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AULA_3_GESTÃO_DE_CUSTOS_COMO_APOIO_A_TOMADA_DE_DECISAO

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GESTÃO DE CUSTOS 
INDUSTRIAIS
Conteúdo Programático
▪ Unidade I – Conceitos básicos de custos industriais;
▪ Unidade II – Sistemas de custos ;
▪ Unidade III – Gestão de custos como apoio à tomada 
de decisão;
▪ Unidade IV – Gestão de custos e planejamento.
UNIDADE III
 GESTÃO DE CUSTOS COMO APOIO À TOMADA DE DECISÃO
OBJETIVOS DA UNIDADE
o Abordar as principais ferramentas de gestão de custo para a tomada de decisão de 
curto prazo;
o Aplicar essas ferramentas na resolução e análise de casos;
o Evidenciar o papel dessas ferramentas na orientação para a tomada de decisão.
▪ O custo total representa o somatório de todos os esforços 
econômicos de uma empresa para operar e produzir seus bens 
ou, ainda, fornecer seus serviços;
▪ Nele, a totalidade dos custos (fixos e variáveis) são alocados para 
os produtos, de forma que as informações relativas ao custo total 
são utilizadas tanto nos demonstrativos financeiros das empresas, 
gerando dados para usuários externos, quanto para fins 
gerenciais, auxiliando nos processos de tomada de decisão.
FORMAÇÃO DO CUSTO TOTAL
▪ As informações de custo podem ser o diferencial para, por 
exemplo, decidir pela terceirização de determinada atividade, 
pela retirada de certo produto do mercado ou ainda pelo 
investimento na compra de novos equipamentos;
▪ No entanto, antes de quantificar o custo total da operação de 
uma empresa e seu impacto nos produtos, é preciso compreender 
bem alguns conceitos utilizados em sua formação.
FORMAÇÃO DO CUSTO TOTAL
▪ O custo fixo (CF) é a parcela de despesas de uma empresa que 
independe da quantidade produzida, ou seja: permanece 
constante em determinado período de tempo mesmo que a 
produção da empresa aumente ou diminua;
▪ Exemplos desse tipo de custo são: aluguel das instalações, valor 
pago pelo seguro dos equipamentos, amortização de 
empréstimos e salário dos funcionários.
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
▪ Já os custos variáveis (CV) correspondem à parte das despesas 
da empresa que dependem do nível de produção: tendem a 
aumentar caso se decida produzir mais produtos e, caso contrário, 
diminuir;
▪ Exemplos de custos variáveis são: matéria-prima empregada na 
fabricação, energia elétrica consumida pelas máquinas e parte 
das despesas com mão de obra direta (como horas extras pagas 
aos funcionários).
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
▪ O custo total, também 
conhecido como custeio por 
absorção integral, pode ser 
representado pela Equação 1, 
em que Ct é o custo total, Cf é 
o custo fixo e Cv o custo 
variável.
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
▪ Consideremos uma empresa fictícia chamada de Pré-Moldados S.A, 
a qual produz blocos pré-moldados e os vende no mercado interno. 
Esta empresa produziu no mês de outubro cinquenta mil (50.000) 
blocos pré-moldados a um custo de R$ 0,75/un. Uma estimativa de 
seus itens de custo fixo mensal é apresentada na Tabela 1.
EXEMPLO
Tabela 1 – Itens de custo fixo da empresa pré-moldados S.A
EXEMPLO
▪ O custo unitário, que é o valor que uma empresa precisa despender 
para a produção de uma única unidade de seus produtos, engloba 
tanto os custos fixos quanto os variáveis;
▪ Isso posto, é possível calcular este item a partir da Equação 2 a 
seguir, em que Cuf é o custo unitário de fabricação, Ct é o custo 
total e n é número de produtos fabricados.
CUSTO UNITÁRIO
▪ Se levarmos em consideração o custo de R$ 61.500,00 da Pré-
Moldados S.A e as 50.000 unidades de blocos pré-moldados 
fabricadas, temos um custo de produção unitária de R$ 1,23 por 
bloco;
▪ É importante conhecer o custo unitário tanto para a formação do 
preço quanto para análises mais profundas de diferentes linhas de 
produtos em empresas multiprodutoras;
▪ Com base nesse valor, é possível identificar quais destes produtos 
são mais lucrativos e quais podem estar gerando prejuízo.
