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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO CIÊNCIAS CONTABÉIS Fernanda Lima Leal – RA 2112766 Islan Pinheiro Lopes – RA 2109075 Juliana Valéria da Silva de Lima – RA 0091971 Rafaela Inácio – RA 2112977 PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR: FISCAL E OPERAÇÕES RIO DE JANEIRO 2023 SUMÁRIO INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------- 3 RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO---------------------------------------------------- 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA------------------------------------------------------------ 6 CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------------------------- 9 REFERÊNCIA --------------------------------------------------------------------------------- 10 3 INTRODUÇÃO No decorrer do desenvolvimento deste trabalho vamos resolver um estudo de caso que aborda o reconhecimento de imobilizados conforme o CPC 27. O objetivo deste pronunciamento contábil é estabelecer uma forma que o usuário possa entender e discernir as informações sobre o investimento da entidade e seus ativos imobilizados, para uma tomada de decisão. Logo após vamos citar alguns pontos importantes do CPC 27, que contribui para o progresso da resolução das questões sobre ativos imobilizados, é informações que formam a base para solução do estudo de caso. O CPC 27 é baseado em normas internacionais de contabilidade, garantindo assim a convergência das práticas contábeis no Brasil com os principais pontos de fundamentação, que podemos entender de forma clara como são classificados os ativos imobilizados no balanço patrimonial para um amplo acúmulo de informações, assim podendo coletar dados fidedignos para uma melhor tomada de decisão para a entidade. 4 A. Qual é o valor do equipamento, reconhecido inicialmente pela Cia. Bons Alunos em seu Ativo Imobilizado? Preço de Aquisição do Equipamento R$ 1.500.000,00 Imposto de Importação R$ 135.000,00 Honorários dos Profissionais para Instalação do Equipamento R$ 50.000,00 Frete de Entrega do Equipamento R$ 15.000,00 Valor Reconhecido pela Cia no Ativo Imobilizado R$ 1.700.000,00 Portanto, o valor reconhecido inicialmente para o equipamento é de R$ 1.700.000,00. B. Qual será o valor de Depreciação Acumulada deste equipamento, que a Cia. Bons Alunos terá reconhecido até 31/12/20X1? DEPRECIAÇÃO DO IMOBILIZADO Valor do Ativo R$ 1.500.000,00 Depreciação 0,2 A. A R$ 260.000,00 Saldo Residual R$ 200.000,00 Depreciação 0,02 A.M R$ 21.666,67 Valor a Depreciar R$ 1.300.000,00 - - - - TABELA DE DEPRECIAÇÃO MENSAL Mês Valor do ativo Depreciação Depreciação Saldo Final Mensal Acumulada 08/X1 R$ 1.500.000,00 R$ 21.666,67 R$ 21.666,67 R$ 1.478.333,33 09/X1 R$ 1.500.000,00 R$ 21.666,67 R$ 43.333,34 R$ 1.456.666,66 10/X1 R$ 1.500.000,00 R$ 21.666,67 R$ 65.000,01 R$ 1.434.999,99 11/X1 R$ 1.500.000,00 R$ 21.666,67 R$ 86.666,68 R$ 1.413.333,32 12/X1 R$ 1.500.000,00 R$ 21.666,67 R$ 108.333,35 R$ 1.391.666,65 A depreciação acumulada do equipamento reconhecida até 31/12/20X1 foi de R$ 108.333,35. 5 C. Caso a Cia. Bons Alunos utilizasse o método de depreciação da soma dos dígitos decrescentes, e os cálculos fossem feitos por mês, qual seria o saldo de depreciação acumulada deste equipamento em 31/12/20X1? Ano Cálculo decrescente Depreciação do ano Depreciação acumulada Valor líquido contábil - - - - R$ 1.500.000,00 1º ano 5/15 x 1.300.000,00 R$ 433.333,33 R$ 433.333,33 R$ 1.066.666,67 2º ano 4/15 x 1.300.000,00 R$ 346.666,67 R$ 780.000,00 R$ 720.000,00 3º ano 3/15 x 1.300.000,00 R$ 260.000,00 R$ 1.040.000,00 R$ 460.000,00 4º ano 2/15 x 1.300.000,00 R$ 173.333,34 R$ 1.213.333,34 R$ 286.666,66 5º ano 1/15 x 1.300.000,00 R$ 86.666,66 R$ 1.300.000,00 R$ 200.000,00 Mês Cálculo decrescente Depreciação do mês Depreciação acumulada Valor líquido contábil - - - - R$ 1.500.000,00 1º mês - 08/X1 5/78 x 1.300.000,00 R$ 83.333,33 R$ 83.333,33 R$ 1.416.666,67 2º mês - 09/X1 4/78 x 1.300.000,00 R$ 66.666,67 R$ 150.000,00 R$ 1.350.000,00 3º mês - 10/X1 3/78 x 1.300.000,00 R$ 50.000,00 R$ 200.000,00 R$ 1.300.000,00 4º mês - 11/X1 2/78 x 1.300.000,00 R$ 33.333,33 R$ 233.333,33 R$ 1.266.666,67 5º mês - 12/X1 1/78 x 1.300.000,00 R$ 16.666,67 R$ 250.000,00 R$ 1.250.000,00 Valor de aquisição do ativo imobilizado = R$ 1.500.000,00 Vida útil do ativo imobilizado = 5 anos Valor residual do ativo = R$ 200.000,00 Valor depreciável = R$ 1.300.000,00 Soma dos dígitos da depreciação anual = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15 Soma dos dígitos da depreciação mensal = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 = 78 6 É importante observar que o CPC 27 é baseado em normas internacionais de contabilidade, garantindo a convergência das práticas contábeis no Brasil com as práticas internacionais. O CPC 27 é o Comitê de Pronunciamentos Contábeis 27, que trata dos "Ativos Imobilizados" no contexto da contabilidade brasileira. A fundamentação teórica do CPC 27 é baseada em princípios contábeis e normas internacionais de contabilidade. Aqui estão alguns dos principais pontos de fundamentação teórica nos itens do CPC 27: 1. Reconhecimento: O pronunciamento segue o princípio de que um ativo imobilizado deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que futuros benefícios econômicos fluam para a entidade e o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. Isso é consistente com o princípio de reconhecimento de ativos em contabilidade. 