específico, e a soma dos impulsos de todas as células, num volume
específico, gera um histograma.
 Na contagem celular, o registro simultâneo da amplitude (volume da
partícula) e do número de partículas contadas fornece o volume
corpuscular médio (VCM), que, multiplicado pelo número de eritrócitos,
fornece o hematócrito e, no caso das plaquetas, fornece o plaquetócrito.
(THOMAS; BHAGYA; MAJEED, 2017)
Classificação dos leucócitos
 Células pequenas: linfócitos
 Células de tamanho médio: monócitos, eosinófilos, basófilos e blastos
 Células de tamanho grande: neutrófilos
Classificação dos leucócitos
 Conforme o equipamento, os leucócitos são direcionados a outro canal, o trajeto
de impedância é usado para a medida de condutividade e o tamanho leucócitos
corresponde ao tamanho do seu núcleo ou do tamanho celular nos equipamentos
mais atuais, que variam a frequência de corrente elétrica. Se houver eritrócitos
nesse canal, eles serão lisados pelo líquido diluidor (que possui um componente
lítico). A hemoglobina pode ser dosada nos equipamentos por espectrofotometria
após hemólise dos eritrócitos (THOMAS; BHAGYA; MAJEED, 2017)
 O pulso gerado é proporcional ao tamanho das células, sendo que, para os
leucócitos, é proporcional ao tamanho do núcleo da célula.
Parâmetros plaquetários
 VPM: volume plaquetário médio
 PCT: Plaquetócrito
 PDW: RDW de plaquetas 
Exemplo de mapa: Impedância 
Elétrica
HEMOGRAMA – ERA DA
AUTOMAÇÃO
 Progressos
◼ Procedimentos manuais
◼ Contadores semi-automatizados
Hemácias, Leucócitos e Plaquetas
◼ Contadores com diferencial em 3 partes
Neutrófilos, linfócitos e “outras”
◼ Contadores com diferencial em 5 partes
Neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e
basófilos
◼Automação da confecção de lâminas, da coloração de 
lâminas e AUTOMAÇÃO DA MICROSCOPIA.
HEMOGRAMA
• MANUAL
• AUTOMATIZADO
• EQUIPAMENTOS
• PRIMEIRA GERAÇÃO
• 3 PARÂMETROS
• SEGUNDA GERAÇÃO
• 5 PARÂMETROS
• TERCEIRA GERAÇÃO
• 18 A 24 PARÂMETROS
Contadores Manuais – contadores 
diferenciais de células 
Diferencial em 3 partes 
 Assim como nos contadores de células, dois tipos principais de tecnologia
foram desenvolvidas para a contagem diferencial automatizada: a
impedância elétrica e a dispersão de luz de raio laser.
 Para esses instrumentos produzirem um diferencial automatizado, as
células devem ser submetidas a um reagente especial, que atua
promovendo uma concentração do citoplasma de cada tipo leucócito
de forma diferenciada, sendo o linfócito aquele que apresenta o
citoplasma mais contraído. O instrumento emite alarmes, para sinalizar ao
operador quando são obtidos resultados, anormais, como contagens de
leucócitos e hemácias alteradas, presença de linfócitos atípicos ou
plaquetas gigantescas.
Diferencial em 5 partes 
 Vários analisadores de hematologia fornecem diferenciais de cinco partes.
No diferencial de cinco partes habitual, os leucócitos são classificados em
neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, gerando um
histograma. Qualquer variante de linfócito ou outras células imaturas é
incluída em uma categoria adicional denominadas grandes células não
coradas.
NOVAS TECNOLOGIAS – APLICAÇÕES E
VANTAGENS
 Permitem o processamento de maior número 
de amostras em menor tempo
 Reduzem os procedimentos manuais
 Reduzem o impacto dos interferentes 
laboratoriais
 REDUZEM ERROS !!
 Tecnologias mais modernas têm menor
chance de falhas, mas sua aquisição e
utilização podem ser limitadas ...