CUSTO UNITÁRIO
▪ O conceito de margem de contribuição está intimamente 
ligado aos custos variáveis;
▪ Em termos de gestão de custos, a margem de contribuição é 
uma das peças fundamentais para a tomada de decisão de 
curto prazo.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Tabela 2 – Vantagens do uso do custeio variável e da margem de contribuição
▪ A margem de contribuição pode ser calculada a partir da 
Equação 3, em que Mc é a margem de contribuição, P o preço 
de venda, Cv são os custos variáveis e Dv as despesas variáveis:
▪ É preciso se atentar para o fato de que a margem de 
contribuição não é o lucro. Tendo em mente que estamos 
trabalhando apenas com os custos variáveis, ainda falta levar em 
conta os custos fixos.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
▪ Em adição à margem de contribuição, outro fator importante na 
análise da lucratividade de um produto é a razão de 
contribuição. Esse fator é definido como sendo a razão entre a 
margem de contribuição e o preço de venda do produto. A 
Equação 4 é utilizada para sua estimativa, em que Rc é a razão 
de contribuição, Mc é a margem de contribuição e P o preço de 
venda:
▪ Enquanto a margem de contribuição é uma representação da 
lucratividade do produto, a razão de contribuição é uma 
representação de sua rentabilidade.
RAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO
▪ A empresa fictícia Eletrônicos Inc., produz ventiladores e climatizadores 
de ar. Durante o verão, a venda desses dois itens aumenta de forma 
que o mercado pode absorver mais do que a empresa consegue 
produzir, exigindo que trabalhe na capacidade máxima das 
instalações. Isso posto, observe a Tabela 3, que apresenta uma 
comparação entre os dois produtos.
EXEMPLO
Tabela 3 – Comparação entre ventilador e climatizador
▪ Quando há um fator limitante de produção, é preciso levá-lo em 
conta no momento de analisar a margem de contribuição, uma 
vez que ele determinará a capacidade real de produção da 
empresa e como melhor pode-se explorar seu potencial na 
geração de lucro;
▪ Uma empresa pode ser limitada pela quantidade de matéria-prima 
fornecida, de homem-hora disponível, pela velocidade de saída 
de uma máquina ou mesmo por uma etapa de produção em que 
o produto não acabado precise esperar pela operação seguinte.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO COM FATORES LIMITANTES
▪ Quando levamos em conta a capacidade produtiva (limitação) da fábrica, 
observamos que, na realidade, os ventiladores apresentam a maior margem 
de contribuição. Embora a margem individual do climatizador seja maior (R$ 
200) que a do ventilador (R$ 70), sua produção é mais lenta, fazendo com 
que a margem de contribuição por hora dos ventiladores seja maior.
EXEMPLO:
Tabela 4 – Comparação entre ventilador e climatizador com limitação
EXEMPLO:
▪ A margem de competitividade nada mais é que um indicador de quão 
competitivo um produto é no mercado no qual está inserido. Esta 
margem compara o preço do produto da empresa com o de seus 
concorrentes e o posiciona de forma a capturar o quão atrativo seria ao 
consumidor;
▪ Calcular a margem de competitividade (MCPT) é uma tarefa 
relativamente simples, posto que o preço praticado no mercado é 
conhecido.
o Se o produto da empresa for vendido ao mesmo preço do mercado, 
sua margem de competitividade é zero;
o Se for vendido a um preço maior, sua margem é negativa;
o Se for vendido a um preço menor, a margem é positiva.
MARGEM DE COMPETITIVIDADE
▪ A margem de competitividade pode ser calculada pela Equação 
abaixo:
MCPT = 
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜 −𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜
 𝑥 100
MARGEM DE COMPETITIVIDADE
▪ Uma empresa fictícia do ramo alimentício, Frango & Cia, possui em seu 
mix de produtos os seguintes alimentos:
o Peito de frango congelado;
o Asas de frango congeladas;
o Coxas de frango congeladas;
o Frango inteiro congelado;
o Empanados de frango;
o Linguiça de frango.
▪ A empresa possui três hipóteses de preço para cada um desses produtos 
e gostaria de saber a margem de competitividade para cada uma delas.
EXEMPLO:
Tabela 5 – Comparação de linhas de produtos epossíveis MCPT 
EXEMPLO:
▪ Em relação ao MCPT pode-se concluir que:
o Na 1°hipótese, o preço pelo qual a empresa pretende vender o 
produto é igual ao valor praticado no mercado, resultando em um 
MCPT igual a zero. O preço não gera uma vantagem competitiva 
para a empresa;
o Na 2°hipótese, o preço pelo qual a empresa pretende vender o 
produto é menor que o valor praticado no mercado, resultando em 
um MCPT positivo. O preço, nesse caso, gera uma vantagem 
competitiva para a empresa;
o Na 3°hipótese, o preço pelo qual a empresa pretende vender o 
produto é maior que o valor praticado no mercado, resultando em 
um MCPT negativo. O preço nesse caso gera uma desvantagem 
competitiva para a empresa.