2. Custos iniciais: Como o nome já diz, são os custos que começaram a surgir inicialmente depois da aquisição do bem. No entanto, o valor contábil resultante desse ativo e dos ativos relacionados deve ter a redução ao valor recuperável revisada de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 3. Custos subsequentes: Esses custos se referem para reparo e manutenção. 4. Mensuração no reconhecimento: O ativo imobilizado só será classificado para reconhecimento de ativo com a mensuração do seu custo. 5. Elementos do custo: seu preço de aquisição, acrescido de taxas de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; custos de local e condição necessária, custos de montagem e desmontagem, remoção do item e de restauração do local que esteja localizado. 6. Mensuração do custo: O custo do ativo imobilizado é proporcional ao preço à 7 vista na data do recolhimento. Se o prazo de pagamento ultrapassar os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o uso do ativo, a menos que seja passível de capitalização de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos. 7. Mensuração após o Reconhecimento: A entidade deverá adotar o método de custou ou o método de reavaliação como sua política contábil e aplica-la a uma classe inteira de ativos imobilizados. 8. Método do custo: Após o reconhecimento como um ativo, o ativo imobilizado deve ser remetido ao custo, menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumulado. 9. Método da reavaliação: Após o reconhecimento como um ativo, refere-se ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperáveis acumuladas subsequentes. 10. Depreciação: O CPC 27 requer que os ativos imobilizados sejam depreciados de acordo com a sua vida útil estimada e valor residual. A depreciação é reconhecida como uma despesa no resultado do período, seguindo o princípioda correspondência. 11. Valor depreciável e período de depreciação: No valor depreciável será o custo de um ativo ou outro valor que sucede o custo, menos o seu valor residual. Já período de depreciação será a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. 12. Método de depreciação: Os métodos de depreciação serão de acordo com a vida útil do ativo imobilizado, como: quotas constantes, somas dos dígitos e unidades produzidas. 13. Redução ao valor recuperável de ativos: Determina como a entidade deve revisar 8 o valor contábil de seus ativos, como determinar o seu valor recuperável e quando reconhecer ou reverter perda por redução ao valor recuperável. 14. Indenização de perda por desvalorização: Só será reconhecida no resultado quando a indenização se tornar recebível. 15. Baixa: O CPC 27 estabelece diretrizes para a baixa de ativos imobilizados quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros. Isso é consistente com o princípio de prudência e a necessidade de refletir corretamente a situação financeira da entidade. 16. Divulgação: O pronunciamento requer divulgações adequadas para fornecer informações aos usuários das demonstrações financeiras sobre a natureza e extensão dos ativos imobilizados, suas políticas de depreciação, custos incorridos durante o período, entre outros detalhes. Essas divulgações são fundamentais para a transparência das informações financeiras. 17. Disposição transitória: São relativos à mensuração inicial de item do ativo imobilizado adquirido mediante permuta de ativos, devem ser aplicados prospectivamente apenas a transações após a adoção deste Pronunciamento Técnico pela entidade. 9 CONCLUSÃO O CPC 27 (Contabilidade de Ativos Imobilizados) desempenha um papel fundamental na contabilidade brasileira, fornecendo diretrizes claras e sólidas para o reconhecimento, mensuração e divulgação de ativos imobilizados. Este pronunciamento contábil, alinhado com as normas internacionais de contabilidade, contribui para a convergência das práticas contábeis no Brasil com as práticas internacionais, promovendo transparência e consistência nas projeções financeiras. Os principais pontos de fundamentação teórica do CPC 27 refletem a importância de princípios contábeis sólidos, incluindo o reconhecimento protetor de ativos, alocação adequada de custos, métodos de mensuração, depreciação, redução ao valor recuperável, divulgação adequada e responsabilidade ambiental e social. Ao seguir o CPC 27, as empresas podem: Oferecer informações financeiras transparentes e confiáveis, construindo a confiança dos investidores, credores e outras partes interessadas. 10 REFERÊNCIAS IUDICIBUS, Sergio de at al... Manual de Contabilidade Societária – Aplicável a todas as Sociedades. São Paulo: Atlas, 3ª Edição. MARION, José; Carlos. Contabilidade básica. 12ª Edição. São Paulo: Atlas, 2018. <https://cefis.com.br/curso/cpc-27-ativo-imobilizado/1588> Acesso em 14/10/2023 às 21:31hs. <http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/316_CPC_27_rev%2014.pdf> Acesso em 14/10/2023 às 20:45hs. <https://pt.slideshare.net/RicardoNbrega6/depreciao-e-mtodos> Acesso em 14/10/2023 às 19:12hs. <https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11488588/artigo-179-da-lei-n-6404-de-15-de- dezembro-de-1976> Acesso em 14/10/2023 às 21:47hs. <https://s3.sa-east- 1.amazonaws.com/static.cpc.aatb.com.br/Documentos/316_CPC_27_rev%2019.pdf> Acesso em 14/10/2023 às 22:01hs.
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