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Sensoriamento remoto Sensoriamento remoto Sumário da aula 10 - Noções básicas de sensoriamento remoto; - Resumo da aula. Imagem: Pixabay Sensoriamento remoto Noções básicas de sensoriamento remoto Sensoriamento Remoto refere-se à obtenção de dados presentes sobre a superfície da Terra, a partir de imagens e fotografias aéreas captadas por sensores remotos embarcados em aviões, espaçonaves, satélites, VANTs entre outros. É a obtenção de informações para fins diversos sem a necessidade de estar presente na área alvo de estudo, haja vista que as informações serão interpretadas a partir das imagens, fotografias e demais tipos de dados obtidos. Essas informações podem ser referentes a um determinado objeto, uma determinada área ou um determinado fenômeno. De acordo com Fitz (2008) sensoriamento remoto é a técnica que utiliza sensores para a captação e registro a distância, sem o contato direto, da energia refletida ou absorvida pela superfície terrestre. Sensoriamento remoto Noções básicas de sensoriamento remoto A utilização desse tipo de técnica é de fundamental importância no contexto atual das sociedades, pois ela é capaz de revelar muitos dados geográficos e até históricos concernentes aos espaços naturais e também sociais, como a distribuição das áreas florestais, o avanço do desmatamento, o crescimento das áreas urbanas, etc. Pode-se dizer que o sensoriamento remoto surgiu logo após a invenção da máquina fotográfica, quando se tornou possível o registro de imagens a partir do céu. Inicialmente, utilizavam-se pombos ou balões a fim de captar imagens da superfície vistas de cima, geralmente para o reconhecimento de lugares ou produção de mapas. Em tempos de guerra, essa foi também uma importante estratégia para o reconhecimento do território inimigo, o que auxiliava na elaboração de planos de ataque e contra-ataque. Sensoriamento remoto Noções básicas de sensoriamento remoto E por falar em guerra, foi durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que esse sistema começou a aperfeiçoar-se por meio da utilização de aviões então recentemente inventados. O conjunto de técnicas de registro da superfície por meio da fotografia foi chamado de aerofotogrametria, que, além do registro da imagem, consistia também no tratamento dessa e de suas adaptações para a produção de visualizações de áreas inteiras. Esse procedimento é até hoje amplamente realizado. Imagem: Pixabay Sensoriamento remoto Noções básicas de sensoriamento remoto Além da aerofotogrametria, outro recurso de sensoriamento remoto bastante utilizado são os satélites. Com eles, tornou-se possível o registro de imagens em pequena escala, ou seja, de amplas áreas; ou, até mesmo, de mapas com escalas variadas e flexíveis, possibilitando o manejo para diferentes mapas de localização e temáticos. Entre os satélites mais importantes e utilizados por nós para a observação e registro de informações da superfície estão o Landsat e o CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). O primeiro foi pela primeira vez lançado pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA) em 1972, tendo outras versões mais modernas construídas posteriormente, de modo que a mais recente é a Landsat 7. Já o CBERS é resultado de uma parceria entre o Brasil e a China, cujo primeiro lançamento ocorreu em 1999, enquanto o mais recente, o CBERS 3, foi lançado em 2011. Sensoriamento remoto Noções básicas de sensoriamento remoto A sistemática da obtenção dos dados, conforme as definições já apresentadas resumem que na utilização de sensores que captam energia e a transformam em imagens, fotografias, gráficos, dados numéricos etc. Dessa forma, notamos que os sensores necessitam receber energia radiante que é refletida pelos alvos a serem analisados. Essa energia pode ser emitida pelo próprio sensor ou por fontes externas, como por exemplo, a energia solar. Na sequência, a radiação captada pelos sensores é transmitida a uma estação receptora na superfície terrestre, que decodifica as informações disponibilizando-as para o uso. Sensoriamento remoto Noções básicas de sensoriamento remoto Graças aos satélites, são possíveis as confecções de mapas temáticos com as mais variadas escalas de abrangência, conforme já mencionamos. Assim, é possível obter informações e registrar cartogramas sobre formas de relevo, topografia, ocupação humana, entre outros. Há também a funcionalidade meteorológica, em que a movimentação das massas de ar é captada de modo a auxiliar na previsão do tempo, que também conta com outros muitos instrumentos. Imagem: Pixabay Sensoriamento remoto Noções básicas de sensoriamento remoto Podemos dizer, portanto, que o sensoriamento remoto é um dos maiores avanços já produzidos pela ciência e tecnologia no que se refere ao estudo da superfície terrestre e, por que não dizer, de todos os elementos que compõem a biosfera. Assim, conseguiu-se avanço no monitoramento de fenômenos naturais e também antrópicos, tais como o monitoramento do avanço do desmatamento e outros. Um bom exemplo também de sensoriamento remoto é o Google Earth, que integra uma combinação de imagens de satélite, aerofotogrametrias e até imagens registradas nas ruas a fim de nos auxiliar na localização e no deslocamento pelos diferentes lugares. Sensoriamento remoto VANTs A sigla VANT significa Veículo Aéreo Não Tripulado, ou seja, tratam-se de equipamentos manipulados por controle remotos. A princípio eram utilizados para fins bélicos, porém ultimamente vêm sendo utilizados de forma cada vez mais crescente na obtenção de fotografias aéreas de precisão, principalmente na agricultura no combate e controle de pragas. Imagem: Pixabay Sensoriamento remoto VANTs x Drones É importante salientar que VANT e DRONE não são necessariamente a mesma coisa, podendo os DRONES ser entendidos como uma espécie do gênero VANT, ou seja, há outros tipos de VANTs que não necessariamente são drones, como aeronaves não tripuladas ou mesmo balões de observação. Imagem aérea do Rio Reno, localizado na Europa, obtida a partir de um balão de observação. Imagem: Pixabay Sensoriamento remoto Resumo da aula - Compreendemos noções básicas de sensoriamento remoto. Imagem: Pixabay Obrigado! prof.ayrtonoliveira@unyleya.edu.br
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