Hemograma automatizado
 Os elementos figurados do sangue são avaliados por meio dos contadores
hematológicos eletrônicos que contam, medem e identificam as células, utilizando
diferentes métodos combinatórios como:
 volume da célula,
 condutividade por radiofrequência; diferencial de céls imaturas;
 dispersão de raio laser,
 corrente direta e foco heterodinâmico, dependendo do modelo e do fabricante do
contador.
 Esses equipamentos possibilitam a contagem global e diferencial dos leucócitos em
vários modelos, alem de fornecerem índices e histogramas de distribuição por
volumes.
 Analise automatizada tem facilitado o desempenho da rotina do laboratório,
disponibilizando equipamentos que possibilitam analisede 30/hemogramas/hora ate
120 hemogramas/hora.
 Estes equipamentos possibilitam não só a contagem global, como a 
contagem diferencial dos leucócitos em vários modelos, além de 
fornecerem índices e histogramas de distribuição de volume.
 Os contadores hematológicos eletrônicos também contam as plaquetas e 
fornecem seu histograma especifico, informando presença de anisiocitose
plaquetaria e grumos de plaquetas.
 Também informam sinais de alertas ( flags) quando há anormalidades.
Hemograma automatizado
Hemograma automatizado
Hemograma automatizado
Hemograma automatizado
Hemograma automatizado
Histograma
• É a curva de frequência da distribuição e tamanho dos 
eritrócitos, com o volume na abscissa e a frequência na 
ordenada
• Quando a curva situa-se à esquerda, denota-se 
microcitose e à direita, macrocitose
Histograma - RBC
• normal
Histograma
• Anemia microcítica
Histograma
• Anemia macrocítica
Hemograma automatizado
 Hoje, os instrumentos disponíveis fornecem valores diretos ou calculados,
de 60 ou mais parâmetros. Nesses instrumentos, somente os leucócitos, as
hemácias, a hemoglobina, as plaquetas e os reticulócitos são contados ou
medidos de forma direta. O hematócrito e os índices hematimétricos são
calculados a partir da contagem de hemácias e do valor da
hemoglobina. Os resultados automatizados são mais exatos e precisos do
que as contagens manuais.
HEMOGRAMA
exemplo: VALORES REFERENCIAIS PARA ADULTOS
• ERITROGRAMA
• Eritrócitos 4,00 - 5,00 milhões/mm3 Mulher
4,50 - 6,00 milhões/mm3 Homem
• Hemoglobina 12,0 - 16,0 g/dL Mulher
14,0 - 18,0 g/dL Homem
• Hematócrito 36,0 - 45,0 % Mulher
41,0 - 50,0 % Homem
• VCM 80,0 - 100,0 fL
• HCM 26,0 - 34,0 pg
• CHCM 31,0 - 36,0 %
• RDW ≤ 15,0 % 
• LEUCOGRAMA
• Leucócitos 3.500 - 11.000/uL
• Bastonetes 40 - 500/uL
• Segmentados 1.500 - 7.000/uL
• Eosinófilos 40 - 500/uL
• Basófilos 0 - 100/uL
• Linfócitos 800 - 4.000/uL
• Monócitos 80 - 1.000/uL
Dispersão a laser
• É uma técnica de medição das propriedades de células 
em suspensão, orientadas em um fluxo laminar e 
interceptadas uma a uma por um feixe de luz (LASER).
• Baseada na incidência de laser sobre a célula e na 
dispersão da luz quando incide na mesma
– Utilizados com fluorescência ou sem fluorescência.
• Dependem do fabricante
• Avalia tamanho e complexidade interna
Dispersão a laser
 Nos contadores de células por dispersão da luz, um raio laser, é dirigido a
uma suspensão de células que passam por um canal estreito, forçando as
células a passarem em fila única. Quando o raio de luz incide sobre uma
célula, o raio é disperso em um ângulo, e cada tipo de célula causa uma
dispersão em ângulo diferente. Esse ângulo depende do volume, da forma
e do índice de refração da célula. Contudo, o tamanho da célula tem o
efeito mais importante da dispersão. Os sensores detectam quanta luz é
dispersa e quando do raio é absorvido pela célula. A luz do laser é
monocromática, o que significa que ela tem apenas um comprimento de
onda e move-se somente em uma direção. Essas duas características
permitem que seja mais finamente sintonizadas, produzindo padrões de
dispersão mais uteis na hematologia diagnóstica.