EXEMPLO:
▪ A margem de segurança da empresa é a parcela de vendas que 
excede o ponto onde o lucro é nulo: o ponto de equilíbrio. É 
possível estimar este índice em termos de unidades totais ou em 
percentual. Assim, as equações 5 e 6 são usadas para o cálculo da 
margem de segurança:
▪ Aqui, Ms é a margem de segurança, Pe é o ponto de equilíbrio e V 
são as vendas do produto. A empresa deve buscar o maior valor 
possível de Ms, pois, quanto mais alta for a margem de segurança, 
maior será uma possível diminuição em vendas que a empresa 
poderá sustentar antes de passar a gerar prejuízo.
MARGEM DE SEGURANÇA
▪ Antes de iniciar o cálculo para a determinação da margem de 
segurança, devemos entender do que se trata o ponto de 
equilíbrio;
▪ Quando opera, uma empresa gera custos e despesas, e quando 
vende seus produtos ou fornece seus serviços, gera receitas;
▪ O ponto de equilíbrio representa o nível de vendas em que o lucro 
é nulo, ou seja: quando as receitas são exatamente iguais aos 
gastos.
PONTO DE EQUILÍBRIO
PONTO DE EQUILÍBRIO
▪ Vamos a um exemplo de uma empresa que vende um produto X, 
cujos dados pertinentes estão presentes na Tabela 6.
EXEMPLO
Tabela 6 – Dados de venda do produto X
▪ Também é possível calcular a 
margem de segurança 
absoluta, aquela dada em 
termos de unidades 
(diferença entre preço de 
venda e ponto de equilíbrio), 
e a margem de segurança 
relativa, que é dada em 
termos de porcentagem 
(margem de segurança 
absoluta/número total de 
vendas).
EXEMPLO
Tabela 7 – Dados de venda do produto X
▪ A empresa encontra-se em uma situação robusta com relação à 
margem de segurança, posto que o produto X vende 
mensalmente duzentas e sessenta (260) unidades a mais que seu 
ponto de equilíbrio;
▪ Em termos relativos, isso significa que é possível absorver uma 
queda nas vendas de cinquenta e dois por cento (52%) antes de 
entrar em prejuízo.
EXEMPLO
▪ A Alavancagem operacional trata de aumentar os lucros 
enquanto se mantêm constantes os custos fixos;
▪ Por conta disso, não é possível alavancar os lucros 
indefinidamente. As empresas reais são restritas tanto pelo 
mercado e a capacidade que este tem de absorver seus produtos 
quanto pela capacidade produtiva da fábrica.
ALAVANCAGEM OPERACIONAL
▪ Uma empresa fornecedora de uma montadora produz baterias 
para veículos de passeio. Em um mês normal, a montadora 
compra mil e quinhentas baterias (1500), considerando os dados a 
seguir:
o Preço de venda – R$ 150,00;
o Custos e despesas variáveis por unidade – R$ 60,00;
o Custos e despesas fixos – R$ 85.000.
EXEMPLO
▪ Simularemos agora como ficaria a demonstração do resultado 
caso houvesse uma variação de 10% no pedido normal da 
montadora, tanto para mais quanto para menos. Lembrando que 
uma mudança de 10% equivale a cento e cinquenta baterias 
(150).
EXEMPLO
Tabela 8 – Demonstração do resultado
▪ Uma variação de 10% nas vendas da empresa causa um impacto 
de vinte e sete por cento (27%) no lucro operacional, e isto é a 
alavancagem operacional.
▪ Uma vez que compreendemos do que se trata a alavancagem, 
partiremos para o grau de alavancagem operacional (GAO);
▪ O GAO nada mais é que a medida do efeito sofrido pelos lucros 
em resposta à variação nas vendas. Para calcular este fator, basta 
dividir a variação do lucro pela variação da receita, como na 
Equação 9, em que Vl é a variação no lucro e Vr a variação na 
receita:
GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
▪ Para o exemplo apresentado, GAO equivale à razão entre 27 e 
10% e que totaliza 2,7. Ou seja: cada ponto percentual que variar 
na receita resultará em uma variação de 2,7 pontos no lucro 
operacional;
▪ Outra forma de se calcular o GAO é simplesmente dividindo a 
margem de contribuição pelo lucro operacional, ambos em 
situação de normalidade de demanda. Esta segunda forma de 
cálculo é apresentada na Equação 10:
▪ Neste caso, Mc é a margem de contribuição e Lo é o lucro 
operacional do período.
GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
▪ A alavancagem operacional é uma faca de dois gumes, posto 
que uma variação positiva em vendas incorre em um aumento 
ainda maior no lucro;
▪ Porém, caso essa variação seja negativa, a empresa sofrerá um 
impacto negativo em seus lucros operacionais;
▪ No contexto da alavancagem, é disso que trata o risco 
operacional.
RISCO OPERACIONAL
▪ O risco operacional é diretamente proporcional ao grau de 
alavancagem operacional. Assim, uma empresa que possui um 
alto valor de GAO está igualmente suscetível a ganhos e perdas 
em sua lucratividade;
▪ Embora não esteja explícito em sua equação, os custos e 
despesas fixas são os fatores que mais impactam no valor final do 
grau de alavancagem.
RISCO OPERACIONAL
▪ A análise custo-volume-lucro (CVL) vem exatamente para auxiliar 
a administração nas tomadas de decisão com base em como as 
receitas, os custos e os lucros das operações se comportam e se 
relacionam em função de alterações no volume de produção, de 
vendas e gastos;
▪ Esta análise é especialmente importante para empresas 
multiprodutoras.
ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO
▪ Uma análise CVL pode ser elucidante para se decidir a 
composição do mix de produtos da empresa e preços de venda, 
entre outros;
▪ Esse tipo de análise é focado no curto prazo e, geralmente, as 
decisões que informa são restritas pela capacidade produtiva 
instalada;
▪ Porém, algumas decisões estruturantes que impactam a longo 
prazo podem ser informadas pela CVL, como a opção de 
terceirização de serviços.
ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO
ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO
Rentabilidade do produto
Participação 
em vendas
ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO
❑ Os produtos podem ser comparados entre si com as razões de 
contribuição e com a participação nas vendas, para se ter 
uma ideia da contribuição unitária com a rentabilidade e 
lucratividade da empresa.
Aumentar
vendas
Aumentar
margem de contribuição
Rentabilidade
Participação
nas vendas
ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO
❑ Produto Dúvida
o Trata-se de produtos com baixa rentabilidade e alta participação 
nas vendas em um mercado em alto crescimento;
oGeralmente relacionados a negócios nascentes;
oRequer altos investimentos para manter participação no mercado;
oDemandam ações para o aumento da margem de contribuição, 
como redução de custos diretos;
oVendas relativamente baixas, tendendo a geração escassa de 
receitas;
oSe verificado a potencialidade do produto e se houver condições de 
realizar os investimentos necessários o produto dúvida pode virar 
estrela.
ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO
❑ Produto Estrela
oAlta rentabilidade e participação nas vendas em um mercado 
crescente;
oA participação de mercado reverte-se em geração de receita para 
a empresa, com altas margens de lucros;
oSão auto-sustentáveis, geram e consomem grande volume de 
dinheiro;
oÉ o melhor produto da empresa;
oDeve ser sempre uma prioridade e não deve haver dúvidas em se 
fazer investimentos.
ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO
❑ Produto Vaca Leiteira
oProdutos com alta rentabilidade e baixa participação nas 
vendas;
oCostuma gerar muito dinheiro;
oNão necessita de investimento;
oO produto está estabelecido, mas ações para o aumento das 
vendaspodem ser as mais interessantes;
oDeve-se usar os produtos “Vaca Leiteira” para gerar mais caixa e 
possibilitar investir em produtos de alto potencial.
ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO
❑ Produto Abacaxi
o Baixa rentabilidade e baixa participação em vendas em 
mercados de baixo crescimento;
o Receitas e lucros muito pequenos;
o Produtos consomem muito dinheiro;
o Exigem alguns investimentos periódicos;
o Geralmente devem ser descartados.
EXEMPLO
✓ Uma empresa produz os produtos A, B, C e D:
Produto A B C D Total
Receita 1.000 4.000 4.000 1.000 10.000
(%) 10% 40% 40% 10% 100%
CV 700 2.800 3.600 900 8.000
Mc 300 1.200 400 100 2.000
RC (%) 30% 30% 10% 10% 20%
Participação
nas vendas
C
D
B
A
Traz melhores resultados
Propicia menor contribuição
Desempenho poderia ser 
melhorado com o aumento 
na participação da receita
Visar o aumento da razão 
de contribuição
Rentabilidade
NOS VEMOS NA PRÓXIMA AULA!
OBRIGADO!!!
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