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A arte é utilizada, em diferentes civilizações, para expressar aspectos do cotidiano, como o sagrado e o ritual. Durante o decorrer da História, o apego e a rejeição à religião são cíclicos, o que é representado na arte de cada época. A arte bizantina é um dos exemplos de arte que representa o sagrado e os dogmas da religião. A aceitação e a consolidação do cristianismo durante o reinado de Constantino e Teodósio eram indispensáveis para a demonstração de grandeza do imperador, que se colocava na frente de seu povo enquanto um escolhido por Deus para governá-lo. A arte que representou esse período nasceu em Constantinopla e, por esse motivo, contou com influência de outras religiões e de características orientais que deram origem à cantigas e cânticos. A construção de igrejas monumentais com colunas, cúpulas e revestimentos em ouro - tal qual pode-se observar na cultura grega - assinalavam o caráter teocrático do Império Bizantino. O maior legado da arte bizantina foi o uso de mosaicos, que geralmente retratavam cenas da vida de Cristo e dos profetas para a instrução dos fiéis. Algo interessante de se analisar é a complexidade da ornamentação de mosaicos e construções, que mostram o gosto oriental pelos detalhes ornamentais. As pinturas bizantinas tinham cunho iconoclasta, representando profetas, santos, imperadores, Cristo, Maria e assim por diante. Uma das pinturas mais bem conservadas até os dias de hoje do período, é a Tábua com os santos Sérgio e Baco, dois soldados cristãos romanos pertencentes à nobreza e mortos por serem cristãos. Os dois são retratados em outras obras e são considerados um casal de amantes, segundo algumas análises e suas hagiografias.
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