Método de dispersão a laser
• Componentes
– Câmara de fluxo
– Conjunto óptico luminoso (LASER);
– Amplificador e processador dos sinais luminosos 
(SENSORES);
– Sistema computacional integrado para processar as 
informações oriundas dos sensores.
• O feixe de laser incidirá sobre cada célula (de forma
individual)
• A radiação incidente sofrerá desvios que serão reconhecidos 
pelos fotossensores
Dispersão a laser
 SSC- avalia a granulosidade intracelular através da luz
dispersada
 FSC –avalia o tamanho da célula pela difração e refração 
da luz
 FL: Sensores especializados em medir intensidade da 
fluorescência: avalia características e tamanho do núcleo
Contagem total e diferencial de leucócitos
Método de dispersão a laser
As informações provenientes dos diferentes sensores, são 
agrupadas, formando as características de cada célula que são 
expressas em um citograma.
Exemplo sysmex xe 5000
A intensidade da dispersão de luz frontal é convertida em pulso de voltagem
Quanto maior o pulso de voltagem, maior é a 
complexidade interna da célula
(granulosidade)
Citometria de fluxo
 Citômetros de fluxo são usados tanto na clinica quanto na pesquisa. Esses
instrumentos combinam os princípios da dispersão de luz com excitação leve e
emissão de sinais fluorescentes. As áreas clinicas e as áreas de pesquisa que
usam o citômetro de fluxo incluem: hematologia; imunologia; analise de célula
tumoral; genética; microbiologia. Com esse dispositivo, as células a serem
analisadas são hidrodinamicamente alinhadas em um fluxo de liquido.
 Quando se aproximam do detector, são alinhadas de modo a formar uma fila
única. Esse fluxo intercepta uma fonte de luz, normalmente um raio laser. Os
fotodetectores captam as emissões de luz e convertem os dados em sinais
elétricos. Um computador gerencia os dados.
 Algumas aplicações da citometria de fluxo são a distinção e a quantificação das
subpopulações linfocitárias.
Utilização de corantes fluorescentes (corante de
polimetina) que se ligam ao RNA das organelas
citoplasmáticas e ao DNA nuclear.
O laser incide na substância fluorecente e a 
fluorescência emitida é captada por sensores
O aparelho converte esses sinais em pulsos 
identificando o tipo celular
Citometria de fluxo fluorescente
Flags
• Flags comuns em aparelhos que utilizam dispersão a
laser; Os hemogramas anormais são sinalizados por
"flags" que indicam a necessidade de revisão pela
microscopia convencional. Os "flags" fornecem subsídios
morfológicos sobre todas as séries do hemograma que
auxiliam na avaliação das lâminas.
– Blastos
– Granulócitos imaturos
– Linfócitos atípicos
– Células progenitoras hematopoéticas
– Eritroblastos
Flags
Velocidade de hemossedimentação 
automatizado
 A VHS automatizada é a medida de separação entre as hemácias e o plasma, e a
sedimentação das hemácias ocorre pela ação da gravidade.
 Ao contrario da metodologia manual em que o teste requer 1 ou 2h, a metodologia
automatizada, dependendo do fabricante e do modelo do equipamento varia de 8
a 20 min para finalizar o teste.
Velocidade de hemossedimentação 
automatizado
Reticulócito automatizado
 Avaliar a eritropoese, investigar anemias hemolíticas e acompanhar a eficácia da
resposta a terapia especifica após quimioterapia ou transplante da medula óssea.
 O equipamento utiliza uma solução de corante azul de metileno ( reagente A) que
é incubada com amostra de sangue total na mesma quantidade. O corante se
precipita e agrega substancias basofílicas encontradas nos reticulócitos, que
resulta em um padrão de coloração granular.
 O regente B remove a hemoglobina da célula vermelha, sem retirar o corante do
precipitado. A população total de células vermelhas é analisadas por meio da
tecnologia VCS (volume , condutividade e dispersão da luz)
Fibrinogênio automatizado
 É quantificado no equipamento em presença do excesso de trombina no
qual o tempo de coagulação de um plasma diluído em proporções
adequadas depende diretamente do nível de fibrinogênio plasmático.
Alguns equipamentos utilizam o método calculado através do resultado
do tempo de protrombina.
Testes automatizados para a 
hemostasia 
 Os instrumentos analisadores de coagulação variam do mais simples aos
mais complexos. Estes equipamentos pode ser usado para determinar o
tempo de protrombina (TP), o tempo de tromboplastina ativada (TTPA) e o
fibrinogênio. Podem utilizar o plasma e o sangue total para essa detecção.
 O TP e o TTPA continua sendo um dos testes de coagulação mais
solicitados. É usado para avaliar a função das vias extrínsecas e comuns, e
também bastante usado para monitor pacientes que recebem terapiacom varfarina. Devido a variações de sensibilidade da tromboplastina,
que poderia ter discordância entre os valores, hoje, um índice de
sensibilidade, o ISI, é designado para cada lote de tromboplastina. Esse
índice é usado para calcular a INR, valor que deve representar o resultado
do tempo de tromboplastina do paciente, independente do local onde o
teste foi executado.
Segurança em Hematologia 
automatizada
 A automação aumenta a exatidão e reduz o tempo para a conclusão do exame.
Contudo, o uso de instrumentos apresentam riscos físicos, químicos e biológicos.
 As precauções padrão devem ser seguidas, e o equipamento de proteção individual
(EPI) deve ser usado durante a utilização desses instrumentos e durante manutenções e
reparos, pois as partes internas do instrumento podem estar contaminada com sangue. A
preparação da amostra de sangue para a analise e o uso de controles e calibradores de
hematologia expõem os técnicos aos patógenos presentes no sangue.
 A manutenção de rotina ou reparo de um instrumento podem apresentar vários riscos.
Alguns instrumentos executam automaticamente os procedimentos de manutenção de
rotina, porém, quando esses procediementos precisam ser realizados por um técnico, as
instruções do fabricante devem ser seguidas com rigor. Os reparos devem ser executados
apenas por pessoal treinado. A retirada da tampa externa do instrumento deve ser
realizada somente pelo pessoal autorizado, devido ao risco de choque elétrico.
 Os riscos químicos estão presentes nos reagentes usados pelos instrumentos durante a
execução das analises. O material de segurança que acompanha os produtos químicos
deve ser lido e entendido por todos que utilizam o equipamento. Se os esfregaços para a
contagem diferencial forem corados, todas as precauções químicas devem ser
observadas.
Conclusão
 Os analisadores hematológicos simplificaram e reduziram um tanto a
carga de trabalho da hematologia. Ao mesmo tempo, aumentaram a
capacidade do laboratório e a capacidade de executar vários testes de
hematologia. É de responsabilidade de cada profissional do laboratório
assegurar que os controles adequados e os materiais de calibração sejam
usados em todos os procedimentos.
 Quando um laboratório mantem um bom CQ (Controle de Qualidade),
um programa de garantia de qualidade e participa de programas de
certificação, o médico pode ter confiança nos resultados liberados para
guiar o tratamento do paciente.
Qual a definição de anemia?
 As anemias classificam-se em agudas ou crônicas. Estas desenvolvem-se
devagar durante doenças crônicas, como diabetes, doença renal crônica ou
câncer. Nesses casos, a anemia pode não ser evidente porque os sintomas são
mascarados pela doença subjacente. A presença de anemia em doenças
crônicas pode não ser detectada durante algum tempo e, algumas vezes, ser
descoberta apenas em exames para outros problemas.
 A anemia pode ocorrer também em episódios agudos, como em certas
anemias hemolíticas em que há grande destruição de hemácias. Os sinais e
sintomas aparecem com muita rapidez, e a causa é determinada por dados
do exame físico, da história clínica e de exames laboratoriais.
 Em geral, a anemia tem duas causas principais:
 Diminuição da produção de hemácias, como, por exemplo, na deficiência de
ferro ou de vitaminas e na anemia aplástica.
 Diminuição da sobrevida das hemácias por aumento da destruição, como nas
anemias hemolíticas.
Há muitos tipos diferentes de anemias com muitas causas. 
Algumas das mais comuns são resumidas na tabela abaixo. 
Tipo de anemia Descrição Exemplos de causas
Deficiência de ferro
A carência de ferro prejudica a síntese de 
hemoglobina, o que diminui a produção de 
hemácias.
Perda de sangue, dieta com pouco ferro, má 
absorção de ferro.
Anemia perniciosa e deficiência de vitaminas 
do complexo B
A carência de vitaminas do complexo B 
prejudica o desenvolvimento e a divisão de 
células precursoras, diminuindo a produção de 
hemácias.
Falta de fator intrínseco, dieta pobre em 
vitaminas do complexo B, má absorção de 
vitaminas do complexo B.
Anemia aplástica
Diminuição de todas as células produzidas na 
medula óssea, incluindo hemácias.
Tratamento de câncer, exposição a venenos, 
distúrbios autoimunes, infecções virais.
Anemias hemolíticas
Diminuição da sobrevida normal de 120 dias 
das hemácias na circulação, causando 
redução da quantidade total de hemácias.
Causas hereditárias compreendem anemia 
falciforme e talassemias. Outras incluem 
reações transfusionais, doenças autoimunes e 
alguns medicamentos (por exemplo, 
penicilina).
Anemia das doenças crônicas
Diversos problemas clínicos crônicos podem 
diminuir a produção de hemácias.
Doenças renais, diabetes, tuberculose, HIV.
classificação morfológica das anemias
 Para a classificação morfológica das anemias, é fundamental a análise do
VCM, que permite classificá-las em microcíticas (VCM inferior a 82 fL),
normocíticas (VCM entre 82 e 98 fL) ou macrocíticas (VCM maior que 98
fL). A anemia por deficiência de ferro, as talassemias, a anemia
sideroblástica.
 A anemia de doença crônica, as hemogloblinopatias (S, C, D, E) e a
toxicidade por alumínio são classificadas como microcíticas (eritrócitos
com volume reduzido).
 A anemia por doença crônica, anemia por doença renal crônica, anemia
por hemólise, anemia por perda sanguínea aguda, anemia aplástica,
aplasia eritroide, anemia por endocrinopatias e anemia por infiltração da
medula óssea são, geralmente, consideradas normocíticas (eritrócitos com
volume dentro dos limites normais).
classificação morfológica das anemias
 São consideradas macrocíticas (eritrócitos com volume aumentado) a anemia
megaloblástica (por deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico), a anemia
por hepatopatias, a anemia por alcoolismo, as síndromes mielodisplásicas e a
anemia por fármacos que interferem na síntese de DNA.
 o tamanho dos eritrócitos, o VCM também se correlaciona com o HCM
(derivado da dosagem de Hb dividido pela contagem de eritrócitos), isto é,
eritrócitos grandes têm maior quantidade de Hb, e eritrócitos pequenos têm
menor quantidade de Hb.
 De acordo com Failace e Fernandes (2016), além da avaliação do volume dos
eritrócitos pelo VCM, a classificação também pode incorporar a avaliação da
coloração dos eritrócitos (grau de hemoglobinização) pelo CHCM (acima de
36% hipercrômia, abaixo de 31% hipocrômia) e a análise da variabilidade de
tamanho dos eritrócitos (grau de anisocitose) pelos valores de RDW (normal, de
11,5 a 15%, ou aumentado).
classificação morfológica das anemias
 A combinação dos valores de volume do eritrócitos (VCM e HCM) e a
coloração pela concentração de hemoglobina (CHCM) são comumente
utilizados para classificar as anemias de acordo com a morfologia (micro-
cítica e hipocrômica — menor volume com menor coloração; normocítica
e normocrômica — volume e coloração normais; macrocíticas — volume
aumentado)
Como proceder a investigação das anemias normocíticas?
 Anemias normocíticas são aquelas que têm VCM entre 80-96fl. 
 Elas podem estar relacionadas a uma doença subjacente obrigando o 
clínico a desenvolver extensa pesquisa na busca etiológica.
 O primeiro passo na investigação é determinar sua atividade funcional
pela contagem de reticulócitos
Como proceder a investigação das anemias microcíticas?
 A maioria das anemias microcíticas (VCM inferior a 80 fl) é devido a deficiência de
ferro ou distúrbios de sua utilização.
 Elas podem cursar com reticulócitos elevados, diminuídos ou normais, o que
novamente fará de sua contagem o passo inicial da investigação etiológica.
Como investigar as anemias
macrocíticas?
 Em vigência de macrocitose (VCM acima de 96 fl) e na ausência do uso de drogas
que cursam com macrocitose associada (hidroxiuréia e zidovudine), a pesquisa
deve ser dirigida principalmente para as deficiências de folato e de vitamina B12.
Anemia ferropriva
 É uma das formas mais comuns de anemia no mundo e temcomo principais
causas da ferropenia (deficiência de ferro) perda gastrointestinal de sangue,
má absorção, perda de sangue não gastrointestinal (como no período
menstrual e na doação de sangue), além de gestação, lactação e dieta
deficiente. Como sinais e sintomas, além dos gerais apresentados na anemia, o
desejo de ingerir substâncias não comuns (por exemplo, gelo, barro),
inflamação da língua e estrias nas unhas.
 No hemograma, a concentração de hemoglobina está frequentemente
abaixo de 10,0 g/dL, o VCM é menor do que 80 fL (microcíticas), RDW está
aumentado e HCM, diminuído. Em relação ao metabolismo do ferro, há
diminuição do ferro sérico, da ferritina e da saturação da tranferrina, além de
aumento da capacidade de ligação ao ferro (KUMAR et al., 2010;
FOCHESATTO FILHO; BARROS, 2013; DUNCAN et al., 2014; SILVA et al., 2016).
Anemia megaloblástica
 As anemias megaloblásticas ocorrem por diversas causas, sendo as
principais deficiência de vitamina B12 (anemia perniciosa) e/ou
deficiência de ácido fólico, importantes para síntese de DNA.
 Quando não for causada pela falta de vitaminas (hipovitaminose), a
anemia megaloblástica pode ser causada por fármacos, como alguns
agentes quimioterápicos ou antibióticos (por exemplo, azatioprina ou
trimetoprim).
 No hemograma, o VCM apresenta-se elevado (macrocitose), bem como
o RDW, com variação do tamanho dos eritrócitos.
 Porém, a contagem de reticulócitos é baixa, e o CHCM não está elevado.
Nos casos mais graves, é caracterizada por eritrócitos primitivos e
disfuncionais (megaloblastos) (KUMAR et al., 2010; FOCHESATTO FILHO;
BARROS, 2013; SILVA et al., 2016).
Anemia aplástica
 É uma condição rara, em que ocorre destruição dos precursores
hematopoiéticos e hipocelularidade da medula. Na maioria dos casos, a
causa é desconhecida (idiopática), podendo ser relacionada com agentes
tóxicos e infecções. A forma hereditária é a anemia de Fanconi.
 A diminuição das contagens do hemograma resulta da combinação de
anemia (eritrócitos, hemoglobina), leucopenia (redução de leucócitos) e
trombocitopenia (redução de plaquetas).
 O sangramento é o sintoma mais comum (por exemplo, equimoses,
sangramento menstrual intenso) e podem ser manifestados, também, os
sintomas comuns as outras anemias.
 No hemograma, o VCM costuma estar aumentado, ao contrário da contagem
de reticulócitos frequentemente baixa, com alterações também nos leucócitos
e nas plaquetas (LONGO, 2015; KUMAR et al., 2010; FOCHESATTO FILHO;
BARROS, 2013; SILVA et al., 2016).
Anemia falciforme
 É uma hemoglobinopatia (patologia relacionada à hemoglobina) hereditária,
relacionada a uma mutação da cadeia β, originando a hemoglobina falciforme (Hb
S), que, quando desoxigenada, muda a forma e se assemelha à uma “foice”.
 Pela modificação do seu formato, perde a felixibilidade para atravessar os
capilares sanguíneos e ocasiona, principalmente, hemólise crônica, oclusão de
capilares e lesão de tecidos.
 É caracterizada por eritrócitos em formato de foice (drepanócitos), CHCM elevado
e reticulocitose (LONGO, 2015; KUMAR et al., 2010; FOCHESATTO FILHO;
BARROS, 2013; SILVA et al., 2016).
Dengue 
 A dengue é considerada a arbovirose mais comum no mundo e quatro
sorotipos já foram descritos (DEN 1 a 4) como causadores da doença. A
presença do vírus se manifesta em surtos epidêmicos, geralmente no
verão/outono, pelo acúmulo de água parada, o que facilita a
proliferação do vetor Aedes aegypti.
 O único animal reservatório a participar no ciclo transmissor de dengue é o
homem. A transmissão dá-se por fêmeas que, ao se alimentarem de
sangue para suprir as necessidades protéicas da oviposição, infesta-se
picando indivíduos virêmicos.
Diagnóstico - dengue
 Suspeita-se de dengue quando a época do Ano é propicia e o paciente 
apresente febre associada aos sintomas abaixo: dor de cabeça, dor atrás dos 
olhos, dor muscular em todo o corpo, dor nas articulações, manchas 
avermelhadas pelo o corpo, podendo ainda ter sangramento, vômitos e 
diarreia.
 A febre hemorrágica da dengue ocorre geralmente após o termino da febre, 
entre o 3º e o 5º dia da doença.
 Diante de um caso suspeito, deve-se solicitar a sorologia para dengue após o 
6º dia de aparecimento de doença febril aguda, associado ou não a pelo 
menos dois dos sintomas mais comuns. 
 Na dengue clássica observa-se leucopenia com linfocitopenia após o segundo 
dia de doença, o número de plaquetas está normal ou diminuído. 
 No caso de dengue hemorrágica ocorre plaquetopenia abaixo de 100.000 
plaquetas/mm³, e a positividade da prova do laço (PENA 1998).
Diagnóstico - dengue
 Para o diagnostico sorológico, a técnica mais usada é o ELISA,
detectando os anticorpos IgG e IgM separadamente, devido sua alta
sensibilidade e facilidade de reação.
 Na infecção primária, anticorpos IgM são detectados, em média, a partir
do 4º dia do início de sintomas, declinando a partir do 7º dia de sintomas,
até desaparecer totalmente.
 Anticorpos IgG são observados em níveis baixos, elevando-se
gradativamente, e mantem-se detectável por vários anos (PENA 1998).
Todo caso suspeito deve ser notificado a vigilância epidemiológica local.
Diagnóstico 
 Todas as pessoas com suspeitas de dengue devem ser avaliadas por um médico. Durante
a avaliação e necessário examinar completamente o paciente, com medidas de
pressão, e realizado a prova do laço, que consiste em apertar o aparelho no braço,
manter por 3 a 5 minutos e depois procurar por pequenos pontos avermelhados na pele,
chamados de petequias. A prova do laço positiva indica tendência a sangramentos.
 As alterações hematológicas observadas em pacientes que contrairam dengue
apresentam-se de acordo com a evolução clínica e gravidade da doença. As principais
alterações hematológicas observadas são a leucopenia, plaquetopenia, linfocitopenia,
presença de linfócitos atípicos, alterações nas transaminases.
 A febre hemorrágica apresenta plaquetopenia mais prolongada e maior número de
linfócitos atípicos, as demais alterações apresentam evolução diária semelhante às
encontradas na dengue clássica.
 Cabe ao profissional aplicar conhecimento teóricocientífico para perceber as alterações
que possam contribuir para o diagnóstico dos casos suspeitos de dengue, interpretando o
exame de hemograma.
INTERATIVIDADE
 Na anemia ferropriva (ou ferropênica), as alterações na síntese de
hemoglobina são causadas por deficiência nutricional de ferro,
deficiência na absorção ou pela perda de sangue progressiva. Conforme
apresentado nas classificações das anemias, como a anemia ferropriva é
caracterizada hematogicamente?
 a) Microcitose, hipocromasia.
 b) Macrositose, hipocromasia.
 c) Normocitose, hipercromasia.
 d) Macrocitose, hipercromasia.
 e) Normocitose, hipocromasia.
INTERATIVIDADE
 Na anemia ferropriva (ou ferropênica), as alterações na síntese de hemoglobina são
causadas por deficiência nutricional de ferro, deficiência na absorção ou pela perda de
sangue progressiva. Conforme apresentado nas classificações das anemias, como a
anemia ferropriva é caracterizada hematogicamente?
 a) Microcitose, hipocromasia.
 b) Macrositose, hipocromasia.
 c) Normocitose, hipercromasia.
 d) Macrocitose, hipercromasia.
 e) Normocitose, hipocromasia.
 RESPOSTA No hemograma, a concentração de hemoglobina está frequentemente 
abaixo de 10,0 g/dL, o VCM é menor do que 80 fL (microcíticas), RDW está aumentado e 
HCM, diminuído. Em relação ao metabolismo do ferro, há diminuição do ferro sérico, da 
ferritina e da saturação da tranferrina, além de aumento da capacidade de ligação ao 
ferro (KUMAR et al., 2010; FOCHESATTO FILHO; BARROS, 2013; DUNCAN et al., 2014; SILVA et 
al., 2016).
INTERATIVIDADE
 Diferentes métodos físicos, químicos e imunológicos permitem a contagem
celular automatizada como radiofrequência, métodos ópticos, entre
outros. Qual das alternativas a seguir descreve a metodologia por
impedância?
 a) Utiliza um feixe de luz ou laser paracontagem das células.
 b) Avaliação da fluorescência do DNA nuclear após marcação com
iodeto de propídio.
 c) Medida e contagem das células por diferença de corrente elétrica.
 d) Utiliza a espectrofotometria para contagem celular.
 e) Dispersão e absorvância da luz, após coloração supravital do ácido
ribonucleico (RNA).
INTERATIVIDADE
 Diferentes métodos físicos, químicos e imunológicos permitem a contagem
celular automatizada como radiofrequência, métodos ópticos, entre outros.
Qual das alternativas a seguir descreve a metodologia por impedância?
 a) Utiliza um feixe de luz ou laser para contagem das células.
 b) Avaliação da fluorescência do DNA nuclear após marcação com iodeto de
propídio.
 c) Medida e contagem das células por diferença de corrente elétrica.
 d) Utiliza a espectrofotometria para contagem celular.
 e) Dispersão e absorvância da luz, após coloração supravital do ácido
ribonucleico (RNA).
 RESPOSTA: As células a serem contadas por impedância elétrica são diluídas
em uma solução eletrolítica que conduz eletricidade. A corrente elétrica flui na
solução eletrolítica de um eletrodo a outro através de uma abertura.
Referencias 
 Técnicas Básicas de Laboratório Clínico - 5ª Ed. 2011. Autor: H. Estridge, Barbara|Marca: Artmed
 Hematologia - Métodos e Interpretação - Série Análises Clínicas e Toxicológicas. Editora: Roca/ Grupo Gen.
 Laboratório de Hematologia – Teorias, Técnicas e Atlas - Márcio de Melo | Cristina Silveira
 Biodiagnosticos fundamentos e técnicas laboratoriais – biblioteca virtual
 Hematologia Laboratorial –- MARTY, Elizângela; MARTY, Roseli Mari
 Hematologia Laboratorial autor SILVA, Paulo Henrique da
 Biblioteca virtual
 Hematologia Laboratorial.Ed Saraiva
 Hematologia – Métodos e Interpretação
 Hematologia laboratorial : teoria e procedimentos [recurso eletrônico] / Paulo Henrique da Silva ... [et al.]. – Porto Alegre : 
Artmed, 2016
 Hematologia básica [recurso eletrônico] / Adriana Dalpicolli Rodrigues... [et al.] ; [revisão técnica: Liane Nanci Rotta]. –
2.ed. – Porto Alegre: SAGAH, 2019.

https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/174238/pdf
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/174238/pdf
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